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Por Fabian Chacur

Ao conceber em termos artísticos o seu quarto álbum em 20 anos de trajetória artística, o cearense radicado em São Paulo Zé Guilherme resolveu dar vasão ao seu lado compositor. Eis a semente que gerou o ótimo Alumia, álbum disponibilizado em CD e nas plataformas digitais. Ele mostrará o repertório desse trabalho com um show em São Paulo que será realizado nesta sexta (29) às 21h no Teatro do Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, nº 1.000- fone 0xx11-2076-9700, com ingressos custando de R$ 6,00 a R$ 20,00.

Das 13 faixas incluídas em Alumia (lançamento independente em CD com distribuição da Tratore), oito levam a assinatura de Zé Guilherme, sendo três sozinho e cinco com parceiros como Marcelo Quintanilha, Cezinha Oliveira, Cris Aflalo e Luis Felipe Gama. Os arranjos, direção e produção musical ficaram a cargo de Cezinha Oliveira, que também se incumbiu de violões, guitarra e vocais.

Com uma voz de timbre bastante agradável, Zé Guilherme também se mostra um ótimo letrista. Sua musicalidade investiga com categoria várias vertentes da nossa música, com um tempero jazzístico no meio e elementos de bossa nova, samba, ritmos nordestinos etc. O resultado: canções bem construídas por ele e bem selecionadas (no caso das de outros autores). São vários os momentos a serem destacadas, entre os quais a bela faixa-titulo, A Voz do Rio, Paixão Elétrica, Teus Passos, Ave Solitária e Cesta Básica.

A carreira discográfica de Zé Guilherme teve início em 2000 com o lançamento de Recipiente. Em 2006, tivemos Tempo ao Tempo. Em 2015, ele homenageou um de seus grandes ídolos com o álbum-tributo Abre a Janela- Zé Guilherme Canta Orlando Silva, com produção do mesmo Cezinha Oliveira de Alumia e relendo clássicos do repertório do inesquecível intérprete.

Alumia– Zé Guilherme: