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O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Category: Editorial (page 2 of 3)

Dois DVDs essenciais para fãs dos Beatles

 Por Fabian Chacur

Sem muito alarde, o selo Coqueiro Verde está lançando no Brasil dois DVDs que podem ser classificados sem medo como excepcionais. Ambos tem os Beatles como tema, foram produzidos para a BBC de Londres, e felizmente fogem daquele esquema “caça-níqueis” que alguns produtos envolvendo os Fab Four infelizmente recebem, no mercado. The Unseen Beatles centra suas atenções nas turnês que a melhor banda de rock de todos os tempos fez entre 1963 e 1966.

Além de contar com cenas raras ou inéditas do grupo em cena, nos bastidores e mesmo em raros momentos de lazer, o documentário inclui entrevistas feitas com personagens envolvidos com a banda, como o empresário Allan Williams, o assessor de imprensa Tony Barrow e o jornalista Larry Kane (que acompanhou a banda em uma dessas turnês).

Você poderá conferir como era precária a estrutura em volta deles, como seus shows eram curtos (meia hora, não mais do que isso) e como ainda era embrionário o mundo do show business do rock, que só atingiria proporções realmente profissionais a partir dos anos 70. Destaco cenas gravadas com qualidade por um fã do último show da banda com cobrança de ingressos, realizado no dia 29 de agosto de 1966 no Candlestick Park, em San Francisco, EUA.

Stuart Sutcliffe-O Beatle Que Foi Esquecido conta a curta trajetória de vida do artista plástico, que por circunstâncias se tornou o primeiro baixista dos Beatles, mais especificamente pelo cara ser grande amigo de John Lennon.

 Traz cenas da época, fotos e entrevistas reveladoras com a viúva de Stuart, a mitológica Astrid Kircher (que criou o corte de cabelo do grupo e também o estilo de fotos eternizado na capa de With The Beatles) e os amigos Jurgen Volmer e Klaus Woorman (autor da capa de Revolver e baixista do Manfred Mann). A importância de sua curta passagem pelos Beatles, e também a qualidade de seu trabalho como artista plástico, são destacadas. Ele morreu com apenas 21 anos. 

Help!, ao vivo em 1965 no Shea Stadium
http://br.youtube.com/watch?v=hbGhoiGgVQM

Cida Moreira esbanja elegância ao cantar Cartola

Por Fabian Chacur

Angenor de Oliveira (1908-1980), que o fã da MPB conhece melhor pelo nome artístico Cartola, faria 100 anos em 2008. Faria, não. Faz. Afinal, quem compôs canções absolutamente maravilhosas, como As Rosas Não Falam, Autonomia, O Sol Nascerá e tantas outras, permanecerá sempre vivo nos corações e mentes de todas as pessoas com um mínimo de sensibilidade.

Vários trabalhos estão chegando ao mercado com justas homenagens a um dos fundadores da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Um dos mais sublimes é esse Angenor, disco no qual Cida Moreira relê 16 de suas composições, lançamento da Lua Music que acaba de chegar às lojas físicas e virtuais.

Cida Moreira tem bagagem suficiente para encarar o desafio de reler essa obra tão caudalosa, delicada e inspirada sem cair no lugar comum. Cartola esbanjou poesia, lirismo, sensibilidade e poder de síntese, e a intérprete há mais de 30 anos na estrada não perdeu de vista tais características.

Dona de um vozeirão que rendeu ótimos discos como Summertime (1981), Abolerado Blues (1983) e Cida Moreira Canta Chico Buarque (1993), ela optou neste Angenor por navegar pela sutileza. Seu timbre grave de voz surge delicado, classudo, doce, ressaltando com categoria cada palavra, cada nota, cada nuance.

A moldura instrumental segue o mesmo conceito, com arranjos ao mesmo tempo sofisticados e simples. Temos 16 faixas, entre as quais destaco Senões, O Mundo é um Moinho, Cordas de Aço, Autonomia e O Inverno do Meu Tempo. Merece elogios o fato de Cida não se prender apenas às canções mais conhecidas, tendo garimpado jóias esquecidas como O Silêncio de Cipreste, por exemplo. Angenor é uma homenagem a altura desse nome tão fundamental para a história da cultura brasileira como um todo.

Confira Cida Moreira e Zélia Duncan cantando Rise Up ao vivo:

[youtube]JmOp_C4nXAE&hl=en&fs=1[/youtube]

Universal lança página de conteúdo para celular

Por Fabian Chacur

As gravadoras multinacionais demoraram a perceber que não podem se limitar aos formatos tradicionais de mídia para vender seu produto, a música. No entanto, agora parece que as mesmas estão tentando recuperar o tempo perdido. Totalmente focada na importância que os celulares começam a tomar em termos de consumo de conteúdo musical, a Universal Music promete colocar no ar em setembro uma página de conteúdo exclusivamente para esse tipo de mídia.

A mesma oferecerá ao consumidor músicas para download legalizado, vídeos inéditos e exclusivos, promoções e diversas outras possibilidades. Fazem parte do acervo da gravadora nomes como U2, NX Zero, Amy Winehouse, Mariah Carey, César Menotti & Fabiano, Leonardo, Akon, Fresno, Rhiana e Fergie, entre inúmeros outros.

Vale a lembrança de que celulares lançados com conteúdo musical exclusivo de artistas como Skank, Jota Quest, Fergie e Simple Plan já foram lançados no Brasil com grande sucesso, conseguindo superar a marca de 50 mil aparelhos vendidos. Podem esperar muito mais nesse setor em termos de produtos exclusivos. Tudo começou com os ringtones, que hoje continuam sendo importantes, mas que são apenas uma das inúmeras possibilidades de se faturar, no setor. 

Confira o site da Universal em:
http://www.universalmusic.com.br/default.aspx  

Caetano Veloso entre nos melhores da Downbeat

Por Flavio Canuto

A revista americana de jazz “Downbeat” colocou o cantor e compositor baiano Caetano Veloso em segundo lugar entre as escolhas anuais dos críticos.

Acho que essa surpreendeu até o próprio Caetano. A Downbeat, revista norte-americana especializada em jazz, colocou o álbum “Cê”, no terceiro lugar na categoria melhor álbum, apenas três votos atrás do Radiohead.

Caetano viajou todo o planeta durante a turnê de “Cê”,e obteve ótimas críticas a respeito do álbum nos jornais e revistas mais influentes do mundo.

Clique aqui e leia a crítica de Cê.

Apocalypse acerta com a Free Mind Records

Por Fabian Chacur

O APOCALYPSE, uma das maiores bandas brasileiras de rock progressivo, já finalizou toda produção de seu novo álbum, The Bridge of Light. Esse será o décimo disco dos gaúchos e sairá em setembro pela Free Mind Records (Unearthly, Grave, Blackmass, Solitude Aeternus etc). A banda assinou contrato de dois anos com a gravadora paulista. 

Segundo Gustavo Demarchi, vocalista e flautista do APOCALYPSE, o crescimento da Free Mind no mercado chamou a atenção dos músicos. “Quando começamos a conversar, notamos de imediato o entusiasmo do Rodrigo Balan, que revelou-se uma pessoa disposta a não apenas lançar um álbum, mas a vestir a camisa da banda, uma parceria no sentido literal da palavra”

The Bridge Of Light trará novas composições como The Dance of Dawn, Next Revelation, Last Paradise e uma suíte conceitual de quase 40 minutos dividida em sete partes que conta a história de um menino órfão e seus questionamentos existenciais. O trabalho de arte está sendo finalizado pelo talentoso artista Robson Piccin  – http://mentalstorms.blogspot.com – que já assinou capas de bandas como Laudany, Lothlöryen, Eternal Malediction, Lumina, Hevilan, Symmetrya etc. 

