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Kaiser Chiefs divulgam o seu single power pop Jealousy

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Por Fabian Chacur

Após soltar How 2 Dance (ouça aqui), com a participação luxuosa do grande Nile Rodgers (Chic), o Kaiser Chiefs divulga a 2º faixa do que será o seu 8º álbum de estúdio, ainda sem título e data exata de lançamento. Desta vez, temos um power pop curto e vigoroso, Jealousy, daquelas canções sintéticas (pouco mais de 2 minutos) que grudam no seu ouvido e de lá não saem mais.

O vocalista da banda, Ricky Wilson, mandou um texto à imprensa falando sobre a nova fase da sua banda:

“Passamos os últimos 20 anos fazendo música. Algumas foram sucessos, outras foram o oposto disso. Talvez estivéssemos à frente do nosso tempo, talvez estivéssemos presos na nostalgia. Ou simplesmente não eram certas para aquele momento. Nós sempre as amamos, independentemente de qualquer outra pessoa amar ou não. Por isso, foi uma surpresa agradável quando How 2 Dance parecia estar em toda parte. Como músico, uma vez que toda a preocupação e medo do fracasso são removidos, tudo o que resta é a liberdade e a diversão”.

Com mais de 20 anos de estrada, o grupo tem como trunfo o fato de todos os seus sete álbuns terem emplacado o top 10 da parada britânica, sendo o mais recente Duck! (2019). Ele já se apresentaram algumas vezes no Brasil, sempre com ótima repercussão perante o público.

Jealousy (lyric video)- Kaiser Chiefs:

Kaiser Chiefs lança single com forte influência da disco music

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Por Fabian Chacur

Há quase 20 anos na estrada e conhecida por hits como Everyday I Love You Less And Less e I Predict a Riot, a banda britânica Kaiser Chiefs está com single novo nas plataformas digitais. Trata-se de uma prévia do sucessor de Duck (2019), o mais recente álbum da banda integrada por Ricky Wilson (vocal), Andrew “Whitey” White (guitarra), Simon Rix (baixo), Peanut (teclado) e Vijay Mistry (bateria).

Com uma sonoridade que mistura rock enérgico com pegada dançante, o quinteto desta vez surpreende com How 2 Dance, faixa com forte influência da disco music. A produção ficou por conta de Amir Amor (da banda Rudimental), responsável por hits de Sam Smith, Ed Sheeran, Charli XCX e MARINA, entre outros. O vocalista Ricky Wilson fala sobre o que inspirou esse petardo dançante:

“Espero ouvir essa música em casamentos, no rádio e nas últimas festinhas indies restantes em todo o mundo. Ela fala de se entregar, não se preocupar com o que as outras pessoas pensam que você deveria estar fazendo. É sobre estar ciente que pode não ser a viagem mais tranquila, mas que às vezes você precisa de um pouco de turbulência para se lembrar que está voando”.

How 2 Dance– Kaiser Chiefs:

Kaiser Chiefs é o destaque do 8º festival da Cultura Inglesa

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Por Fabian Chacur

Mantendo a tradição firmada nos últimos anos de sempre oferecer atrações britânicas bacanas ao público paulistano, o Cultura Inglesa Festival trará a consagrada banda Kaiser Chiefs a São Paulo. O grupo fará o show de encerramento da 20ª edição do evento, que será realizado de 26 de maio a 12 de junho, em vários locais. O quinteto tocará no Memorial da América Latina no dia 12 de junho, e os ingressos gratuitos devem ser retirados com antecedência a partir do dia 26 de maio. Saiba mais aqui.

Em termos musicais o Cultura Inglesa Festival tem proporcionado apresentações de bandas e artistas importantes e de muito sucesso entre os fãs de pop e rock. Já marcaram presença por aqui com a chancela do evento Johnny Marr, The Jesus And Mary Chain, The Magic Numbers, Kate Nash, Franz Ferdinand e Gang Of Four. Este ano, completam o time no Memorial as bandas nacionais Staff Only e Finger Hooks, ambas relacionadas com a escola de inglês.

