Por Fabian Chacur

Em 1976, portanto há longos 35 anos, chegava ao mercado um álbum que, na verdade, equivaleu a uma espécie de início de uma lenda.

No auge das óperas rock, Evita, escrita pelo músico e compositor Andrew Lloyd Webber com letras a cargo de Tim Rice, surgiu inicialmente como disco, adaptando para o universo musical a história de Evita Perón, a mulher mais famosa e de destino mais trágico do ditador argentino Juan Domingo Perón.

O sucesso do álbum acabou sendo seguido pelo do musical, projeto inicial que se viabilizou primeiro na Inglaterra, em 1978, chegando aos Estados Unidos no ano seguinte.

O grande sucesso das primeiras montagens gerou inúmeras outras ao redor do mundo e ajudou a tornar Evita um dos musicais mais bem-sucedidos de todos os tempos.

A nova versão brasileira estreia neste sábado (26) no Teatro Alfa, em São Paulo, com ingressos de R$ 40 a R$ 185 (informações: (0xx11) 5693-4000).

Julie Covington

Caberá a Paula Capovilla tentar um desempenho à altura da outra Evita brasileira, a cantora Claudya, que ganhou elogios até no exterior.

Madonna estrelou a controvertida versão cinematográfica da história, em parceria com Antonio Banderas.

Mas Evita, na verdade, tem uma grande estrela, que é a canção Don’t Cry For Me Argentina, seu momento mágico.

Essa música ganhou as paradas de sucesso em 1977, quando a interpretação da cantora e atriz inglesa Julie Covington atingiu o primeiro lugar na parada britânica.

Desde então, muita gente regravou essa balada de forte teor sentimental, inclusive Madonna, mas a versão original continua sendo considerada imbatível.

Ouça Don’t Cry For Me Argentina, com Julie Covington: