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Teago Oliveira mostra as canções do CD Boa Sorte em São Paulo

teago oliveira 400x

Por Fabian Chacur

Como forma de apresentar um outro lado de sua musicalidade, Teago Oliveira, integrante da banda baiana Maglore, nos oferece o seu primeiro álbum solo. Trata-se de Boa Sorte, lançamento do selo Natura Musical em parceria com a gravadora Deck e apoio do projeto Faz Cultura do governo do estado da Bahia. O cantor, compositor e músico mostrará o novo repertório ao vivo neste sábado (29) às 21h e domingo (1º/3) às 18h em São Paulo no Sesc 24 de Maio (rua 24 de maio, nº 109- Centro- fone 0xx11-3350-6300), com ingressos custando de R$ 12,00 a R$ 40,00.

Boa Sorte flagra Teago interpretando oito composições solo, uma em parceria com Luiz Gabriel Lopes e outra com Marceleza de Castilho, que por sua vez é o autor da única faixa não escrita neste CD por Teago, Azul Amarelo. O disco navega por um clima sonoro influenciado pela MPB dos anos 1970, com direito a baladas, samba, bossa e folk amalgamados por letras líricas e a sua belíssima voz.

O show terá o vocalista do Maglore se acompanhando na guitarra e violão, em alguns momentos com o apoio de Ícaro Reis (baixo) e Bruno Marques (percussão e MPC). Atualmente radicado em São Paulo, Teago integra o Maglore há 11 anos, com o qual lançou até o momento cinco álbuns. Sua saudade da Bahia gerou um dos pontos altos do CD, Longe da Bahia, enquanto Belchior é homenageado em outra pérola do álbum, Corações em Fúria (Meu Querido Belchior).

Corações em Fúria (Meu Querido Belchior) (clipe)- Teago Oliveira:

O rock morreu? O Maglore prova que não!

Por Fabian Chacur

Nesta terça-feira (6), um jornalão paulistano publicou a culionésima matéria com aquela nefasta manchete “O Rock Morreu?”, tentando dar a entender que o rap é que é a bola da vez. Um horror!

Nada contra o rap, estilo musical que adoro. O problema é essa tola mania de tentar sobrepor um gênero musical a outro, tipo “o rock tem de morrer para o rap poder dominar”, “o sertanejo tem de morrer para o rock dominar” etc. Isso já encheu o saco! Burrice pura!

E sempre que isso ocorre, eu acabo de uma forma ou outra conhecendo alguma banda que prova de forma categórica que não, o rock não morreu e nem morrerá nunca enquanto existirem garotos dispostos a tocá-lo com categoria, garra e talento. Ou mesmo veteranos dignos com aquele espírito de eterna juventude, tipo Paul McCartney.

Curiosamente, conheci essa banda na mesma citada terça-feira, quando fazia hora na Fnac Paulista antes de conseguir pegar o busão para casa (pobre é foguete sem rumo!).

Enquanto fuçava uns livros sobre música, de repente ouvi uma banda tocando ao lado do Franz Café de lá e, pimba!, lá estavam os baianos do Maglore soltando o verbo. Pena que para umas trinta e poucas pessoas. Mas era a capacidade máxima por lá. Então, casa cheia.

Com apenas dois anos de estrada, o Maglore é formado por Teago Oliveira (vocal e guitarra), Leo Brandão (guitarra e teclados), Nery Leal (baixo) e Igor Andrade (bateria). Um time entrosadíssimo e que esbanja vigor.

Teago tem uma voz potente, apaixonada, daquelas que você consegue imaginar invadindo as ondas do rádio, TV, cinema, praças, festivais etc. E eles já estão aos poucos entrando nesse universo.

A cozinha rítmica segura formada por Igor e Nery e a versatilidade de Leo nos teclados e guitarra dão a liga certa para que Teago seja o, digamos assim, homem gol do Maglore.

As músicas dos caras, lançadas em Cores do Vento (EP) e Veroz (2011) são bem legais, mas destaco a sensacional Todos os Amores São Iguais, um belíssimo exemplar de power pop em pleno 2011.

Muitos farão de cara a comparação do quarteto baiano com o Los Hermanos, mas na verdade eles bebem da mesma fonte dos Camelos Brothers, com direito a Beatles, Badfinger, Keane, U2, Smiths e outras bandas desse mesmo alto calibre, além de MPB e muito mais. Souberam digerir essas influências e estão nos oferecendo material próprio muito bacana.

No show, tive a chance de ouvir o genial pot-pourry de Baby e Drão, de Caetano e Gil, também influentes em sua música.

O rock morreu? Pode esquecer, que bandas como a Maglore não irá deixar. Música boa é para sempre, e estilos musicais fortes, também. Aprendam, botocudos!

Todos os Amores São Iguais – Maglore:

Demodê – Maglore:

Enquanto Sós – Maglore:

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