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Paralamas anunciam turnê de 30 anos

Por Fabian Chacur

Os Paralamas do Sucesso irão comemorar seus 30 anos de carreira com uma nova turnê, que contará com a direção dos antigos parceiros José Fortes e Cláudio Torres e realização da produtora PlanMusic. O show de estreia irá ser realizado em São Paulo no dia 20 de abril, no Espaço das Américas, situado no bairro da Barra Funda (perto do metrô).

A banda promete uma seleção de músicas de artistas que eles consideram fundamentais em sua formação, como Led Zeppelin, The Clash, The Police, Gilberto Gil, Lulu Santos e Jorge Ben, entre outros. Os maiores hits gravados por eles nessas três décadas de rock and roll também estarão na programação.

Após o show em São Paulo, Herbert Vianna (vocal e guitarra), Bi Ribeiro (baixo), João Barone (bateria) e seus afiados músicos de apoio tocarão no Rio (Fundição Progresso -4/5), Porto Alegre (Araújo Vianna – 10/5), Curitiba (Teatro Guaíra- 11/5), Recife (Teatro Guararapes- 17/5) e Salvador (Concha Acústica – 19/5).

Ainda serão anunciadas datas e locais para shows em Belo Horizonte e Brasília. Mais informações podem ser obtidas no site oficial da banda, www.osparalamasdosucesso.com.br .

Vital e Sua Moto, ao vivo na Fábrica do Som (TV Cultura):

Mark Knopfler lança o ótimo Privateering

Por Fabian Chacur

Mark Knopfler tornou-se conhecido mundialmente como cantor, compositor e guitarrista do Dire Straits, banda criada em 1977 que chegou ao topo do mundo do rock em 1985, com o álbum Brothers In Arms, um recordista de vendas que levou a banda a fazer shows massivos pelos quatro cantos do mundo (menos Brasil, buá!).

Após a má repercussão obtida pelo fraco On The Street (1991) e uma última turnê, o grupo saiu de cena em 1996, e o músico escocês radicado na Inglaterra e nascido em 12 de agosto de 1949 resolveu partir para uma carreira mais tranquila e longe dos holofotes da música pop.

Privateering, seu novo trabalho solo e o primeiro duplo, mantém essa abordagem. Nenhuma das faixas possui o tempero pop/rock arena de clássicos como Money For Nothing, Walk Of Life e So Far Away. Knopfler prefere se concentrar naquele universo country/folk/rock conhecido como “americana” pela crítica.

Acompanhado por ótimos músicos, entre eles o tecladista e ex-colega de Dire Straits Guy Fletcher, Knopfler esbanja sutileza, bom gosto e talento em faixas como Redbud Tree, Privateering, Go,Love , Gator Blood e Kingdom Of Gold, só para citar algumas das faixas mais expressivas. Repertório fluente,consistente e ótimo de se ouvir.

Com aquela voz dylaniana que o tornou conhecido mundialmente, Mark Knopfler desfila por um universo musical extremamente agradável e que não busca rumos vanguardistas, escândalos, polêmicas ou coisas do gênero. Ele quer apenas dividir conosco o prazer que sente ao compor, tocar guitarra e soltar a sua voz.

Se você aceitar o convite do ex-líder do Dire Straits para ouvir seu mais novo trabalho solo, fique certo de que muito prazer, bom gosto e simplicidade sofisticada estarão à sua espera. Experimente! Satisfação garantida, acredite!

Saiba mais sobre Privateering em entrevista com Mark Knopfler:

Redbud Tree, com Mark Knopfler:

Privateering, com Mark Knopfler:

RPM relerá Rádio Pirata Ao Vivo na íntegra

Por Fabian Chacur

O RPM irá tocar na íntegra, no dia 25 de setembro, no Teatro Mix (SP), o álbum Rádio Pirata Ao Vivo (1986). A gravação será feita pela MIX TV como parte de sua série Mix Ao Vivo- Álbuns Clássicos, que está apresentando bandas seminais do rock brasileiro interpretando ao vivo o repertório de seus discos mais importantes.

Rádio Pirata Ao Vivo é o segundo LP da carreira do grupo integrado por Paulo Ricardo (vocal e baixo), Luis Schiavon (teclados), Fernando Deluqui (guitarra) e P.A. Pagni (bateria). Gravado ao vivo no Pavilhão das Exposições do Anhembi (SP), ele reúne nove faixas, e vendeu mais de 2.5 milhões de cópias.

