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David Gilmour toca Albatross em um intenso tributo a Peter Green

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Por Fabian Chacur

No dia 30 de abril, será lançado em vários formatos físicos e nas plataformas digitais Mick Fleetwood And Friends Celebrate The Music Of Peter Green And The Early Years Of Fleetwood Mac (saiba mais detalhes aqui). Uma bela amostra do conteúdo deste trabalho histórico acaba de chegar ao mundo virtual. Trata-se da faixa Albatross, com participação de David Gilmour.

“Há mais de três anos, quando o ímpeto dessa ideia começou, meu primo Kells sugeriu entrar em contato com David porque está claro que Peter foi uma influência em seu estilo e tom. Tenho a lembrança do David Gilmour ter vindo ver o Fleetwood Mac com o Peter em Nova York no clube Scene, que era um pequeno local onde Hendrix e as pessoas apareciam para tocar a noite toda. Quando entrei em contato e perguntei se ele tocaria no tributo, recebi de volta a carta mais inacreditável, na qual ele dizia que não tinha certeza se poderia fazer justiça às músicas e que tinha tanta reverência por elas que não sabia ao certo se era corajoso o suficiente para tentar”, relembra Mick Fleetwood.

“Dois anos depois, quando tudo estava acontecendo, perguntei de novo: ‘David, você está se sentindo corajoso o suficiente?’ Desta vez, ele disse que adoraria, então eu o deixei escolher qualquer música que ele gostasse. Ele era, e é, a personificação do ‘menos é mais’ estético que impulsionou a composição e execução de Peter, e ele me tirou o fôlego tocando ‘Albatross’”, completa, em comunicado enviado à imprensa.

Albatross (live)- Mick Fleetwood and Friends feat David Gilmour:

David Gilmour encanta os fãs em um belíssimo show em SP

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Por Fabian Chacur

A guitarra e a voz de David Gilmour sempre foram partes fundamentais do som do Pink Floyd. Após longas décadas de espera, finalmente o Brasil tem a oportunidade de ver ao vivo esse mito do rock. Em São Paulo, a passagem do mestre na Allianz Parque gerou duas noite de excelência musical. Mondo Pop presenciou a segunda, neste sábado (12). De arrepiar.

A estrutura do show em termos técnicos superou as expectativas. Qualidade de som impecável, com direito a um ótimo aproveitamento da bela acústica do estádio do Palmeiras. Em termos visuais, o telão gigante em formato circular se mostrou versátil, servindo para exibir clipes durante algumas músicas, mostrar Gilmour solando em tamanho gigante e reforçando efeitos de iluminação em alguns momentos.

A ousadia de incluir sete músicas de seu mais recente álbum, Rattle That Lock, no repertório, se mostrou bem-sucedida pelo fato de as canções serem ótimas, e também por terem sido incluídas em momentos estratégicos do show, ladeadas por duas de outro álbum solo (On An Island, de 2006) e 12 clássicos do Pink Floyd. O público encarou a estratégia numa boa, vibrando em todos os momentos.

O espetáculo abriu às 21h12 com três do novo CD, a instrumental 5Am, o rockão Rattle That Lock e a balada Faces Of Stone. Se a coisa já começou em alto estilo, pegou fogo logo a seguir, com o megaclássico Wish You Were Here. A Boat Lies Waiting (do disco novo) e The Blue (de On An Island) não deixaram a peteca ir ao chão.

Dois petardos extraídos do álbum The Dark Side Of The Moon, as icônicas Money e Us And Them, fizeram o estádio ir à loucura. In Any Tongue, de Rattle The Lock, serviu como boa ponte para High Hopes, do álbum The Division Bell (1994), do Pink Floyd, um bom encerramento para a primeira parte do espetáculo, que durou pouco mais de uma hora.

A abertura da segunda parte do show equivaleu a uma viagem a 1967, quando o Pink Floyd, ainda sem David Gilmour e liderado por seu amigo Syd Barret, lançava o incrível Piper At The Gates Of Dawn. A faixa de abertura desse CD, a lisérgica Astronomy Domine, veio acompanhada por uma avalanche de luzes, criando um clima de pura psicodelia. Shine On You Crazy Diamond, de Wish You Were Here, deu sequência à viagem.

Fat Old Sun, a bela balada folk de Atom Heart Mother (1970), soou cristalina e mostrando suas influências do estilo de Paul McCartney. A seguir, três faixas mais recentes vieram, a bela On An Island (do disco homônimo) e mais duas de Rattle That Lock, a jazz/blues The Girl In The Yellow Dress e a intensa Today. Sorrow, bom momento de A Momentary Lapse Of Reason (1987), primeiro do Floyd sem Roger Waters, veio a seguir. E para fechar, a vibrante Run Like Hell, um dos melhores momentos do álbum The Wall (1979).

Se o show já havia sido um verdadeiro arraso em termos gerais, seu bis veio para concluir os trabalhos de forma matadora. Time e Breathe (de The Dark Side Of The Moon) e a delirante Confortably Numb (de The Wall) proporcionaram mais 15 minutos de intensidade e prazer aos milhares de fãs presentes, que literalmente urraram.

Aos 68 anos, David Gilmour se mostrou em ótima forma. Cantou (bem) todas as músicas em seus tons originais. Seus célebres solos de notas espaçadas e bem exploradas continuam intensos, sempre mesclados com momentos mais agressivos, mas sem nunca sair de um estilo classudo e personalizado. Que me perdoe Roger Waters, mas Gilmour sempre foi a parte mais musical do Floyd, e isso ele provou neste belo show, um dos melhores no Brasil em 2015.

Rattle That Lock– David Gilmour:

Today– David Gilmour:

Faces Of Stone– David Gilmour:

David Gilmour está por perto! Saiba tudo sobre o show dele

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Por Fabian Chacur

O brasileiro infelizmente nunca teve a oportunidade de ver o Pink Floyd ao vivo. O consolo ficou por conta das visitas de seu baixista, cantor e compositor, Roger Waters. Agora, chega a vez de finalmente conferirmos ao vivo o outro grande pilar dessa banda lendária, o guitarrista, cantor e compositor David Gilmour. Está chegando a hora de ver esse mestre no show que divulga o seu novo álbum solo, Rattle That Lock.

O fã pode esfregar as mãos, pois o espetáculo só tem grandes atrativos. A banda que acompanhará o ex-integrante do Floyd traz nomes badalados, especialmente o guitarrista Phil Manzanera, que brilhou nos anos 70 e 80 com a seminal banda Roxy Music. Guy Pratt (baixo) e Jon Carin (teclados) já tocaram em turnês de Gilmour e do Pink Floyd.

Completam o time Stevie Distanislao (tambores e percussão), Kevin McAllea (teclados), Theo Travis (sax e clarinete), João Mello (sax), Bryan Chambers (vocais de apoio) e Louise Marshall (vocais de apoio). Se em termos musicais a coisa é de primeira, a parte de áudio e vídeo é digna de um outro mundo, com direito a dez contêineres de equipamentos cênicos para concretizar efeitos grandiosos de luz e de laser.

O repertório do show mescla músicas do novo CD solo de Gilmour com outras mais antigas e também clássicos floydianos, entre os quais Fat Old Sun, Confortably Numb, Money e Us And Them. O espetáculo terá duas partes, uma de aproximadamente 70 minutos e outra durando por volta de 80 minutos, com intervalo de 20 minutos. A equipe que viaja com o roqueiro inclui 150 pessoas, somadas às 150 contratadas por aqui.

Nascido em 6 de março de 1946, David Gilmour começou sua carreira musical tocando em pequenas bandas. Em 1968, sua vida mudou ao ser convidado a tocar no grupo de seu amigo Syd Barrett, o então ainda emergente Pink Floyd. Eles chegaram a fazer quatro ou cinco shows juntos, mas Barrett literalmente pirou, e a guitarra da banda ficou em mãos únicas a partir daí.

Com o tempo, o músico ganhou muita importância no grupo, graças a uma voz ótima e a um estilo de tocar guitarra original e muito bem desenvolvido, com direito a notas longas e incrível aproveitamento dos espaços vazios e silêncios. Em 1978, lançou David Gilmour, seu primeiro trabalho solo, que seria seguido em 1984 por About Face. Ele virou o líder do Floyd a partir da saída de Roger Waters.

Em 2006, voltou à carreira solo com o elogiado On An Island, seguido pelo ao vivo Live In Gdansky (2008) e o mais recente Rattle That Lock. Gilmour também trabalhou com artistas célebres como Eric Clapton, Paul McCartney, Kate Bush, Supertramp, The Dream Academy e Phil Manzanera, sendo que este último é o coprodutor de Rattle That Lock.

Os shows em São Paulo serão nos dias 11 e 12 de dezembro na Allianz Parque (avenida Francisco Matarazzo, 1.705- Água Branca), com ingressos custando de R$ 160,00 a R$ 1.200,00. Os outros espetáculos no Brasil rolam dia 14 de dezembro em Curitiba na Pedreira Paulo Leminski e dia 16 de dezembro na Arena do Grêmio. Mais informações sobre os shows aqui .

SET LIST SHOW 3.10.2015- Royal Albert Hall- Londres-Inglaterra:

Parte 1:

1. 5 A.M.

2. Rattle That Lock

3. Faces of Stone

4. Wish You Were Here

5. A Boat Lies Waiting

6. The Blue

7. Money

8. Us and Them

9. In Any Tongue

10.High Hopes

Parte 2:

11. Astronomy Domine

12. Shine On You Crazy Diamond (Parts I-V)

13. Fat Old Sun

14. On an Island

15. The Girl in the Yellow Dress

16. Today

17. Sorrow

18. Run Like Hell

BIS:

19. Time

20. Breathe (Reprise)

21. Comfortably Numb

Live In Gdansk- David Gimour:

The Girl In The Yellow Dress– David Gilmour:

DVD traz bastidores de Wish You Were Here

Por Fabian Chacur

Wish You Were Here (1975) foi provavelmente o disco mais complicado de ser feito entre os títulos incluídos na discografia do Pink Floyd. E não é difícil entender o por quê essa gestação teve tanta dificuldade.

Como suceder The Dark Side Of The Moon (1973), um dos melhores, mais bem-sucedidos em termos artísticos e comerciais e até hoje um ícone do nosso amado rock and roll? Não era tarefa para qualquer zé mané da vida.

The Story Of Wish You Were Here, documentário que a ST2 acaba de lançar no Brasil, busca mostrar o processo que gerou este álbum, que se não tem o mesmo status e brilho do antecessor, certamente é repleto de qualidades, incluindo algumas canções que não saem dos set lists das rádios de todo o planeta.

O filme apresenta reveladoras entrevistas recentes feitas com Roger Waters (vocal e baixo), David Gilmour (guitarra e vocal) e Nick Mason (bateria), além de se valer de trechos de um papo levado com o saudoso tecladista Richard Wright lá pelos idos de 2001.

Do início do processo criativo, com um riff de guitarra feito por Gilmour que gerou a primeira música a ser composta para o álbum, Shine On You Crazy Diamond, homenagem direta ao fundador da banda, Syd Barrett, até a conclusão das gravações, o relato traz cenas da época, detalhes sobre as gravações e muita informação.

A participação do cantor e compositor Roy Harper no vocal principal da canção Have a Cigar, por exemplo, que Gilmour aprovou e do qual Waters revela não ter gostado. Essa música é uma forte estocada em cima dos executivos das grandes gravadoras e da forma como se relacionavam com os grupos que contratavam.

As entrevistas também falam da relação deles com Syd Barrett, e também do fato de a canção que dá nome ao álbum não ser uma homenagem explícita a ele. O relato da mítica visita de Barrett aos estúdios durante as gravações do álbum arrepia, com direito a uma foto do que havia restado do músico, antes boa pinta, naquele momento gordo, careca e patético. Triste.

As músicas são destrinchadas uma a uma, com detalhes muito interessantes sobre como foram criadas, além de depoimentos de pessoas que participaram das gravações, jornalistas e outras figuras com boas opiniões a dar sobre o álbum e a banda.

O DVD traz ainda 25 minutos adicionais de entrevistas que ajudam a explicar como Wish You Were Here surgiu para vender mais de 13 milhões de cópias no mundo todo. Tipo do ítem indispensável para quem é fã do velho e bom Floyd, e também para os estudiosos do rock.

Veja The Story Of Wish You Were Here:

Turnê The Wall é a nº 1 nos EUA e Canadá

Por Fabian Chacur

Roger Waters continua na estrada e rindo à toa, além de ver sua conta bancária se ampliar cada vez mais. Sua turnê The Wall Live marcou presença nos EUA e Canadá em junho, e atingiu o primeiro lugar entra as mais lucrativas naquele período.

Entre 3 e 29 de junho, o ex-baixista e vocalista do Pink Floyd fez 16 shows nos EUA e Canadá, e arrecadou a “bagatela” de 26.9 milhões de dólares, com aproximadamente 243 mil pessoas presentes aos espetáculos realizados.

A turnê, que passou pelo Brasil em março, traz como atrativo a interpretação ao vivo e na íntegra do álbum duplo The Wall, lançado pelo Pink Floyd em 1979 e um dos mais vendidos da história do rock, que também acabou inspirando um filme de muito sucesso.

Além desse repertório apreciado por milhões de pessoas nos quatro cantos do planeta, incluindo hits como Confortably Numb e Another Brick In The Wall (Part 2), o show é repleto de efeitos especiais e incrível qualidade técnica em termos de áudio e vídeo, com direito a telões gigantes de HD, além de ótimos músicos de apoio.

Em 2011, na parte europeia da turnê, Roger Waters contou com a participação de seu ex-colega de banda, o guitarrista David Gilmour, que repetiu com maestria seu inesquecível solo em Confortably Numb. Um momento considerado histórico pelos fãs fa extinga banda britânica.

Confortably Numb, com Roger Waters e participação especial de David Gilmour:

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