O Apocalypse se prepara para mais dois grandes shows no mês agosto que dão seqüência às comemorações de 25 anos de carreira do grupo. Serão duas apresentações seguidas em Porto Alegre (RS). No sábado dia 16 de agosto eles tocam na Casa de Cultura Mário Quintana (Teatro Bruno Kiefer), e no domingo, dia 17, eles dividem o palco do Bar Opinião com o Shaman e também outras bandas gaúchas na quinta edição do festival “RS Metal”.          

Mais Informações: www.apocalypseband.com / www.myspace.com/apocalypsebr

Fonte: Som do Darma – www.somdodarma.com.br

Cazuza: uma saudade completa 18 anos

Por Fabian Chacur

Cazuza teria completado cinqüenta anos de idade no dia quatro de abril. Teria, se não nos tivesse deixado em um triste sete de julho de 1990, entristecendo a todos os fãs de música e poesia sublime e rascante. Viveu por penas 32 anos, mas com grande intensidade. Em minha trajetória profissional, tive a oportunidade de encontrar o artista em três ocasiões diferentes.

A primeira, em 1987, na entrevista coletiva de lançamento de seu segundo disco solo, o ótimo Só Se For a Dois. Simpático, sincero e articulado, fez com que a minha admiração por ele aumentasse. Tiramos até fotos juntos. A coletiva rolou no antigo escritório da gravadora Polygram, situado na rua Teixeira da Silva, no Paraíso, próximo à avenida Paulista, e foi marcante por também ter conhecido naquele dia Ezequiel Neves, produtor do artista e um dos meus ídolos no jornalismo musical.

A segunda, em 1988, teve como tema o show que o artista faria no Aeroanta (SP), casa de shows situada no Largo da Batata, em Pinheiros. Lembro que me assustei por ver o quanto ele havia emagrecido. O astral positivo, no entanto, permanecia firme. Ele me autografou os LPs Cazuza (também conhecido como Exagerado), Só Se For a Dois e Ideologia.

O terceiro encontro ocorreu quando ele se apresentou ao vivo ou no final de 1988, ou no início de 1989, no antigo Palace (hoje, Citi Bank Hall). Era o show de lançamento de O Tempo Não Para-Cazuza Ao Vivo. Magérrimo, o roqueiro, no entanto, esbanjou energia, garra e aquela voz vibrante. No início, ficou meio contrariado pelo fato de o público não levantar e dançar, mas isso se alterou, e no final do espetáculo, a festa era total. Um grande show, com direito aos versos de Vida Louca Vida, de Lobão e Bernardo Vilhena: “vida louca vida, vida breve”……É, breve, mas no caso de Cazuza, repleta de luz, belas canções e fortes lembranças para os fãs. Saudades!

Cazuza ao vivo na tevê interpreta Codinome Beija-Flor:

[youtube]mIGhPJG9cR4&hl=en&fs=1[/youtube]

Echo & The Bunnymen brilha na festa da Kiss FM

Por Fabian Chacur

Quem presenciou a maratona roqueira que rolou no dia dois de julho na Via Funchal (SP) saiu de lá com um sorriso de orelha a orelha. A Kiss FM comemorou mais um aniversário de forma classuda, oferecendo aos fãs de classic rock quatro boas atrações. Bem, três, se levarmos em conta que o show de abertura, a cargo de Nasi, não esteve à altura do que o ótimo frontman fez em tempos idos. Cantar Sociedade Alternativa, de Raul Seixas, não ajudou muito a melhorar as coisas. Perdoável, se levarmos em conta o que viria depois.

Interessante banda do rock alternativo americano dos anos 80, o T.S.O.L. voltou ao Brasil mandando ver um rock básico com forte tempero de garage band e hard rock, arrancando urros ao tocar seu maior hit, Flowers By The Door, com ecos de Doors e faixa de seu ótimo álbum Change Today?, de 1985. Com seu vocalista flamboyant, Jay Aston, o Gene Loves Gezebel também levantou a platéia, com um rock gótico dançante no qual se destaca o hit Desire, que em 1987 tocava toda hora no Madame Satã.

