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Pânico em SP, dos Inocentes, é relançado para celebrar 35 anos

panico em sp inocentes 400x

Por Fabian Chacur

Como forma de celebrar os 35 anos de lançamento de um dos melhores álbuns da história do rock brasileiro, o impactante e ainda atual Pânico em SP, dos Inocentes, a gravadora Warner Music Brasil acaba de disponibilizar nas plataformas digitais e também em uma bela versão em CD no formato digipack uma edição especial para celebrar essa efeméride. Além das seis faixas contidas no lançamento original, temos como bônus versões ao vivo de Rotina e Expresso Oriente.

Grande expoente do punk rock brazuca ao lado do Cólera, o grupo fundado e liderado pelo genial Clemente já estava há cinco anos na estrada quando recebeu o convite da Warner para gravar este álbum. Ele foi concebido em um formato que estava em voga na época, o chamado “mini LP”, que trazia seis faixas e deveria ser vendido a preço um pouco mais acessível do que um LP convencional (o que, vale o registro, raramente ocorria). É o mesmo formato que gerou outro clássico do nosso rock, o também seminal O Concreto Já Rachou, da Plebe Rude.

Com produção de Branco Mello (Titãs) e Pena Schmidt, o álbum é dinamite pura, com direito a canções agressivas e extremamente bem construídas, nas quais Clemente nos apresenta letras que retratavam o dia a dia dos jovens da periferia, a opressão política no Brasil e exterior e também o desejo da garotada por diversão. Todas as faixas são clássicas, a partir de Pânico em SP, que já havia sido gravada no álbum independente Grito Suburbano (1982), que a banda dividiu com os grupos Cólera e Olho Seco.

Rotina, Ele Disse Não, Não Acordem a Cidade, Salvem El Salvador, Expresso Oriente e Pânico em SP são registros marcantes de uma época de ouro do rock brasileiro, clássicos imortais que servem como um bofetão na cara daqueles que insistem em dizer que o português não é uma boa língua para esse tipo de música. Se você tiver um letrista com o calibre do Clementão, é, sim, e como é!

Pânico em SP (clipe)- Inocentes:

Titãs lançam versão de Comida ao lado de orquestra e coral Anelo

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Por Fabian Chacur

Lançada em 1987 como faixa do álbum Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas, Comida (Arnaldo Antunes-Sergio Britto-Marcelo Fromer) é um dos maiores hits dos Titãs, e uma de suas composições mais emblemáticas. Neste ano, ela mereceu duas novas versões com a participação da banda, uma ao lado de Elza Soares (veja o clipe aqui) e, agora, uma que une o agora trio à Orquestra e Coral Anelo, de Campinas (SP), em projeto patrocinado pela Unimed Campinas.

Há 20 anos oferecendo aulas gratuitas de música na periferia de Campinas (SP), o Instituto Anelo possui atualmente uma orquestra, regida por Guilherme Ribeiro e um coral. Os mais de 40 integrantes dessas duas formações participaram da regravação de Comida e também do clipe, cujas imagens foram captadas de forma remota. A edição de imagens ficou a cargo de Julia Mazzotti Toledo, pianista e produtora, enquanto a mixagem de som teve como realizador o trumpetista Henrique Manchuria, ambos integrantes da orquestra.

“Eu nunca imaginei que a música fosse permanecer durante tanto tempo. Aliás, eu nunca imaginei que a gente fosse permanecer tanto tempo como banda e que as nossas canções fossem resistir ao tempo, não só essa como outras. É sempre uma surpresa agradável ver que o que você fez na juventude segue relevante, ainda faz sentido para muitas pessoas e é um recado pertinente”, diz Britto, um dos autores da canção.

A parceria entre os Titãs e o Instituto Anelo já rendeu outros frutos à entidade, como a doação por parte dos roqueiros de instrumentos e equipamentos musicais e também a cessão dos direitos da versão remix da música Epitáfio feita por eles em parceria com o DJ Alok.

Comida– Titãs+ Orquestra e Coral Anelo:

Titãs: clipe com marionetes para remake de Enquanto Houver Sol

enquanto houver sol titas 400x

Por Fabian Chacur

Prosseguindo a mil por hora em sua formação trio (que poderia ser apelidada “Tritãs”), os Titãs estão em pleno processo de lançamento de um novo projeto. Trata-se de Titãs Trio Acústico, álbum que será disponibilizado ao público no formato de três EPs. O primeiro saiu no início de abril, com oito faixas. O segundo deve chegar às plataformas digitais em 3 de julho, sendo que a primeira amostra já pode ser conferida, a releitura da belíssima Enquanto Houver Sol.

Concebido por Otavio Juliano, que o dirigiu em parceria com Luciana Ferraz, o clipe desta nova, despojada e caprichada releitura de um dos grandes sucessos dos Titãs na década passada traz como grande atrativo o uso de marionetes. Virgilio Zago foi o marionetista e escultor de títeres, enquanto Guilherme Pires se incumbiu da modelagem de bonecos e personagens. O resultado é encantador.

Enquanto Houver Sol foi lançada originalmente como faixa do álbum Como Estão Vocês? (2003), o primeiro da banda sem as presenças de Nando Reis e do saudoso Marcelo Fromer. Com uma melodia envolvente e uma letra inspirada, serve como alento em dias tão difíceis como os vividos por todos nós nesse cinzento e angustiante ano de 2020.

Enquanto Houver Sol (clipe 2020)- Titãs:

Titãs lançam um novo clipe de Sonífera Ilha com celebridades

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Por Fabian Chacur

Com nove integrantes logo no seu início e oito em sua fase clássica, os Titãs foram diminuindo até chegarem ao formato atual, com Sergio Britto, Branco Mello e Toni Bellotto. Após uma turnê bem-sucedida com essa formação, eles anunciam que lançarão em breve o álbum Titãs Trio Acústico, relendo seus hits. A primeira amostra saiu hoje. Trata-se de Sonífera Ilha, seu primeiro hit, que está sendo divulgada com um clipe ótimo e repleto de convidados especiais.

Cenas da banda feitas em estúdio são intercaladas com registros de Rita Lee e Roberto de Carvalho, Fernanda Montenegro, Lulu Santos, Elza Soares, Os Paralamas do Sucesso, Casagrande, Andreas Kisser, Edi Rock, Fábio Assunção, Cyz Mendes, Alice Fromer e Érika Martins, que dublam os versos da canção.

Embora intitulado Trio Acústico, vemos no clipe o grupo se valendo de instrumentos elétricos como guitarra e baixo, além de piano, este, sim, acústico de fato. Cantada por Paulo Miklos na versão original de 1984, desta vez Sonífera Ilha contou com o vocal principal de Branco Mello.

Sonífera Ilha (clipe)- Titãs:

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