Mondo Pop

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“Fazemos pop operático”, diz Piero do Il Volo

Por Fabian Chacur

O Il Volo tem suas raízes em um reality show musical realizado na Itália em 2009. Semanas após o encerramento da atração televisiva, Gianluca Ginobile, Ignazio Boschetto e Piero Barone resolveram criar um grupo vocal composto por três jovens tenores. O resultado não poderia ter sido melhor, e os garotos estouraram logo com seu primeiro CD, Il Volo (2010), gravado nos estúdios Abbey Road, em Londres, local eternizado pelos Beatles.

O álbum atingiu o 10º posto na parada americana, impulsionado pela participação do trio em abril de 2011 em um episódio do reality show American Idol, no qual cantaram o clássico da música italiana O Sole Mio. Além de fazerem vários shows com Barbra Streisand, eles lançaram em junho de 2013 We Are Love, álbum no qual contam com participações especiais de Placido Domingo e Eros Ramazzotti.

Em novembro, eles, cujas idades variam entre 18 e 20 anos, farão vários shows no Brasil, incluindo três em São Paulo, no Teatro Bradesco, mesmo lugar onde estiveram em maio de 2012, com boa repercussão. Leia abaixo a entrevista exclusiva realizada via telefone e concedida a MONDO POP por Piero Barone, o integrante de óculos do trio, cujo nome significa “o voo” em português.

MONDO POP – O Il Volo esteve no Brasil em 2012. Como foi para vocês a primeira visita, e como estão se preparando para esse retorno em novembro?
PIERO BARONE– O Brasil é muito grande, e foi maravilhoso ir até aí. Os shows tiveram os ingressos esgotados, e o público foi muito carinhoso conosco. Nossos fãs são o nosso poder, nos apoiam demais, e adoramos ter contato com eles após os shows. Podem esperar um show muito intenso e com novidades!

Piero, você conhece/gosta de algum artista brasileiro, e de alguma música brasileira em particular?
Amo todos os tipos de música. The Girl From Ipanema, amo essa música, ela é de Tom Jobim, não é isso? Adoro as músicas dele. Nosso desejo é aprender português para gravar alguma música dele em um trabalho futuro do nosso grupo.

Vocês gravaram seu primeiro CD nos estúdios Abbey Road, onde os Beatles registraram seus grandes clássicos. Como foi trabalhar em um lugar tão recheado de história? Vocês pensam um dia em gravar músicas dos Fab Four?
Abbey Road é um lugar histórico, você sente algo diferente no ar ao pisar lá. Emocionante mesmo! As músicas dos Beatles são intocáveis, não pensamos em regravar algumas delas atualmente, mas quem sabe no futuro?

O Il Volo está atualmente em plena turnê pelos EUA e depois se apresentará em vários países da América Central e do Sul. Como está sendo essa maratona de shows até o momento?
Serão mais de 50 shows, no total. É mesmo uma maratona dura e puxada, mas nós amamos o que fazemos, e é uma oportunidade de encontrarmos nossos fãs.

Em seu mais recente CD, We Are Love, vocês gravaram músicas de vários estilos musicais, Como vocês definem a música que fazem?
Gravamos músicas de vários gêneros musicais com uma abordagem clássica, com nossas vozes. A música do Aerosmith, por exemplo (I Don’t Want To Miss a ThingQuesto Amore, em versão para o italiano), ficou bem diferente da gravação deles, assim como nossa releitura para Beautiful Day, do U2. Pop operático é o que fazemos, músicas pop com abordagem clássica e música clássica com tempero pop.

Como foi gravar nesse seu mais recente álbum com artistas do gabarito de Placido Domingo e Eros Ramazzotti?
Foi emocionante gravar a canção Il Canto com Placido Domingo, arrepiante mesmo. Ele é um de nossos ídolos, e nos ensinou muito, foi um mestre para nós. Gravar a música Cosi com Eros foi muito divertido, ele nos deixou a vontade no estúdio.

Vocês fizeram recentemente shows ao lado de Barbra Streisand, que se confessou grande fã do trabalho do Il Volo. Fale um pouco sobre essa experiência.
Fizemos 10 shows com ela, uma das melhores experiências que já tivemos em nossa carreira. Ela é tudo de bom, foi uma verdadeira mãe para nós, aprendemos muito com ela. Gravamos junto com ela a música Smile, que saiu no DVD que ela lançou com o show que fez para a emissora de TV americana PBS.

Como foi participar em 2011 do American Idol, um dos programas de maior audiência não só nos EUA, como em termos mundiais? É uma das maiores vitrines para músicos no mundo!
Nossa vida mudou depois de participarmos do American Idol como convidados. Para você ter uma ideia, nosso primeiro álbum acabou atingindo o Top 10 da parada americana após cantarmos a música O Sole Mio lá. Nos ajudou muito em termos de divulgação.

Como tem sido a vida de vocês após esse estouro? Vocês também compõem músicas? Pretendem gravar composições próprias no futuro?
Para ser sincero, vivemos nos aviões da Alitalia (risos). Estamos trabalhando muito, mas nunca temos tédio em nossa carreira. Compomos, sim, mas para nos divertirmos, ainda é cedo para gravarmos nossas próprias canções. Mas no futuro, isso poderá acontecer.

IL VOLO EM SÃO PAULO– shows dias 6 (quarta-feira), 11 (segunda-feira) e 12 (terça-feira) de novembro, sempre às 21h, no Teatro Bradesco (rua Turiassu, nº2.100-3º piso do Bourbon Shopping – fone 4003-1212 www.teatrobradesco.com.br), com ingressos de R$ 70 a R$ 380.

Veja o clipe de O Sole Mio, com Il Volo:

Bob Mould tocará no Brasil em outubro

Por Fabian Chacur

Graças ao brother jornalista Daniel Vaughan, fiquei sabendo de uma belíssima notícia para os fãs do melhor rock and roll. Bob Mould (no meio, de gorro), ex-integrante das bandas Husker Du e Sugar e artista solo de carreira interessantíssima, tocará no Brasil em breve. Ele se apresentará em Sâo Paulo nos dias 4 e 5 de outubro no Sesc Pompeia e no dia 6 de outubro no Circo Voador.

Mould, que toca guitarra e canta, terá a seu lado Jason Narducy (baixo, da banda Verbow) e Jon Wurster (da banda Superchunk), mantendo o formato power trio que o notabilizou. Vale avisar que os ingressos ainda não estão à venda, mas que estarão em breve, e no Sesc Pompeia eles costumam sumir em pouquíssimo tempo. Fiquem de olho em http://www.sescsp.org.br/unidades/11_POMPEIA/#/content=programacao .

Nascido em 16 de outubro de 1960, Bob Mould criou o Husker Du em 1979 ao lado de Grant Hart (bateria e vocal, outro gênio do rock) e Greg Norton (baixo). O grupo partiu de um rock hardcore rumo a uma mistura com folk, pós-punk, punk, hard rock e até pop, sendo considerado um dos pais do que posteriormente se rotulou como grunge e influenciando bandas como Pixies e Nirvana, entre muitas outras.

Álbuns como Zen Arcade (1984), New Day Rising (1985) e o sublime Candy Apple Grey (1986) estão entre os melhores álbuns de rock gravados nos anos 80 e por tabela de todos os tempos. Infelizmente, a banda não conseguiu obter sucesso comercial, e brigas apimentadas entre seus integrantes levaram a um fim prematuro no ano de 1987. Inicialmente, Mould investiu em uma carreira solo de forma mais tranquila.

Entre 1991 e 1994, partiu para um novo power trio, o Sugar, e o álbum Copper Blue (1992) obteve boas vendagens e colocou o grupo na crista da onda. Infelizmente, outra separação surgiu rapidamente, mas Mould se manteve na ativa, com projetos variados e a carreira individual como prioridade. Os discos do Sugar foram relançados em 2012 no exterior, com direito a material extra e embalagem luxuosa. E ele participou do mais recente álbum do Foo Fighters, Wasting Light (2011).

O novo trio de Bob Mould irá tocar no Brasil músicas do Husker Du, Sugar e carreira solo, com ênfase em seu mais recente álbum individual, Silver Age (2012), que traz músicas bacanas como a impactante The Descent. Tipo do show que tem tudo para se tornar um dos grandes eventos roqueiros do ano no Brasil, ao menos para quem curte a cena indie e rock de verdade.

Veja o clipe de The Descent, com Bob Mould:

Ouça Dead Set On Destruction, com o Husker Du:

Priscilla Pach investe em pop-rock em inglês

Por Fabian Chacur

Priscilla Pach tem 18 anos e acaba de lançar seu primeiro CD, Blue. O álbum traz vários diferenciais, entre os quais se destacam o fato de as 12 canções serem de autoria da própria intérprete e terem suas letras em inglês. O clipe da música Get Over You já está sendo divulgado em canal próprio no Youtube e em outras redes sociais.

Nada apareceu neste álbum por acaso. Seu lado autoral, por exemplo, Priscilla explica ter origem em um conselho que ouvia de sua mãe desde os tempos de infância. “Ela sempre me dizia que cantor bom é aquele que escreve suas próprias músicas, e isso ficou na minha cabeça”.

O fato de usar o inglês também segue uma linha de raciocínio semelhante. “Sinto-me mais confortável ao escrever minhas letras em inglês, pois falo esse idioma a maior parte do tempo. Trata-se de uma língua internacional, que te abre caminhos para uma carreira em outros países”, justifica.

Vale ressaltar que Priscilla morou nos EUA e Venezuela e estudou em escolas americanas desde os 11 anos de idade, o que a aproximou bastante do inglês. Isso não quer dizer que ela não cante em português. “Gosto de interpretar nos meus shows canções dos repertórios de Cassia Eller e dos Tribalistas, por exemplo”.

O repertório do álbum Blue saiu de um universo de aproximadamente 40 canções, que foram sendo selecionadas aos poucos. Oito delas são da safra mais recente da cantora, enquanto as outras quatro são um pouco mais antigas. Sua principal inspiração é a estrela canadense do country pop rock Shania Twain.

“Ela (Shania) me inspirou muito, especialmente por sua versatilidade, algo que procuro seguir. Tenho no meu repertório rock, pop, country, até blues. Aceito todo tipo de música, não quero me limitar a um único estilo, para sempre poder me renovar, ampliar meus horizontes”.

O disco Blue conta com a participação especial de outro jovem talento, Giovanni Turra, que toca guitarra na música Walking On Fire. “O Giovanni tem a minha idade e toca vários instrumentos, ele é mais roqueiro, e eu precisava de um solo de guitarra em Walking On Fire. Ficou ótimo! Espero que ele me convide quando lançar seu disco”, diz, bem-humorada.

Atualmente, Priscilla está montando uma banda para acompanhá-la nos shows que irão divulgar Blue, cujo título também possui uma explicação simples. “Quis escolher um nome para o CD que viesse de uma das canções que tivesse uma pronúncia mais fácil e simples, e que também ajudasse no conceito da capa, e Blue foi a mais adequada”.

Veja o clipe de Get Over You, de Priscilla Pach:

Yusuf Islam (ex-Cat Stevens) cantará no Brasil

Por Fabian Chacur

Nos anos 70, ele chegou a morar por aqui, mas nunca fez shows oficiais, apenas canjas informais. Desta vez, no entanto, o cara não só voltará a nos visitar como irá nos proporcionar três apresentações no Brasil. Estou falando de Yusuf Islam, que se tornou mundialmente conhecido com o nome artístico Cat Stevens.

O cantor, compositor e músico britânico cantará em São Paulo nos dias 16 (ás 22h) e 17 (às 20h) de novembro no Credicard Hall, enquanto no Rio, onde morou, no dia 20 de novembro, no Citibank Hall. Os ingressos começam a ser vendidos entre 24 e 30 de julho em pré-venda, e a partir do dia 31 de julho para o público em geral.

O preço dos ingressos vai de R$ 90 a R$ 950 em São Paulo, enquanto no Rio ficarão entre R$ 240 e R$ 920. Mais informações poderão ser obtidas através do fone 4003-5588 (de alcance nacional) ou então pelo site www.ticketsforfun.com.br .

Cat Stevens nasceu na Inglaterra no dia 21 de julho de 1948, ou seja, vai completar 65 anos de idade na próxima segunda-feira (21). Ele se tornou conhecido inicialmente em 1967 com as músicas I Love My Dog e Matthew And Son, com uma sonoridade folk levemente psicodélica e com arranjos de cordas.

Em 1968, a tuberculose o tirou de cena durante bons meses, durante os quais ele aprofundou sua espiritualidade e compôs mais de 40 músicas. Quando voltou, em 1970, seu trabalho se aproximou do então ascendente bittersweet rock, com ênfase em violões, letras confessionais e no tom grave e inconfundível de sua bela voz.

Durante os anos 70, emplacou hits como Father & Son, Wild World, Moonshadow, Oh Very Young, Peace Train e Morning Has Broken, assim como álbuns do naipe de Tea For The Tillerman (1970), Teaser And The Firecat (1971) e Catch Bull At Four (1972) que o tornaram um dos mais populares cantores/compositores daquele período.

Ao converter-se ao islamismo em 1977, ele gradualmente foi se afastando da música, até lançar em 1978 o álbum Back To Earth, saindo de cena musical em 1979 para se dedicar integralmente à nova fé. Esse estado de coisas iria perdurar até os anos 2000, quando, incentivado pelo filho, retomou aos poucos o gosto pela arte.

Em 1996, 28 longos anos após Back To Earth, ele lançou An Other Cup, agora se valendo do nome Yusuf, que adotou após a conversão. A sonoridade se mantinha fiel ao folk-pop-rock dos anos 70, assim como sua voz permanecia inconfundível, em hits como a bela Heaven/Where True Love Goes, comparável a seus antigos clássicos.

Após inúmeros shows e turnês, Yusuf mostrou que o retorno era mesmo para valer com um novo e também ótimo álbum, Roadsinger (2009), novamente bem recebido por público e críticos. Ótimos DVDs gravados ao vivo nos anos 70 e na nova fase ressaltaram a consistência artística desse retorno, misturando bem hits novos e antigos.

Ouça Where Do The Children Play, com Cat Stevens:

Ouça Heaven/Where True Love Goes, com Yusuf:

Morrissey fará shows em SP, Rio e Brasília

Por Fabian Chacur

Morrissey voltará ao Brasil em breve. O ex-vocalista dos Smiths irá fazer três shows em nosso país. O primeiro será em São Paulo, no dia 30 de julho(terça-feira-20h30), no Credicard Hall. Em seguida, ele estará na Arena Brasília no dia 2 de agosto (sexta-21h), com encerramento no Rio no dia 4 de agosto (domingo- 19h30) no palco do Citibank Hall.

Em São Paulo, os ingressos custarão de R$ 50 a R$ 520 . Em Brasília, os preços ainda não estão sendo divulgados, enquanto os fãs cariocas pagarão de R$ 100 a R$ 500 para ver um dos artistas mais polêmicos e bem-sucedidos da geração de astros do rock surgidos no Reino Unido durante a década de 80.

Após se tornar conhecido mundialmente como vocalista e coautor dos grandes sucessos dos Smiths ao lado do guitarrista Johnny Marr, Morrissey investiu após a separação da banda em carreira solo que teve início em 1988 com o single Suedehead e o álbum Viva Hate, que completam 25 anos de lançamento.

A partir daí, o cantor ampliou seu sucesso comercial, especialmente durante a década de 90, quando conseguiu vender um número de discos muito maior do que o da banda que o consagrou, embora até hoje a obra dos Smiths costume ser mais reverenciada do que a feita por ele em sua trajetória solo.

Em seus shows, ele normalmente carrega no repertório de seus álbuns individuais, entre os quais o já citado Viva Hate e também Your Arsenal (1992), Maladjusted (1997) e You Are The Quarry (2004). Músicas dos tempos dos Smiths também costumam entrar na roda.

O álbum mais recente de Morrissey, Year Of Refusal, saiu em 2009, e correram notícias por aí de que ele estava com dificuldade de conseguir um novo contrato com gravadora para novos lançamentos. A abertura dos shows no Brasil ficará a cargo da cantora, compositora e tecladista americana Kristeen Young, com mais de 15 anos de estrada.

Mais informações sobre os shows podem ser obtidas no site www.ticketsforfun.com.br ou pelo fone 4003-5588.

Veja o show de Morrissey em São Paulo em março de 2012:

Herbie Hancock voltará ao Brasil em agosto

Por Fabian Chacur

Herbie Hancock, um dos nomes mais importantes da história do jazz, voltará ao Brasil em breve. O tecladista, maestro e arranjador americano vai tocar no Credicard Hall (SP) no dia 22/8 e no dia 24/8 no Citibank Hall (RJ). Também está prevista uma apresentação do artista no Festival MIMO, em Paraty (RJ).

Nascido em 12 de abril de 1940 nos EUA, Herbie Hancock traz como marca registrada a amplitude de sua visão musical, nunca se restringindo a um único estilo musical, embora sempre tenha tido como embasamento o jazz e a música erudita. Ele se tornou conhecido do grande público em meados dos anos 60.

De um lado, gravou discos solo que tornaram conhecidas na época músicas como Cantaloupe Island (relida com muito sucesso em 1993 com o título Cantaloup-Flip Fantasia pelo grupo US3) e Watermelon Man (sucesso também na gravação de Mongo Santamaria). Do outro, integrou o segundo quinteto de Miles Davis, que também incluía gênios como Ron Carter (baixo), Tony Williams (bateria) e Wayne Shorter (sax).

Nos anos 70, investiu com categoria em uma fusão de jazz e funk music no álbum The Headhunters (1973), que fez sucesso comercial e influenciou inúmeros músicos dos quatro cantos do mundo. Em 1983, lançou o álbum Future Shock, cuja faixa Rockit estourou nas paradas e marcou uma pioneira fusão de jazz, funk e rap, divulgada por um clipe sensacional.

Em sua estante de premiações, o músico americano ostenta 14 troféus Grammy, sendo um deles vencido na categoria álbum do ano com River: The Joni Letters, gravado em homenagem à cantora, compositora e musicista canadense Joni Mitchell. Seu álbum The Imagine Project (2010) contou com participações especiais de Jeff Beck, Seal, Dave Matthews, Chaka Khan e a brasileira Céu.

Hancock nos visitou várias vezes e sempre teceu grandes elogios à música brasileira, tendo tocado com Milton Nascimento e Céu, entre outros. Os ingressos para os shows em São Paulo custam de R$ 30a R$ 450, enquanto no Rio os preços variam de R$ 70 a R$ 400. Mais informações: 4003-5588 e www.ticketsforfun.com.br .

Veja o inovador clipe de Rockit, com Herbie Hancock:

Johnny Winter tocará em São Paulo em agosto

Por Fabian Chacur

Johnny Winter, considerado um dos melhores guitarristas da história do blues, voltará ao Brasil em breve. Ele tocará em São Paulo no dia 28 de agosto às 21h30 no Credicard Hall, acompanhado por Scott Spray (baixo), Paul Nelson (guitarra) e Tommy Curiale (bateria), com ele se incumbindo de guitarra solo e vocais.

O show marcará o lançamento no Brasil de seu mais recente álbum, intitulado Roots, no qual investe em releituras de músicas que o influenciaram em sua formação como músico. Participam do CD nomes importantes do naipe de Vince Gill, Warren Haynes, John Popper, Derek Trucks e Susan Tedeschi, entre outros.

Nascido em Beaumont, Texas, em 23 de fevereiro de 1944, Johnny Winter montou sua primeira banda quando tinha apenas 15 anos, ao lado do também célebre irmão, o cantor e musico Edgar Winter. Em 1969, lançou seu primeiro álbum, e chamou a atenção de crítica e público por sua voz potente e habilidade como guitarrista, além de ser um raro caso de albino virtuose em termos de blues e rock.

Ele atraiu a atenção de grandes nomes do rock e do blues, entre eles Jimi Hendrix, Albert Collins, Stevie Ray Vaughan, Frank Zappa e Muddy Waters. Com este último, um dos nomes seminais da história do blues, gravou vários discos e realizou inúmeros shows em parceria, sendo que Waters o considerava como se fosse seu próprio filho.

A mais recente visita de Johnny Winter ao Brasil ocorreu em 2010. Os ingressos para o show estarão a venda a partir do início de junho, com preços que variam entre R$ 40 e R$ 350 . Maiores informações podem ser obtidas pelo fone 4003-5588 (para todo o Brasil) e pelo site www.ticketsforfun.com.br .

Ouça Still Alive And Well (1973), álbum clássico de Johnny Winter:

One Direction virá ao Brasil em 2014

Por Fabian Chacur

Ainda em construção, a nova arena que abrigará os jogos da Sociedade Esportiva Palmeiras já tem confirmado seu primeiro show internacional. Será o da boy band britânica One Direction, que cantará no estádio do Verdão no dia 10 de maio de 2014. O quinteto também se apresentará no Rio, no dia 8 do mesmo mês, na Apoteose.

Com apenas três anos de estrada, o quinteto surgiu durante a edição de 2010 do reality show musical The X-Factor, quando os jurados Nicole Scherzinger e Simon Cowell sugeriram que cinco garotos que participavam do programa de TV como artistas solo se juntassem e formassem um grupo. Eles acertaram em cheio.

Niall Horan, Louis Tomlinson, Harry Styles, Liam Payne e Zayn Malik ficaram no terceiro lugar em The X-Factor, mas invadiram as paradas de sucesso logo com seu álbum de estreia, Up All Night (2011), que atingiu o primeiro lugar nas paradas de todo o mundo, especialmente no Reino Unido e EUA (leia mais aqui).

O segundo álbum, Take Me Home (2012), manteve a boy band em alta, vendendo nos EUA, em sua primeira semana no mercado, 540 mil cópias, garantindo outro primeiro posto a eles. No mês de agosto, será lançado um filme em 3D com a banda, This Is Us, dirigido por Morgan Spurlock. A exibição no Brasil só ocorrerá a partir de fevereiro de 2014.

Os espetáculos no Brasil fazem parte de uma turnê pela América do Sul que inclui oito datas e passará também por Colômbia, Peru, Paraguai, Chile, Argentina e Uruguai. Os ingressos para os shows em nosso país começarão a ser vendidos no dia 24 de junho. Mais informações: www.ticketsforfun.com.br .

Veja o clipe de One Thing, com o One Direction:

Saiba tudo sobre o Black Sabbath no Brasil

Por Fabian Chacur

Começam nesta segunda-feira (6) a ser vendidos via internet e de forma presencial os ingressos para os três shows que o Black Sabbath fará no Brasil. As apresentações serão em outubro, em Porto Alegre (9, quarta-feira, às 20h, no estacionamento da FIERGS), São Paulo (11, sexta-feira, às 19h, no Campo de Marte) e Rio de Janeiro (13, domingo, às 18h, na Praça da Apoteose).

O célebre grupo de heavy metal, que virá pela primeira vez ao Brasil com Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler juntos (leia mais detalhes aqui), está lançando um álbum de inéditas, 13, cuja faixa God is Dead? já está sendo divulgada com força total na mídia.

O show em Porto Alegre terá ingressos custando de R$ 90 a R$ 500. Em São Paulo, os preços vão de R$ 150 a R$ 600 , mesmos valores cobrados para a apresentação no Rio. Segundo a organização da turnê no Brasil, serão colocados à venda para os shows respectivamente 30 mil ingressos (Porto Alegre), 70 mil (São Paulo) e 30 mil (Rio).

A turnê traz como banda de abertura a Megadeth, liderada pelo cantor e guitarrista Dave Mustaine. Mais informações: 4003-5588 (para todo o Brasil) e www.ticketsforfun.com.br . O Black Sabbath é considerado um dos inventores do heavy metal, e tem no currículo álbuns clássicos como Paranoid (leia mais sobre esse álbum aqui), além de ter revelado o astro Ozzy Osbourne (leia mais sobre ele aqui).

Ouça God is Dead?, nova música do Black Sabbath, do álbum 13:

Ringo Starr volta ao Brasil em outubro

Por Fabian Chacur

Ringo Starr parece ter gostado dos shows que fez no Brasil em 2011. Após o sucesso de sua primeira turnê por aqui, ele anuncia sua volta em 2013. Segundo a promotora Time For Fun, o ex-beatle tocará no dia 29 de outubro no Credicard Hall, em São Paulo, e no dia 31 de outubro no Teatro Positivo, em Curitiba. Preços dos ingressos e data de vendas serão anunciadas futuramente.

Os shows integram uma turnê pela América Latina que se extenderá novembro afora por vários países. Ringo e a atual encarnação de sua All Starr Band estão lançando um novo DVD, Ringo At The Ryman (UME), gravao ao vivo em Nashville no dia do aniversário do célebre baterista, 7 de julho de 2012, quando ele completou 72 anos de idade.

O roqueiro britânico também comemora o fato de que, no dia 12 de julho, será inaugurada no Museu do Grammy (situado em Los Angeles) a exposição Ringo: Peace & Love, primeiro evento desse gênero a ter como personagem principal um baterista. A mostra enfoca sua brilhante carreira como integrante dos Beatles e artista solo.

A escalação da All Starr Band atualmente inclui os músicos Steve Lukather (Toto), Gregg Rollie (Santana), Richard Page (Mr. Mister), Todd Rundgren (astro solo e líder da banda Utopia), Mark Rivera e Gregg Bissonette. Além de músicas do repertório de Ringo, o grupo toca sucessos das trajetórias de seus integrantes, o que gera um show composto apenas por hits.

Broken Wings (ao vivo), com a All Starr Band:

Africa (ao vivo), com a All Starr Band:

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