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Tag: 2012 (page 2 of 4)

Rei lança duas músicas em Salve Jorge

Por Fabian Chacur

Roberto Carlos, o eterno Rei, volta ao cenário das músicas inéditas com força total. Ele está lançando duas novas canções na trilha sonora da nova novela global das 21h, Salve Jorge, e tem tudo para invadir as paradas de sucesso nacional, algo que faz há quase 50 anos de forma initerrupta.

As duas faixas são bem diferentes entre si. Esse Cara Sou Eu, assinada apenas por Roberto, é uma balada rock um pouco menos melosa do que a safra de canções lançadas por ele nos últimos 20 anos, e tem aquele tipo de refrão que gruda no ouvido logo na primeira audição. Não é uma obra-prima, mas passa na média.

Furdúncio, a outra, é de autoria da célebre dupla Roberto & Erasmo, e investe na vertente mais melódica do chamado funk carioca, soando até mais como funk melody ou charm do que fúnc propriamente dito. O ritmo é gostoso e a letra fala de amor, ou seja, temos em cena aqueles elementos que contagiam seus milhões de fãs.

As duas canções certamente estarão incluídas no primeiro CD com a trilha sonora da novela global, mas o fã terá outra alternativa para adquiri-las. A loja iTunes de música digital (www.itunes.com) comercializará um EP (compacto com quatro faixas) virtual, ao preço de R$ 9,99, trazendo as duas faixas inéditas e também A Mulher Que Eu Amo e A Volta.

Se jeito regula, então, novamente não teremos um álbum só de inéditas do Rei chegando às lojas a tempo de pegar o período de Natal. Só nos resta aguardar. Mas ao menos são duas novas músicas com um dos mais bem-sucedidos nomes da música brasileira de todos os tempos, e ambas bem aceitáveis. Salve, Roberto!

Ouça Esse Cara Sou Eu, com Roberto Carlos:

Ouça Furdúncio, com Roberto Carlos:

Universal deve comprar Emi Recording

Por Fabian Chacur

A Comissão Europeia aprovou esta semana, nos termos do regulamento das fusões da União Europeia, a proposta de aquisição dos negócios relacionados à música da EMI (a EMI Recording) pelo Grupo Universal Music.

Para que essa incorporação seja completada, foram colocadas várias exigências com o intuito de impedir o surgimento de uma nova empresa que seja por demais dominante no mercado musical, gerando um monopólio que seria ruim para os negócios no setor musical em todo o mundo. Aos poucos irão sendo definidas quais serão os setores da EMI que deverão ser vendidos pela Universal Music nos próximos meses.

Após uma fusão com a Warner que acabou não dando certo há alguns anos, a EMI deve mesmo ficar com a Universal Music, no fim das contas. Vale lembrar que a negociação deixa de lado a EMI Music Publishing, a editora musical da EMI, que foi comprada por um consórcio liderado pelas empresas Sony e Mubadala em abril deste ano.

Desta forma, teremos em um futuro não muito distante apenas três grandes major no mundo da música: Universal Music (atualmente a número um no planeta),Sony Music e Warner Music. De resto, inúmeros selos indies de tamanhos diversos.

Nascida na Inglaterra, a EMI chegou a ser uma das maiores gravadoras do mundo, especialmente pelo fato de ter lançado nomes como Beatles, Pink Floyd, Radiohead e Coldplay, entre inúmeros outros. Sua subsidiária no Brasil, durante anos conhecida como EMI-Odeon, ajudou a consolidar as carreiras de Ivan Lins, Gonzaguinha, Simone, Os Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Plebe Rude e Marisa Monte, entre muitos outros artistas.

Ouça EMI, com os Sex Pistols:

Dave Matthews Band pode quebrar recorde

Por Fabian Chacur

A Dave Matthews Band, banda liderada pelo cantor, compositor e músico Dave Matthews, deverá quebrar um recorde na próxima semana, segundo o site americano da revista Billboard.

Se a previsão da publicação acabar se concretizando, o grupo irá emplacar seu sexto álbum consecutivo no primeiro posto da parada americana em sua semana de estreia. Nenhuma outra banda conseguiu tal façanha até o momento.

Away From The World, oitavo trabalho do grupo que está há mais de 20 anos na estrada e tem como marca a fusão de rock, soul e elementos de world music, deve vender em torno de 250 mil cópias em sua semana de estreia, o que lhe dará com bastante facilidade o primeiro posto nas listas da terra de Barack Obama.

A sequência vitoriosa da banda de Dave Matthews teve início com seu terceiro CD, Before These Crowded Street (1998). No momento, o grupo está empatado com o Metallica com cinco álbuns consecutivos a estrear no topo da parada ianque.

Nesta semana, quem comemora o fato de ter pela primeira vez atingido o topo da parada de álbuns nos EUA é o grupo Matchbox Twenty, com seu álbum North. O trabalho mais recente dos rapazes vendeu na última semana 95 mil cópias. Na semana que vem, no entanto, o grupo de Rob Thomas certamente entregará o cetro para Dave Matthews e sua turma.

Veja o clipe de Mercy, novo hit da Dave Matthews Band:

Tropicália disseca Tropicalismo com maestria

Por Fabian Chacur

De todos os movimentos ocorridos na história de nossa riquíssima música popular, o Tropicalismo certamente segura o estandarte de o mais polêmico, influente e original. Mais de 40 anos após seu surgimento nos efervescentes anos 60, esse importante capítulo de nossa cultura permanece relevante e atraindo as atenções gerais.

Tropicália, documentário dirigido pelo experiente e competente Marcelo Machado, estreará nos cinemas paulistanos nesta sexta-feira (14) com a missão de oferecer ao público a oportunidade de conhecer melhor o que representa essa palavra de sonoridade agradável e imediatamente associada ao nosso “País Tropical abençoado por Deus”, como diria Jorge Ben.

O principal mérito da produção é conciliar, de forma inteligente e impecável, uma apresentação fluente do Tropicalismo oferecida a quem não o domina e a busca por elementos inéditos ou pouco divulgados para satisfazer quem conhece o tema de forma mais apurada.

Sem cair em um didatismo que poderia tornar o filme enfadonho, Tropicália proporciona ao espectador uma visão abrangente do movimento que ajudou a quebrar as barreiras entre estilos musicais e culturais até então considerados opostos. Graças ao Tropicalismo, rock, bossa nova, bolero, música erudita de vanguarda e jazz (para citar apenas alguns gêneros musicais) puderam dialogar em um mesmo contexto de forma livre e ousada.

Para contar essa história, Machado e sua equipe mergulharam em pesquisas que resgataram registros inéditos ou raríssimos por aqui de momentos importantes dos artistas envolvidos. Caetano Veloso e Gilberto Gil, por exemplo, aparecem dando entrevista a uma emissora de TV portuguesa em 1969, e em Londres em meio a seu exílio imposto pela Ditadura Militar.

Os cantores também são flagrados em uma desconhecida por muita gente participação no palco do mitológico festival da Ilha de Wight, na Inglaterra, evento que também incluiu figuras mitológicas como Jimi Hendrix, The Who, Miles Davis e The Doors, entre outros. Caetano e seus parceiros cantam Shoot Me Dead. De arrepiar.

Além dessas cenas garimpadas nos mais diversos arquivos, também temos entrevistas atuais com Caetano, Gil, Tom Zé, Gal Costa, Sérgio Dias, Arnaldo Baptista e outros protagonistas do Tropicalismo. Em alguns momentos, o filme mostra Caetano, por exemplo, vendo algumas daquelas cenas raras e interagindo com elas.

Lógico que a música come solta durante os 82 minutos de duração do filme, entre as quais uma interpretação ao vivo simplesmente arrasadora de Back In Bahia, um dos clássicos composto por Gil e relacionado a seus dias de exílio londrino.

Tropicália é um documentário essencial para quem deseja entender os caminhos da música brasileira nessas décadas todas. Não vejo a hora do lançamento em DVD, principalmente se tivermos extras aproveitando material que ficou de fora da edição final. Deve ter muita coisa boa adicional nessa geleia geral pesquisada pela troupe da Bossa Nova Filmes.

Veja o trailer de Tropicália, de Marcelo Machado:

Matchbox Twenty volta e pode ser nº1 nos EUA

Por Fabian Chacur

O Matchbox Twenty, uma das melhores bandas surgidas no cenário rock americano dos anos 90, está de volta. A banda lançará seu primeiro álbum só de inéditas em 10 anos na próxima semana. North, o quarto disco de estúdio do atualmente quarteto, poderá levá-los ao topo da parada americana pela primeira vez.

Com quase 20 anos de estrada, o grupo formado por Rob Thomas (vocal), Paul Doucette (bateria), Kyle Cook (guitarra) e Brian Yale (baixo) tornou-se conhecido mundialmente com seu álbum de estreia, o excelente Yourself Or Someone Like You (1996), que só nos EUA vendeu mais de 12 milhões de cópias e inclui singles matadores como Push e Real World.

Em 1999, Thomas ficou famoso por ser coautor e vocalista de Smooth, megahit que ajudou o álbum Supernatural (1999) a se tornar o marco do retorno triunfal de Carlos Santana às paradas de sucesso. A música, por sinal, lembra um pouco Guajira, do próprio Santana.

Nos últimos 10 anos, o grupo perdeu o guitarrista Adam Gaynor (saiu do time em 2005) e lançou em 2007 a coletânea Exile On Mainstream, que inclui 11 sucessos e 6 ótimas canções inéditas gravadas em estúdio. More Than You Think You Are (2002) foi o último trabalho composto só por músicas inéditas até o retorno do grupo de Orlando, Flórida.

Embora tenha ocupado boas posições na parada de seu país, o Matchbox Twenty possui apenas um número 1, o single Bent, lançado em 2000. Segundo informações do site americano da Billboard, North deve vender em torno de 110 mil cópias nesta sua semana de estreia, o que será suficiente para garantir a Thomas e sua turma seu primeiro álbum nº1.

She’s So Mean, o primeiro single do CD, é um rock básico bem legal, e conta com um clipe divertido, no qual uma garota lindíssima inferniza a vida da banda, com direito a quebrar guitarras e botar fogo no baterista e em seu instrumento.

North sairá no Brasil via Warner, assim como saíram todos os seus trabalhos anteriores, incluindo os discos solo de Rob Thomas. Aliás, o primeiro deles, …Something To Be (2005), largou no primeiro posto da parada ianque. Ou seja, o cantor sozinho já tinha em seu currículo o que sua banda só conseguirá agora. Coisas da vida.

Veja o clipe de She’s So Mean, do Matchbox Twenty:

Veja o clipe de Real World, do Matchbox Twenty:

Veja o clipe de Push, do Matchbox Twenty:

Beetles One tocam em festival em Liverpool

Por Fabian Chacur

Teve início nesta quarta-feira (22) e irá se estender até o dia 28 (terça-feira) a Beatle Week, verdadeiro festival promovido pelo lendário Cavern Club, situado na cidade inglesa de Liverpool.

Um dos destaques do evento é a banda brasileira Beetles One. Criado em São Carlos (SP) e há seis anos sediado em Birmingham, cidade que revelou bandas do porte de Black Sabbath, Judas Priest e Duran Duran, o quarteto conseguiu a façanha de se firmar por lá como uma das melhores bandas cover dos Beatles.

Fazem parte do Beetles One os irmãos Cleber (guitarra-base, John Lennon) e Wesley Tiossi (bateria-Ringo Starr) e seus primos Renato (baixo-Paul McCartney) e Carlos Tiossi (guitarra-solo -George). Eles tem em média 25 anos de idade e começaram sua carreira em 2003, influenciados pelo fato de seus parentes serem fãs dos Fab Four e donos da uma escola de inglês, a Liverpool English School.

O grupo conta com várias façanhas em seu currículo. Eles já fizeram mais de 200 shows em mais de 50 cidades diferentes da Inglaterra, e tocaram ao vivo na primeira casa de Paul McCartney, em maio de 2007, o único grupo autorizado a fazer isso.

O Beetles One já se apresentou anteriormente na Beatle Week em 2006 e 2007, e conseguiu reações entusiásticas do público britânico. Alguns até demoram a acreditar que se trata de um grupo brasileiro, tal a precisão da pronúncia do inglês por parte dos rapazes. Fica a torcida para que eles possam tocar novamente por aqui em um futuro próximo.

Veja vídeo com depoimentos e cenas do Beetles One na Inglaterra:

You Really Got a Hold On Me, com o The Beetles One:

Help!, com o The Beetles One:

Amy Winehouse: esse nome ainda dá dinheiro

Por Fabian Chacur

Nesta segunda-feira (23), completou-se um ano da prematura morte de Amy Winehouse. Com apenas 27 anos de idade, a cantora britânica saiu de cena, deixando milhões de fãs órfãos no mundo todo.

Seus discos, no entanto, continuam vendendo como nunca. Aliás, estão sendo comercializados em quantidade bem maior do que no período imediatamente anterior ao seu sumiço do mundo dos vivos.

Segundo dados publicados pelo site americano da revista Billboard, os álbuns de Amy venderam no mercado ianque nos últimos 12 meses a bela quantia de 855 mil cópias.

Como termo de comparação, a cantora de vozeirão potente e temperamento errático vendeu por lá 58 mil cópias de seus álbuns em 2010 e 44 mil nos primeiros sete meses de 2011. Nos oito primeiros dias após sua morte, 110 mil álbuns foram comercializados na terra de Barack Obama com o nome da moça na capa.

Seu primeiro disco póstumo, o ótimo Lioness: Hidden Treasures (foi resenhado aqui em Mondo Pop) atingiu o quinto posto na parada americana quando de seu lançamento, em dezembro de 2011, e vendeu até aqui o montante de 423 mil cópias.

Como diria o mestre da MPB Nelson Cavaquinho, “prefiro receber as minhas flores em vida”…

Veja o clipe de Tears Dry On Their Own, de Amy Winehouse:

The Who tocará Quadrophenia nos EUA

Por Fabian Chacur

O The Who anunciou em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (18) que voltará à estrada em novembro. O grupo fará uma turnê pelos EUA e Canadá com 36 datas já confirmadas e início marcado para o mês de novembro.

Os shows terão como base a execução na íntegra do álbum Quadrophenia (1973), sendo que para o bis serão reservados hits clássicos da banda como Won’t Get Fooled Again e Baba O’Riley, entre outros.

Será a primeira turnê que o grupo liderada por Roger Daltrey (vocal) e Pete Townshend (guitarra e vocal) fará desde 2008. Além deles, teremos um time de músicos de apoio incluindo Zack Starkey (bateria, filho de Ringo Starr), Pino Palladino (baixo, já tocou com Elton John e inúmeros outros astros), Simon Townshend (guitarra, irmão de Pete), Chris Stainton (teclados, tocou com Joe Cocker) e Loren Gold (teclados).

A banda, que gravou uma música inédita escalada para o encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres, já havia usado a execução na íntegra de Quadrophenia como mote para uma turnê anterior, realizada em 1996/1997.

Considerada uma das grandes realizações do mitológico grupo inglês, a ópera rock Quadrophenia saiu originalmente em 1973, e foi relançada em 2011 em luxuosa edição dupla com direito a dois livretos e nada menos do que 11 faixas bônus.

O álbum inspirou um ótimo filme com Sting no elenco e lançado em 1979, e inclui maravilhas do naipe de The Real Me, Love Reign O’er Me e 5:15, entre outras.

As datas da turnê pelos EUA e Canadá:

Nov. 1: Sunrise, FL (BankAtlantic Center)

Nov. 3: Orlando, FL (Amway Center)

Nov. 5: Duluth, GA (The Arena at Gwinnett Center)

Nov. 8: Greenville, SC (Bi-Lo Center)

Nov. 9: Greensboro, NC (Greensboro Coliseum)

Nov. 11: Pittsburgh, PA (CONSOL Energy Arena)

Nov. 13: Washington, DC (Verizon Center)

Nov. 14: Brooklyn, NY (Barclays Center)

Nov. 16: Boston, MA (TD Garden)

Nov. 20: Montreal, (QC Bell Centre)

Nov. 21: Ottawa, ON (Scotiabank Place)

Nov. 23: Toronto, ON (Air Canada Centre)

Nov. 24: Detroit, MI (Joe Louis Arena)

Nov. 27: Minneapolis, MN (Target Center)

Nov. 29: Chicago, IL (Allstate Arena)

Dec. 2: Nashville, TN (Bridgestone Arena)

Dec. 5: New York, NY (Madison Square Garden)

Dec. 6: Newark, NJ (Prudential Center)

Dec. 8: Philadelphia, PA (Wells Fargo Center)

Dec. 9: Uncasville, CT (Mohegan Sun Arena)

Jan. 28: Anaheim, CA (Honda Center)

Jan. 30: Los Angeles, (CA STAPLES Center)

Feb. 1: Oakland, CA (Oracle Arena)

Feb. 2: Reno, NV (Reno Events Center)

Feb. 5: San Diego, CA (Valley View Casino Center)

Feb. 6: Glendale, AZ (Jobing.com Arena)

Feb. 8: Las Vegas, NV (The Joint at Hard Rock Hotel & Casino)

Feb. 12: Denver, CO (Pepsi Center)

Feb. 14: Tulsa, OK (BOK Center)

Feb. 16: Louisville, KY (KFC Yum! Arena)

Feb. 17: Columbus, OH (Schottenstein Center)

Feb. 19: Hamilton, ON (Copps Coliseum)

Feb. 21: Uniondale, NY (Nassau Coliseum)

Feb. 22: Atlantic City, NJ (Boardwalk Hall)

Feb. 24: Manchester, NH (Verizon Wireless Arena)

Feb. 26: Providence, RI (Dunkin’ Donuts Center)

The Real Me – The Who ao vivo:

Bob Dylan lançará Tempest em setembro

Por Fabian Chacur

Aos 71 anos de idade, Bob Dylan não parece disposto a reduzir suas atividades. Além de continuar fazendo shows pelo mundo (passou recentemente pelo Brasil), o gênio do rock em breve lançará novo álbum. A belíssima capa, você pode conferir ao lado.

