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Por Fabian Chacur

A presença de artistas brasileiros na cena da música eletrônica internacional se mostra significativa há muito tempo. Além dos DJs, outros trabalhos conseguem cativar um público significativo nessa seara musical. Uma dessas formações é o Elektantz, duo oriundo de Florianópolis (SC) formado por Daniel Kuhnen e Leo Piovezani em 2011. Eles acabam de lançar um novo EP em parceria com a Universal Music intitulado Elements: Part 2, já disponível nas principais plataformas digitais.

O lançamento traz duas faixas certeiras, boas amostras da alta qualidade do trabalho da dupla. She’s So Funky (ouça aqui) é bem sacudida e aparenta influência das melhores incursões de George Michael na dance music eletrônica.

Enquanto isso, Everything I Do traz elementos do tecnopop dos anos 1980, com um andamento que se assemelha ao de Tainted Love, do duo Soft Cell. As duas faixas são extremamente boas de se ouvir e de se dançar, com direito a ótimos vocais e melodias decentes, algo não tão comum na música eletrônica atual.

Amigos de infância, Kuhnen e Piovezani já haviam integrado uma banda de blues nos anos 1990, e iniciaram sua incursão pela música eletrônica em termos de lançamentos com o single Wish (2012). Em 2014, lançaram seu até o momento único álbum, Dark Sales & Love Songs, disponibilizado na época nos formatos CD, LP de vinil e digital. Eles também lançaram diversos outros singles bacanas nesses anos todos, e alguns clipes criativos e bem produzidos.

O Elekfantz participou de duas edições do Lollapalooza Brasil, a mais recente em abril de 2019, com ótima repercussão por parte do público. Eles tem no currículo apresentações em diversas cidades europeias, incluindo uma bem marcante em Paris (veja um trecho aqui). Eles já fizeram parcerias com o badalado produtor Gui Boratto e o projeto Vintage Culture, só para citar duas das mais expressivas.

Everything I Do (clipe)- Elekfantz: