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Motorhead terá versões luxuosas de No Sleep ‘Til Hammersmith

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Por Fabian Chacur

Considerado um dos mais impactantes álbuns ao vivo da história do rock, No Sleep ‘Til Hammersmith, do Motorhead, completa 40 anos de seu lançamento. Como forma de celebrar esta efeméride referente a um dos pontos altos da trajetória da banda britânica, a Warner lançará no exterior no dia 25 de junho versões comemorativas e expandidas deste trabalho, nos formatos box set com 4 CDs, CD duplo e LP triplo de vinil, além de ser disponibilizado nas gloriosas plataformas digitais também.

A versão em CD duplo é em formato capa dura digipack, incluindo um livreto com 24 páginas trazendo texto contando a história do álbum e repleto de fotos, algumas inéditas. Um CD inclui a versão original remasterizada do lançamento original acrescido de três faixas gravadas em soundtracks dos shows. O outro disco traz a gravação na íntegra de um dos shows que forneceu material para o lançamento de 1981, gravado no Queens Hall da cidade britânica de Leeds no dia 28 de março de 1981.

A box set traz dois CDs adicionais, com as versões integrais dos outros shows que forneceram material para o disco, flagrados na cidade de Newcastle, no City Hall de lá, nos dias 29 e 30 de março de 1981. Essa versão luxuosa também inclui pôster, memorabilia e reprodução de ingresso dos shows e credenciais.

No Sleep ‘Til Hammersmith flagra a formação clássica da banda, integrada pelos saudosos Lemmy (1945-2015- baixo e vocal), Fast Eddie Clarke (1950-2018- guitarra) e Philthy Animal Taylor (1954-2015-bateria), no auge de sua forma. Foi o único álbum do grupo a atingir o 1º lugar na parada britânica. Curiosidade: apesar do título, o trabalho não teve as gravações realizadas no célebre Hammersmith Odeon de Londres, onde, por sinal, eles não tocaram durante a turnê que deu origem a este álbum.

Eis as faixas das edições comemorativas do álbum:

DISC ONE – NO SLEEP ‘TIL HAMMERSMITH

Ace Of Spades
Stay Clean
Metropolis
The Hammer
Iron Horse
No Class
Overkill
(We Are) The Road Crew
Capricorn
Bomber
Motorhead
The Hammer
Over The Top
Train Kept A-Rollin’
Stay Clean (Soundcheck)
Limb From Limb (Soundcheck)
Iron Horse (Soundcheck)

DISC TWO – LIVE AT NEWCASTLE CITY HALL 30th MARCH 1981

Ace Of Spades
Stay Clean
Over The Top
Metropolis
Shoot You In The Back
The Hammer
Jailbait
Leaving Here
Iron Horse
Fire, Fire
Capricorn
Too Late, Too Late
No Class
(We Are) The Road Crew
Bite The Bullet
The Chase Is Better Than The Catch
Overkill
Bomber
Motörhead

DISC THREE – LIVE AT NEWCASTLE, CITY HALL 29th MARCH 1981

Ace Of Spades
Stay Clean
Over The Top
Metropolis
Shoot You In The Back
The Hammer
Jailbait
Leaving Here
Fire Fire
Capricorn
Too Late Too Late
No Class
(We Are) The Road Crew
Bite The Bullet
The Chase Is Better Than The Catch
Overkill
Bomber
Motorhead

DISC FOUR – LIVE AT LEEDS, QUEENS HALL 28th MARCH 1981

Ace Of Spades
Stay Clean
Over The Top
Metropolis
Shoot You In The Back
The Hammer
Jailbait
Leaving Here
Fire Fire
Capricorn
Too Late Too Late
No Class
(We Are) The Road Crew
Bite The Bullet
The Chase Is Better Than The Catch
Overkill
Bomber
Motorhead

The Hammer (live-videoclipe)- Motorhead:

Johnny Mathis e Chic enfim tem seu álbum lançado em CD simples

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Por Fabian Chacur

Em 1981, o consagrado astro do jazz e do pop Johnny Mathis deveria ter lançado o álbum I Love My Lady, no qual foi produzido por Nile Rodgers e Bernard Edwards, do grupo Chic. Na prática, o LP equivale a uma espécie de álbum da banda disco com os vocais do cantor, pois composições, músicos e backing vocals ficaram por conta deles. No entanto, a gravadora Columbia Records resolveu abortar o projeto, e colocou-o em seus arquivos. Em 1ª de fevereiro, nos EUA, I Love My Lady, o fruto dessa parceria, enfim estará disponível no formato CD simples.

Na verdade, este mitológico álbum já havia sido disponibilizado no formato CD anteriormente. No entanto, o interessado teria de adquirir The Voice Of Romance: The Columbia Original Album Collection, box set lançada em 2017 com 67 discos (!!!) e um livro com 200 páginas. No site da Amazon americana, está disponível pela “bagatela” de 362 dólares (bem mais do que mil reais, fora frete). A partir de 2010, algumas faixas do disco apareceram em coletâneas como Up All Night (The Chic Organization Album (2013, lançada no Brasil).

A nova versão do álbum, que será disponibilizada em CD e logo após em vinil, trará como atrativos adicionais uma nova capa, belíssima, e um encarte repleto de informações sobre as gravações de I Love My Lady com direito a uma entrevista com o próprio Johnny Mathis feita especialmente para esta ocasião. O selo responsável por tal reedição é o americano Real Gone Music, especialista em reeditar trabalhos bacanas há muito fora do mercado discográfico.

I Love My Lady traz oito faixas, e mostra o cantor se adaptando de forma competente à sonoridade concebida pelos geniais Nile Rodgers e Bernard Edwards. O repertório é muito bom, com direito a maravilhas como a swingada balada Fall In Love (I Want To), a sacudida e irresistivelmente dançante Something To Sing About (com um refrão fantástico e bela interação entre Mathis e as vocalistas de apoio), a elegante faixa-título e a gostosa Love And Be Loved.

Alguns podem achar os vocais de Mathis muito contidos em relação a outros trabalhos dele, mas a graça quem sabe esteja exatamente aí, ou seja, ele teve a humildade de se enquadrar na concepção musical do Chic. No fim das contas, valeu a pena esperar tanto para enfim ouvir essa parceria histórica. Pena que, só para variar, esse álbum não terá versão nacional no formato físico…

Something To Sing About– Johnny Mathis:

ChangesTwoBowie:relançado em CD após mais de 30 anos

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Por Fabian Chacur

Em 1981, chegou às lojas brasileiras a coletânea ChangesTwoBowie. Naquele momento, era uma rara oportunidade de se conferir alguns dos maiores hits de David Bowie, pois seus álbuns da fase RCA estavam fora de catálogo e custavam uma fortuna nos sebos da vida. Essa compilação chegou a sair em CD nos EUA em 1985, mas logo saiu de cena. Para felicidade dos colecionadores, esse disco acaba de voltar ao mercado nacional em versão remasterizada pela Warner, nos formatos CD e digital. No exterior, também está disponível em LP de vinil.

Esta coletânea saiu como um complemento para ChangesOneBowie (1976). Ao contrário do que normalmente ocorre nesses casos, ela não se atém ao período posterior ao lançamento do volume 1, trazendo dez faixas abrangendo material de Hunky Dory (1971) até Scary Monsters (And Super Creeps) (1980). Seu grande atrativo na época era o raro single John I’m Only Dancing (Again), espécie de releitura disco gravada em 1975 do single John I’m Only Dancing (1972).

Além dessa faixa, que originalmente saiu em single em 1979 e depois foi incluída em outras compilações, o diferencial bacana desta compilação é a incrível capa, cuja foto foi feita pelo célebre Greg Gorman, ainda na ativa até hoje e conhecido por seus cliques de celebridades do mundo da música e do cinema como Jimi Hendrix, Elton John, Grace Jones, Richard Gere e inúmeros outros, desde o final da década de 1960.

Vale lembrar outra curiosidade envolvendo esta compilação. Quando o selo Rykodisc fez em 1990 o relançamento da discografia de Bowie de 1969 a 1980, optou por não incluir no pacote as coletâneas ChangesOneBowie e ChangesTwoBowie, criando uma nova compilação intitulada ChangesBowie (que saiu na época no Brasil em LP de vinil duplo pela EMI). Acho muito provável que fãs mais fieis de Bowie comprem essa nova edição de ChangesTwoBowie pela memória afetiva, capa e boa seleção de faixas, mas existem diversas outras coletâneas mais indicadas para quem quiser se iniciar na obra desse gênio do rock.

Conheça o repertório de ChangesTwoBowie:

Aladdin Sane (1913-1938-197?)
Oh! You Pretty Things
Starman
1984
Ashes To Ashes*
Sound And Vision
Fashion
Wild Is The Wind
John, I’m Only Dancing (Again) 1975
D.J.

Johnny I’m Only Dancing (Again)– David Bowie:

Greatest Hits-Queen é o disco mais vendido no Reino Unido

queen greatest hits

Por Fabian Chacur

Nunca o Queen teve tanta razão por cantar a música We Are The Champions como agora. Segundo informação divulgada pela parada de sucessos oficial do Reino Unido, a Britain’s Official Albums Charts, que completou 60 anos de existência este ano, o álbum mais vendido da história daquela parte do mundo é Greatest Hits, da banda do saudoso Freddie Mercury. O disco vendeu 6.1 milhões de cópias por lá desde que foi lançado, em 1981.

Primeira coletânea a dar uma geral nos principais sucessos do grupo britânico, concentrando-se na fase entre 1973 e 1980, Greatest Hits teve versões com ligeiras mudanças de repertório em outros países. No Brasil, por exemplo, a faixa Seven Seas Of Rhye deu lugar a Love Of My Life, na versão ao vivo do álbum Queen Live Killers, certamente a canção de maior sucesso do quarteto por aqui. Essas alterações estratégicas tiveram a autorização do próprio grupo, na época.

Outro álbum de Brian May e sua turma, não por coincidência Greatest Hits II (1991), também entrou na lista dos 10 mais de todos os tempos no Reino Unido, precisamente na posição de número 10. E já que o tema desta conversa é compilações, outra ocupa o segundo lugar. Trata-se de Abba Gold- Greatest Hits, do grupo sueco Abba, que saiu em 1991 e vendeu até o momento em torno de 5.2 milhões de copias.

Nomes bem familiares aos fãs do rock e da música pop completam a lista. Michael Jackson marca presença com dois trabalhos, Thriller (1982), o 6º colocado, e Bad (1987), na posição de número 9. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), dos Beatles, é o terceiro posicionado, com 5.1 milhões de cópias vendidas. Bem mais recente, 21 (2011), da estrela britânica Adele, está no quarto posto, com 4.7 milhões de cópias comercializadas.

Da geração anos 1990, só entrou nesse seleto time o Oasis, com o trabalho que o consagrou no Reino Unido e no resto do mundo, (What’s The Story) Morning Glory (1995) que abiscoitou o 5º posto nesse chart mais do que nobre. The Dark Side Of The Moon (1973), clássico da carreira do Pink Floyd, atingiu o sétimo lugar, enquanto Brothers In Arms (1985), do Dire Straits, um dos discos mais vendidos da década de 1980, completa a lista, na posição de número 8.

Another One Bites The Dust– Queen:

Bicycle Race– Queen:

We Are The Champions– Queen:

DVD flagra Stray Cats no início do estrelato

Por Fabian Chacur

Às vezes, a melhor solução para alguém que deseja fazer sucesso é mesmo o aeroporto. O grupo Stray Cats sentiu isso na pele logo no início da carreira, nos EUA, sua terra natal. A releitura energética e inspirada do rockabilly não agradou em princípio seus conterrâneos, lá pelos idos de 1979. O que fazer?

Brian Setzer (vocal e guitarra), Lee Rocker (baixo) e Slim Jim Phantom (bateria) resolveram, no verão de 1980, arriscar uma mudança para Londres, na Inglaterra, onde aparentemente havia um público mais interessado no revival daquela deliciosa mistura de rhythm and blues e o hillbilly de acento capira. Resultado: acertaram na mosca!

Neste excelente DVD que acaba de ser lançado no Brasil pela ST2, Live At Montreux 1981, o trio rock and roller é flagrado em sua primeira e única apresentação no mitológico Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em 10 de julho de 1981. Eles haviam lançado há não muito tempo no Reino Unido seu primeiro (e ótimo) álbum, auto-intitulado.

O repertóro do show inclui músicas desse trabalho escritas por eles, como as fantásticas Runaway Boys, Stray Cat Strut e Rock This Town, e covers certeiros de clássicos do rock and roll dos anos 50 tocadas de forma ensandecida, entre os quais Somethin’ Else (de Eddie Cochran) e Be Bop a Lula (de Gene Vincent).

É impressionante o agito que eles eram capazes de fazer valendo-se apenas de guitarra, baixo de pau e um kit básico de bateria tocado de pé por Phantom. O suor intenso escorrendo dos rostos dos três (especialmente de Setzer) dão mostras de sua intensa paixão pelo rock and roll, cativando um público que pula o tempo todo.

Tive a chance de ver o trio no Brasil em 1989 no extinto Projeto SP (então situado na Barra Funda, em sua segunda encarnação), e me atrevo a dizer que Brian Setzer é um dos melhores cantores, compositores e guitarristas que se dedicaram ao rockabilly, tão bom como os pioneiros do gênero. Um dos melhores shows que vi na minha vida!

Live At Montreux 1981 é daquele tipo de DVD que você pode reservar para uma festinha de rock and roll, pois seu conteúdo contagiante será capaz de animar até os mais desconsolados com a vida. E a recepção do público certamente fez muito bem ao trio, que em 1982 voltou aos EUA e finalmente estourou em seu país de origem, e de quebra no resto do mundo.

Veja Stray Cat Strut, com os Stray Cats:

Veja Somethin’ Else, com os Stray Cats:

O histórico show de Simon & Garfunkel no Central Park completa 30 anos no dia 19/9

Por Fabian Chacur

Entre os grandes astros do rock revelados na década de 60, a dupla Simon & Garfunkel marcou por sua impressionante fusão de rock, folk, country, pop e poesias de beleza arrebatadora.

Souberam como poucos registrar em belas melodias e letras inspiradíssimas os sonhos, a insegurança e a realidade dos jovens daqueles anos 60, aliás, de uma forma que se mostrou atemporal, no decorrer dos anos.

Após sua separação, em 1970, os amigos de infância Paul Simon e Art Garfunkel partiram para carreiras solo, gravando uma ou outra música em dupla durante aquela década, com raríssimas aparições ao vivo na TV ou nos palcos.

Nem é preciso dizer que quando eles anunciaram que fariam um show gratuito no dia 19 de setembro de 1981 no belíssimo Central Park, em Nova York, a comoção foi enorme.

Não só pelo retorno de um ícone dos sixties, como também pelo fato de ajudar a cidade a se livrar um pouco da dor do assassinato de John Lennon, ocorrido ali, pertinho do Central Park, que o ex-beatle amava de paixão, naquele triste 8 de dezembro de 1980.

Pois o espetáculo superou todas as expectativas, com a presença de aproximadamente 500 mil pessoas, que, em paz, ouviram os “old friends”, então às vésperas de completar 40 anos.

O show foi registrado em áudio e vídeo, para exibição inicialmente na TV americana e, em 1982, lançamento em álbum duplo de vinil.

Esse disco se mostrou fundamental para a redescoberta das músicas da dupla por uma nova geração, e vendeu milhões de cópias em todo o mundo, atingindo o sexto posto na parada americana.

The Concert In Central Park, a versão fonográfica, inclui 19 músicas (o CD é simples), com direito (no formato vinil) a um livreto de tamanho grande com as letras, ficha técnica e fotos, cuja reprodução no CD é do tipo qualquer nota.

O o show saiu em vídeo na época, e em DVD em 2003.

