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Biquini Cavadão lança single com a releitura de clássico de Cazuza

biquini cavadão 2020

Por Fabian Chacur

Em agosto, o Biquini Cavadão participou de uma live feita em prol da Sociedade Viva Cazuza ao lado de outros artistas. Eles escolheram a música Todo Amor Que Houver Nessa Vida, lançada no álbum Barão Vermelho (1982) e relida posteriormente por Cazuza em definitiva versão ao vivo no álbum O Tempo Não Para- Cazuza Ao Vivo (1989). A gravação acaba de ser disponibilizada nas plataformas digitais, além de ter um clipe com imagens caseiras de Bruno Gouveia e Carlos Coelho.

Esse lançamento é justificado por Bruno em comunicado à imprensa: “Faltava uma semana para o meu filho nascer e busquei fazer uma homenagem à chegada de Leonardo” – disse o cantor da banda carioca. “Gostamos tanto do resultado que resolvemos disponibiliza-la como single da banda”.

O single coincide com o início das gravações de um novo álbum de inéditas do Biquini, que está previsto para sair em 2021 e com produção a cargo do experiente Paul Ralphes, ex-integrante do grupo britânico Bliss e conhecido por seus trabalhos com Kid Abelha, Skank e Engenheiros do Hawaii, entre outros.

Todo Amor Que Houve Nessa Vida (clipe)- Biquini Cavadão:

Guto Goffi reinicia temporada de shows com o Bando do Bem no RJ

CREDITO FOTO FREDERICO MENDES

Por Fabian Chacur

No dia 12 de março deste ano, Guto Goffi fez o primeiro do que seria uma série de shows ao lado de sua banda alternativa, o Bando do Bem. No entanto, a pandemia do novo coronavírus acabou adiando a realização das outras apresentações. Agora, sete meses depois, o baterista do Barão Vermelho retomará a temporada a partir desta sexta (6) às 20h30 no Rio de Janeiro no Espaço Rogério Cardoso da Casa de Cultura Laura Alvim (avenida Vieira Souto, nº 176- Ipanema- RJ- fone 0xx21-2332-2016), com ingressos a R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira).

Este primeiro show também será transmitido no formato live em uma parceria com a FUNARJ, entidade ligada à Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Além deste, estão previstas novas apresentações no mesmo local e hora nos próximos dias 13, 20 e 27. O local terá 1/3 de sua ocupação habitual e seguirá rigorosamente todos os protocolos de higiene e convivência exigidos pelas autoridades sanitárias no momento atual.

O mote é o lançamento de C.A.O.S. (sigla que significa Confusões Artísticas e Obras Sonoras), terceiro trabalho solo de Guto, já disponível nas plataformas digitais. O álbum traz dez faixas autorais, trazendo parcerias com os atuais colegas de Barão Vermelho (Maurício Barros, Rodrigo Suricato e Fernando Magalhães) e também com Cláudio Bedran (do grupo Blues Etílicos) e Cláudio Gurgel. Na Hora de Rezar, Cérebros e Cabeças e A Travessia são destaques.

Cérebros e Cabeças– Guto Goffi:

Bruno Gouveia e Carlos Coelho em uma live com papo e música

BRUNO GOUVEIA E CARLOS COELHO - BIQUINI CAVADAO

Por Fabian Chacur

Trinta e cinco anos de estrada no conturbado e disputado cenário musical brasileiro não é para qualquer um, ainda mais se estivermos falando de uma trajetória consistente e com boa repercussão perante o público. Este é o caso do Biquini Cavadão, que desde sua estreia em 1985 se mantém firme e forte, resistindo às intempéries. Como forma de celebrar essa longevidade, dois de seus integrantes farão uma live streaming neste sábado (19) às 16h30, que poderá ser conferida em seu canal oficial no Youtube.

Bruno Gouveia (vocal) e Carlos Coelho (guitarra, violão e vocal) se apresentarão no alto de uma cobertura situada na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, cujo cenário é dos mais belos e marcantes daquela cidade. Durante a live, os dois amigos aproveitarão para contar algumas histórias bacanas da carreira do Biquini Cavadão, além de recordarem alguns de seus maiores sucessos nesses anos todos.

Além disso, eles também irão falar sobre alguns dos grupos que mais os influenciaram em sua obra autoral, entre os quais Beatles, Queen, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e também Roberto Carlos, aproveitando para interpretar alguns dos sucessos desses artistas.

Múmias (clipe)- Biquini Cavadão:

Bebel Gilberto lança clipe com cenas gravadas em Los Angeles

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Por Fabian Chacur

Seis anos após Tudo (2014), Bebel Gilberto nos oferece a primeira amostra de um novo álbum de inéditas. Trata-se da canção Deixa, divulgada por um clipe dirigido por Erik Sohlstrom, que trabalhou com Duran Duran e Nicki Minaj, entre outros. As cenas foram gravadas no final de 2019 no luxuoso The Nomad Hotel, em Los Angeles, Califórnia, e flagram a cantora com vários modelitos e visuais, soltinha.

Esta canção é a primeira a ser divulgada do álbum Agora, cujo lançamento será feito no dia 21 de agosto através do selo belga (PIAS) Recordings no formato digital e também em CD físico. A produção ficou a cargo de Thomas Bartlett, que trabalhou com Surfjam Stevens e St. Vincent, entre outros.

Além de Deixa, teremos mais dez outras faixas, entre as quais Essence, Raio, Cliché, Yet Another Love Song e Teletransportador. Ela já tinha engatilhadas as datas de uma turnê, mas teve de adiá-las. A ideia é remarcar tudo e divulgar aos fãs logo que a poeira baixar em nosso conturbado planeta.

Nascida em 12 de maio de 1966 em Nova Iorque e filha de João Gilberto e Miúcha, Bebel iniciou sua trajetória no mundo da música ao lançar em 1986 pela Warner um EP que inclui uma de suas músicas mais conhecidas, Preciso Dizer Que Te Amo, muito conhecida nas gravações de Marina Lima e de Cazuza, que a escreveu em parceria com ela e o baixista Dedé Palmeira (ex-Barão Vermelho).

A participação no álbum Red Hot + Rio (1996) abriu portas para ela no mercado internacional, o que se consolidou a partir do lançamento do álbum Tanto Tempo (2000). A repercussão de sua fusão de bossa nova com ritmos eletrônicos a firmou no mercado internacional e gerou novos trabalhos de sucesso, incluindo o DVD gravado ao vivo Bebel Gilberto In Rio (2014).

Deixa (clipe)- Bebel Gilberto:

Rodrigo Suricato e Melim lançam single com a música Astronauta

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Por Fabian Chacur

As parcerias no Brasil nos últimos anos tem sido tantas e envolvendo tantos estilos musicais que às vezes é complicado achar alguma que pareça realmente centrada em afinidades musicais, e não em meros interesses comerciais. Felizmente, o trio Melim e o cantor, compositor e músico Rodrigo Suricato dão a entender que resolveram gravar juntos porque de fato se curtem. O resultado é Astronauta, já disponível nas plataformas digitais e com clipe para divulgá-lo.

Astronauta foi lançada originalmente em outra versão no álbum-solo que Suricato lançou recentemente. Ele explica como surgiu a ideia da participação especial dos irmãos de Niterói (RJ): “Melim é a banda folk pop de que mais gosto atualmente. Busco conexões artísticas reais e sempre tive a sensação de que nos daríamos bem musicalmente. Foi fácil trabalhar com eles”.

A canção é uma parceria do artista com o tecladista Maurício Barros, seu colega no Barão Vermelho. “Astronauta chegou a sete versões diferentes. Foi difícil me decidir por uma e optei no disco pela versão mais lenta, que também adoro. Mas sempre achei que a canção precisaria também de um arranjo mais solar e foi exatamente o que as vozes e o talento deles trouxeram para ela: Sol”.

Astronauta (clipe)- Rodrigo Suricato e Melim:

Suricato se torna banda de um cara só em Na Mão As Flores

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Por Fabian Chacur

Rodrigo Suricato construiu nos últimos dez anos uma carreira repleta de acontecimentos bacanas. Entre eles, figura o projeto Suricato, que ganhou fama nacional em 2014 ao participar do reality show musical global Superstars. O cantor, compositor e multi-instrumentista carioca está lançando o terceiro álbum de sua carreira, Na Mão As Flores, que estará disponível nas plataformas digitais nesta sexta (26) e posteriormente em CD e (possivelmente) vinil.

Desta vez, Suricato se virou sozinho, tocando todos os instrumentos e produzindo o álbum, cujo lançamento está sendo feito pela Universal Music. Além de se preparar para os shows que divulgarão o álbum, ele também está em vias de lançar seu primeiro álbum como vocalista e guitarrista do Barão Vermelho (leia entrevista com a banda aqui), grupo que integra desde 2017.

Em entrevista a Mondo Pop, Suricato fala sobre seu novo álbum, o Barão Vermelho, as experiências ao lado de nomes como Zélia Duncan, Ana Carolina e Fito Páes e outros detalhes interessantes de uma carreira intensa.

MONDO POP- Na Mão as Flores, seu novo álbum, está creditado a Suricato, embora desta vez tenha sido gravado de forma totalmente individual. Por que você não assinou como Rodrigo Suricato, ressaltando esse lado solo?
RODRIGO SURICATO
– Suricato é o nome de um projeto com fases distintas, sendo que 12 músicos já participaram dele, até o momento. E agora eu vi que precisava me resguardar, quis experimentar fazer sozinho, misturar o folk com música eletrônica. É o melhor disco que já fiz, é um disco para todos, para cantar no Maracanã, busco atingir o outro, agradar as pessoas.

MONDO POP- A faixa título, Na Mão As Flores, fala sobre as contradições do ser humano, com versos como ” O pior de mim está na mesma mão que trago flores pra você”. Fale um pouco sobre essa canção.
RODRIGO SURICATO
– Essa é uma das frases mais sinceras, é reconhecer você como um todo, amar a si mesmo e não negar o seu pior lado. Deus e o diabo tomam chopp no mesmo bar. Todos erram. Fiz um disco para me curar, sobre mim, mas para todas as pessoas, que podem se identificar com as músicas.

MONDO POP- Você investe na carreira-solo ao mesmo tempo em que gravou recentemente com Zélia Duncan e Ana Carolina e está gravando um álbum como vocalista e guitarrista do Barão Vermelho. Como é conciliar todos esses trabalhos, e o que te leva a fazer isso?
RODRIGO SURICATO
– Sou muito apaixonado por música, no lado mais amplo disso. Sou um músico e me tornei compositor. Trabalhei com muitos artistas, aprendi muito com eles. Meu trabalho não começa e não termina no palco, sou muito abrangente, e sinto prazer igual em tudo o que faço.

MONDO POP- O seu álbum tem uma releitura de Como Nossos Pais, do Belchior. Como surgiu a ideia de dar uma nova roupagem a uma música que já teve inúmeras gravações nesses anos todos?
RODRIGO SURICATO
– Essa música já fazia parte do repertório dos meus shows. O Belchior era fã de blues, eu também sou. Tive a coragem de cometer essa versão, de colocar a minha assinatura nela. Gosto também de ser intérprete, mas não fazendo apenas um cover. Gosto de interpretar de uma forma pessoal e própria, da mesma forma que Cássia Eller e Maria Bethânia, por exemplo, “suricateando”, como gosto de dizer.

MONDO POP- Como está sendo ser integrante do Barão Vermelho, e o que você pode nos adiantar sobre esse novo álbum da banda?
RODRIGO SURICATO
– Quando entrei no Barão, nunca pensei em tentar imitar o Cazuza ou o Frejat. Sou o Rodrigo Suricato no Barão, pensando no futuro. Lançaremos um disco de inéditas em agosto, com nove canções, sendo cinco minhas. Quanto entrei no grupo, já tinha ganho um Grammy Latino, havia participado do Lollapalooza. Não deixou de ser um desafio, mas sei que o jogo se ganha no campo, e é o que estou fazendo.

