Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Search results: "david crosby" (page 2 of 6)

Crosby,Stills & Nash e Wynton Marsalis juntos

Por Fabian Chacur

Após uma inesquecível passagem pelo Brasil em maio de 2012, Crosby Stills & Nash continuam oferecendo novidades bacanas aos seus milhões de fãs mundo afora. A mais recente é a confirmação de uma desde já histórica parceria entre o trio e o maestro e jazzista Wynton Marsalis, que se concretizará em maio deste ano.

David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash tocarão nos dias 1º (só para convidados) e 3 (aberto ao público) de maio no Rose Theater, em Nova York, acompanhados pela Jazz At Lincoln Center Orchestra, com participação de Wynton Marsalis, responsável pelos arranjos concebidos e escritos ao lado de outros músicos integrantes da orquestra americana.

O show, intitulado The Crosby Stills & Nash Songbook, trará releituras de grandes clássicos do repertório do trio com acompanhamento orquestral. Este será o principal evento do ano do Jazz At The Lincoln Center, entidade que tem como objetivo promover eventos e preservar o jazz e a música americana e que tem Wynton Marsalis como manager e diretor artístico.

Os dois shows com Marsalis darão início à temporada 2013 do CSN, que já tem datas marcadas para os EUA e Europa até meados de julho. Os shows ajudarão a promover CSN 2012, vídeo que registra a mais recente turnê mundial da banda e está disponível desde julho do ano passado em DVD, Blu-ray e download pago.

CSN 2012 inclui grandes sucessos do grupo, músicas inéditas e canções gravadas em outros projetos por seus integrantes. Como extras, temos entrevistas com Crosby, Stills, Nash e os demais integrantes da banda de apoio que os acompanhou nos espetáculos.

Veja Carry On/Questions, extraída do DVD CSN 2012:

Veja o trailer do DVD CSN 2012:

Crosby,Stills & Nash tocam 1º CD na íntegra

Por Fabian Chacur

Em maio, o brasileiro teve a honra de ver e ouvir ao vivo, pela primeira vez, uma das mais talentosas e importantes bandas da história do rock, o Crosby, Stills & Nash. Os shows foram maravilhosos. O trio, no entanto, reservou uma belíssima surpresa aos fãs de Nova York que certamente deixou todos os outros morrendo de inveja.

Além de dar aquela belíssima viagem pelo passado, presente e até futuro do trio (músicas inéditas fizeram parte do set list dos shows) que vimos por aqui, CSN tocaram no último de uma série de cinco shows no mítico Beacon Theatre nova-iorquino, no último domingo (21), nada menos do que o repertório de seu álbum de estreia, Crosby, Stills & Nash. Na íntegra.

Lançado em 1969 e considerado um dos melhores álbuns de estreia de todos os tempos, além de ser também um dos marcos da discografia do rock and roll, esse álbum inclui maravilhas do naipe de Suite: Judy Blue Eyes, Guinnevere, You Don’t Have To Cry, Helplessy Hoping, Wooden Ships e Long Time Gone, só para citar algumas.

Foi a primeira vez que David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash realizaram essa difícil tarefa em toda a sua consagradora carreira, e o presente acabou sendo dado ao público presente naquele que foi o último show da atual turnê mundial do trio, que contou com um total de 80 apresentações espalhadas por diversos países.

Segundo matéria publicada no site americano da revista Billboard, Nash não escondeu o orgulho de o grupo ter concretizado essa missão, até ressaltando o fato de aquilo ter sido inédito. Crosby também ressaltou isso, quando o grupo iniciava 49 Bye-bye’s, última faixa daquele fantástico álbum, um dos meus favoritos de todos os tempos. Nova York sortuda!

Suite: Judy Blue Eyes, com Crosby, Stills & Nash, ao vivo em 2012:

Guinevere, com Crosby, Stills & Nash, ao vivo em Belo Horizonte, 2012:

Deja Vu, com Crosby, Stills & Nash, ao vivo em São Paulo, 2012:

Mais sobre Crosby, Stills & Nash em SP

Por Fabian Chacur

O show de Crosby, Stills & Nash realizado em São Paulo na noite desta quinta-feira (10) marcou tanto as pessoas que o viram que achei interessante acrescentar coisas e fatos ao que escrevi na minha resenha.

Farei de forma desorganizada e sem me prender a uma ordem específica. Trata-se apenas de uma desculpa para escrever mais sobre um show que realmente marcou a sensibilidade de muita gente boa.

De cara, vamos a uma análise mais pormenorizada do repertório apresentado por eles. Do álbum Crosby, Stills & Nash (1969), que marcou a estreia do trio, tivemos Marrakesh Express, Long Time Comin’, Wooden Ships, Helplessy Hoping, Guinevere e Suite: Judy Blue Eyes.

De Dèja Vu (1970), primeiro álbum creditado a Crosby, Stills, Nash & Young, marcaram presença no show Carry On/Questions, Dèja Vu, Our House, Almost Cut My Hair e Teach Your Children.

The Lee Shore e Love The One You’re With podem ser encontrados em Four Way Street (1971), álbum duplo ao vivo do Crosby, Stills, Nash & Young, sendo que a segunda teve sua versão de estúdio registrada no primeiro álbum solo do Stills, intitulado Stephen Stills (1970).

Bluebird e For What’s Worth foram gravadas em suas versões originais de estúdio pelo grupo Buffalo Springfield, respectivamente Buffalo Springfield Again (1967) e Buffalo Springfield (1966). So Begins The Task é do álbum Manassas (1972), do grupo liderado por Stills e Chris Hillman (dos Byrds), e As I Come To Age é do álbum solo Stills (1975).

Crosby Nash (2004), belíssimo álbum duplo da dupla que não foi muito badalado na época de seu lançamento (uma injustiça, pois o disco é ótimo!!!), contribuiu com duas músicas, Lay Me Down e Jesus Of Rio.

Military Madness, que o trio e o quarteto tocaram em diversos shows, é do disco solo de Graham Nash Songs From Beginners (1971). Já a bela e quase progressiva Cathedral vem de CSN (1977).

Girl From The North Country é de Bob Dylan e foi lançada originalmente no álbum The Freewheelin’ Bob Dylan (1963).

E duas canções interpretadas no show são inéditas em disco: Radio, de David Crosby, e Almost Gone (The Ballad Of Bradley Manning), de Graham Nash e James Raymond. Esta última possui até clipe.

Durante o show, David Crosby aprsentou duas músicas com especial deferência: Girl Of The North Country e As I Come Of Age, que ele definiu como suas canções favoritas de, respectivamente, Bob Dylan e Stephen Stills.

Dos três, Stills foi de longe o que mais vezes saiu do palco. No entanto, foi ele quem demonstrou certa insatisfação quando David Crosby, aparentemente de forma inesperada, saiu do palco pelo lado esquerdo. “Where’s the fucking Crosby?”, disse ele, ao não ver o colega no palco. Sorte que o ex-Byrds logo voltou e ficou tudo por isso mesmo.

Graham Nash, por sua vez, é aparentemente o mais simpático, e sem dúvida quem está em melhor forma física, fato ressaltado por seu visual (camiseta preta básica e jeans) e pelo fato de cantar descalço, o que não o impediu de dar umas corridas pelo palco bem elogiáveis.

Se estava meio rouco, Stills deu um banho de categoria em seu desempenho como músico. Dos vários violões e guitarras que tocou durante o show, minha favorita foi a guitarra modelo strato na cor verde limão. Linda, e da qual ele tirou sons simplesmente arrepiantes e virulentos, especialmente em Bluebird.

Veja o clipe de Almost Gone (The Ballada Of Bradley Manning):

Crosby, Stills & Nash em SP: arrepiante

Por Fabian Chacur

Às 22h05 da noite de 10 de maio de 2012, um bela quinta-feira, o meu sonho de ver ao vivo um show de Crosby, Stills & Nash começava a se tornar realidade. Às 00h57 desta sexta (11), tudo estava consumado. Valeu a pena esperar tantos anos para enfim apreciar essa lendária banda em cena.

Desde o princípio, com Carry On/Questions (faixa de abertura do sublime álbum Dèja Vú, de 1970), ficou claro que a noitada no palco da Via Funchal em São Paulo seria mesmo inesquecível. Razões não faltaram para isso.

A banda de cinco músicos que acompanha o trio que encantou Woodstock em 1969, por exemplo, provou estar à altura da missão. James Raymond (teclados e vocais) é filho de Crosby e parceiro do pai e do guitarrista Jeff Pevar no grupo CPR, do qual, por sinal, o baterista Steve Distanislao também participou. Alias, ele é o batera que tocou com David Gilmour (ex-Pink Floyd) no álbum On An Island e na sua respectiva tour, nos idos de 2005/2006.

Shane Fontayne (guitarra) já tocou com Bruce Springsteen e outros cobras da música, enquanto Kevin McCormick (baixo) trabalhou durante anos com Jackson Browne, grande nome do folk-country rock americano. O tecladista Todd Caldwell, que gravou e fez shows com Stephen Stills em sua carreira solo, completa bem o time.

Já passando dos 70 anos, David Crosby e Graham Nash impressionaram pela qualidade de suas vozes, que continuam tão boas como nos velhos e bons anos 60, 70 e 80. O desempenho deles individualmente em Almost Cut My Hair (Crosby) e Cathedral (Nash) e em dupla em Guinevere comprovou esta afirmação de forma contundente.

O “fraldinha” do trio, Stills (aod 67 anos), estava com níticos problemas na garganta, o que o impediu de ter um desempenho perfeito nos vocais, mas o respaldo e o apoio dos colegas o ajudou a segurar a onda. Como guitarrista, no entanto, o ex-integrante do Buffalo Springfield se mostrou encapetado, extraindo solos vigorosos de suas várias guitarra e violões. Ele provou que ninguém recebe o apelido Captain Manyhands por acaso.

O repertório do show, que foi dividido em duas partes de aproximadamente 1h15 cada, mesclou grandes sucessos como Marrakesh Express, Wooden Ships, Teach Your Children e Love The One You’re With a canções inéditas como as belíssimas In Your Name (da Nash) e Radio (de Crosby), além de pérolas resgatadas do repertório deles como Lay Me Down e um cover certeiro de Girl Of The North Country, de Bob Dylan.

A interpretação fantástica de Dèja Vú, com direito a solos inspirados de todos os músicos, o desempenho impactante de Stills solando em Bluebird (do Buffalo Sprinfield), a delicadeza arrepiante de Guinevere (na qual Nash e Crosby tinham apenas o violão de Crosby no acompanhamento ibstrumental) e o trio no esquema violão (Stills) e vozes (o trio) mergulhando na épica Suite: Judy Blue Eyes nunca mais sairão da minha lembrança.

Set List do show de Crosby, Stills & Nash na Via Funchal em 10 de maio de 2012:

Primeira parte:

– Carry On – Questions

– Marrakesh Express

– Long Time Comin’

– Military Madness

– Southern Cross

– Lay Me Down

– Almost Gone

– The Lee Shore

– Radio

– Bluebird

– Dèja Vú

– Wooden Ships

Segunda parte

– Helplessy Hoping

– In Your Name

– Girl From The North Country

– As I Come Of Age

– Guinevere

– Jesus Of Rio

– So Begins The Task

– Cathedral

– Our House

– Almost Cut My Hair

– Love The One You’re With

– For What It’s Worth

– Teach Your Children

– Suite: Judy Blue Eyes

Crosby,Stills & Nash enfim virão ao Brasil!

Por Fabian Chacur

Há notícias que você sonha divulgar, mas que imagina não serem possíveis. Pois eis uma que teclo com os dedos tremendo de emoção: Crosby, Stills & Nash vão tocar no Brasil em maio!

É, meus caros, o trio que gravou algumas das mais arrepiantes e intrincadas harmonias vocais da história da música popular finalmente virá ao Brasil, confirmou a produtora Planmusic, a mesma que nos proporcionou os inesquecíveis shows de Paul McCartney por aqui em 2010 e 2011.

O primeiro show confirmado irá rolar no dia 10 de maio de 2012 em São Paulo, na Via Funchal, com ingressos de R$ 140 a R$ 390 (www.viafunchal.com.br). Outros devem ser divulgados nos próximos dias, e devem ser realizados no Rio e em Belo Horizonte.

Criado em 1968, o trio surgiu graças à união de três músicos que já tinham um pedigree enorme na época: David Crosby, ex-The Byrds, Stephen Stills, ex-Buffalo Springfield, e Graham Nash, ex-The Hollies.

Em 1969, eles lançaram um dos 10 melhores álbuns de rock de todos os tempos, o seminal Crosby, Stills & Nash, no qual misturaram vocalizações criativas e arrepiantes e canções fantásticas com elementos de rock, folk, country, hard rock e até jazz.

Em seu segundo show, eles encararam a multidão do festival de Woodstock, em agosto de 1969, levando o público à loucura graças a músicas como Suite: Judy Blue Eyes e Long Time Gone.

Eles também gravaram e fizeram belos shows tendo como quarto integrante Neil Young (Crosby, Stills, Nashy & Young), uma espécie de D’Artagnan desses três mosqueteiros do rock, mas o trio original interage de forma mais completa, com mais liga.

Nas últimas décadas, o grupo vai e volta, enquanto seus integrantes se dividem entre suas carreiras solo e outros projetos. A qualidade artística, no entanto, continua a mesma.

Tipo do show que o fã de rock não pode se dar ao luxo de perder. Aliás, não será um show, e sim uma verdadeira aula! Lógico que você lerá mais coisas sobre eles aqui em Mondo Pop nas próximas semanas!

Ouça três grandes clássicos de Crosby, Stills & Nash:

Crosby Stills & Nash lançam ótimo CD de demos

Por Fabian Chacur

Crosby, Stills & Nash é certamente um de meus cinco grupos favoritos. Isso mesmo, na formação que deixa Neil Young de fora e inclui David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash. Em trio, embora com individualidades bem a mostra, eles se completam como poucos. Young só bagunça a coisa, embora o CNS & Y também seja beeeeeem legal.

O elemento perfeccionista faz parte do DNA dos trabalhos feitos por esses três amigos, e se mostra presente até em um trabalho como o lançado por eles em 2009 e só agora descoberto (e adquirido) por este que vos tecla. O título não deixa margem a dúvidas sobre seu conteúdo: Demos.

São 12 gravações inéditas de canções posteriormente lançadas por eles ou como trio, ou como quarteto, ou ainda em suas carreiras solo. Algumas são bem conhecidas, enquanto outras, nem tanto. Mas a edição, a cargo de Nash e de Joel Bernstein, dá ao álbum uma fluência elogiável. Os registros foram feitos entre 1968 e 1971.

Características pessoais aparecem mais claras para quem por ventura não as percebeu nas gravações originais. Marrakesh Express, por exemplo, ressalta a habilidade de Crosby e Nash em concatenar vocalizações. Stills, aqui, fica só no baixo.

Em Long Time Gone, na qual Crosby e Stills se dividem em vários instrumentos, o duelo de guitarras entre os dois é excitante, com o primeiro improvisando alguns versos que não entraram na roupagem da canção que conhecemos através do álbum Crosby Stills & Nash (1969).

O mais fraco (embora não ruim) no violão deles é Nash, como se pode constatar em Be Yourself, na qual ele está sozinho se acompanhando. Solo também em Chicago, ele demonstra ser mais habilidoso com os teclados. Mas a sua voz é aquela coisa maravilhosa de sempre.

David Crosby toca um violão personalizado, no qual belíssimos acordes oriundos do jazz misturados a elementos de folk, country e rock dão a suas canções uma riqueza enorme, mesmo só com ele na voz e violão.

Se tiver dúvidas em relação a isso, ouça sua versão solitária de Dèja Vu, cuja estrutura da gravação definitiva já aparece toda definida nesta demo, com os espaços devidamente reservados para baixo, guitarra, bateria e vocalizações. Arrepiante.

Um verdadeiro virtuose no violão, Stephen Stills esmerilha em You Don’t Have To Cry, My Love Is a Gentle Thing e Love The One You’re With, nas quais ele vai na base do eu, eu mesmo e o Stills. E quase deixei de citar Singing Call, a melhor das quatro, na qual sua performance no violão é fluente e deliciosa, lembrando um pouco a de um clássico incluído em Dèja Vu, a tocante 4+20.

Neil Young aparece em uma faixa. Trata-se da gravação bruta de Music Is Love, da qual também participam Nash e Crosby, e que aparece, em sua versão com overdubs feitas por Young posteriormente, no primeiro álbum solo do ex-integrante dos Byrds, o seminal If I Could Only Remember My Name, de 1971.

Na verdade, nove das 13 faixas inclui apenas um dos músicos. Alguns poderão reclamar disso. Não eu. Nos trabalhos em que esses caras estão envolvidos, qualquer acorde, qualquer vocalização, qualquer canção é sempre bem-vinda. Sabe porque? Pelo fato de eles sempre, sempre e sempre respeitarem os fãs. E esse é, mais uma vez, o caso, aqui nessa maravilha de Demos.

Crosby Stills & Nash irão lançar novo CD em 2009

Por Fabian Chacur

 

Em entrevista ao site www.billboard.com , Graham Nash revelou que em breve ele e seus eternos amigos David Crosby e Stephen Stills estarão de volta aos estúdios de gravação para um novo disco no formato trio. Eles não lançam um álbum de estúdio como Crosby, Stills & Nash desde After The Storm (1994). Nesses anos todos, tivemos discos do Crosby Stills Nash & Young (com Neil Young sendo o D’Artagnan da história) e de Crosby & Nash em dupla, além de discos solo e projetos paralelos dos três. As novas músicas foram compostas e formatadas durante dez dias, período em que eles passaram na casa de Nash, no Havaí. A idéia é apresentarem as músicas ainda este mês para o consagrado produtor Rick Rubin, que já trabalhou com Tom Petty, Red Hot Chili Peppers e Slayer, entre muitos outros, e iniciar as gravações em um curto espaço de tempo. Também estão previstos shows do CSN para breve, com o intuito de divulgar o CD. Acaba de ser lançada uma caixa retrospectiva do trabalho do ex-cantor dos Hollies, intitulada Reflections, que também inclui quatro faixas inéditas. O músico inglês já havia produzido trabalho nos mesmos moldes para David Crosby, Voyage (2006), e em breve também arregaçará as mangas para cobrir a carreira de Stephen Stills no mesmo formato. Vale a lembrança de que Crosby Stills & Nash, magnífico álbum de estréia do trio, completa 40 anos de seu lançamento este ano. Bela ocasião para um retorno. Tomara que enfim eles venham ao Brasil, para realizar o sonho de muitos fãs tupiniquins, incluindo eu, obviamente.

 

Arrepiem-se com Helplessy Hoping, ao vivo e acústica:

 

http://www.youtube.com/watch?v=ArczUVXrODQ 

 

David Bowie – Heroes (1977)

A trajetória de David Bowie durante a década de 70 pode ser considerada uma das mais originais, ousadas, diversificadas e consistentes de todos os tempos. Nesse curto período, o cantor, compositor e músico britânico enveredou pelas baladas pontuadas por piano, glitter/glam, hard rock, soul, funk, música experimental, disco, world music (quando esse termo nem mesmo existia) etc

Em 1976, após ter mergulhado de cabeça em drogas pesadas, o astro mudou-se para Berlim, na Alemanha. Aquele cenário urbano, inóspito, claustrofóbico, solitário, gerou dois discos complementares (lançados no mesmo ano) que sempre entram na relação dos melhores de todos os tempos. Reza a lenda que Bowie pretendia gravar dois LPs, um instrumental e o outro com vocais, mas que acabou resolvendo misturar os dois modos, em atitude que deu aos discos uma identidade forte e peculiar.