A programação do Cultura Inglesa Festival vai além de “apenas” música, e também engloba artes visuais, cinema, dança, teatro e eventos dedicados ao público infantil. Tudo gratuito. No Centro Cultural São Paulo, por exemplo, teremos de 26/5 a 12/6 o British Invasion Experience, no qual vários aspectos daquele fenômeno da década de 1960 serão representados de forma criativa e lúdica.

Na ativa desde 2000, o Kaiser Chiefs surgiu em Leeds. Seu primeiro álbum, Employment, saiu em 2005, emplacando hits como Everyday I Love You Less And Less e I Predict a Riot. Desde então, firmaram-se no cenário rocker com um som vigoroso e pra cima. Education, Education, Education & War (2014) é seu trabalho mais recente. Eles já tocaram com sucesso anteriormente no Brasil, no festival Lollapalooza Brasil 2013 e abrindo para os Foo Fighters em 2015.

Everyday I Love You Less And Less– Kaiser Chiefs:

I Predict a Riot– Kaiser Chiefs:

Ruby– Kaiser Chiefs:

Lollapalooza Brasil 2013- bandas bacanas

Por Fabian Chacur

Não, eu não vi todos os shows do Lollapalooza Brasil 2013. Ninguém conseguiu tal façanha, até pelo fato de que alguns deles ocorriam no mesmo horário, em palcos diferentes. Mesmo assim, deu para ver bastante coisa, e me divertir um bocado, embora o cansaço tenha surgido com força neste que vos tecla após a farra.

Dos três headliners, o Pearl Jam se mostrou o favorito dos fãs do rock and roll com pitadas de punk, folk e rock clássico. O show da banda, com mais de duas horas de duração, teve como marca muita gente cantando as músicas junto com eles, uma produção de palco simples e sem truques e o carisma do grande cantor que é Eddie Vedder. Tivemos direito a Even Flow, Alive e até mesmo uma releitura de Baba O’Riley, do The Who.

Muita gente curtiu os Black Keys com seu rock blueseiro básico, mas não sei se eles tem tanta bala na agulha para encerrar uma das noites de um evento tão grande. Faltam hits e principalmente um pouco mais de carisma para seus integrantes. Mas se trata de uma das bandas do momento. Ou seja, a escolha para headliner era inevitável.

Quanto aos americanos do The Killlers, você pode até não gostar do som deles (como eu), mas dará uma de tonto se não admitir que eles sabem como cativar uma plateia. Muita energia, rocks melódicos e de fácil assimilação, baladas aqui e ali e um vocalista carismático (Brandon Flowers), que não nega que é de Las Vegas, a capital mundial do entretenimento. Deram (e bem!) conta do recado.

Adoro o Franz Ferdinand. Já havia visto o grupo escocês na Via Funchal, e em um festival grandão o som nervoso, rápido e dançante dos caras se mostrou mais do que adequado. Alex Kapranos e sua gang provaram que são mesmo um dos melhores grupos que estouraram na primeira década deste século 21. Merecem continuar populares.

Na mesma praia, os britânicos Kaiser Chiefs também deram um banho de energia, com seu endiabrado vocalista Ricky Wilson correndo muito pelo palco e comandando os fãs, que dançaram sem parar ao som de hits como Everyday I Love You Less And Less (que letra divertida!) e a apoteótica I Predict a Riot.

Gostei muito do som chillout (uma mistura de rhythm and blues, soul, funk de verdade, música eletrônica e pop) do Toro Y Moi, projeto comandado pelo talentoso americano Chaz Bradley Bundick, que canta, toca teclados e compõe. Seu quarteto é caprichoso em termos de utilização de timbres vintage em seus instrumentos, e sabem fazer um som ao mesmo tempo dançante e bom de se ouvir. Ideal para locais fechados. Aposto neles.

E já que o papo é aposta, também não irei estranhar se a banda americana Passion Pit se der bem nos próximos anos. Suas canções pop swingadas e seu vocalista de voz em falsete e bem agradável, Michael Angelakos (ele também toca teclados aqui e ali) tem cara radiofônica, sem cair na cafonália ou nas fórmulas mais óbvias.

O show do veterano grupo americano Flaming Lips surpreendeu ao cair em uma levada progressiva estilo anos 70. Músicas esquisitas, clima viajandão e o vocalista Wayne Coine incorporando um personagem no melhor estilo “hippie doidão”, com direito a segurar uma boneca imitando um bebê nas mãos e pedindo para as pessoas acenarem para um avião que passava no céu durante seu show. Meu Deus…

Quanto ao folk rock fofinho do Of Monsters And Men, já escrevi sobre eles aqui no blog, com direito a entrevista. Mas fica o registro de um show muito gostoso e simples no qual a voz da cantora Nana me pegou de jeito, com seu carisma tímido e um timbre que leva jeito de que irá cativar muitos fãs por aí.

Deixei para o final a impressionante performance da banda sueca The Hives, que eu também já tinha visto antes, na Via Funchal, também. O carisma e a performance alucinada do vocalista Howlin’ Pelle Almquist figura entre os momentos mais energéticos do evento. Mesmo quem não conhecia as músicas da banda pulou ao som delas, tal a entrega deles no intuito de cativar os fãs do Pearl Jam, que tocariam no mesmo palco logo a seguir.

Pelle provou que nem sempre você precisa só de hits para conquistar um público que não está lá especialmente para te ver. Isso, embora eles tenham alguns sucessos no repertório, entre eles a sensacional I Hate To Say I Told You So. Rock garageiro, básico, sem firulas e com muita personalidade, ideal para festivais roqueiros.

Veja o show do The Hives na íntegra, no Lollapalooza Brasil 2013:

Kaiser Chiefs deixa escolha de músicas para os fãs

Por Fabian Chacur

Após o colapso no mercado fonográfico criado pela pirataria e, principalmente, pelos downloads ilegais de música, o cenário continua repleto de incertezas e novas possibilidades. A poeira não baixou, e provavelmente nunca baixará neste agitado século 21.

Uma nova alternativa acaba sendo proposta pelo grupo britânico Kaiser Chiefs, um dos mais interessantes da nova geração e dono dos vigorosos hits I Predict a Riot e Everyday I Love You Less And Less.

Seu quarto álbum, The Future is Medieval, está sendo lançado apenas de forma virtual pelo site oficial da banda, o kaiserchiefs.com .

Até aí, o mundo já fez/faz isso por aí trocentas mil vezes.

A diferença, segundo matéria do jornalista Thales de Menezes publicada pela Folha de s.Paulo no dia 10 de junho de 2011, fica na forma como esse álbum está sendo oferecido aos interessados.

O fã entra no “sítio” (como diria a mala do Juca Kifuro, de quem sou fã, diga-se de passagem) do grupo britânico e depara com 20 músicas.

Destas, ele pode escolher 10 e montar a sua própria versão “customizada” (outra palavrinha da moda) do disco, com direito a montar capa própria com elementos visuais também oferecidos pelo quinteto.

O custo é de R$ 19,50, que podem ser pagos por cartão internacional de crédito ou por um tal sistema de compensação PayPal.

Para quem for mais preguiçoso, existem disponíveis versões montadas por outros fãs, que você pode adquirir. Aí, o autor da seleção ainda leva uma libra como pagamento por seu trabalho.

Tal procedimento é bem interessante, e pode ter várias interpretações distintas.

A minha, por exemplo, é a de que isso denota um pouco de preguiça dos músicos, pois abrem mão do sagrado direito de optarem pelo controle criativo de sua obra, direito esse pelo qual os artistas brigam desde o tempo da pedra lascada.

Adoro ver como o artista ordena suas músicas, como escolhe as que lança, enfim, acho que isso nos mostra um pouco da personalidade de cada criador, sua assinatura pessoal e intransferível.

Do jeito proposto pelos Kaiser Chiefs, é como se você virasse o diretor artístico ou produtor das gravadoras de antigamente, com a mão de ferro para decidir o que quiser, à revelia dos criadores.

Por outro lado, alguns podem considerar isso um grande ato de cumplicidade do artista com seus fãs, dando a eles o poder de decidir como querem consumir a sua música.

Seja como for, toda novidade desse tipo é sempre benvinda. Vamos ver se isso irá virar tendência, ou se irá gerar outras variações.

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