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Tag: julho de 2016

A Cor do Som toca no Rio com sua ótima formação original

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Por Fabian Chacur

A Cor do Som, um dos grupos mais bacanas surgidos na segunda metade dos anos 1970, volta com sua ótima formação original à ativa. Mú (teclados), Dadi (baixo), Ary Dias (percussão), Armandinho (guitarra) e Gustavo Schroeter (bateria) estão preparando material para um álbum de inéditas, e enquanto isso, tocam no Rio nesta quinta-feira (7) às 21h no Teatro Bradesco Rio (avenida das Américas, nº 3.900- Loja 160 do Shopping VillageMall- Barra da Tijuca-RJ- call center 4003-1212), com ingressos custando de R$ 45,00 a R$ 160,00.

A célula-mãe do A Cor do Som surgiu dentro dos Novos Baianos. Portanto, não é de se estranhar a participação especial, neste show, de quem os ajudou nessa fase inicial, o lendário cantor e guitarrista Pepeu Gomes, que terá a seu lado no palco os irmãos Jorge (bateria) e Didi (bateria) e o enteado Filipe Pascual (guitarra). Também marcará presença o cantor, compositor e músico Paulinho Moska, talento multifacetado capaz de encarar qualquer ritmo musical.

O início efetivo da carreira do grupo ocorreu em 1977, e nos primeiros tempos, a ideia era investir mais em música instrumental. Com o tempo, eles passaram a mesclar músicas com vocais, e graças a esse artifício, conseguiram conciliar grande qualidade musical e presença constante nas paradas de sucessos, graças a hits como Abri a Porta, Menino Deus, Zanzibar, Beleza Pura e Semente do Amor.

Sua original mistura de música brasileira, rock, jazz e pop lhes rendeu bons momentos em termos artísticos e musicais até meados dos anos 1980. Sem a banda, Dadi tocou com Deus e o mundo, incluindo Legião Urbana e Tribalistas, enquanto Armandinho tocou e gravou com o trio elétrico de Dodô e Osmar e Mú tornou-se diretor musical na Globo.

Beleza Pura– A Cor do Som:

Ao Vivo Em Montreux- A Cor do Som (CD em streaming):

Abri a Porta– A Cor do Som:

Bandas Dônica e El Toco são a dobradinha do RNR no Rio

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Por Fabian Chacur

O projeto Rio Novo Rock (RNR) prossegue nesta quinta-feira (7) com shows das bandas Dônica e El Toco. O DJ Bonham e o VJ Miguel Bandeira também participam desta edição do evento, que abre espaços preciosos para os novos grupos de rock cariocas e brasileiros. O show será realizado a partir das 20h no Imperator Centro Cultura João Nogueira (rua Dias da Cruz, nº 170- Meyer- fone 0xx21-2597-3897), com ingressos a R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira).

Integrada por José Ibarra (vocal e teclados), Lucas Nunes (guitarra), Miguel Guimarães (baixo), André Almeida (bateria) e Tom Veloso (violão e composições), a banda Dônica (foto) lançou seu primeiro CD, Continuidade dos Parques, em 2015, pela Sony Music. O trabalho contou com as participações especiais de Milton Nascimento, Pedro Baby e Dora Morelembaum, e mereceu muitos elogios dos críticos.

A sonoridade do quinteto carioca mistura elementos do rock progressivo e da MPB dos anos 1970, especialmente do Clube da Esquina, o que explica a participação do Bituca de Três Pontas no trabalho (na faixa Pintor). Afora o fato de ter em sua escalação Tom, que é filho de Caetano Veloso, o grupo conquistou fãs com um trabalho ousado, e já tem no currículo participação em festivais do porte do Lollapalooza Brasil e do Rock in Rio.

Oriundo de São Bernardo do Campo, Daniel recebeu o apelido de Toco por não ter parte do seu braço direito, codinome que incorporou de forma bem-humorada. Ao se mudar para o Rio, intensificou o trabalho de sua banda, a El Toco, que lançou o CD Uno em 2015 e traz entre suas influências Nação Zumbi, Clara Nunes e um tempero próprio com direito a muita latinidade, africanidade e até mesmo mantras orientais.

Bicho Burro– Dônica:

Pintor– Dônica e Milton Nascimento:

Esses Meninos– El Toco:

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