O repertório do disco traz releituras ao vivo de cinco músicas de seu disco de estreia (RPM, de 1985), como Rádio Pirata, Revoluções Por Minuto e Olhar 43, acresciddo de quatro faixas inéditas. São elas as covers de London London (Caetano Veloso) e Flores Astrais (Secos & Molhados) e as composições próprias Alvorada Voraz e Naja (instrumental).

Um dos maiores fenômenos de popularidade da história da música brasileira, o RPM teve em Rádio Pirata ao Vivo seu álbum de maior repercussão, e continua tocando suas músicas em seus shows atuais. Eles voltaram à ativa com a formação clássica há quase dois anos, e lançaram um bom álbum de inéditas, Elektra.

A série Mix Ao Vivo – Álbuns Clássicos já teve gravados especiais com Titãs (Cabeça Dinossauro, de 1986), Ultraje a Rigor (Nós Vamos Invadir a Sua Praia, de 1985) e Paralamas do Sucesso (Selvagem?, de 1986), entre outros.

Flores Astrais (ao vivo), com o RPM:

Asia relê ao vivo seu álbum de estreia

Por Fabian Chacur

O rock progressivo se firmou durante os anos 70 como uma das mais populares subdivisões do rock and roll. Com seu enfoque sofisticado e repleto de influências de música erudita, jazz, pop e música eletrônica, conquistou milhões de fãs mundo afora.

Com o advento do punk e da new wave, na segunda metade dos anos 70 o prog rock entrou em um momento de queda de popularidade, e deixou suas bandas de ponta em uma sinuca de bico de grandes proporções.

O que fazer? Seguir na mesma toada, sem ligar para a redução das vendas de seus álbuns, ou experimentar novos rumos, tentando achar uma saída para a crise?

Em 1981, quatro músicos ligados a esta cena resolveram unir forças no intuito de investir em novas sonoridades, sem no entanto se distanciar demais de suas raízes.

John Wetton, o vocalista, baixista e principal compositor, ganhou fama integrando bandas como Roxy Music, Uriah Heep, King Crimson e UK. O guitarrista Steve Howe brilhou durante anos no Yes, banda da qual o tecladista e vocalista de apoio Geoff Downes fez parte durante um curto período, além de integrar o duo new wave Buggles.

Completou o time ninguém menos do que Carl Palmer, ex-Emerson Lake & Palmer e um dos mais brilhantes bateristas/percussionistas da história do rock.

Com essa escalação, eles foram contratados pela Geffen Records, do consagrado executivo David Geffen, na época um selo fonográfico em nítido crescimento no meio musical e que buscava uma banda com esse perfil “supergrupo”.

Apostando em uma mistura de power pop, rock arena e rock progressivo na linha do que faziam na época Journey, REO Speedwagon e Styx, mas indo mais fundo em um formato enxuto, o Asia lançou em 1982 seu auto-intitulado álbum de estreia.

Deu super certo. O álbum vendeu mais de nove milhões de cópias e se manteve por nove semanas não consecutivas no topo da parada americana. Um êxito difícil de ser seguido. Nos anos posteriores, a banda mudou várias vezes de formação e lançou discos que sequer chegaram perto do estouro do trabalho que os lançou no mundo fonográfico.

Trinta anos após esse verdadeiro fenômeno de vendas, o Asia, novamente com sua escalação original, lança o álbum Under The Bridge. O trabalho, gravado ao vivo em San Francisco, California em 5 de maio de 2008, tem como mote a releitura ao vivo de seu primeiro disco, na íntegra e na sequência original de faixas.

Como bônus, foram incluídas releituras ao vivo realizadas no mesmo show (como bis) de três faixas de seu segundo álbum, Alpha (1983), além de uma canção da mesma época usada como lado B de um single, Daylight. The Heat Goes On, de Alpha, é usada como mote para um ótimo solo de bateria de Palmer.

Os dois maiores hits do grupo, Heat Of The Moment e Only Time Will Tell (esta usada no Brasil como tema de um dos comerciais dos cigarros Hollywood), aparecem logo de cara, mas o CD inclui outras faixas boas, como Sole Survivor, One Step Closer e Without You.

Tocadas com os arranjos originais, mas com direito a firulas e bons solos instrumentais aqui e ali, as nove faixas de Asia (o álbum) soam meio datadas, mas ainda sim boas de serem ouvidas, sem os exageros da fase final do rock progressivo setentista.

Under The Bridge equivale a uma boa oportunidade de reavaliarmos aquele período no qual os criadores do rock progressivo tentaram novos rumos para suas carreiras. Na época, os críticos baixaram a lenha nesse disco, mas hoje, fica claro que houve um exagero.

Não se trata de um Sgt. Peppers, mas nem tão pouco de um monte de pastiches pop com moldura levemente progressiva. Temos aqui um trabalho de forte apelo comercial (para a época), mas com requinte e bom gosto, executado por ótimos músicos.

Clipe original de Heat Of The Moment, do Asia:

Clipe original de Only Time Will Tell, do Asia:

DVD do The B-52’s é pura festa

Por Fabian Chacur

The B-52’s sempre foi sinônimo de festa dançante para mim. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, em 1979, a banda americana tornou-se uma das principais representantes da ala alto astral da new wave.

O grupo sempre teve como marca os rocks básicos e temperados com fortes elementos da música pop, além da utilização de instrumentos sonoros atípicos para dar um tempero único a seu trabalho. Resultado: milhões de discos vendidos e fãs nos quatro cantos do planeta. Merecidamente.

Em 2008, o agora quarteto lançou Funplex, seu primeiro disco de inéditas em 16 anos, e voltou a fazer shows de forma mais intensa. Em fevereiro de 2011, eles fizeram um espetáculo triunfal em sua cidade natal, Athens, Georgia, e o registro em vídeo gerou With The Wild Crowd! Live In Athens, GA, DVD que a ST2 acaba de lançar no Brasil.

Kate Pierson (vocal, teclados e percussão), Fred Schneider (vocal e percussão), Keith Strickland (guitarra) e Cindy Wilson (vocal e percussão) continuam esbanjando entrosamento e pique, acompanhados em shows pelos ótimos Sterling Campbell (bateria), Paul Gordon (teclados e guitarra) e Tracy Wormworth (baixo).

Os vocais de Kate, Cindy e Fred permanecem os mesmos de sua fase áurea, enquanto a performance de palco aparenta estar até melhor do que antes. O entusiasmo deles ao vivo contagia a plateia, que retribui no mesmo tom. O resultado é uma verdadeira celebração à dança e ao alto astral, indo além de mera nostalgia dos anos 80.

O repertório de 20 músicas do DVD se divide entre grandes sucessos como Private Idaho, 52 Girls, Rock Lobster, Planet Claire, Roam e Love Shack, canções não tão conhecidas como Wig (do álbum Boucing Off The Sattelites, de 1985) e faixas do ótimo Funplex, entre os quais a música que dá nome ao álbum e Pump.

A entrevista com os quatro integrantes da banda incluída nos extras tem aproximadamente meia hora de duração e é bem legal, incluindo comentários sobre Rick Wilson, o quinto integrante da formação original da banda e morto de forma precoce em outubro de 1985 aos 32 anos, vítima de males decorrentes da Aids.

With The Wild Crowd! Live In Athens, GA é ideal para botar fogo nas festinhas anos 80 mundo afora, e para mandar o baixo astral para longe. O show também foi lançado em CD, que inclui 18 faixas, duas a menos do que no vídeo.

Rock Lobster, com o The B-52’S, de With The Wild Crowd! Live In Athens, GA:

Filme relembra o histórico Lira Paulistana

Por Fabian Chacur

O antigo jornal televisivo Repórter Esso tinha como slogan a frase “testemunha ocular da história”. Pois este que vos tecla pode se incluir nessa descrição quando o assunto é o Teatro Lira Paulistana. Finalmente chega às salas de cinema, mais precisamente as da 4ª edição do In-Edit Brasil, um documentário sobre aquele seminal espaço cultural.

Trata-se de Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista, dirigido por um dos criadores daquele espaço, Riba de Castro. Os 97 minutos de duração do filme equivalem a uma deliciosa viagem a um tempo em que São Paulo vivia uma verdadeira efervescência cultural. Não que não viva agora, ou que não tenha vivido em outras épocas. Mas esse período da nossa história em que o Lira se encaixa foi dos mais peculiares e interessantes, além de seminal.

Estamos falando do período compreendido entre 1979 e 1986, quando a cena independente se firmou, quando a Ditadura Militar começava a caducar, quando diversas cenas musicais surgiam. E, a rigor, todas elas tiveram a oportunidade de dar seus primeiros passos naquele teatrinho acanhado situado na rua Teodoro Sampaio, 1.091, em Pinheiros.

O rock brasileiro dos anos 80, o punk rock brazuca, a nova MPB, o som instrumental, o som rural raizeiro, o heavy metal, todos tinham espaço no Lira, provavelmente o espaço mais democrático e aberto da história de São Paulo.