MONDO POP- Na Mão As Flores está saindo inicialmente só no formato digital. Como você encara os formatos físicos musicais?
RODRIGO SURICATO
– Acho natural o fim dos formatos físicos, com a facilidade que o digital chega às pessoas, às lojas virtuais, às plataformas. Por teimosia eu vou fazer um formato físico, o CD, pois acho importante para ter nos shows. Possivelmente, faremos também vinil. O digital é como se fosse um shot de tequila, você toma de uma vez. Ouvir vinil é mais comparável a degustar um vinho. Adoraria que o meu álbum desse a chance de cada um ouvi-lo no formato que achar o mais conveniente para ele.

MONDO POP- Fale um pouco como foi o processo de gravação do álbum, e de como a faixa Tatua acabou tendo duas versões diferentes.
RODRIGO SURICATO
– Cada música teve até seis ou sete versões diferentes, experimentei bastante. Tatua surgiu da minha busca por uma frase para tatuar, e virou canção. Música é um pouco ocasião, e essa música serve como exemplo de como se valer de duas leituras diferentes para uma mesma composição.

MONDO POP- Você disse que fará a turnê de divulgação de Na Mão As Flores totalmente sozinho no palco. Como será? Terá um pouco a ver com o estilo do Ed Sheeran?
RODRIGO SURICATO
– Estou desenvolvendo essa sonoridade há quatro anos, totalmente autossuficiente. Sou um multi-instrumentista ao meu dispor. Tudo o que o meu show não será é “violão e voz”, terá um formato inovador que, garanto, ninguém faz no Brasil. Vou viajar com quatro pessoas encarregadas da parte técnica para entregar um espetáculo totalmente profissional.

MONDO POP- A turnê já tem datas marcadas? Como será o repertório?
RODRIGO SURICATO
– Vou incluir as minhas principais canções e também vou suricatear algumas canções de outros artistas. O show estreia em 20 de agosto no Theatro Net Rio, chega a Sâo Paulo no dia 29 de agosto, no Theatro Net São Paulo, e depois vai para a Autêntica, em Belo Horizonte. Outras datas serão divulgadas futuramente, e a turnê será paralela à do Barão Vermelho.

MONDO POP- Você tem uma fama das mais significativas como guitarrista, sempre convidado para acompanhar outros artistas. Em algum momento você pensou em se dedicar “apenas” a isso?
RODRIGO SURICATO
– Ainda estou entendendo a minha história. Cada passo na minha carreira foi como se fosse um mirante, com uma visão maravilhosa em cada estágio. Já estava muito feliz como guitarrista, mas quando você é picado pelo mosquito da composição, deixa o guitarrista em segundo plano. Ficar à frente do palco nunca esteve em meus objetivos, não queria ser o Mick Jagger, até por ser tímido, mas agora é irreversível dar vasão a esse meu lado. Quero ter a liberdade de aproveitar o melhor dos dois mundos, o solo e o coletivo.

Na Mão As Flores (clipe)- Suricato:

George Israel traz seu novo show para o palco do Blue Note SP

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Por Fabian Chacur

O cantor, compositor e saxofonista George Israel faz parte do primeiro time do pop-rock brasileiro. Como integrante do Kid Abelha, emplacou dezenas de hits nas paradas de sucesso e rodou o país com shows sempre lotados. Agora em uma produtiva carreira-solo, o talentoso artista carioca volta a São Paulo para apresentação nesta sexta-feira (12) às 22h30 no Blue Note São Paulo (Conjunto Nacional- Avenida Paulista, nº 2.073- 2º andar- fone 0xx11-3179-0050), com ingressos a R$ 45,00 (meia) e R$ 90,00 (inteira).

O novo show do artista foi batizado como O Baile do George, com intenções muito bem especificadas logo em seu título. Trata-se de uma atração repleta de canções dançantes e pra cima, entre as inúmeras compostas por ele e também com direito a algumas alheias. São clássicos dos repertórios de Kid Abelha, Cazuza (com quem compôs quase 20 músicas), Tim Maia, Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e outros.

