Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: cantoras brasil (page 3 of 5)

Angela Ro Ro faz um show de clima intimista em São Paulo

angela ro ro-400x

Por Fabian Chacur

Cantora, compositora e pianista de sucesso, Angela Ro Ro estará em São Paulo neste sábado (10) para um show às 21h30 no Tupi Or Not Tupi (rua Fidalga, nº 100- Vila Madalena- fone 0xx11-3813-7404), com ingressos a R$ 100,00. Além dela, teremos no palco o pianista Ricardo MacCord, seu parceiro em músicas como Compasso (faixa-título do CD lançado pela artista em 2006). Clima intimista e promessa de uma noite bem bacana para quem for.

Atualmente vivendo uma fase bem mais tranquila do que aqueles anos turbulentos no qual era frequente manchete de jornais e publicações sensacionalistas por causa de abusos alcoólicos e relações românticas mal resolvidas, ela nos mostrará clássicos de seu repertório, entre os quais Amor Meu Grande Amor, Tola Foi Você, Só Nos Resta Viver, Balada da Arrasada e Compasso, além de uma releitura de Summertime, clássico na voz de Janis Joplin, cantora que certamente a influenciou.

Angela Ro Ro gravou seu primeiro álbum quando já tinha 30 anos, em 1979. Mas valeu a espera, com o estouro de faixas como Amor Meu Grande Amor, Tola Foi Você e A Mim e a Mais Ninguém. Sua mistura de rock, blues e MPB deu muita liga, e ela se mostrou ótima compositora e também capaz de interpretar com garra e originalidade canções de Caetano Veloso (Escândalo) e João Donato (Simples Carinho), entre outros. Com sua voz rouca e cativante, continua relevante na MPB.

Amor Meu Grande Amor– Angela Ro Ro:

Olivia Gênesi/Raquel Martins cantam juntas em São Paulo

olivia genesi e raquel-400x

Por Fabian Chacur

Embora a grande mídia prefira ignorar, existem inúmeros artistas talentosos no atual cenário musical brasileiro, todos batalhando para solidificar e viabilizar suas carreiras. Olivia Gênesi e Raquel Martins integram uma parte nobre desse time, com trajetórias bem bacanas e trabalhos de primeira. Elas se apresentam em São Paulo nesta quarta (5) às 21h no projeto Talento MPB do Bar Brahma (avenida São João, nº 677- República- fone 0xx11-2039-1250), com ingressos a R$ 30,00.

Juntas, as duas lançaram em 2016 o CD O Mar e Outras Águas, cujo repertório se fará presente neste show, assim como canções de seus discos solo mais recentes, Amor e Liberdade (Olivia) e Percepções Sonoro Poéticas (Raquel). As duas cantarão, sendo que Olivia tocará piano, guitarra, escaleta e percussão, enquanto sua colega de palco se incumbirá de guitarra, violão e baixolão.

Uma canção será lançada precisamente neste show, uma homenagem ao histórico local onde a apresentação será realizada. Trata-se de Lua Paulistana, com letra a cargo de Raquel e melodia feita por Olivia. A faixa será lançada em breve nas plataformas digitais no formato single pelo selo Elefante D. O som delas é uma mistura de MPB, pop, rock, folk e muito mais, com direito a letras consistentes e melodias bacanas.

Saiba mais sobre Olivia Gênesi aqui, e sobre Raquel Martins aqui.

Seiva da Vida (ao vivo)- Olivia Gênesi e Raquel Martins:

Alaíde Costa e Toninho Horta fazem 4 shows em São Paulo

Toninho Horta e Alaíde Costa -foto Geraldo Rocha-400x

Por Fabian Chacur

A amizade entre Alaíde Costa e Toninho Horta teve início entre o fim dos anos 1960 e o início dos anos 1970, nos bons tempos do Clube da Esquina. Em 2011, o produtor Geraldo Rocha teve a ideia de reuni-los, projeto que se concretizou em 2015 com o lançamento do elogiado álbum Alegria é Guardada em Cofres Catedrais. A dupla estará em São Paulo para shows de quinta a domingo (9 a 12), sempre às 19h15, na Caixa Cultural São Paulo (Praça da Sé, nº111- Centro- fone 0xx11-3321-4400), com entrada gratuita.

Alaíde Costa tornou-se conhecida do grande público na fase inicial da bossa nova, e se firmou como uma das elogiadas intérpretes da nossa música. Por sua vez, Toninho Horta apresentou seu talento como cantor, guitarrista, violonista e compositor ao lado de Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges e companhia bela. Em 1972, Alaíde participou do seminal álbum Clube da Esquina, em estupenda regravação de Me Deixa Em Paz (Monsueto) ao lado do Bituca. Horta também marcou presença nesse álbum clássico da música brasileira e mundial.

Alegria é Guardada em Cofres Catedrais, o CD, traz basicamente um resgate de clássicos dos anos 1960 e 1970 dos geniais compositores mineiros, entre os quais Travessia, Outubro, Beijo Partido, Nascente, Sol de Primavera e Tudo o Que Você Podia Ser. Também entrou no repertório Sem Você (Tom e Vinícius), que Horta afirma ter sido a primeira música que ouviu na voz de Alaíde, faixa de seu álbum Alaíde Joia Moderna, lançado em 1961 e com o genial Baden Powell no violão.

O show será em um formato bem intimista, com Alaíde cantando e Toninho se alternando entre violão e guitarra. Ambos também tem projetos individuais sendo concretizados. No caso do músico mineiro, um songbook com o melhor de sua bela produção musical. Já Alaíde lançará em breve o seu primeiro DVD, em parceria com o Canal Brasil. Também teremos no futuro um documentário registrando a parceria histórica entre esses dois grandes artistas.

Tudo Que Você Podia Ser– Alaíde Costa e Toninho Horta:

Joyce Moreno relê seu álbum de estreia de forma sublime

joyce moreno 50 capa-400x

Por Fabian Chacur

Como forma de comemorar seus 50 anos de carreira e 70 de vida, ambas muito bem vividas, Joyce Moreno teve uma ideia bem interessante. A cantora, compositora e violonista carioca resolveu regravar na íntegra o seu álbum de estreia, lançado em 1968 e autointitulado. Uma forma de concretizar aquele pensamento que às vezes temos, do tipo “como eu teria feito o que fiz aos 20 anos com a maturidade de hoje?” O resultado é o CD 50, lançado pela Biscoito Fino.

Joyce, o álbum, equivale a uma estreia promissora, mas com algumas arestas, especialmente se levarmos em conta o que essa incrível artista faria nos anos posteriores ao seu lançamento. Os arranjos orquestrais são classudos, mas nem sempre adequados, e sua voz soava afinada, mas sem a personalidade e a forte assinatura própria que os anos de estrada bem aproveitados lhe proporcionariam. De quebra, com seu violão sem destaque, só como pano de fundo.

Em 50, o excelente repertório do disco de 1968 recebe um tratamento mais minimalista, embora sofisticado e criativo, tendo como estrutura básica a incrível banda que a acompanha há muitos anos, formada por ela na voz e violão, o marido Tutty Moreno na bateria, Rodolfo Stroeter no contrabaixo e Hélio Alves no piano. Um time entrosadíssimo que se entende perfeitamente, com muito swing e sem nunca pecar pelo excesso. As canções mandam, sempre.

Temos também diversos convidados especiais que se encaixam feito luva nas faixas das quais participam. Gente do porte de Francis Hime, André Mehmari, Marcos Valle, Danilo Caymmi, Roberto Menescal, Zélia Duncan, Fabio Peron e Pedro Miranda. Em quatro faixas, Joyce deixa seu icônico violão de lado e se concentra nos vocais, dando aos convidados a tarefa de assinar esses arranjos musicais.

O resultado mescla bossa nova, samba, chorinho e canções com sutileza, categoria, swing e aquele jeito solto que marca o melhor da obra da autora de Feminina, Mistérios e tantos outros clássicos da MPB. Composições próprias como Não Muda Não e Me Disseram convivem bem com canções de então jovens amigos como Paulinho da Viola, Toninho Horta, Francis Hime, Marcos Valle e Ruy Guerra.

Há momentos particularmente arrepiantes, como Anoiteceu, parceria de Francis Hime e Vinícius de Moraes lançada naquele álbum de estreia e que faria sucesso em 1978, quando Hime a regravou em seu álbum Passaredo e a mesma entrou na trilha de novela global Sinal de Alerta, e Bloco do Eu Sozinho, de Marcos Valle e na qual o autor faz uma participação simplesmente perfeita nos teclados e arranjo.

No papel de faixas-bônus, temos duas composições inéditas que trazem em suas letras uma espécie de diálogo com a Joyce de 1968 e uma declaração de intenções da atual Joyce Moreno. A primeira é Com o Tempo, parceria dela com Zélia Duncan e belo dueto dessas talentosas artistas. A segunda, que fecha o álbum, é a irresistível A Velha Maluca, na qual a artista esbanja bom humor e deixa claro que ainda vem muita coisa pela frente. Como duvidar disso?

No fim das contas, 50 serve como bela recriação para aquele primeiro LP, mostrando ao mesmo tempo um presente incrível apontado para um futuro que promete muita coisa boa. Sem nunca ter se traído em termos artísticos, Joyce Moreno construiu uma carreira respeitada no Brasil e no exterior. Quem apostou naquela talentosa menina de 1968, como o saudoso Vinícius de Moraes, deve se orgulhar dessa trajetória repleta de luz e som do bom. Que bela “Velha Maluca” de responsa aquela jovem morena promissora se tornou!

Bloco do Eu Sozinho– Joyce Moreno:

Cantora Naiá mostra seu pop eletrônico no Teatro Itália-SP

naia cantora-400x

Por Fabian Chacur

O pop eletrônico é uma das correntes musicais mais seguidas na música atual. A jovem cantora e compositora paulistana Naiá tenta se firmar nessa cena, e mostra bastante potencial para conseguir atingir esse cobiçado objetivo. Ela se apresenta em São Paulo nesta segunda (28) às 21h no Teatro Itália (avenida Ipiranga, nº 344- República- fone 0xx11-3120-6945, com ingressos a R$ 10,00.

A música faz parte desde sempre do cotidiano de Naiá. Ela começou a estudar canto erudito aos 16 anos. Posteriormente, morou na Inglaterra, onde aproveitou para aperfeiçoar seus estudos de canto, piano e sax. De quebra, ainda se formou em artes cênicas e também em economia. Ela busca se valer da técnica e da postura erudita para abordar o canto popular como um diferencial.

No show, ela será acompanhada por Raphael Coelho (percussão), China (percussão), André Cortada (guitarra e piano) e Edu Freitas (baixo). No repertório, composições próprias e de autores como Caetano Veloso, Marina Lima e Cazuza. Desde último, teremos Ideologia, que a cantora releu de forma eletrônica e bem original e cuja divulgação está sendo feita por um clipe envolvente, com cenas urbanas e teatrais.

Ideologia (clipe)- Naiá:

Zélia Duncan mostra essência do som de Milton Nascimento

invento + zelia duncan-400x

Por Fabian Chacur

Zélia Duncan é a artista dos mil projetos. Além de uma bem-sucedida carreira solo que teve início há 31 anos, esta cantora, compositora e instrumentista oriunda de Niterói (RJ) já fez parcerias e participou de trabalhos com os mais diversos e distintos artistas. Seu mais novo fruto é o CD Invento +- Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum Interpretam Milton Nascimento (Biscoito Fino), duo com o consagrado produtor e músico carioca.

O álbum consiste em um dueto da bela voz de Zélia com o violoncelo exemplar de Jaques. Como ingrediente, 14 pérolas extraídas do repertório do adorável Bituca de Três Pontas. Um projeto com feições camerística e minimalista, no qual os parceiros musicais nos trazem a essência de cada uma dessas canções, respeitando as melodias e as reapresentando com uma roupagem inusitada que muito provavelmente agradará a quem curte as leituras originais do astro da MPB.

A seleção de repertório se concentra especialmente na obra do Milton da década de 1970, sem sombra de dúvidas seu momento máximo em termos de criação. Além de compor com maestria, o carioca de berço e mineiro de criação sabia como poucos escolher obras de seus amigos e colegas, tornando-as suas com essa voz incrível que a gente reconhece logo nos primeiros segundos em que ela é emitida por tal mago.

Zélia abraça cada melodia com evidente respeito e à sua moda, enquanto Morelenbaum se vale de seu cello para tecer sonoridades encantadoras, emulando alguns momentos dos arranjos originais e também criando novas colorações para emoldurar essas maravilhas musicais. Nada mais difícil do que respeitar e ao mesmo tempo inovar obras perfeitas em suas versões clássicas, e é exatamente esse o feito concretizado aqui por esses dois experientes artistas.

Ponta de Areia, Caxangá, Mistérios, Cravo e Canela, Cais (de cujos versos foi extraído o título bacana do álbum, Invento +) e San Vicente são destaques em um álbum que prova de forma veemente que, sim, é possível mergulhar em uma seleção de músicas devidamente consagradas e já ouvidas de diversas formas e sair desse mergulho com um trabalho ao mesmo tempo reverencial e ousado/criativo.

Invento +- Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum:

Leny Andrade incorpora belas composições de Fred Falcão

fred falcao e leny andrade-400x

Por Fabian Chacur

Fred Falcão era ainda um jovem compositor em busca de reconhecimento quando a já badalada cantora Leny Andrade entrou em seu caminho, lá pelos idos de 1966. Ela o aconselhou a mostrar Vem Cá Menina para o consagrado grupo Os Cariocas, e foi exatamente isso o que ele fez, e se deu bem. Agora, mais de 50 anos depois, os bons amigos se reúnem para um projeto delicioso: Leny Andrade Canta Fred Falcão-Bossa Nossa (Biscoito Fino).

Desde que se conheceram, muita coisa aconteceu na vida dos dois personagens deste álbum. Fred Falcão teve suas músicas gravadas nas décadas de 1960 e 1970 por nomes do gabarito de Wilson Simonal, Vanusa, Maysa, Clara Nunes, Beth Carvalho, Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga, Os Cariocas, Pery Ribeiro, Boca Livre, Golden Boys e outros. Advogado de ofício, deixou a música de lado por algum tempo, mas não para sempre, pois não faria sentido.

Incomodado por não ter seu nome associado a canções que escreveu e fizeram sucesso, ele resolveu gravar álbuns reunindo sua obra interpretada por ele e amigos famosos. Nesse clima, surgiram os CDs Imparceria (2006), Voando na Canção (2011) e Nas Asas dos Bordões (2014). E foi quando este pernambucano radicado no Rio preparava novas composições para um novo CD que Leny voltou à cena.

Considerada uma das melhores cantoras brasileiras e com fãs nos quatro cantos do mundo, admirada não só no cenário da bossa nova e MPB como também pelos jazzistas, Leny Andrade já havia participado de um dos CDs de Fred. Ao mandar as novas canções para ela escolher uma delas, a intérprete se ofereceu para gravar o álbum inteiro, proposta irrecusável que Fred obviamente não perdeu tempo em aceitar rapidamente. Surgia assim este admirável CD.

Com um repertório de 12 músicas maravilhosas, escritas sozinho ou com os parceiros Carlos Costa, Aroldo Medeiros, Ed Wilson, Lysias Ênio e Nelson Wellington, Fred deixou seu lado músico de lado e montou um time do tipo seleção, integrado por Jorge Helder (baixo), Lula Galvão (violão e guitarra), Rafael Barata (bateria) e João Carlos Coutinho (produção musical, arranjos, piano e acordeom), concentrando-se na direção artística e seleção/composição do repertório.

Com essa escalação e esse material, a probabilidade de termos em mãos um projeto impecável era imensa, e se concretizou sem maiores temores. As músicas viajam por variações bacanas da bossa nova, indo desde temas mais rítmicos como outros mais introspectivos e líricos, com os músicos demonstrando um swing e entrosamento de dar gosto, aproveitando alguns instantes para improvisos deliciosos, sem nunca deixar as composições em segundo plano.

E temos, obviamente, a estrela da companhia, Leny Andrade, esbanjando emoção, técnica e bom gosto em cada interpretação. No auge de seus 75 anos, soa como se fosse uma jovem com fome de bola, e ao mesmo tempo relaxada e tranquila, oferecendo às belas composições de Fred Falcão vida plena e vigorosa. Ela, vamos combinar, incorporou cada uma delas. Que beleza sem fim!

Difícil destacar só uma ou duas das músicas do CD, mas para não ficar em cima do muro, vamos de O Amor Pegou na Veia, Alô Donato, Tons de Ipanema e a faixa-título. E não nos esqueçamos das letras, que abordam as várias fases do amor e também mergulham nas lembranças e referências da Bossa Nova com sensibilidade e charme. Leny Andrade Canta Fred Falcão- Bossa Nossa é um disco que já surge clássico, um bálsamo para a alma em tempos tão conturbados como os atuais.

Bossa Nossa– Leny Andrade:

Negra Melodia reúne três grandes cantoras em SP

TeresaCristina-400x

Por Fabian Chacur

O público paulistano terá uma bela opção musical para curtir neste feriadão do Dia do Trabalho, nesta terça (1º/5), às 17h, no Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- Pompeia- fone 0xx11-3871-7700). Será o show Negra Melodia, que traz em seu elenco três cantoras do primeiro time da música brasileira: Teresa Cristina (FOTO), Juçara Marçal e Teresa Cristina. Para melhorar ainda mais, a entrada é gratuita.

O título do espetáculo teve como inspiração uma composição de Jards Macalé, Negra Melodia, que ficou conhecida na interpretação do saudoso Itamar Assumpção. A ideia do roteiro é celebrar a semelhança entre a música negra brasileira e outros ritmos do mundo de mesma original, com direito a r&b, soul, samba, rap, dub e blues. Canções marcantes dos repertórios de Elza Soares,Luiz Melodia, Dona Ivone Lara, Tim Maia e Jovelina Pérola Negra estarão em cena, entre as quais podem ser citadas A Carne e Pérola Negra.

A ótima banda base que irá acompanhar as três cantoras traz em sua escalação as talentosas Anna Tréa (guitarra, cavaco e direção musical),Ana Karina Sebastião (baixo), Pri Hilário (bateria), Gisah Silva (percussão), Ana Goés (sax) e Estefane Santos (trompete).

Filha do cantor Dave Gordon e sobrinha de Dolores Duran, Izzy Gordon começou a se destacar no cenário musical paulistano ao participar do espetáculo Emoções Baratas, de José Possi Neto, no final dos anos 1980. Desde então, participou de inúmeros espetáculos e shows, além de consolidar uma carreira solo que já rendeu três CDs. De quebra, ainda recebeu elogios de Bono, do U2, e de Quincy Jones.

A carioca Teresa Cristina é uma das principais sambistas da nova geração, acompanhada pelo grupo Semente. Ela já gravou diversos e elogiados álbuns, com destaque para os dedicados aos repertórios de Paulinho da Viola, Cartola e Noel Rosa. Seus shows no bairro carioca da Lapa atraíram tanto público no final dos anos 1990 que ajudaram a revitalizar um local tradicional e então praticamente abandonado.

Também carioca, a muito badalada pela crítica Juçara Marçal tem em sua trajetória a participação em grupos como o Vésper, com o qual gravou três CDs, o A Barca, com quatro álbuns registrados, e o Metá Metá, este último um trio integrado por ela, Kiko Dinucci e Thiago França com quatro CDs no currículo. Não satisfeita, iniciou uma carreira individual que nos rendeu em 2014 o CD Solo Encantado.

A Lua e Eu– Izzy Gordon:

Ithamara Koorax faz show no RJ com suas canções favoritas

itamara koorax 400x

Por Fabian Chacur

Em 1988, Ithamara Koorax fazia backing vocals para os cantores Tim Maia e Bebeto. Desde então, sua carreira tomou rumos extremamente positivos, e hoje ela celebra seus 30 anos de estrada com 21 álbuns lançados e fãs nos quatro cantos do mundo. A cantora dá uma geral no repertório desses trabalhos no show Minhas Canções Favoritas, que será realizado no Rio neste sábado (14) às 20h na Sala Municipal Baden Powell (Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nº 360- Copacabana- fone 0xx21-2547-9147), com ingressos custando R$ 25,00 (meia entrada) e R$ 50,00 (inteira).

Acompanhada por Paula Faour (piano), Jorge Pescara (baixo) e Cesar Machado (bateria), a intérprete nascida em Niterói (RJ) investirá em um repertório composto por canções como Iluminada, O Grande Amor, A Rã, Se Queres Saber, Un Homme Et Une Femme e The Shadow Of Your Smile, entre outras escolhidas a dedo pela atista.

Ithamara viu sua carreira solo tomar impulso em 1990, quando a música Iluminada entrou na trilha sonora da minissérie global Riacho Doce. Seria a primeira de um total de dez gravações dela a integrar trilhas de produções daquela emissora de TV. A boa repercussão lhe valeu prêmios. Seu primeiro CD, Ithamara Koorax, saiu em 1994.

Com uma mistura de elementos de jazz, bossa nova, MPB e música erudita, ela desenvolveu um estilo próprio que levou Elizeth Cardoso a se declarar sua madrinha musical. Ela atuou ao lado de nomes do porte de Tom Jobim, Luiz Bonfá, Marcos Valle, Edu Lobo, Ron Carter, Larry Coryell, Dave Brubeck e John Mclaughlin, e fez shows em mais de 20 países, entre os quais EUA, França, Alemanha e Japão. De quebra, foi considerada uma das melhores cantoras de jazz do mundo por publicações como a conceituada Down Beat americana.

Iluminada-Ithamara Koorax:

Paula Toller mostra seu show Como Eu Quero no Vivo Rio

Foto: Leo Aversa

Foto: Leo Aversa

Por Fabian Chacur

Após bem-sucedidas passagens por São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, está chegando a hora de Paula Toller levar o seu novo show, intitulado Como Eu Quero, para sua cidade natal, o Rio de Janeiro. Será no dia 24 (sábado) às 21h no Vivo Rio (Avenida Infante Don Henrique, nº 85-Parque do Flamengo- fone 0xx21-2272-2901), com ingressos que custam de R$ 100,00 a R$ 240,00.

A banda que acompanhará a ex-vocalista do Kid Abelha traz como destaque ninguém menos do que o lendário produtor Liminha, que se incumbe dos arranjos e violão. Gustavo Camardella (violão), Pedro Augusto (teclados), Pedro Dias (baixo) e Adal Fonseca (bateria) completam o time, que proporciona uma moldura sonora mais intimista e delicada, com predominância acústica.

No repertório, algumas novidades, entre as quais as releituras de Ando Meio Desligado (dos Mutantes), Céu Azul (do Charlie Brown Jr.) e Deixa a Vibe Te Levar (versão de Don’t You Worry ’bout a Thing, de Stevie Wonder). Hits solo e do Kid Abelha estarão presentes, entre os quais Fixação, Grand’Hotel e a música que deu nome ao espetáculo, um dos clássicos do songbook da cantora e compositora carioca.

Céu Azul– Paula Toller:

Older posts Newer posts

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