O repertório se divide entre músicas gravadas pela dupla, hits da carreira solo de Simon, covers de clássicos do rock e uma da carreira individual de Garfunkel, a então recente A Heart In New York.

A performance de Simon & Garfunkel é nunca menos do que arrepiante, pois os dois esbanjam não só impecável desempenho técnico, mas também muita emoção, que seus olhos brilhantes e marejados com aquelas lágrimas marotas entregaram de mão beijada.

Para cativar aquele mar de gente, apenas uma iluminação simples, um bom equipamento de som e mais nada. Como assim, mais nada? “Apenas” um dos repertórios mais perfeitos de qualquer show em qualquer época. Uma bala atrás da outra.

Acompanhados por uma banda de onze músicos que incluía feras como o baterista Steve Gadd e o saudoso tecladista Richard Tee, Paul e Art também se deram ao luxo de, em alguns momentos, ficarem no palco sós, no melhor estilo voz e violão (tocado com maestria por Simon).

Tente se imaginar frente a 500 mil pessoas valendo-se apenas de duas vozes e um violão para cativá-los. Deu tremedeira? Pois eles tiraram de letra.

O DVD inclui três faixas a mais do que o CD. São elas uma segunda versão (interpretada no bis) da empolgante Late In The Evening, a delicada Bookends e a até então inédita The Great Late Johnny Ace, que Paul Simon lançaria posteriormente em seu álbum solo Hearts And Bones.

Com suas belas vozes e impressionante inspiração, Simon & Garfunkel nos proporcionaram releituras de maravilhas como Mrs. Robinson (que abre o show), America, Scarborough Fair, April Come She Will, Slip Slidin’ Away e The Boxer.

O banho de interpretação que Art Garfunkel dá na maravilhosa Bridge Over Troubled Water, acompanhado apenas pelo piano de Richard Tee, é um tapa na cara com luva de pelica de quem contesta sua importância na dupla. E que tapa!

The Concert In Central Park é certamente um dos mais belos e importantes registros de um show da história do rock, e certamente será ouvido/visto para todo o sempre por quem é fã de música capaz de arrancar muita emoção a cada nova audição.

America, na versão de The Concert In Central Park:

Moving Pictures é relançado em edição especial

Por Fabian Chacur

Moving Pictures, oitavo álbum de estúdio do Rush, possui uma enorme importância na trajetória da banda canadense.

Lançado em 1981, este CD colocou Geddy Lee (vocal, baixo e teclados), Neil Peart (bateria) e Alex Lifeson (guitarra) no primeiríssimo time do rock, atingindo o terceiro posto na parada americana e vendendo mais de quatro milhões de cópias na terra do Tio Sam, e outro tanto ao redor do mundo.

Mais: deu ao trio seus primeiros hits de verdade, sendo um deles o maior de todos até hoje: Tom Sawyer, celebrizada aqui no Brasil ao ser usada pela TV Globo como abertura do seriado MacGyver, exibido em nosso país como Profissão Perigo.

Como forma de comemorar seus 30 anos de lançamento, a Universal Music colocou nas lojas uma edição especial desse trabalho histórico.

O pacote inclui um CD com versão remasterizada de Moving Pictures e também um DVD, que traz clipes de Tom Sawyer, Limelight e Vital Signs (este inédito), galeria de fotos e versão em DVD áudio nos formatos stereo e 5.1.

De quebra, temos também um belíssimo encarte colorido com direito a fotos, texto contando a história do disco, ficha técnica completa e letras das canções.

Moving Pictures mostra o Rush conciliando com rara felicidade a incrível habilidade de seus músicos com temas mais compactos e diretos, resultando em maravilhas como a já citada Tom Sawyer e também Limelight, Red Barchetta e The Camera Eye.

A instrumental YYZ é uma prova consistente de como os caras tocam bem e sabem se valer de seus instrumentos com criatividade e categoria.

Este álbum atraiu novos fãs para o grupo canadense, além de não afastar os antigos, e é até hoje considerado um dos melhores trabalhos de rock dos anos 80.

Veja Tom Sawyer, com o Rush:

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