Por Fabian Chacur

O mundo da música pop vive uma disputa improvável no momento. Bem improvável, por sinal. De um lado, 21, segundo álbum do fenômeno Adele. Do outro, Dark Side Of The Moon, trabalho clássico do Pink Floyd.

Esta semana, notícia no site da revista New Musical Express informa que o mais recente CD de Adele ultrapassou Dark Side Of The Moon em termos de vendagens.

Com 4.14 milhões de cópias vendidas, o álbum da jovem intérprete agora é o sexto mais vendido na história da indústria fonográfica do Reino Unido. Se vender mais 21 mil cópias, ultrapassará Brothers In Arms (1985), do Dire Straits, assumindo assim o quinto posto. Os analistas prevêem que isso ocorrerá até o fim deste mês.

Se Adele vence no Reino Unido, em termos de EUA Dark Side Of The Moon é imbatível nos quesitos permanência nas paradas e vendas, algo que só mesmo o tempo poderá proporcionar a 21. Se proporcionar…

Lançado em 17 de março de 1973, Dark Side Of The Moon é de longe o recordista de permanência na parada americana, onde se mantém há absurdas 800 semanas.

Como forma de medir tal força, vale lembrar que o segundo álbum que se manteve por mais tempo nas listas de lá, Johnny’s Greatest Hits, de Johnny Mathis (1958), ficou nos charts por “apenas” 490 semanas.

Em termos de vendas, o emblemático trabalho do Pink Floyd vendeu até hoje na terra de Barack Obama em torno de 15 milhões de cópias, enquanto 21 ultrapassou até o momento 7 milhões de exemplares comercializados.

Uma curiosidade: mesmo tendo vendido tanto e permanecido por tanto tempo nas paradas, Dark Side Of The Moon só se manteve no primeiro lugar nos EUA por uma única semana, no mês de abril de 1973.

Veja Speak To Me/Breathe, com o Pink Floyd, em 2005: