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Novo CD solo de Daryl Hall é o pop perfeito

Por Fabian Chacur

Desde que I Can’t Go For That ( No Can Do) me cativou há 30 anos, sou fã incondicional de Daryl Hall. E não é por acaso. Razões existem aos borbotões para que esse fanatismo se mantenha firme e forte.

Ao lado do parceiro John Oates, o astro americano criou uma discografia impecável, repleta daquelas canções que te pegam pelo ouvido e nunca mais saem de sua memória, tipo a citada acima, One On One, Sara’s Smile, Say It Isn’t So, Everything Your Heart Desires e tantas, mas tantas outras mesmo.

O cara humilha: canta maravilhosamente bem, toca com maestria, compõe com versatilidade e inspiração, tem ótima presença de palco…

Além de gravar com John Oates, ele também eventualmente investe em trabalhos solo, algo que tende a se ampliar daqui pra frente, já que a dupla aparentemente encerrou suas atividades após quatro décadas de sucesso.

Laughing Down Crying, novo CD solo de Hall lançado no exterior pelo selo Verve Forecast da Universal Music e ainda inédito em edição brasileira, é um daqueles álbuns destinados a deixar os fãs encantados, tal a sua qualidade.

Acompanhado por ótimos músicos, Daryl não inventa moda, mergulhando no universo musical em que sempre costuma atuar, aquela perfeita mistura de rock, soul, rhythm and blues e pop que ora te faz dançar, ora te anima a abraçar a pessoa amada para curtir a dois.

São 10 músicas muito boas, com destaque para a balada rock que dá nome ao álbum, o rock dançante Talking To You (Is Like Talking To Myself), a balançada Eyes For You (Ain’t No Doubt About It), ao rock compassado Get Out Of The Way e à delicada balada Crash And Burn.

Uma das coisas mais difíceis de se fazer na música é conseguir ser ao mesmo tempo sofisticado e acessível ao ouvido médio, e Daryl Hall consegue tal façanha com uma naturalidade simplesmente absurda.

Aos 65 anos, o músico americano continua com a voz em plena forma, e sua inspiração para o pop perfeito ainda não se mostra nem perto de se esgotar.

De quebra, ele ainda apresenta desde 2007 um programa musical via internet, Live From Daryl’s House, do qual já participaram nomes como Todd Rundgren, KT Tunstal e Rob Thomas (do grupo Matchbox Twenty).

Daryl Hall é bom exemplo de quando a música pop equivale a arte, os tais biscoitos finos para as massas.

Ouça Talking To You (Is Like Talking With Myself):

6 Comments

  1. É isso aí. Concordo plenamente com o que você disse. Quer dizer, no meu caso atribuiria o mérito daquelas grandes canções à dupla, sem individualidades. E o John Oates, o que anda fazendo da vida? Tem algum disco solo?

  2. admin

    January 11, 2012 at 7:12 pm

    O John Oates lançou em 2011 o álbum solo Mississipi Mile, o qual ainda não tive a chance de ouvir. Espero conseguir isso em breve! Você encontra aqui no Brasil seu primeiro álbum solo, Phunk Shuy, de 2002. Grande abraço, obrigado pela visita e volte sempre que puder/quiser.

  3. Amo as músicas da dupla Hall & Oates, espero um dia assisti-los ao vivo. Você foi capaz de pôr em palavras o significado do som que eles fazem, muito bom mesmo!

  4. admin

    December 10, 2012 at 2:00 pm

    Nossa, Eduarda, muito obrigada pelo elogio e por sua gentileza. E eu também amaria ver um show de Hall & Oates. Seria uma experiência inesquecível. Valeu pela visita, volte sempre que puder/quiser, tuuuudo de bom, e viva Daryl Hall & John Oates, ontem, hoje, sempre!!!

  5. Desculpe pessoal, mas ele tem 72 anos.

  6. Caro (ou cara) Solanger: quando esse post foi publicado, em janeiro de 2012, Daryl Hall tinha 65 anos. Ele completará (se Deus quiser) 74 anos no próximo dia 11 de outubro. Ele nasceu em 1946. Grande abraço, tudo de bom, muito obrigado pela visita e volte sempre.

    Fabian

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