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Yusuf/Cat Stevens mostra a sua veia roqueira em ótimo single

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Por Fabian Chacur

No dia 16 de junho, Yusuf/Cat Stevens lançará o álbum King of a Land. Como forma de atiçar os ouvidos dos fãs, ele nos oferece mais uma faixa previamente. E não poderia ter escolhido melhor. All Nights, All Days é um pop-rock simplesmente delicioso e contagiante, daqueles que você acaba ouvindo muitas vezes seguidas, e por várias razões possíveis.

Pra começo de conversa, temos um ritmo irresistível, melodia linda e um riff de guitarra marcante, além de pequenas passagens agudas a la George Harrison. A voz de Stevens, que fará 75 anos no próximo dia 21 de julho, continua envolvente, no mesmo nível da sua fase de sucesso dos anos 1970. E a letra é incisiva, sugerindo que os políticos mentirosos deveriam ser presos no zoológico de Londres…

Para ilustrar All Nights, All Days, foi criado um clipe dirigido por Nick Cinelli e produzido pelo Studio Linguine com uma animação sensacional que traz como destaque homenagem a personagens do filme cult Ensina-me a Viver (1971), cuja trilha foi feita pelo próprio artista. E a música tem apenas 2m25 de duração. O máximo de qualidade em um tempo reduzido!

All Nights, All Days (clipe)- Yusuf/Cat Stevens:

Yusuf/Cat Stevens dá amostra de álbum que sairá em junho

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Por Fabian Chacur

Há pouco tempo, Yusuf/Cat Stevens divulgou a releitura de Here Comes The Sun (confira aqui), homenagem aos 80 anos que George Harrison teria completado este ano. Agora, fica claro que a gravação teve uma espécie de outro sentido. O cantor, compositor e músico britânico assinou contrato com a Dark Horse Records, selo criado pelo ex-Beatle e hoje gerido por seu filho, o também músico Dhani Harrison.

Com distribuição via BMG, a gravadora lançará em breve o 17º álbum de estúdio do autor de Wild World e tantos outros hits. King of a Land deve chegar ao mercado musical em vários formatos físicos e nas gloriosas plataformas digitais no dia 16 de junho.

A primeira amostra a ser divulgada é deliciosa. Trata-se de Take The World Apart, canção singela e de levada folk envolvente que finaliza o repertório de 12 novas composições do astro pop. Ela está sendo divulgada com um lyric vídeo fofíssimo, criado pelo premiado ilustrador canadense Peter Reynolds, que trabalhou com Yusuf na novela infantil Peace Train em 2021.

O álbum foi gravado em vários estúdios, entre os quais o célebre Hansa, de Berlim (onde David Bowie e U2 gravaram, entre outros), e finalizado no Friar Park, estúdio pessoal de George Harrison.

O repertório de King of a Land equivale a um conto épico e assumidamente ingênuo que busca um lugar onde possa ocorrer um final feliz. Em comunicado à imprensa, Stevens fala mais um pouco sobre isso:

Olhando minha jornada na música, desde os anos 60, sinto que este novo trabalho é como um mosaico. E no fim mostra, claramente, onde eu estive e quem eu sou hoje”.

Take The World Apart (clipe)- Yusuf/Cat Stevens:

Yusuf/Cat Stevens faz um lindo cover de Here Comes The Sun

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Por Fabian Chacur

Desde que voltou ao universo da música pop em 2006, após mais de 20 anos se dedicando a religião, Yusuf/Cat Stevens tem nos proporcionado música da mais alta qualidade, além de shows encantadores. Para deleite de seus milhões de fãs mundo afora, ele homenageia o aniversário de 80 anos do saudoso George Harrison com uma belíssima releitura acústica de Here Comes The Sun, gravada originalmente pelos Beatles em 1969 em seu icônico álbum Abbey Road.

Excelente violonista, Yusuf se vale basicamente do mesmo arranjo criado pelo autor, inclusive se valendo do mesmo tom. A canção parece ter sido feita sob medida para a sua linda voz. O resultado agrada em cheio, e mostra que quem sabe um álbum com releituras das composições do autor de Something possa ser um projeto bem bacana para este ótimo cantor, compositor e músico de 74 anos.

Here Comes The Sun– Yusuf/Cat Stevens:

Lenine regrava um clássico de Cat Stevens no projeto Girão Sessions

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Por Fabian Chacur

Desde o início de sua carreira, na década de 1980, Lenine vem dando mostras de sua versatilidade e talento. Desta vez, ele certamente surpreenderá seus inúmeros fãs com uma releitura de Where Do The Children Play?, clássico da música folk britânica lançada em 1970 por seu autor, Cat Stevens (que hoje usa o nome Yusuf) e faixa de um de seus álbuns mais bem-sucedidos em termos comerciais e artísticos, o aclamado Tea For The Tillerman.

Lenine fez essa releitura como parte do projeto Girão Sessions, no qual um grupo de músicos registra à distância parcerias diferenciadas com diversos músicos. Desta vez, tivemos, além de Lenine nos vocais, um time composto por Fabio Girão (baixo), Marcos Amorim (guitarras e violões), Nito Lima (violões) e André Barion (teclados e programação). Já marcaram presença no elenco Frejat, Alice Caymmi, Toni Garrido, Zé Renato e MPB4.

Where Do The Children Play?– Lenine- Girão Sessions:

Yusuf/Cat Stevens relê álbum Tea For The Tillerman e lança clipe

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Por Fabian Chacur

Em 1970, Cat Stevens lançou seu quarto álbum, Tea For The Tillerman, e com este trabalho atingiu pela primeira vez o Top 10 da parada americana (nº 8, para ser mais preciso), começando a se tornar um dos nomes mais populares do rock naquele momento. Como forma de celebrar os 50 anos desse importante trabalho, o hoje nomeado Yusuf lançará no dia 18 de setembro TFTT2, releitura daquele disco. O lançamento será através da Universal Music (UMC) em diversos formatos físicos no exterior e também nas plataformas digitais (saiba mais aqui).

Como forma de iniciar a divulgação da nova versão deste disco encantador, Yusuf colocou no ar nesta quinta-feira (11) um clipe de animação criado por Chris Hopewell & Black Dog Film da canção Where Do The Children Play?, um dos pontos altos do trabalho. Temos dois garotos sendo obrigados a encarar um mundo repleto de lixo e buscando uma solução para ter um lugar seguro para brincar, com um adorável e otimista final feliz.

Para tocar esse projeto, o cantor, compositor e músico britânico trouxe duas pessoas que trabalharam no disco original, o produtor Paul Samwell-Smith e o guitarrista Alun Davies, sendo que o baixista Bruce Lynch também tocou com ele na época. Da sua banda atual, vieram Eric Appapoulay (guitarra) e o multi-instrumentista Kwame Yeboah, com o acréscimo dos veteranos Jim Cregan (guitarra) e Peter Vettese (teclados).

Tea For The Tillerman traz alguns dos maiores clássicos da carreira de Cat Stevens, entre os quais a já citada Where The Children Play? e também Wild World, Father And Son e a faixa-título. O seu folk rock com tempero britânico tornou-se universal e ganhou as plateias dos quatro cantos do mundo, graças a sua voz grave e melódica e canções particularmente envolventes.

Eis as faixas de TFTT 2:

1. Where Do The Children Play?
2. Hard Headed Woman
3. Wild World
4. Sad Lisa
5. Miles From Nowhere
6. But I Might Die Tonight
7. Longer Boats
8. Into White
9. On The Road To Find Out
10. Father And Son
11. Tea For The Tillerman

Where Do The Children Play? (clipe)- Yusuf-Cat Stevens:

Yusuf/Cat Stevens cativa com o álbum The Laughing Apple

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Por Fabian Chacur

Cat Stevens iniciou sua carreira discográfica em 1967. Naquele mesmo período, no qual comemorou 19 anos de idade, ele lançou seus primeiros álbuns, Matthew & Son (março) e New Masters (dezembro). Muita coisa mudou desde então, incluindo o seu nome, que passou a ser Yusuf Islam, devido à sua conversão ao islamismo. Mas o talento musical se manteve firme, como prova seu novo CD, The Laughing Apple (Universal Music).

Na verdade, o novo trabalho deste genial cantor, compositor e músico britânico equivale a uma mistura entre o passado e o presente. Quatro faixas- I’m So Sleepy, Northern Wind (Death Of Billy The Kid), The Laughing Apple e Blackness Of The Night foram lançadas no LP New Masters, mas o autor nunca gostou do resultado rebuscado e recheado de sons orquestrais impostos pelo produtor Mike Hurst. Elas reaparecem aqui em novas gravações nas quais os arranjos são mais delicados e minimalistas, com um resultado muito melhor.

Outra faixa reciclada é Grandsons, lançada na coletânea The Very Best Of Cat Stevens (2000) com o título I’ve Got a Thing About Seeing My Grandson Grow Old e letra diferente. O resgate dessas canções explica o porque, pela primeira vez em sua carreira, o artista credita um álbum simultaneamente a Yusuf/Cat Stevens, pois as outras seis canções são da safra atual. Vale lembrar que ele ficou longe da música pop do fim dos anos 1970 até 2006, quando retornou com o excelente An Other Cup.

A sonoridade de The Laughing Apple remete à fase de maior repercussão da obra de Stevens/Yusuf, ocorrida na primeira metade da década de 1970. Não por acaso, o coprodutor do novo CD é o mesmo Paul Samwell-Smith daqueles tempos, assim como o guitarrista Alun Davies marca presença com sua forma marcante de tocar. O entrosamento entre eles continua impecável, assim como o deles com os outros músicos presentes no álbum.

Grave e doce como de praxe, a voz do artista conduz belas canções que misturam folk ocidental e oriental de várias épocas a pop e a um bocadinho de rock. Conciso, o conteúdo do álbum é passível de ser apreciado pelo ouvinte de forma tranquila e estimulante, sem cair em um possível clima modorrento típico de alguns artistas ditos folk atuais.

As canções de épocas diferentes se integraram de forma muito boa, sendo que dificilmente o leigo seria capaz de dizer quais são as dos anos 1960 e quais foram criadas neste século. See What Love Did To Me, You Can Do (Whatever), Don’t Blame Them e Blackness Of The Night são pontos altos de um trabalho no qual requinte, doçura e simplicidade convivem de forma harmoniosa e inspirada.

Esse belo conteúdo musical vem em uma embalagem (no formato CD, o analisado para esta resenha) simplesmente maravilhosa, prova de que o formato físico ainda se mostra muito mais completo para o apreciador da arte musical como um todo.

Com preciosos desenhos a cargo do próprio Yusuf, a capa digipack traz embutido encarte com as letras, ilustrações para cada canção e ficha técnica completa de cada faixa. The Laughing Apple equivale a uma viagem sensorial rumo a uma era de paz, sonho e encanto que talvez só exista nos cinzentos dias atuais durante a audição atenta de maravilhas como este CD. Menos mal. Sonhar é preciso.

You Can Do (Whatever)!– Yusuf/Cat Stevens:

Yusuf/Cat Stevens lança o seu novo single e anuncia álbum

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Por Fabian Chacur

Yusuf, que fez sua fama nos anos 1960 e 1970 como Cat Stevens, acaba de colocar na rede um novo single. Trata-se da delicada e belíssima See What Love Did To Me, primeira faixa lançada por ele desde o álbum Tell Me I’m Gone (2014). A canção integra o álbum The Laughing Apple, que está previsto para chegar às lojas físicas e virtuais no dia 15 de setembro, fruto de uma parceria do selo Cat-O-log, do artista, com a Decca/Universal Music.

The Laughing Apple será o quatro álbum lançado pelo cantor, compositor e músico britânico desde que voltou ao mundo da música pop, abandonado por ele em 1979 devido a sua conversão ao islamismo. O retorno se deu com An Other Cup (2006), e depois vieram Roadsinger (2009) e Tell Me I’m Gone (2014), que mostraram um artista inspirado e em plena forma, como se nunca tivesse nos abandonado.

Com 11 faixas, o álbum mescla canções compostas há pouco tempo, como a já divulgada, Don’t Blame Me e Olive Hill, com quatro composições antigas que ele nunca havia gravado e quatro releituras de faixas de seu segundo álbum, New Masters(1967), que está completando 50 anos. A produção ficou a cargo de Paul Samwell-Smith, ex-baixista dos Yardbirds que produziu discos célebres do astro nos tempos de Cat Stevens, entre eles Tea For The Tillerman e Teaser And The Firecat.

See What Love Did To Me-Yusuf:

Yusuf Islam (ex-Cat Stevens) cantará no Brasil

Por Fabian Chacur

Nos anos 70, ele chegou a morar por aqui, mas nunca fez shows oficiais, apenas canjas informais. Desta vez, no entanto, o cara não só voltará a nos visitar como irá nos proporcionar três apresentações no Brasil. Estou falando de Yusuf Islam, que se tornou mundialmente conhecido com o nome artístico Cat Stevens.

O cantor, compositor e músico britânico cantará em São Paulo nos dias 16 (ás 22h) e 17 (às 20h) de novembro no Credicard Hall, enquanto no Rio, onde morou, no dia 20 de novembro, no Citibank Hall. Os ingressos começam a ser vendidos entre 24 e 30 de julho em pré-venda, e a partir do dia 31 de julho para o público em geral.

O preço dos ingressos vai de R$ 90 a R$ 950 em São Paulo, enquanto no Rio ficarão entre R$ 240 e R$ 920. Mais informações poderão ser obtidas através do fone 4003-5588 (de alcance nacional) ou então pelo site www.ticketsforfun.com.br .

Cat Stevens nasceu na Inglaterra no dia 21 de julho de 1948, ou seja, vai completar 65 anos de idade na próxima segunda-feira (21). Ele se tornou conhecido inicialmente em 1967 com as músicas I Love My Dog e Matthew And Son, com uma sonoridade folk levemente psicodélica e com arranjos de cordas.

Em 1968, a tuberculose o tirou de cena durante bons meses, durante os quais ele aprofundou sua espiritualidade e compôs mais de 40 músicas. Quando voltou, em 1970, seu trabalho se aproximou do então ascendente bittersweet rock, com ênfase em violões, letras confessionais e no tom grave e inconfundível de sua bela voz.

Durante os anos 70, emplacou hits como Father & Son, Wild World, Moonshadow, Oh Very Young, Peace Train e Morning Has Broken, assim como álbuns do naipe de Tea For The Tillerman (1970), Teaser And The Firecat (1971) e Catch Bull At Four (1972) que o tornaram um dos mais populares cantores/compositores daquele período.

Ao converter-se ao islamismo em 1977, ele gradualmente foi se afastando da música, até lançar em 1978 o álbum Back To Earth, saindo de cena musical em 1979 para se dedicar integralmente à nova fé. Esse estado de coisas iria perdurar até os anos 2000, quando, incentivado pelo filho, retomou aos poucos o gosto pela arte.

Em 1996, 28 longos anos após Back To Earth, ele lançou An Other Cup, agora se valendo do nome Yusuf, que adotou após a conversão. A sonoridade se mantinha fiel ao folk-pop-rock dos anos 70, assim como sua voz permanecia inconfundível, em hits como a bela Heaven/Where True Love Goes, comparável a seus antigos clássicos.

Após inúmeros shows e turnês, Yusuf mostrou que o retorno era mesmo para valer com um novo e também ótimo álbum, Roadsinger (2009), novamente bem recebido por público e críticos. Ótimos DVDs gravados ao vivo nos anos 70 e na nova fase ressaltaram a consistência artística desse retorno, misturando bem hits novos e antigos.

Ouça Where Do The Children Play, com Cat Stevens:

Ouça Heaven/Where True Love Goes, com Yusuf:

Yusuf é vaiado por não ser mais Cat Stevens

Cat-StevensPor Fabian Chacur

Essa é digna de torcidas de futebol botocudas. Yusuf Islam, que era conhecido nos anos 70 como Cat Stevens, resolveu voltar a fazer turnês. Ele retomou a carreira como artista pop em 2006, e desde então lançou dois ótimos CDs, An Other Cup (2006) e o recente Road Singer (2009).

Ele também gravou um DVD ao vivo, em show produzido pela BBC de Londres em 2006 e lançado com o título Yusuf’s Café Session. Nele, interpretou as músicas de An Other Cup e também alguns de seus clássicos, como Peace Train e Father & Son.

Pois bem. No primeiro show da tour, em Dublin, na Irlanda, no dia 17 deste mês, uma boa parcela da plateia presente resolveu vaiá-lo, pelo fato de ele não ter tocado músicas do tempo em que ainda não havia adotado o nome e a religião muculmanas.

Bem-humorado, ele continuou o show e foi até o final. Inclusive, foi procurado por alguns fãs que pediram a ele que não se deixasse levar pela atitude extremada desses fãs bobões.

As músicas que Yusuf lançou desde 2006 não devem nada aos grandes hits que ele lançou do final dos anos 60 a 1979, quando saiu do mundo da música pop para se dedicar à religião que resolveu seguir.

No mínimo, o pessoal não teve paciência para ir até o final do show, pois se no DVD ele cantou músicas antigas, porque não haveria de cantar algumas delas agora? Bem dizem por aí que o apressado come cru.

Mas essas coisas me deixa puto da vida. Eu amaria ouvir o cantor, compositor e violonista britânico tocando essas novas e maravilhosas músicas. No entanto, quem tem o privilégio de fazer isso vaia o mestre.

Dá vontade de sequestrar esses caras e obrigá-los a ver um show inteirinho da banda Calypso, com direito a solos do Chimbinha, o “Mark Knopfler do Calypso brasileiro”. Garanto que eles ficariam bonzinhos, bonzinhos…..

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