Tempest deverá chegar às lojas no dia 11 de setembro (data sinistra, heim? Salvador Allende e as Torres Gêmeas de Nova York que o digam!), incluindo dez composições inéditas do autor de Like a Rolling Stone e tantos outros clássicos.

Quem for conferir o nome do produtor e ler Jack Frost nos créditos não precisa ir pesquisar para saber quem é esse profissional. Na verdade, trata-se de um pseudônimo que Dylan já usou anteriormente. Ou seja, ele mesmo produziu Tempest. Excentricidades de um mago do rock.

Além de mais na ativa do que nunca, Dylan também anda bastante popular. A prova é o fato de que dois de seus mais recentes lançamentos, Modern Times (2006) e Together Through Life (2009) estrearam na parada americana direto no primeiro lugar.

Eis os títulos das músicas e a ordem das faixas de Tempest:

1. Duquesne Whistle

2. Soon After Midnight

3. Narrow Way

4. Long and Wasted Years

5. Pay In Blood

6. Scarlet Town

7. Early Roman Kings

8. Tin Angel

9. Tempest

10. Roll On John

Highway 61 Revisited – ao vivo em Brasília- Bob Dylan:

The Stone Roses fazem shows históricos

Por Fabian Chacur

Desde que anunciaram o seu retorno à ativa em outubro de 2011, após 15 longos anos longe de cena, os Stone Roses deixavam no ar como seria esse comeback, se um mero caça-níqueis ou uma celebração à sua brilhante obra.

Felizmente para seus inúmeros fãs, o quarteto formado por Ian Brown (vocal), John Squire (guitarra), Gary “Mani” Mounfield (baixo) e Alan “Reni” Wren (bateria) está mostrando desde os primeiros minutos de sua turnê, iniciada oficialmente no dia 8 de junho, em Barcelona, que não estão a fim de sujar a bela reputação da banda.

Neste fim de semana, a banda voltou a Manchester, sua cidade natal, para três shows, realizados sexta (29), sábado (30) e domingo (1º) no Heaton Park, perante uma multidão ensandecida que vibrou do primeiro ao último acorde em cada apresentação, mesmo com um dos espetáculos tendo sido realizado debaixo de chuva.

A turnê dos Stone Roses prevê um total de 27 datas, realizadas em festivais, shows ao ar livre e arenas de vários países, e já vai se garantindo como um dos grandes eventos do rock em 2012. Pena que, até o momento, não esteja prevista uma passagem pelo nosso país. Que ódio!

Surgidos em 1983, os Stone Roses entraram para a história com o lançamento de seu primeiro álbum, The Stone Roses (1989), uma fantástica mistura de psicodelismo, música eletrônica e dance music que rapidamente entrou na relação dos melhores álbuns de todos os tempos.

Infelizmente, uma longa luta jurídica manteve o quarteto longe dos estúdios de gravação, e seu segundo CD, The Second Coming, só chegaria às lojas em 1994. O imbroglio ajudou a deteriorar a relação entre os músicos, e em 1996 a banda saiu de cena.

Quando todos imaginavam ser impossível um reencontro entre seus integrantes, os Stone Roses anunciaram seu retorno em outubro de 2011, e agora fica no ar a expectativa em torno de novos lançamentos da banda, incluindo um possível registro da triunfal turnê de retorno e mesmo um álbum de estúdio com canções inéditas.

Conheça o set list do show dos Stone Roses no dia 1º/7 (domingo) :

I Wanna Be Adored
Mersey Paradise
(Song For My) Sugar Spun Sister
Sally Cinnamon
Where Angels Play
Shoot You Down
Bye Bye Badman
Ten Storey Love Song
Standing Here
Fools Gold
Something’s Burning
Waterfall
Don’t Stop
Love Spreads
Made Of Stone
This Is The One
She Bangs The Drums
Elizabeth My Dear
I Am The Resurrection

Waterfall, ao vivo em Barcelona em 2012, com os Stone Roses:

Veja documentário feito pela BBC sobre os Stone Roses:

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