Mondo Pop

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Santana retoma parceria com Rob Thomas após 22 anos

Santana – Move-400x

Por Fabian Chacur

Há 22 anos, Carlos Santana voltou com força total às paradas de sucesso graças a Smooth, parceria dele com o cantor e compositor Rob Thomas (Matchbox 20) que impulsionou o álbum Supernatural (1999) a se tornar o mais bem-sucedido em termos comerciais de sua brilhante carreira. Pois a parceria Santana-Thomas volta após esse tempo todo. Eles colaboraram na faixa Move, já disponível nas plataformas digitais e com cara de novo hit.

Em press-release enviado à imprensa, o genial músico mexicano explica como surgiu essa nova colaboração entre ele e o líder do Matchbox 20: “Move surgiu de maneira muito parecida com a forma como Smooth aconteceu. Foi como se surgisse uma intervenção divina e eu sabia que tinha que gravar com Rob. A música é sobre o despertar de tudo em seu ser. Acenda e ative a si mesmo – você sabe… se mova. Quando Rob e eu trabalhamos juntos, temos um som incrível”.

Move, que traz elementos latinos mas apresenta uma pegada um pouco mais roqueira do que Smooth, também conta com os vocais de apoio do grupo de rock alternativo American Authors. A faixa integrará o novo álbum de Santana, Blessings And Miracles, que a gravadora BMG promete lançar mundialmente no dia 15 de outubro. Outras participações ilustres no disco serão as de Chick Corea, Chris Stapleton, G-Eazy, Diane Warren, Steve Winwood, Rick Rubin, Corey Glover (Living Colour) e Kirk Hammett (Metallica), entre outros.

Move– Santana, Rob Thomas e American Authors:

Rob Thomas lança novo single sem Matchbox Twenty;ouça

rob thomas-400x

Por Fabian Chacur

Já está disponível na rede Trust You. Trata-se do novo single de Rob Thomas, vocalista do grupo americano Matchbox Twenty, e primeira faixa a ser divulgada do seu terceiro álbum solo, The Great Unknown, que deverá ser lançado em breve. No dia 11 de junho, o cantor e compositor americano dará início a uma turnê individual para divulgar as novas canções.

Thomas lançou seu primeiro trabalho como solista em 2005, e …Something To Be o colocou no primeiro lugar na parada americana logo em sua semana de lançamento. O segundo, Cradlesong (2009), conseguiu repercussão semelhante, provando que seu poder de fogo é muito grande mesmo sem o apoio da banda que o consagrou.

The Great Unknown foi produzido por Ryan Tedder, que possui em seu currículo trabalhos com artistas como Taylor Swift, Beyonce e OneRepublic, entre outros. Em sua carreira solo, Thomas costuma abrir um pouco o leque de influências sonoras, flertando com o rhythm and blues moderno e também o pop. Trust You possui essa mistura.

Nascido em 14 de fevereiro de 1972 (tendo atualmente 43 anos), Rob Thomas lançou seu primeiro álbum com o Matchbox Twenty em 1996. E que estreia! Yourself Or Someone Like You vendeu mais de dez milhões de cópias nos EUA e tornou a banda um dos grandes nomes do rock mundial. O álbum mais recente, o ótimo North (2012- leia resenha aqui) levou a banda ao primeiro posto da parada ianque pela primeira vez.

Em setembro de 2013, Rob Thomas e sua banda vieram ao Brasil pela primeira vez, sendo atrações no Rock in Rio e também em antológico show realizado em São Paulo no Espaço das Américas (leia resenha aqui), mostrando em ambas as ocasiões se tratar de uma ótima banda ao vivo, com direito a muita garra e carisma. Os integrantes do grupo aproveitam suas férias para investir em projetos paralelos, tal qual Rob.

Trust You– Rob Thomas:

Time After Time (live)- Rob Thomas:

Duas ou três coisas sobre a música em 2013

Por Fabian Chacur

Muita gente odeia essa história de retrospectivas dos “anos velhos” que acabam de se mandar. Também tem quem goste. Se bem feitas, acho que essa passada de olhos no que ocorreu nos doze meses anteriores ao novo janeiro são até úteis, como um balanço e uma avaliação de fatos. Seja como for, não estou com saco de ser detalhista, mês a mês. Então, vamos com uma viagem aleatória a alguns fatos ocorridos no mundo da música em 2013.

The Voice Brasil, The Choice Brasil, Que Joça, Brasil!

Se há uma verdadeira praga que veio para infernizar a vida de quem realmente gosta de música são os tais reality shows musicais. Há mais de uma década nas programações das mais diversas redes de TV do mundo, e disponíveis em várias versões, esse tipo de programa tenta formatar de jeito rígido o que deveria ocorrer de forma mais espontânea: a revelação de novos talentos.

Se em alguns países essa fórmula até ajudou a destacar alguns nomes bacanas, no Brasil tornou-se mais um tipo de “loteria musical”. No fim das contas, são sempre dois os fatores que levam alguém a vencer uma atração assim por aqui. Basicamente, quem grita mais ou quem é mais pobre e pode sair da zona do rebaixamento da vida se embolsar a grana disputada.

The Voice Brasil é apenas mais um capítulo desse universo dos “not so reality” shows. Exibicionismo de jurados e candidatos, vozeirões ocos, disputa por dinheiro e vencedores que, posteriormente, voltam ao anonimato. Ellen Oléria, a vencedora de 2012, já está caminhando para ficar ao lado das Vanessas Jacksons da vida, sumindo de cena. Uma pena, em um formato no qual o que menos importa é a música. Mas não se iludam. Mais programas assim virão e virão e virão. Procure talentos em outros cantos…

Dominguinhos agora está ao lado de Gonzagão no Céu do Forró

Recentemente, reli uma entrevista de 1999 do músico paulista Miltinho Edilberto no qual ele comentava sobre Dominguinhos, definindo-o como uma espécie de Gonzagão que merecia ser mais cultuado pelas pessoas, e ser homenageado enquanto estava vivo e com saúde.

