Por Fabian Chacur

Há artistas que são inquietos e megaprodutivos por excelência. Alguns exemplos que me vem de cara à mente são Paul McCartney, Zélia Duncan e Neil Young. Gente que grava muito e faz colaborações diversas com outros artistas, tornando a vida do colecionador um inferno.

Em sua uma década de carreira, Norah Jones segue exatamente a mesma linha. Além de gravar seus próprios álbuns sempre com muita categoria e estilo, a cantora, compositora e tecladista americana participa com frequência de trabalhos alheios.

E aí, o cara que se mete a colecionar a sua obra é obrigado a comprar discos de Deus e o mundo para se manter em dia. Para felicidade geral de seus admiradores, Norah lançará no dia 2 de novembro a coletânea …Featuring, que reúne 18 dessas gravações que fez e que só eram encontráveis em discos alheios. Quem lançará será a EMI.

A compilação dá provas da versatilidade da estrela, pois inclui canções de vários estilos, indo do jazz ao hip-hop, passando por rock, pop, country, folk e experimentalismo. Tudo com alta qualidade artística.

Entre outros, temos em …Featuring gente do naipe de Ray Charles, Foo Fighters, Outkast, Belle & Sebastian, Herbie Hancock e Dolly Parton. Vou ficar por aqui para a crítica do CD, quando o mesmo chegar às minhas mãos. Mas conhecendo várias dessas músicas, não vejo a hora de ouvir o álbum como um todo.