O documentário mostra cenas de arquivo da época entremeadas por depoimentos atuais de gente como Luiz Tatit, Lanny Gordin, Marcelo Tas, Maurício Kubrusly, Fernando Meirelles, Wandi Doratiotto, Mário Manga, Laert Sarrumor, Luis Chagas e inúmeros outros que protagonizaram momentos importantes daqueles anos criativos.

O saudoso Itamar Assumpção é devidamente saudado como provavelmente o grande nome revelado por aquele espaço, que também marcou as carreiras de Titãs, Ultraje a Rigor, Ira!, Premeditando o Breque, Língua de Trapo, Rumo e inúmeros outros.

Como “testemunha ocular da história”, gostaria de ter visto mais registros do Premê e do Língua, assim como também ao menos um registro de que um dos festivais mais importantes da história do então incipiente heavy metal brasileiro, o SP Metal, rolou naquele mesmo Lira Paulistana. E também amaria ter visto menos o mala sem alça do Arrigo Barnabé, o Gil Frank Gomes Zappa da Cohab 30, que nem ao menos tocou no Lira, como ele próprio admite. Mas são escolhas pessoais minhas.

Tomara que Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista seja exibido mais vezes, e seja lançado no formato DVD, pois se trata de um registro histórico de grande importância para a MPB e até mesmo para a nossa cidade. O Lira deixou saudades em todos que tiveram a oportunidade de frequentá-lo e até de atuar em seu palco, como eu, por exemplo…

Veja cenas de Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista:

Paralamas tocarão Selvagem? na íntegra

Por Fabian Chacur

Dando continuidade à série Mix Ao Vivo – Álbuns Clássicos, na qual são enfocados álbuns fundamentais da história do rock brasileiro, será gravado no dia 24/5 (quinta-feira) às 21h no Teatro da Mix (rua Vergueiro, 1.211-São Paulo) um show exclusivo dos Paralamas do Sucesso.

Nessa apresentação, a banda integrada por Herbert Vianna (vocal e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) irá tocar na íntegra o repertório do CD Selvagem?, um de seus trabalhos mais importantes.

O show poderá ser conferido ao vivo no site da emissora (www.mixtv.com.br), e irá ao ar na Mix TV no dia 14 de junho, às 21h30, com apresentação a cargo de Paulo Miklos, dos Titãs.

Lançado em 1986, Selvagem? é o terceiro álbum dos Paralamas, e marca o momento em que o grupo ampliou ainda mais seus horizontes musicais, incorporando ritmos brasileiros e africanos ao rock e ska que os haviam tornado uma das bandas mais promissoras do rock brasileiro naquela época.

O disco conseguiu conciliar ótimas vendagens e críticas altamente positivas da imprensa em geral, e possui em seu repertório músicas que rapidamente se tornaram clássicos do rock brazuca, entre as quais Alagados, A Novidade (feita em parceria com Gilberto Gil), Melô do Marinheiro, Selvagem, Teerâ e uma releitura de Você, de Tim Maia.

Ouça Selvagem, com os Paralamas do Sucesso:

Como conheci Daryl Hall & John Oates

Por Fabian Chacur

Lá pelos idos de 1981, uma musica poderosa, de beat irresistível, tomou conta dos meus sentidos e me impulsionou rumo à loja de discos mais próxima, para comprar um exemplar daquele single.

A canção intitulava-se I Can’t Go For That (No Can Do), e foi responsável por eu me apaixonar por seus autores e intérpretes, Daryl Hall & John Oates.

O compacto simples de vinil (com Unaguarded Minute no lado B) virou o meu favorito da época rapidinho, e me levou a ir atrás de mais coisas daquela dupla americana.

Confesso que não havia dado muita bola para o sucesso anterior deles, Kiss On My List, tanto que nem ligava o nome ao artista. Com o tempo, essa canção também entrou nas minhas favoritas.

Mas meu culto a Hall & Oates tornou-se forte mesmo a partir do momento em que adquiri o então recém-lançado Rock ‘N’ Soul Vol.1, (1983) na verdade uma coletânea com os grandes hits deles e mais duas músicas até então inéditas, as ótimas Say It Isn’t Soul e Adult Education.

A partir daí, passei a seguir os lançamentos deles, e também descobri que o duo começou a trabalhar junto no início dos anos 70, tendo lançado seu primeiro álbum, Whole Oats, no já então longínquo ano de 1972.

