O leitor de Mondo Pop já sabe que no dia 30 de abril a atual formação do grupo Journey, com três integrantes de seu time vencedor dos anos 80, tocará em São Paulo, na Via Funchal.
O que eu só fiquei sabendo na semana passada ao ver o anúncio do show foi que teremos uma banda de abertura.
Sabem quem? O The Sweet! Sim, uma das bandas de pop rock mais bacanas dos anos 70.
Só que a coisa não é tão simples assim, e como adoro esclarecer esse tipo de dúvida, vamos lá.
Aquele maravilhoso The Sweet, grupo inglês formado por Brian Connoly (vocal), Andy Scott (guitarra), Steve Priest (baixo) e Mick Tucker (bateria), não existe mais desde 1979.
Durante dez anos, entre 1969 e 1979, esse quarteto britânico lançou maravilhas em estilos como bubblegum, power pop, glam rock e hard rock
The Sweet nos anos 70 (foto: divulgação)
Clássicos como Poppa Joe, Co-Co, Funny Funny, Blockbuster, Wig Wan Ban, Little Willie, Fox On The Run e Love Is Like Oxygen marcaram os fãs de rock naqueles meus anos de infância/adolescência.
Desde então, duas más notícias: o carismático vocalista Brian Connoly (1944-1997) e o baterrista Mick Tucker (1949-2002) foram integrar novos grupos no outro lado do mistério.
Sobraram Steve Priest, hoje radicado nos Estados Unidos, e Andy Scott, que continua na Inglaterra.
E o que eles fizeram? Cada um hoje tem o seu próprio The Sweet, tocando músicas da extinta banda.
A versão britânica, que inclu Scott, Bruce Bisland (bateria), Steve Grant (teclados e guitarra) e Peter Lincoln (guitarra e vocal) está atualmente fazendo shows pela Europa, mais especificamente pela Alemanha.
Quem virá ao Brasil, portanto, é o Steve Priest’s Sweet, que inclui, além dele no baixo e vocais, Stuart Smith (guitarra e vocais), Richie Onori (bateria), Joe Retta (vocal) e Stevie Stewart (teclados).
Eles lançaram em 2009 um álbum ao vivo, Live In America, com 16 clássicos do The Sweet regravados por ele.
Se é legal ou não? Só vendo, o que provavelmente farei, pois a curiosidade, como diriam por aí, matou o gato. Mas como eu não mio nem como whiskas no almoço…
The Sweet canta Blockbuster nos anos 70:
April 2, 2011 at 1:24 pm
Muitas bandas pagam um preço alto por fazerem um som, digamos, popular.
Assim como o Sweet, Slade, Kiss, T-Rex, entre outras, são vítimas de um certo preconceito, simplesmente porque fazem um som mais acessível.
E qual é o crime?
O Sweet é uma banda divertídissima, uma mistura de hard rock com pop rock das mais gostosas de se ouvir.
É diversão garantida!
Set me Free, Fever of Love, Ballroom Blitz e tantas outras são altamente indicadas para embalar festas!
Fabian, vamos mandar um f**-se para aqueles que querem que o rock seja uma coisa séria, sisuda e matemática!
O único ponto que eu lamento, é o fato de, atualmente, a banda servir apenas como um “emprego formal e burocrático” para alguns de seus ex-integrantes.
Dois “Sweet” é meio bizarro, não acha, Fabian?
Grande abraço, baluarte!
April 2, 2011 at 1:25 pm
Correção:
Bandas como o T-REx e Slade, FAZIAM um som mais acessível…
Eu ressuscitei o Marc Bolan…
April 3, 2011 at 9:48 pm
Concordo com você em gênero, número e grau, Vladimir. O rock, em seu berço, surgiu como uma forma de entretenimento musical de excelente qualidade e repleta de adrenalina. Minha tendência é sempre gostar de quem fez/faz isso com categoria, e o Sweet e as outras bandas que você citou são belíssimos exemplos, assim como Chuck Berry, Little Richard, Stray Cats e tantos outros.Como diriam nossos queridos Stones, it’s only rock and roll, but I like it!!!! Fuck the rest ehehehehe Grande abraço e obrigado pela visita sempre qualificada!
April 3, 2011 at 9:49 pm
Obs.: dois The Sweets é MUITO bizarro, meu caro Vladimir!!!! Na verdade, temos dois que não valem um décimo do original. Fazer o quê? Cada um paga as suas contas do jeito que consegue… Abs!
April 3, 2011 at 10:31 pm
“Cada um paga as suas contas do jeito que consegue…”
Sensacional essa frase. Realmente, a vida é “soda”…
Chuck Berry, Little Richards e Strays Cats são grandes baluartes (com sua devida permissão) do rock celelebração!
Eu quero é me divertir! Não quero ouvir rock como se estivesse vendo o resultado de uma equação de 2º grau!
Grande abraço, Fabian!
February 10, 2013 at 8:33 pm
ASSISTI AO SWEET AQUI EM CURITIBA COM APENAS UM DOS QUATRO MEMBROS ORIGINAIS,E MINHA OPINIÃO É A SEGUINTE,JA ASSISTI A MUITOS SHOW DE ROCK AQUI EM CURITIBA E FOI A MELHOR NOITADA DE SHOW QUE ASSISTI,QUEM NÃO FOI POR PRECONCEITO POR NÃO SER A BANDA TODA PERDEU,MESMO POR QUE A BANDA TODA HOJE EM DIA É IMPOSSIVEL NÃO É MESMO,O PESSOAL DESTA EPOCA DO ROCK SÃO ICONES E DEVEM DE SER RESPEITADOS.BEM QUE PODERIA ROLAR ESTE TAMBEM AQUI POR CURITIBA.