Tive a honra de ver o Echo & The Bunnymen no Palácio das Convenções do Anhembi, em 1987, quando o então quarteto nos visitou pela primeira vez, e com sua formação original. Hoje, são seis músicos no palco, mantendo apenas Ian McCulloch (vocal) e Will Sargeant (guitarra) dos anos áureos. O que, felizmente, não significa queda de qualidade. A belíssima voz de Ian continua firme e forte, arrepiando a todos, enquanto as sutilezas da guitarra de Sargeant são muito bem acompanhadas pelos outros músicos. O repertório infelizmente deixou de lado alguns clássicos, como Lips Like Sugar e Bedbugs & Ballyhoo, mas nos ofereceu outros, como Killing Moon, Back Of Love, The Cutter, Seven Seas, Bring On The Dancing Horses, o histórico cover dos Doors People Are Strange e Rescue, além de boas canções dos discos mais recentes. Show excelente, de uma das poucas rádios comerciais que a gente consegue ouvir sem vomitar.

Bring On The Dancing Horses – Echo & The Bunnymen ao vivo:

[youtube]_Xx0kHWmsjA&hl=en&fs=1[/youtube]

Cólera preserva a essência do punk rock de combate

Por Fabian Chacur

Em 1986, era sócio da Som & Imagem, espécie de fanzine feito de forma profissional cujo tema era o rock and roll em todas as suas vertentes. Na época, tive a honra de entrevistar Redson, vocal e guitarra do Cólera, uma das bandas pioneiras do punk rock brazuca. Tenho uma foto daquele encontro. Curiosamente, durante todos esses anos não havia tido a oportunidade de conferir a banda ao vivo, uma séria lacuna em meu currículo rocker. Para minha felicidade, corrigi isso no sábado passado, conferindo o trio em performance no Hangar 110 (SP). Uma noite inesquecível, em todos os aspectos.

Para começo de conversa, curti muito o Hangar, que me lembra um pouco o saudoso Dama Xoc, que ficava na rua Butantã, em Pinheiros. Espaço despojado, com cara rock and roll e acústica satisfatória, se a compararmos aos locais roqueiros dos 80’s em Sampa City.

As três bandas de abertura agradaram, com destaque para a Miguelito Cochabamba, misturando estilos que tornam seu hardcore bastante original e interessante. Mas a noite seria toda do Cólera, obviamente. A começar de seu líder, Redson. Sempre achei o Clemente, dos Inocentes, o melhor vocalista do punk rock brasileiro. Continuo sendo seu fã, mas o homem de frente do Cólera fica pau a pau com ele, com voz potente, carisma e fazendo algo muito difícil, que é preencher bem os espaços sonoros sendo a única guitarra da banda. Seu irmão, o vigoroso batera Pierre, injeta pura adrenalina em cada música, e o baixista Val não deixa a peteca ir ao chão. Pique, experiência e qualidade técnica tornam o show dos caras arrepiante.

Uma característica marcante, as letras militantes e com preocupações pacíficas, ecológicas e construtivas, continua forte e arrancando reações entusiásticas por parte da platéia. Em 2009, o Cólera irá comemorar 30 anos na estrada com o lançamento de seu primeiro DVD. Que venha logo. Garanto que não demorarei nem mesmo 22 meses para vê-los de novo ao vivo!

Confira o Cólera ao vivo no Hangar 110:

[youtube]9yICz9kk-ok&hl=en&fs=1[/youtube]

Lua investe em sensacional fusão sonora

Em 2007, tive a oportunidade de conferir, na casa de shows Tom Brasil, um show da cantora Lua. Oriunda de Brasília e com o nome de batismo Luana Gorayeb, a moça veio acompanhada por integrantes do coletivo Instituto, e me deixou uma impressão arrebatadora.

