Por Fabian Chacur

Devido a problemas jurídicos gerados por uma disputa envolvendo um antigo empresário, Bruce Springsteen teve de ficar três anos sem lançar um novo álbum.

Esse hiato ocorreu entre 1975 e 1978, período durante o qual The Boss gravou inúmeras músicas e fez diversos shows.

Tudo resolvido, saiu em 1978 Darkness On The Edge Of The Town, álbum de tom mais sombrio do que o anterior, o consagrador Born To Run (1975).

Uma parte do material inédito produzido pelo cantor, compositor e músico americano nesse período já havia saído na excepcional caixa Tracks (1998).

Agora, chega a vez de mais 21 gravações chegarem oficialmente ao mercado, no álbum duplo The Promise.

Em luxuosa versão digipack com direito a encarte repleto de informações e com as letras das canções, esse disco equivale a uma espécie de elo perdido entre Born To Run e Darkness On The Edge Of The Town.

As canções incluídas aqui acabaram sendo ou gravadas por outros artistas, ou aproveitadas posteriormente em outras versões por Bruce.

Duas incluídas no primeiro caso ficaram famosas.

Because The Night, parceria bissexta dele com Patty Smith que acabou fazendo sucesso na voz da parceira em 1978 e nos anos 90 com o grupo 10.000 Maniacs.

Fire, por sua vez, entrou nas paradas de sucesso em duas versões, uma com o grupo vocal feminino The Pointers Sisters e a outra em endiabrado dueto de Des’ree com Babyface.

As canções são densas, mais soturnas, mas com alguns momentos mais pra fora, tornando The Promise um álbum indispensável para fãs do Chefão.

No exterior, também foi disponibilizada a caixa The Promise – The Darkness On The Edge Of The Town Story, contendo 3 CDs (o duplo lançado aqui mais uma edição remasterizada do álbum original) e 3 DVDs incluindo documentário sobre o CD e registros de shows da época.

Veja Because The Night ao vivo nos anos 80: