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Bianca Gismonti Trio mostra seu show Gismonti 70 em SP

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Por Fabian Chacur

Em 2017, Bianca Gismonti concebeu ao lado de seu pai Egberto Gismonti o show Gismonti 70, que celebrou os 70 anos de idade desse icônico músico, cantor e compositor brasileiro. O resultado ficou tão bom que gerou desdobramentos. O mais recente é uma apresentação do Bianca Gismonti Trio em São Paulo neste domingo (27) às 19h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 11-5095-6100), com couvert artístico a R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia).

A escalação do trio para esta apresentação inclui Bianca (piano e vocal), seu marido Julio Falavigna (bateria) e o premiado percussionista norte-americano Frank Colón, que tem no currículo trabalhos ao lado de nomes do porte de Chet Baker, Jaco Pastorius, Manhattan Transfer, Wayne Shorter, George Benson e Herbie Hancock, entre (muitos) outros.

O repertório dá uma geral em clássicos do songbook de Egberto Gismonti, maravilhas como Palhaço, Lôro, Sonho e Água e Vinho. Bianca iniciou a sua carreira aos 15 anos tocando com o pai, e a partir de 2005 desenvolveu uma sólida carreira em vários formatos, incluindo shows, álbuns e DVDs com o Duo Gisbranco e o Bianca Gismonti Trio.

O show integra o projeto Jazz.BR- O Jazz no Domínio Brasileiro, que tem trazido grandes nomes da música brasileira com elementos jazzísticos ao palco do Bourbon Street e é patrocinado pelo Santander Brasil.

Leia mais sobre Bianca Gismonti aqui.

Chora Coração– Bianca Gismonti Trio com Frank Colón:

Egberto Gismonti dá prévia de álbum em show solo em Sampa

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Por Fabian Chacur

No último dia 5, Egberto Gismonti completou 75 anos de idade. O público paulistano poderá felicitá-lo neste domingo (18), quando o brilhante músico e compositor fará um show a partir das 19h30 no Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100), com ingresso a R$ 225,00 (3º lote). Será a oportunidade de se conferir uma prévia de um álbum duplo que ele gravará e lançará em 2023, em estúdios nos EUA e na Europa. No palco, apenas ele e seu piano, em um show apropriadamente intitulado Piano Solo.

O repertório do novo álbum do artista nascido em Carmo, Rio de Janeiro, será composto de clássicos da música brasileira do século XX escolhidos a dedo por ele e arranjados por Egberto com a liberdade criativa e maestria que o consagrou nos quatro cantos do mundo.

Entre outras, estão no repertório Pelo Telefone (de Donga, considerada o primeiro samba gravado), Maracangalha (do genial Dorival Caymmi), Carinhoso (clássico de Pixinguinha) e Sinal Fechado (a mais complexa composição do grande Paulinho da Viola).

Na ativa há cinco décadas e com mais de 60 álbuns gravados, Egberto Gismonti é aquele caso de artista brasileiro muito mais respeitado e cultuado no exterior do que em sua própria terra natal, fazendo shows e lançando discos em todo o planeta. Atualmente, ele prepara as trilhas dos filmes Raoni 2 e Darci Ribeiro, este último dirigido por Zelito Viana.

Infância (ao vivo)- Egberto Gismonti:

Ana de Oliveira e Sérgio Ferraz e seu belo trabalho instrumental

CARTA DE AMOR E OUTRAS HISTORIAS CD CAPA-400x

Por Fabian Chacur

Fazer música instrumental no Brasil nunca foi para fracos. Com poucos espaços para divulgação e não muito apoio na mídia, os profissionais dispostos a encarar essa vertente musical precisam de muita garra, dedicação e paciência para construir uma trajetória vitoriosa. Por isso, é de se aplaudir o duo Ana de Oliveira e Sérgio Ferraz pelo lançamento de seu primeiro álbum, Carta de Amor e Outras Histórias (independente, distribuído pela Tratore), disponível em CD e também nas plataformas digitais. Um trabalho de rara beleza e consistência artística.

A parceria entre o violonista Sérgio e a violinista Ana surgiu em 2018 durante a realização do MIMO Festival, em Olinda (PE).O curioso fica por conta dela ser paulistana, ele pernambucano e ambos serem radicados no Rio de Janeiro. Uma espécie de dica de como a brasilidade sem fronteiras marca a musicalidade de ambos. E se o duo é recente, o currículo prévio dele é bem expressivo.

Ana de Oliveira é mestre em música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e graduou-se na classe de Rainer Kussmaulna na Escola Superior de Música em Freiburg, Alemanha, cidade onde viveu durante nove anos. Ela se apresentou como solista com diversas orquestras no Brasil e no exterior, e também atuou e atua em grupos de câmara, entre os quais o Trio Puelli, além de participar de diversos álbuns.

Por sua vez, Sérgio Ferraz é bacharel em música pela Universidade Federal de Pernambuco. Ele toca vários tipos de violão, guitarra e violino. Atuou em vários grupos e integrou aquele que, entre 2008 e 2014, acompanhou o consagrado escritor Ariano Suassuna em suas aulas-espetáculo. Gravou vários discos individuais e atuou com diversos grupos, além de ser compositor refinado.

É evidente que dois músicos tão talentosos e com trajetórias significativas não se uniriam para perder tempo, e o álbum Carta de Amor e Outras Histórias mostra isso logo de cara em sua capa, maravilhosa, de autoria de Romero Andrade Lima e com design gráfico de Guga Burckhardt. O belíssimo encarte, com belas imagens, ótimo texto de Ricardo Tacuchian e muita informação (em português e inglês), agrega muito valor ao CD físico.

O trabalho é totalmente acústico, com Ana se incumbindo do violino e Sérgio se desdobrando entre violões de oito e doze cordas. Em duas das oito faixas que integram este CD, temos a participação do consagrado percussionista Marcos Suzano. A maior parte das composições é de autoria de Sérgio, sendo FrevoKaratê, Eterna, Carta de Amor e Lôro de Egberto Gismonti (uma importante influência no trabalho do duo), e Cadenza de Ana.

O diálogo musical desenvolvido pelo duo no álbum é dos mais fluentes, desrespeitando com muita inspiração e irreverência criativa os limites da música popular e erudita, conseguindo nesse processo uma sonoridade que evoca a riqueza musical de um país cuja cultura é de uma riqueza aparentemente inesgotável, apesar dos muitos pesares.

Centrada na música nordestina mas incorporando diversos outros elementos em sua mistura, a sonoridade desenvolvida por Ana de Oliveira e Sérgio Ferraz neste encantador Carta de Amor e Outras Histórias é a prova de que valeu todo o sacrifício que eles devem ter tido para viabilizar um trabalho tão consistente e ao mesmo tempo tão distante do mainstream. Uma obra de arte!

Ouça Carta de Amor e Outras Histórias em streaming:

Bianca Gismonti Trio lança o CD Desvelando Mares no Blue Note

BG Trio _Desvelando Mares_ photo by Daryan Dornelles 6-400x

Por Fabian Chacur

Bianca Gismonti desenvolve um trabalho musical dos mais significativos. Um dos veículos através do qual a pianista e compositora dá vasão a esse compromentimento com a música é o Bianca Gismonti Trio, que está lançando, pelo selo húngaro Hunnia Records, o ótimo CD Desvelando Mares. E é para mostrar o repertório desse trabalho para o público carioca que o grupo se apresenta nesta sexta (29) às 20h no Blue Note Rio (avenida Borges de Medeiros, nº 1.424- Lagoa- no Complexo Lagoon- fone 0xx21-3799-2500), com ingressos custando R$ 45,00 (meia) e R$ 90,00 (inteira).

Como o sobrenome dá a entender, Bianca é parente do mitológico Egberto Gismonti. Filha, para ser mais preciso. E foi com ele que a moça começou a sua carreira, aos 15 anos de idade, acompanhando-o em shows pelos quatro cantos do planeta. Com o tempo, sentiu-se segura para voos próprios, e em 2005 criou ao lado da também pianista Claudia Castelo Branco o Duo Gisbranco, com o qual lançou três discos e um DVD, com um segundo a caminho.

Em 2013, veio com Sonhos de Nascimento, primeiro trabalho solo (com participação de Naná Vasconcelos), e depois criou o Bianca Gismonti Trio, que traz junto com ela seu marido, o baterista Julio Falavigna, e também o baixista Antonio Porto. O primeiro CD do trio, Primeiro Céu, saiu em 2016, com direito a turnê para divulgá-lo que passou por países da Europa, Ásia e África.

Desvelando Mares foi gravado em Budapeste, Hungria, e contou com as participações especiais (registradas em vários países) de músicos como José Izquierdo (percussão), Bebe Kramer (acordeon), Maria João (vocal) e Preetha Narayanan (violino). São nove faixas autorais e instrumentais (com vocais em duas delas), em uma mistura de sonoridades de vários cantos do mundo, buscando com muita felicidade e talento o que Bianca definiu como “unidade na diversidade”, inspirando-se na miscigenação que está no cerne da cultura brasileira e da nossa nação como um todo.

No show, além das faixas de Desvelando Mares, o trio também mostrará temas de seus trabalhos anteriores, três composições inéditas e também uma amostra do seu quarto CD, Gismonti 70, previsto para sair futuramente e dedicado ao repertório do genial papai de Bianca. O espetáculo trará a participação especial do percussionista Frank Colón, porto-riquenho que morou nos EUA e tocou com Aretha Franklin, Wayne Shorter, Herbie Hancock e Tânia Maria, entre outros.

Feitiço– Bianca Gismonti Trio:

Bianca Gismonti homenageia Egberto Gismonti em show

BIANCA GISMONTI TRIO

Por Fabian Chacur

Aos 9 anos de idade, Bianca Gismonti resolveu seguir os passos do pai famoso, o consagrado músico e compositor Egberto Gismonti. Não poderia ter tomado decisão mais acertada. Muito talentosa, ela se firmou no cenário nacional e internacional. Ela agora homenageia os 70 anos completados por seu genitor em dezembro com um show no Rio de Janeiro nesta quinta (19) às 22h30 no Blue Note (Avenida Borges de Medeiros, nº 1.424- 3º andar- Lagoa-fone 0xx21-3799-2500), com ingressos custando R$ 45,00 (meia) e R$ 90,00 (inteira).

O show, intitulado Gismonti 70, será realizado pelo Bianca Gismonti Trio, integrado pela sua líder (piano), Julio Falavigna (marido de Bianca, na bateria) e Antônio Porto (baixo). O repertório trará composições do homenageado, como Palhaço, Maracatu, Água e Vinho e Loro, e também material próprio. Teremos as participações especialíssimas de Olivia Byington (voz) e Robertinho Silva (percussão).

A apresentação equivale a uma preparação para shows que o trio fará em junho em Budapeste (Hungria), Kobe e Shiga (ambas no Japão). O selo húngaro Hunnia Records irá lançar o próximo álbum do grupo. Vale lembrar que o trabalho anterior deles, Primeiro Céu (2015), também saiu no exterior, pelos selos Quinton Records (Áustria) e Impartment (Japão). Leia mais sobre Bianca Gismonti aqui.

Palhaço (ao vivo)- Bianca Gismonti Trio:

Egberto Gismonti mostra sua rica musicalidade em Sampa

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Por Fabian Chacur

Não é todo dia que o público paulistano tem a oportunidade de conferir um show de Egberto Gismonti. Portanto, com toda a reverência necessária em ocasiões como esta, anunciamos a apresentação que o compositor, arranjador e multi-instrumentista de 70 anos celebrados em dezembro último fará neste domingo (25) às 20h30 em São Paulo, mais precisamente no palco do Bourbon Street (rua dos Chanés, nº 127- Moema- fone 0xx11-5095-6100). O couvert artístico custa de R$ 165,00 a R$ 195,00.

Egberto Gismonti é um artista com fama mundial. Aliás, provavelmente mais conhecido lá fora do que por aqui, especialmente nos dias atuais. Uma pena. Afinal, trata-se de um cidadão cuja introdução à música ocorreu logo aos cinco anos, tocando piano. Com o tempo, iria se tornar exímio nesse instrumento e também em violão, clarinete e flauta. Ele lançou seu primeiro álbum, autointitulado, em 1969. No ano seguinte, viria com Sonho 70, que pode ser considerado o primeiro título clássico de sua discografia, com mais de 60 álbuns.

Durante as décadas de 1970 e 1980, consolidou em muito a sua reputação no Brasil e exterior, graças a uma fusão original de música popular brasileira, música folclórica e até mesmo indígena, com a presença também de elementos eruditos e jazzísticos no meio. Embora predominantemente instrumental, seu trabalho também traz belas canções, capazes de encantar os públicos mais diversos. E ao vivo, seu senso de liberdade sempre prevalece, surpreendendo e encantando.

Além do já citado Sonho 70, álbuns como Água & Vinho (1972), Dança das Cabeças (1976, parceria com o percussionista Naná Vasconcelos), Alma (1986) e Dança dos Escravos (1989) situam-se entre os clássicos da nossa música. Vários deles saíram no exterior em parceria do selo Carmo, do artista, com a gravadora alemã ECM, especializada em jazz e música erudita e uma verdadeira grife da boa música.

No show no Bourbon Street, Egberto certamente surpreenderá os presentes, como de praxe, alternando-se entre piano e violões. O set list é imprevisível, mas provavelmente se dividirá entre números mais populares entre seus fãs e outros menos conhecidos, embora tão bons quanto. Palhaço, Dança dos Escravos, Infância, Salvador, Zig-Zag e Águas Luminosas são algumas possibilidades. O músico natural de Carmo (RJ) também assinou diversas trilhas sonoras para cinema, teatro e balé.

E vale ainda lembrar as parcerias dele com nomes do porte de Hermeto Pascoal, Airto Moreira, Charlie Haden e Jan Garbarek, entre outros. A produção executiva do show ficou por conta do experiente Zé Luis Toledo, da Z Produções e Assessoria Artística, que trabalha com artistas do porte de Egberto, Toninho Horta e outros desse alto calibre.

Sonho 70 (álbum completo em streaming)- Egberto Gismonti:

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