A expectativa por seu disco de estréia era grande, e agora se confirma de forma positiva. Lua, o CD, que chega ao mercado pela via independente, é um verdadeiro coquetel molotov do melhor pop-rock-MPB dos últimos anos. Nasce como um clássico.

Ao contrário da maior parte das cantoras que andam surgindo ultimamente, Lua se pauta por duas características básicas: faz um som mais sacudido e dançante e não assina nenhuma das canções desse disco de estréia. Ou seja, não cai no erro de Ana Cañas, por exemplo, excepcional cantora cujas composições infelizmente ainda não tem o mesmo nível de sua bela voz.

Ela preferiu selecionar o repertório a partir da obra de outros artistas. Embora a maior parte dos autores seja bem conhecida do grande público (Cazuza, Chico César, Lenine, Davi Moraes, Carlinhos Brown, Zeca Baleiro, Pedro Luis, Jorge du Peixe, Moska), fica claro que o critério usado pela morena de cabelos longos foi o de qualidade musical, e não griffe.

Com produção a cargo de Alê Siqueira e mixagens de Bob Power, o disco é uma delícia de se ouvir, misturando elementos de reggae, funk, rock, MPB, mangue beat e o que mais vier. Os arranjos são certeiros, e Lua usa sua voz na medida certa, também aproveitando boas vocalizações quando necessário.

Além de ter um quê de Cássia Eller na ousadia, no pique, na vibração e na voz poderosa. Resultado: um discaço com forte potencial pop, no qual dá para destacar as sublimes Se Tudo Pode Acontecer, Piercing, Obrigado (Por Ter Se Mandado), Seres Tupy (com participação especial de Lenine), A Rede e Maracatu de Tiro Certeiro, embora o repertório seja bom como um todo. Sensacional é pouco para definir um trabalho como esse.

Lua ao vivo no Tom Jazz em 2007:

[youtube]53IsPfp7VrY&hl=en[/youtube]

Elvis Costello faz profissão de fé no rock and roll

Por Fabian Chacur

Desde o início de sua carreira discográfica, na segunda metade dos anos 70, Elvis Costello dá mostras de que é um artista muito acima da média. Ótimo músico, cantor vibrante, compositor original, nunca se limitou a um único horizonte em termos musicais. Até na seara erudita já andou se metendo. Lógico que nem sempre acerta, mas quando isso ocorre, é garantia de satisfação aos ouvintes mais exigentes. E é exatamente isso o que Momofuku, seu novo CD, creditado a Elvis Costello And The Imposters, proporciona. Disco básico, direto, mas daquele jeito que só ele sabe fazer.

Concebido para ser lançado em vinil, mas também disponível em CD e downloads, Momofuku teve seu nome extraído do inventor do cup noodle, ou seja, o miojo, matador instantâneo de fome popular no mundo todo. De certa forma, é o que as doze faixas do novo trabalho de Mr.Costello possibilitam. Ele investe no lado mais vigoroso de sua musicalidade, sem, no entanto, deixar de lado espaço para baladas e até mesmo uma canção com influências de bossa nova (Harry Worth).

Se só tivesse a matadora trinca de abertura, com as canções No Hiding Place, American Gangster Time e Turpentine, já valeria o preço, mas é um trabalho bom como um todo. Básico, sim, mas repleto de requintes como instrumentos com timbres bem diversificados, vocalizações bem concatenadas e ótimas participações de gente como Jenny Lewis, Johnathan Rice e David Hidalgo, além dos parceiros fiéis dos Imposters, a saber: Steve Nieve (teclados), Pete Thomas (bateria) e Davey Faragher (baixo).

Momofuku dá mostras de que o vigor e a criatividade desse cinquentão vibrante continuam mais fortes do que nunca, para alegria de quem curte rock com erre maiúsculo.

Elvis Costello e Sting cantam Alison ao vivo em maio de 2008:
[youtube]97WcutZoOAY&hl=en[/youtube]

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