Os rocks tem pegada funk, levadas tensas, timbres ardidos e vocais direcionados para as regiões mais graves, diferenciando bastante do que ele fazia até a metade dos anos 70. Por sua vez, as instrumentais partem de uma inédita aposta em sonoridades lúgubres, reflexivas, intensas, com influências de música concreta, as alas mais experimentais do rock progressivo e a então emergente eletrônica do Kraftwerk. A acompanhá-lo, músicos do naipe de Carlos Alomar, Robert Fripp (do King Crimson) e Brian Eno, este último peça chave nessa fase da carreira do Camaleão do rock. Beauty And The Beast, Heroes e What In The World são grandes momentos roqueiros, enquanto no setor instrumental, Warszawa (inspirou o Joy Division), Sense Of Doubt (tensa, reflexiva) e Moss Garden (new age antes do tempo?) se sobressaem, entre as instrumentais. Sound And Vision pode ser considerada o momento mais pop e contagiante. A influência desses discos pode ser detectada até hoje no mundo do rock.

Heroes em 1977 em especial televisivo de Bing Crosby:
http://www.youtube.com/watch?v=ejJmZHRIzhY

Speed Of Life ao vivo 1978-Dallas:
http://www.youtube.com/watch?v=FptbFU6P8U0

Vem aí filme de Crosby Stills Nash & Young

Em 2006, o Crosby Stills Nash & Young voltou a se reunir para uma turnê pelos EUA intitulada Freedom Of Speech ’06. Falando ao site www.billboard.com , David Crosby afirma que o grupo está preparando um documentário e um álbum ao vivo registrando momentos marcantes dos shows. Segundo ele, enquanto Neil Young se concentra no documentário, os quatro estão, juntos, selecionando gravações para o álbum ao vivo. “Será um filme mais ambicioso do que um mero documentário; iremos leva-lo para os festivais e tentar ganhar prêmios”, garante o veterano roqueiro.

Os shows tiveram forte conotação política, e, neles, o grupo tocou algumas faixas do recente álbum solo de Neil Young, Living With War, cujas ácidas canções pegam no pé do governo de George W.Bush. Ainda não foram definidos título e data exata do lançamento do documentário e do CD ao vivo, embora a idéia seja ver os produtos no mercado ainda em 2007. Todo o material será extraído da tour 2006, ignorando gravações feitas durante as duas turnês imediatamente anteriores do célebre super grupo, realizadas em 2000 e 2002. Enquanto isso, Crosby, Stills & Nash farão shows na Austrália e na Nova Zelândia nos meses de fevereiro e março, e Crosby & Nash tem algumas datas marcadas para os EUA em breve. Novos shows do Crosby Stills Nash & Young não estão previstos para tão cedo, embora Crosby confesse que “nada me deixaria mais feliz do que se isso ocorresse”.
Crosby Stills Nash & Young interpretam After The Garden, 2006:
http://www.youtube.com/watch?v=-3vEZXMcGqQ
Clipe de American Dream, com Crosby Stills Nash & Young:
http://www.youtube.com/watch?v=HnODGQCthgw
Clipe de Vampire Bush, com Neil Young:
http://www.youtube.com/watch?v=JXgAbrhAI7I

Jonathan Wilson mergulha em viajante single Charlie Parker

Jonathan Wilson-400x _credit Andrea Nakhla

Por Fabian Chacur

Em seus mais de 20 anos de carreira como produtor, multi-instrumentista e artista solo, Johathan Wilson tem se firmado como um nome cada vez mais consistente e respeitado no meio. Ele já trabalhou com gente do calibre de David Crosby, Graham Nash, Roger Waters, Jackson Browne, Erykah Badu e Father John Misty, sendo que concorreu ao Grammy de melhor produtor este ano com um álbum deste último, Chloe And The Next 20th Century. Agora, é a vez de divulgar um novo single, prévia do álbum Eat The Worm, que lançará em 8 de setembro pela gravadora BMG.

Intitulada Charlie Parker, a nova canção é uma deliciosa viagem sonora com ecos de psicodelia e rock progressivo, e com uma letra que cria um roteiro completamente viajante com citação de nomes do jazz como Al Jarreau e o mitológico saxofonista que deu nome à faixa.

Complementando o pacote, o videoclipe de animação dirigido pela esposa do artista americano, Andrea Nakla, conta com o auxílio da inteligência artificial. O resultado é simplesmente encantador. Aos 48 anos de idade, Jonathan Wilson mostra que sua criatividade parece infinita.

Charlie Parker (clipe)- Jonathan Wilson:

« Older posts Newer posts »

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