Por Fabian Chacur

Sou fã de centenas (milhares?) de grupos, duplas, artistas solo e todas as configurações possíveis no mundo da música.

Se o assunto é quem lidera esse imenso ranking, não tenho a menor dúvida: grupo The Beatles, e artista solo, Paul McCartney. Ontem, hoje, sempre!

Não por acaso, a primeira música dos Beatles de que me lembro é Hello Goodbye. Hey Jude foi a trilha do meu fim de 1968, quando tinha apenas e tão somente sete aninhos.

O primeiro disco solo do Macca que tive a oportunidade de ouvir foi o maravilhoso Ram (1971), comprado pelo meu saudoso irmão Victor.

Até hoje é um dos meus álbuns favoritos, e não consigo entender o porque os críticos da época o malharam tanto.

Aliás, até imagino saber. Não era um disco dos Beatles. Era bem diferente do que ele tinha feito com os Fab Four, mas igualmente bom. Hoje, felizmente, muito mais gente concorda comigo. Reabilitaram esse e outros álbuns dele.

Paul sofreu com o fato de ser sempre comparado à banda que ajudou a tornar a mais influente, importante e bem-sucedida de todos os tempos.

Mas ele venceu toda essa pressão, e construiu uma carreira solo sólida, de ótima qualidade e que merece ser cultuada para todo o sempre.

Álbuns como o já citado Ram e também McCartney (1970), Band on the Run (1973), Venus and Mars (1975), Tug of War (1982) etc sempre serão redescobertos pelas novas gerações.

Paul McCartney completa 69 anos em plena atividade, fazendo shows pelos quatro cantos do mundo, lançando bons álbuns e cativando gerações e gerações.

A coisa mais comum do mundo é ir em shows dele nos quais pai, avô e neto estão lá, juntos, vibrando e se emocionando com suas canções.

Parabéns, mestre, beijo no seu coração!

Veja Coming Up ao vivo no Rio em 2011: