Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: jack white

Jack White divulga videos com duas versões de Taking Me Back

David James Swanson

David James Swanson

Por Fabian Chacur

Em seus 25 anos de carreira, Jack White sempre teve como marca a inquietude, tanto na consistente carreira solo como em seus ótimos trabalhos com as bandas The White Stripes, The Dead Weather e The Raconteurs. Vencedor de 12 troféus Grammy, o Oscar da música, o cantor, compositor e músico americano mostra que continua nesse pique ao lançar duas novas gravações, as primeiras desde seu álbum individual Boarding House Reach (2018).

Na verdade, temos aqui duas leituras de uma mesma composição. Com o título Taking Me Back, a faixa aparece como um hard rock poderoso e contagiante, com aqueles riffs marcantes nas músicas do artista americano, ilustrada no lyric video por cenas do jogo Call Of Duty: Vanguard, mais uma daqueles repletos de cena de guerra e ação tão propagados por aí.

A roupagem de Taking Me Back (Gently) (veja o lyric video aqui), traz uma abordagem completamente diferente da canção. Aqui, o rockão vira uma faixa country-hillbilly deliciosa, com direito a violino e tudo. Ambas foram lançadas pelo selo do artista, o Third Man Records, que completou 20 anos em 2021.

Taking Me Back (lyric video)- Jack White:

Jack White lança em breve o novo CD do Dead Weather

the dead weather cd cover-400x

Por Fabian Chacur

Jack White continua aquele incansável de sempre. Após lançar dois bem-sucedidos CDs solo que inclusive o trouxeram ao Brasil para shows, o integrante de grupos como The White Stripes e The Raconteurs acaba de reativar outra de suas bandas, a The Dead Weather. Está programado para o dia 25 de setembro o lançamento do novo álbum do quarteto, Dodge And Burn, que sai por aqui pela Warner Music.

Integram o The Dead Wheater quatro músicos bastante conhecidos no cenário do rock indie. Além de Jack White (vocal principal, bateria e guitarra), temos Alison Mosshart (vocal principal e guitarra base, de Discount e The Kills), Dean Fertita (guitarra solo, teclados e vocais de apoio, do Queens Of The Stone Age) e Jack Lawrence (baixo e bateria, do The Raconteurs e The Green Hornes). Será o primeiro trabalho deles em cinco anos.

Anteriormente, o time lançou os álbuns de estúdio Horehound (2009, chegou ao sexto lugar na parada dos EUA) e Sea Of Cowards (2010, quinto lugar na parada dos EUA), além do ao vivo Live At Third Man Record West (2009). Gravado em Nashville mais uma vez, traz um total de 12 faixas em sua versão standard.

O material conta com oito canções inéditas e quatro lançadas anteriormente em singles, só que desta vez em versões remasterizadas e remixadas. São elas Open Up (That’s Enough), Rough Detective, Buzzkil (ler) e It’s Just Too Bad. A faixa de trabalho, I Feel Love (Every Little Kisses), uma pancada, já está com clipe disponível nos Youtubes da vida.

Conheça as faixas de Dodge And Burn:

1.I Feel Love (Every Million Miles)
2.Buzzkill(er)
3.Let Me Through
4.Three Dollar Hat
5.Lose The Right
6.Rough Detective
7.Open Up
8.Be Still
9.Mile Markers
10.Cop and Go
11.Too Bad
12.Impossible Winner

The Dead Weather – “I Feel Love (Every Million Miles)” Teaser:

The Dead Weather- Horehound (2009)- CD na íntegra em streaming:

The Dead Weather- Sea Of Cowards (2010)- CD na íntegra em streaming:

Fitz And The Tantrums tocará no Lollapalooza Brasil 2015

fitz-tantrums-400x

Por Fabian Chacur

Foi divulgado oficialmente neste domingo (16) o elenco oficial da quarta edição nacional do festival Lollapalooza Brasil, que será realizada nos dias 28 e 29 de março de 2015 no autódromo de Interlagos. Serão mais de 50 atrações, englobando desde o rock clássico até a música eletrônica. Um dos destaques perdidos no meio do time é a banda Fitz And The Tantrums.

Criada em 2008 e tendo como sede Los Angeles, Fitz And The Tantrums é integrada por Michael “Fitz” Fitzpatrick (vocal), Noelle Scaggs (vocal), James King (sax e flauta), Jeremy Ruzumna (teclados), Joseph Karnes (baixo) e John Wicks (bateria e percussão). O grupo faz uma versão moderna de soul, funk e black music repleta de energia e boas canções.

Eles estouraram logo com seu álbum de estreia, o ótimo (e inédito no Brasil) Pickin’ Up The Pieces (2010), que inclui entre outras as fantásticas Moneygrabber e Don’t Gotta Work It Out. A evidente influência de Daryl Hall & John Oates em seu som teve a bênção do próprio Daryl, que os convidou e cantou com eles em seu seminal programa de TV Live From Daryl’s House.

More Than Just a Dream (2012) marcou a entrada do sexteto no selo Elektra, e contém músicas como Break The Walls, Spark, The End e The Walker. Com sua performance bem pra cima e um repertório dançante e alto astral, o grupo pode se tornar um dos destaques do festival.

Os headliners do Lollapalooza Brasil 2015 são Jack White, Pharell Williams, Calvin Harris, Robert Plant, Skrillex, The Smashing Pumpkins e Foster The People. Este último, por sinal, atuou na primeira edição do festival no Brasil, em 2012, e volta agora com muita moral, graças a seu som que mistura dance, eletrônica e psicodelismo.

A escalação do festival também trará bandas bem populares e que já vieram antes ao Brasil, como The Kooks, Kasabian e Interpol, o badalado Far From Alaska, e brasileiros como Pitty, Banda do Mar e O Terno. Os ingressos do segundo lote já estão à venda, custando R$ 660 e R$ 330 (meia) para os dois dias. Mais informações: www.lollapaloozabr.com .

Moneygrabber– Fitz And The Tantrums:

Moneygrabber– Fitz And The Tantrums com Daryl Hall (live):

Brendan Benson tocará em SP em maio

Por Fabian Chacur

Boa notícia para os fãs de power pop. O cantor, compositor e músico americano Brendan Benson fará shows no Brasil no mês de maio. Ele, que também é conhecido por integrar o grupo The Raconteurs ao lado de Jack White, tocará em quatro cidades brasileiras, incluindo São Paulo, onde se apresentará dia 22 de maio no Cine Joia.

Nascido em 14 de novembro de 1970, Brendan Benson estreou como artista solo no meio fonográfico em 1996, quando lançou o excelente álbum One Mississipi pela gravadora Virgin Records. Com músicas ótimas e fortemente influenciadas pelo power pop como Bird’s Eye View, I’m Blessed, Sittin’ Pretty e Crosseyed, o trabalho recebeu muitos elogios da crítica, mas vendeu pouco.

Nesse álbum, ele compôs sete músicas com outro expoente do power pop, Jason Falkner (ex-Jellyfish). Após se envolver em outros projetos, Benson retomou a carreira solo em 2002 com mais um trabalho altamente elogiável, o CD Lapalco, com direito a mais cinco músicas escritas por ele e Faulkner. Em 2005, sai outro álbum solo, The Alternative To Love.

Em 2006, a amizade com Jack White, então no White Stripes, acabou gerando uma nova banda, The Raconteurs, que lançou dois ótimos álbuns, Broken Boy Soldiers (2006) e Consolers Of The Lonely (2008), além do DVD Live At Montreux 2008 (lançado em 2012). A banda estaria, atualmente, preparando um terceiro álbum de estúdio.

Enquanto isso, Benson divulga o quarto álbum solo, What Kind Of World, lançado em 2012. Além de tocar no dia 22/5 no Cine Joia, em SP, com ingressos de R$ 60 a R$ 140 (fones 3231-3705 e 3131-1305 www.cinejoia.tv ), o artista americano se apresentará dia 18/5 em Goiânia, dia 22/5 em Presidente Prudente (SP) e dia 26/5 em Marília, sendo esses dois últimos shows gratuitos e integrantes da Virada Cultural Paulista.

Ouça Crosseyed, com Brendan Benson:

Keith Richards e Jack White gravam juntos

Por Fabian Chacur

Keith Richards e Jack White gravaram algumas músicas em parceria. Como e quando essas faixas serão lançadas irá depender de um entendimento entre os dois roqueiros. Quem revelou isso foi o guitarrista dos Stones, em entrevista à edição americana da revista Rolling Stone.

O mitológico músico britânico afirma que adorou trabalhar com o ex-integrante dos White Stripes, e que vai depender do amigo a decisão relativa ao lançamento dessas canções, se em um disco em dupla ou algo do gênero.

Ao ser questionado sobre se havia a possibilidade de Jack White ser o produtor do próximo álbum dos Rolling Stones, o coautor de Jumpin’ Jack Flash afirmou que é uma possibilidade, e que as portas estão abertas para que ela se concretize.

Em julho, Richards deve se reunir com Mick Jagger, Ronnie Wood e Charlie Watts para planejar os próximos passos da Maior Banda de Rock And Roll do Mundo.

A gravação de um novo álbum nos próximos meses é um dos projetos a serem confirmados (ou não) nessa reunião, além de uma turnê em 2013 comemorando os 50 anos de existência do grupo e de sua possível participação no festival britânico de Glastonbury.

Jack White participou com destaque do documentário Shine a Light (2008), dirigido por Martin Scorsese. A faixa que reuniu ele e os Stones, Loving Cup, é um dos momentos mais fortes do filme e também do álbum duplo com a trilha sonora. A parceria entre eles tem uma química realmente possante e merece ser ampliada.

Por sua vez, Jack White, em entrevista à imprensa britânica, descartou uma reunião dos White Stripes, deixando no ar a possibilidade de a célebre banda americana nunca mais voltar à cena.

Loving Cup, com os Rolling Stones e Jack White:

Jack White é o líder da parada dos EUA

Por Fabian Chacur

A vida às vezes é profundamente irônica. Jack White, o músico conhecido por integrar três bandas populares (White Stripes, Raconteurs e Dead Weather) consegue atingir pela primeira vez em sua carreira o topo do parada de sucessos americana justo quando resolveu lançar um disco solo. Não é curioso?

Blunderbluss, o trabalho em questão, conseguiu conquistar o disputadíssimo primeiro posto da parada da Billboard esta semana ao vender 138 mil cópias logo nos primeiros sete dias nas lojas de lá.

Ele havia ficado perto desse feito em 2007 com o álbum Icky Thump, do White Stripes, que atingiu o segundo posto também em sua semana inicial nos charts.

A largada de Blunderbluss no Reino Unido também começou pela primeira posição, com 40 mil cópias vendidas e tirando do topo Adele com seu 21.

A diferença fica por conta de, por lá, ele já ter tido o gostinho da liderança das paradas anteriormente, com dois álbuns do White Stripes, Elephant (2003) e Icky Thump (2007).

Adivinhe qual álbum ocupa o segundo posto nos EUA, logo após Jack White? Quem apostou em Adele e seu “imorrível” 21 acertou em cheio. O álbum vendeu 84 mil cópias nesta semana, superando assim Tuskegee, de Lionel Richie, que agora esta em terceiro lugar, com vendas de 78 mil exemplares no mesmo período.

Completam o top 5 ianque Up All Night, da boy band britânica One Direction, na quarta posição com 50 mil cópias comercializadas esta semana, e Hard 2 Love, do astro country Lee Brice, com 46 mil cópias vendidas.

Veja o clipe de Sixteen Saltines, de Jack White:

Jack White desmente Ray Davies, dos Kinks

Por Fabian Chacur

Uma saia justa daquelas acaba de rolar no mundo do velho e bom rock and roll, envolvendo dois artistas do primeiríssimo time.

Segundo informações do site da revista britânica NME (New Musical Express), Jack White acaba de divulgar um comunicado oficial.

Nele, o líder do extinto The White Stripes e também dos grupos Raconteurs e Dead Weather divulgou o seguinte:

“Os rumores sobre a participação de Jack White no filme Schoolboys in Disgrace são falsos. Ele tem grande respeito pelos Kinks, por Ray Davies e pelo diretor Bobcat Godthwait, mas não tem planos de gravar qualquer música em função desse filme”.

E porque esse desmentido? A explicação fica por conta de uma recente entrevista à rádio BBC de Londres, concedida por Ray Davies, cantor, compositor, guitarrista e ex-líder dos extintos The Kinks.

Nela, Davies falou abertamente sobre o suposto envolvimento de Jack White na nova adaptação para o cinema do álbum  Schoolboys In Disgrace (1975), dos Kinks, uma das mais influentes bandas da história do rock.

Ele chegou mesmo a definir como avaliava a participação do ex-integrante do White Stripes na trilha.

“Ele (White) é um grande músico e trará grande anarquia ao trabalho, o que tem tudo a ver com o script”.

O que será que aconteceu? Será que, em linguagem popular, Davies contou com o ovo antes de a galinha botá-lo? Ficou chato…

Após o anunciado fim dos White Stripes, Jack White está se mantendo meio fora de cena, exceto por uma participação rápida em um festival recente.

Karen Elson estreia com talento e auxílio de Jack White

Por Fabian Chacur

Confesso que frequentemente sinto arrepios quando descubro que irei ouvir músicas de “filhos ou parentes de”, ou de “namorados/namoradas de” etc.

Ou seja, basicamente artistas que trazem como primeiro apelo o fato de ter algum parentesco, seja de que forma for, com alguém famoso e talentoso.

Nem sempre dá certo, vide Yoko Ono (pobre John Lennon!), Ed Motta (pobre Tim Maia) e Sean Lennon (pobre John Lennon 2- A Missão).

Mas só baixo o cacete naquilo que ouço, pois prefiro sempre dar a qualquer um o benefício da dúvida, famoso, ligado a famoso ou desconhecido.

No caso da britânica Karen Elson, a desconfiança surgiu em duas frentes: ser a atual cara metade de Jack White, do White Stripes, Raconteurs e outros projetos bacanas, e ter sido modelo de griffes como Armani, Prada, Channel e Yves Saint-Laurent.

A moça, depois de alguns anos, resolveu mostrar seus dotes como cantora, guitarrista e compositora, com o aval de White.

Dessa forma, nasceu The Ghost Who Walks, que a Lab 344 acaba de lançar no Brasil. Após várias audições, só posso dizer uma coisa: valeu arriscar.

Karen tem uma voz doce e deliciosa, que sabe trafegar com desenvoltura entre climas lúgubres e melódicos, entre o rock quase hard e o vaudeville, o folk e o pop, o country e o lírico, o blues e o romântico e muito mais.

O álbum é um verdadeiro exercício de minimalismo e delicadeza, com arranjos de extremo bom gosto e nada de exageros, seja de vozes, instrumentos ou timbre.

A faixa que dá nome ao álbum abre a festa com categoria e ecos dos momentos mais reflexivos dos Doors.

A sequência vem de forma certeira, com maravilhas do naipe de The Truth Is In The Dirt, Stolen Roses, The Birds They Circle e 100 Years From Now.

Jack White se incumbe da produção e toca bateria (e só bateria) na maior parte das faixas, sabiamente dando espaço para a sua gata brilhar.

The Ghost Who Walks é um belo início de carreira para Karen Elson, que, se se mantiver nesse rumo, tem tudo para superar de longe essas referências iniciais e passar a ser, ela própria, uma futura referência para novas gerações.

Veja o clipe da música The Ghost Who Walks, de Karen Elson:

Jack White, The Edge e Jimmy Page juntos

Por Fabian Chacur

A Todo Volume (It Might Get Loud) é um documentário tão bom que todos ficam buscando uma dentre as suas inúmeras cenas que sirva para defini-lo. Não fugirei a essa tentação, e escolho a parte final.

Nela, Jack White (White Stripes,  Raconteurs, Dead Weather), Jimmy Page (Led Zeppelin) e The Edge (U2) encerram seu maravilhoso encontro tocando e cantando um clássico do country rock.

Ver os três tratando com tanta reverência, tesão e inspiração uma música tão maravilhosa como The Weight, do The Band (lançada em 1968 em Music From Big Pink) é bem revelador do amor deles não pelo virtuosismo masturbatório e inútil, mas pelo que realmente importa: a música.

A grande música. Aquela que arrepia, e que às vezes precisa de poucas notas para aflorar e emocionar. Marcar as vidas de quem as ouve. Os três são mestres nisso, e provaram/provam isso em suas carreiras.

A ideia do diretor Davis Guggenheim foi muito inteligente. Ele reuniu três músicos de gerações distintas para trocar figurinhas sobre música, sobre suas origens, preferências, paixões. Livres, leves, soltos. Tipo bate-papo.

Individualmente, cada um visita e mostra para as câmeras lugares importantes para o início de suas trajetórias, com direito a cenas de arquivo de Page e de The Edge daquelas tiradas dos baús. Emocionantes, sempre.

Concordo com quem ressaltou a emoção com que Jack White e The Edge olham Jimmy Page tocar o riff inicial do clássico Whole Lotta Love, do Led Zeppelin. Afinal, foi ele quem criou aquela passagem sonora tão repetida e imitada nos últimos 40 anos.

A obra-prima tocada pelo seu autor ali, na frente dos dois grandes músicos que, naquele momento, sentiram-se apenas e tão somentes fãs como o mais humilde dos mortais.

Apesar do título, A Todo Volume é muito mais acerca de sutilezas e peculiaridades bacanas do de que exageros impositivos. Um documentário que os fãs do melhor rock and roll não podem se dar ao luxo de perder.

E que deixa claro o quanto Jimmy Page é humilde, o quanto The Edge sabe ser sutil com seu instrumento e o quanto Jack White é talentoso, com tudo para se firmar no mesmo alto patamar dos colegas de documentário. Vá ver já! Agora!

Rainha do rockabilly volta graças a Jack White

Por Fabian Chacur

Que Jack White é um dos grandes nomes do rock atual e o maior de sua geração no setor, não tinha a menor dúvida. O trabalho dele com White Stripes, Raconteurs e Dead Weather é realmente de primeira linha.

Mas agora o cara resolveu ganhar um conceito do tipo nota mil comigo. Além de brilhante participação no documentário A Todo Volume (leia crítica a seguir), ele resolveu tomar uma atitude de gênio.

Ele simplesmente resgatou de um longo anonimato Wanda Jackson. Para quem não sabe, trata-se da melhor e mais vibrante intérprete de rockabilly de todos os tempos. Uma verdadeira Elvis/Carl Perkins de saia!

White toca guitarra e produz, além de trazer seus colegas de Raconteurs Jack Lawrence (baixo) e Patrick Keeler (bateria) para a gravação de inicialmente um EP e logo em seguida um álbum completo com Wanda.

Entre outras faixas, o CD incluirá releituras de You Know I’m No Good, de Amy Winehouse, e Shakin’ All Over, sucesso nos anos 60 com o grupo Johnny Kid & The Pirates. O disco deve sair em breve. Que saia logo!

Wanda Jackson nasceu em 20 de outubro de 1937 em Maud Oklahoma, cidade que fica pertinho da Oklahoma mais famosa. Do final dos anos 50 aos anos 70, lançou trabalhos seminais.

Inicialmente, ela era uma roqueira rebelde de voz rascante e empolgada, emplacando singles matadores como Let’s Have a Party, Riot In Cell Block # 9 e especialmente Fujiyama Mama, um desses petardos comparáveis aos dos grandes reis do rockabilly.

Depois, passou a se dedicar ao country, e continuou fazendo coisas muito boas. Uma boa amostra de sua obra é a excepcional coletânea Rockin’ In The Country (1990), da Rhino Records, com 18 faixas, todas elogiáveis.

Graças a Deus Wanda, aos 72 anos, continua saudável e na ativa, e pode curtir essa bela homenagem feita por Jack White, que em 2004 também produziu o disco de outra diva clássica do country, Loretta Lynn. Viva!

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