A primeira onda de sucessos veio em 1976, quando Sara’s Smile tornou-se um grande sucesso na parada america, e She’s Gone, lançada três anos antes, enfim estourou.

A segunda (e mais forte) fase positiva em termos comerciais rolou durante os anos 80, quando hits como Private Eyes, Kiss On My List, I Can’t Go For That (No Can Do), Maneater, Out Of Touch, Say It Isn’t So e Everything Your Heart Desires cativaram fãs pelo mundo afora.

O nome da coletânea que me fez virar fã de vez dos caras é uma boa pista sobre sua sonoridade, uma mistura de rock, soul, rhythm and blues, pop e muito mais, trazendo como armas refrãos marcantes, vocais sempre caprichados e o carisma do cantor Daryl Hall, uma das melhores vozes da música pop.

Entre as dezenas de sucessos dos caras, que estavam na ativa até há pouco, selecionei cinco marcantes.

I Can’t Go For That (No Can Do)

Com um beat irresistível reforçado por bateria eletrônica e um refrão matador, essa canção sensacional me tornou fã da dupla. Seu beat foi usado em dois outros sucessos alheios, Say Don’t Go, do grupo de rap De La Soul (no fim dos anos 80) e Sunrise, do Simply Red, já nos anos 2000.

Say It Isn’t So

Essa era uma das duas faixas inéditas incluídas na coletânea Rock ‘N’ Soul Vol. 1, lançada em 1983 e meu primeiro LP de vinil da dupla. Daquelas que te pega logo na primeira audição, que logo em seguida se torna segunda, terceira, quarta… Um clássico!

One On One

Conheci essa sensual balada de tempero latino em Rock ‘N’ Soul Vol.1, embora ela faça parte também do álbum H20 (1982), que também inclui o megahit Maneater. Uma das músicas ideais para se ouvir ao lado de quem se ama. Nos anos 90, Gabriel o Pensador usou seu beat para criar o sucesso Cachimbo da Paz (maresia, sente a maresia…).

Sarah Smile (live)

Sarah Smile colocou Daryl Hall & John Oates pela primeira vez entre os dez mais na parada americana, lá pelos idos de 1976. É uma de suas grandes baladas soul, e até hoje é presença infalível em seus shows, com direito a interpretação matadora de Daryl Hall.

Maneater

Uma das mais conhecidas do repertório de Hall & Oates, essa canção balançada se aproveita com criatividade e assinatura própria da linha de baixo de You Can’t Hurry Love, sucesso das Supremes nos anos 60 e regravada nos anos 80 por Phil Collins

Ingressos para Sade em SP já estão à venda

Por Fabian Chacur

Começaram a ser vendidos nesta terça-feira (6) in loco ou via internet os ingressos para o show que Sade fará em São Paulo no dia 20 de outubro, no Ginásio do Ibirapuera.

A se lamentar, apenas a escolha do local, que não tem uma boa acústica, especialmente para abrigar um som delicado e envolvente como o desse grupo britânico.

Com preços que variam de R$ 150 a R$ 850, os bilhetes podem ser adquiridos através do site www.ingresso.com.br ou nas bilheterias do próprio local onde o show irá ocorrer (fone 0xx11 3887-3500).

Será a primera aparição da banda no Brasil, que é integrada por Sade Adu (vocal), Andrew Hale (teclados), Stuart Matthewman (guitarra e sax) e Paul S Denman (baixo). Em shows, eles costumam trazer músicos de apoio para completar o time.

Criada nos anos 80, o grupo estourou logo com seu trabalho de estreia, Diamond Life (1985), com os hits Smooth Operator e Hang On To Your Love.

Os álbuns Promisse (1985) e Stronger Than Pride (1988) ajudaram a solidificar o sucesso do quarteto, incluindo canções como The Sweetest Taboo, Nothing Can Come Between Us, Paradise e Love Is Stronger Than Pride.

Sua impecável e sofisticada (embora acessível) mistura de soul, jazz, rhythm and blues e pop se mostrou feito luva para a voz de veludo e inconfundível de Sade Adu, um dos grandes ícones dos anos 80.

Após o estouro nos anos 80, o quarteto passou a atuar de forma mais esparsa, lançando os ótimos Love Deluxe (1992), Lovers Rock (2000) e Soldier Of Love (2010), além de vários DVDs e um CD ao vivo.

O lançamento mais recente é a coletânea dupla The Ultimate Collection, que reúne os maiores sucessos e também faixas inéditas. Existe uma versão que inclui de bônus um DVD com clipes.

Veja o clipe de The Soldier Of Love:

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