A banda traz George Israel no vocal, violão e sax, além dos exímios músicos Kadu Menezes (bateria, tocou com o Kid Abelha, entre outros), Odeid (baixo, ex-Lobão e os Ronaldos) e Guilherme Schwab (guitarra, trabalhou com Ritchie, Sandra de Sá e Pepeu Gomes), além de um naipe de metais. George lançou recentemente o EP Agora, disponível nas plataformas digitais, além de gravar um especial para o canal a cabo especializado em música Music Box Brasil.

De Repente (ao vivo)- George Israel:

Bruno Mog lança seu primeiro álbum com show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Com 33 anos de idade, Bruno Mog lança o seu primeiro álbum. Uma fase da vida em que outros artistas já teriam lançado diversos outros trabalhos. Este cantor, compositor e músico nascido em Lins (SP), criado na região do Portal do Paranapanema (PR) e radicado em São Paulo desde 2005, preferiu, no entanto, não precipitar as coisas. “Procurei me preparar bem e fazer isso apenas quando me senti preparado”, explica. Ele mostra o repertório do álbum e músicas de outros artistas em show neste sábado (2) às 15h na Casa Pompeia (avenida Pompéia, nª 681- Vila Pompeia- fone 0xx11- 2597-0681), com ingressos a R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira), sendo que ambos os valores incluem de brinde a versão física do trabalho.

A estrada de Bruno até chegar ao primeiro CD foi longa. Ele se interessou por música desde moleque, e contou com o apoio incondicional do pai. “Meu pai sempre me incentivou a estudar, me cobrou muito isso”. Em 2005, ele se mudou para São Paulo com o intuito de cursar a faculdade de artes cênicas, e não demorou a se envolver com o teatro, trabalhando em diversos espetáculos. Paralelamente, atuava com uma banda na qual incluía músicas de sua autoria.

Há três anos, sentiu que havia chegado a hora de arregaçar as mangas para criar seu primeiro álbum solo, e passou a se concentrar nisso. Como inspiração, ouviu Tim Maia, Skank, Paralamas do Sucesso, Cazuza, Los Hermanos e Elis Regina, entre outros. Desse mix, saíram características de suas composições, que trazem elementos de blues, MPB, folk e rock. “No Brasil, a gente tem o costume de ouvir de tudo, os gêneros se misturam, isso é muito bom”.

O resultado é um trabalho disponível nas plataformas digitais e também em formato físico com sete músicas, escolhidas a partir de um universo de 14. “Não sou um Guilherme Arantes, que diz compor uma música por dia. Escrevo conforme vêm a inspiração. Crio em cima de coisas do mundo, misturo experiências próprias com aquilo que observo e transformo em canções”, define.

O álbum, extremamente consistente e que se divide em climas blueseiros e momentos mais próximos do folk, foi finalizado no Canadá com o engenheiro de som João Thiré, conhecido por seu trabalho com a cantora Mart’nália.

O som de Bruno Mog conta com generosas intervenções de metais como trombone, trumpete e sax. “Uso muito os metais como se fossem a extensão da minha voz, uma segunda ou terceira voz, e tem a ver com os artistas de que mais gosto, que também se valem desse recurso musical de forma criativa”.

No show deste sábado (2), Bruno cantará e tocará guitarra, acompanhado por uma banda com direito a naipe de metais, backing vocals, guitarra, baixo e bateria. Além das músicas autorais do disco, entre as quais as ótimas Flores de Outono, Avoa, Hey Man e Só Quero Ser Feliz, também teremos releituras de canções alheias, entre as quais Todo Amor Que Houver Nessa Vida, de Cazuza, e outras de Tim Maia, Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho. “Mas não faço versões iguaizinhas, procuro colocar o meu toque pessoal nelas”, adverte.

Ouça Flores de Outono, de Bruno Mog:

Made In Brazil faz dois shows com LP Paulicéia Desvairada

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Por Fabian Chacur

Há 40 anos, o grupo Made In Brazil lançou Paulicéia Desvairada, considerado por muitos o melhor álbum de suas cinco décadas de existência dedicadas ao velho e bom rock and roll. Como forma de celebrar essa efeméride bacana, a banda fará na próxima quarta-feira (21) em São Paulo dois shows, respectivamente às 18h e 21h, no Sesc 24 de Maio (rua 24 de Maio, nº 109- Centro- fone 0xx11-3350-6256), com ingressos de R$ 9,00 a R$ 30,00 para cada apresentação.

Paulicéia Desvairada é o terceiro álbum da banda dos irmãos Oswaldo Rock Vecchione (vocal, baixo, violão, guitarra e gaita) e Celso Kim Vecchione (guitarra, violão, baixo e teclados), e traz homenagem à mitológica Semana de Arte Moderna Moderna de 1922, especialmente ao seu lado criativo e rompedor de barreiras. O álbum contou com a coprodução do lendário e saudoso jornalista e crítico musical Ezequiel Neves, que depois trabalharia com o Barão Vermelho.

Com 12 músicas, o LP (posteriormente relançado em CD) mostra rocks certeiros, baladas bem bacanas e blues, também, além de vocais de apoio femininos e metais. Entre outras, destacam-se a faixa titulo, Gasolina, Eu Vou Estar Com Você, Massacre, Uma Banda Made In Brazil, Massacre e Chuva. O set list dos shows trará todas essas 12 canções, e provavelmente mais alguns hits dessa banda seminal.

Além dos irmãos Vecchione, a atual formação do Made conta com Rick R.Monstrinho Vecchione (bateria), Guilherme Ziggy Mendonça (guitarra e violão), Octavio Lopes Garcia Bangla (sax), Solange Sol Blessa (vocais de apoio) e Thiago Mineiro Tavares (teclados).

Teremos como músicos convidados feras que participaram do disco e da turnê de divulgação do mesmo na época. São eles Caio Flávio (vocais), Tony Babalu (guitarra e violão), Lucinha Turnbull (vocal), Tibet (vocal), Rubens Rubão Nardo (vocal) e Naná Fernandes (guitarra). “A festa vai continuar até o mundo acabar”, como dizem versos do rockão que dá nome a esse álbum tão bacana. Uma noitada que promete se tornar histórica no centro de Sampa City!

Paulicéia Desvairada- ouça em streaming:

Marcelo Quintanilha mostra CD Caju em Santo André-SP

Marcelo Quintanilha - Foto Patricia Ribeiro 02-400x

Por Fabian Chacur

Cazuza nos deixou em 1990, mas o poder de sedução e encantamento de sua obra se mostra mais forte do que nunca. Isso explica as releituras de suas eternas canções. O cantor Marcelo Quintanilha mergulhou nesse universo com o CD Caju- Canções de Cazuza, cujo repertório ele mostra em show em Santo André (SP) neste sábado (21) às 20h no Teatro do Sesc Santo André (rua Tamarutaca, nº 302- Vila Guiomar- fone 0xx11-4469-1200), com ingressos de R$ 6,00 a R$ 20,00.

Quintanilha, que também é músico e compositor, terá a seu lado uma banda afiada composta pelo incrível Rogério Rochlitz (teclados e programações, saiba mais sobre ele aqui), Simon Abbud (guitarra e violões), Danilo Viana (baixo acústico) e Peu Del Rei (guitarra). Os arranjos musicais, exceto o de Faz Parte do Meu Show, de Xinho Rodrigues, foram feitos por Quintanilha em parceria com o maestro Rodrigo Petreca, produtor do álbum.

O CD reúne 11 clássicos do repertório de Cazuza, entre os quais Blues da Piedade, Um Trem Pras Estrelas, Pro Dia Nascer Feliz , Ideologia e Exagerado, e também uma composição de Marcelo Quintanilha intitulada Caju, uma bela homenagem ao ex-cantor do Barão Vermelho e um dos maiores nomes da história do rock brasileiro.

Com mais de 25 anos de carreira, Marcelo Quintanilha tem em seu currículo dez álbuns, entre os quais Pierrot & Colombina (2006), gravado em parceria com a sua esposa, a cantora e compositora Vânia Abreu. Suas canções já foram gravadas por nomes famosos do universo musical brasileiro, como Nando Reis, Daniela Mercury (irmã de Vânia), Belô Veloso e o Padre Fábio de Melo, entre outros.

Caju- Canções de Cazuza- Marcelo Quintanilha (streaming):

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