Pois Dominguinhos infelizmente nos deixou em 2013. Grande músico, cantor, compositor e ser humano, ele nos deixou uma obra impecável dedicada ao melhor da cultura popular. Tive a honra de cobrir seu último grande show em São Paulo na Virada Cultural 2011, e vi esse mestre, mesmo com limitações físicas evidentes, dar um banho de garra e musicalidade.

Se merecia ter sido mais reverenciado, até que Dominguinhos foi bastante “acarinhado” pelo povo em suas mais de quatro décadas de carreira, na qual nos proporcionou tantos sucessos próprios e também colocou suas cerejas em bolos confeccionados por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Elba Ramalho e tantos outros. Simples, simpático, genial. Descanse em paz!

Reginaldo Rossi e a fórmula para agradar gregos e troianos musicais

Não é para qualquer um se manter durante quase cinquenta anos no cenário musical, ainda mais se o artista em questão nunca se dobrou aos modismos da vida para fazer sucesso. Outra grande perda brasileira em 2013, Reginaldo Rossi começou na onda da Jovem Guarda, mas logo entortou suas influências musicais e criou um estilo próprio, bem-humorado, romântico e pé na porta, sem preocupações com sutileza ou politicamente correto.

Se só virou uma espécie de unanimidade em 1998, quando seu CD Ao Vivo turbinou o antigo sucesso Garçom e o fez ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas, “The King” sempre teve público fiel no Norte e Nordeste. Felizmente, Rossi teve as flores em vida, e nos deixou sabendo ser amado por milhões de fãs. Um estilista da canção popular. Uma figuraça!!!

Paul McCartney, David Bowie e Elton John mais gênios do que nunca

Três nomes que há décadas fazem parte da história do rock and roll provaram em 2013 que continuam com fome de bola, dispostos a nos oferecer novos trabalhos repletos de boas canções. David Bowie nos ofereceu The Next Day, uma espécie de álbum síntese com ecos de várias fases de sua carreira e uma surpresa para quem não lançava um trabalhos só de inéditas há dez anos. Aposentado uma ova!

Macca e Elton, por sua vez, continuam na estrada e ativos nos últimos anos, mas lançaram em 2013 CDs comparáveis a seus grandes momentos. Se o único ponto negativo de Elton John em The Diving Board é a voz já não tão impactante, no caso de McCartney não dá para reclamar de nada em seu New, repleto de boas canções, vocais excelentes e a fome de bola do eterno beatle.

Ringo Starr, Matchbox Twenty, Black Sabbath, Joyce Moreno, Springsteen…

Em um ano repleto de shows nacionais e internacionais em nossos palcos, alguns merecem destaques especiais. Bruce Springsteen, que não tocava por aqui há 25 longos anos, conquistou os fãs no Rio e em São Paulo com um show vigoroso, repleto de hits e com Sociedade Alternativa, de Raul Seixas, como surpreendente e detonante música de abertura. Quem nasceu para The Boss sempre será The Boss, pelo visto.

Ringo Starr voltou a São Paulo e conquistou os beatlemaníacos e afins com uma performance impecável, cantando, tocando e cativando a plateia com muita energia para um setentão. A seu lado, mestres como Todd Rundgren, Steve Lukhater, Richard Paige e Gregg Rollie, que tornaram o que já seria bom um momento absolutamente inesquecível.

Embora ignorada pelos críticos brasileiros, o grupo americano Matchbox Twenty deu aos brasileiros a prova de que não estão nas paradas de sucesso há quase 20 anos por acaso. Seu rock and roll com tempero pop e influências de Bruce Springsteen, John Mellencamp, Beatles e outros é apresentado ao vivo com muita vibração, refinamento e carisma. Belos shows, que os fãs adoraram e que me tornou ainda mais fã deles.

Fecho com um destaque especial para o maravilhoso show que a genial Joyce Moreno fez no Sesc Bom Retiro mostrando o repertório de seu excelente novo álbum, Tudo. A se lamentar, o fato de menos de cem pessoas terem comparecido para ver essa verdadeira aula de música brasileira melódica, poética e rítmica. Uma performance de lavar a alma de quem teve a honra de presenciá-la. Dica: não perca o próximo, role onde rolar.

A emoção de ver o Black Sabbath com sua quase formação clássica

Eu não estive lá, mas quem esteve classifica o show feito pelo Black Sabbath em São Paulo, no Campo de Marte, em outubro de 2013, como um dos mais emocionantes de todos os tempos. E não é para menos. Ver no mesmo palco três dos quatro integrantes originais de uma das mais influentes e poderosas bandas de rock de todos os tempos não é coisa banal.

Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler arrancaram lágrimas e alegria de um verdadeiro mar de gente que nem se importou tanto ao não ver desta vez o baterista original da banda, Bill Ward, que tocou com o Black Sabbath no Brasil nos anos 90, em show que não teve o vocalista comedor de morcegos. Se o show foi como o do ótimo DVD lançado há pouco por aqui, invejo quem esteve lá. Histórico, simples assim.

Daft Punk, ou como tornar fazer 2013 soar como 1978 sem cair em caricatura

Ver Nile Rodgers, o genial capitão da Chic Organization, de volta às paradas de sucesso após muitos e muitos anos já tornaria Random Access Memories um álbum histórico. Mas o trabalho do duo Daft Punk (o primeiro de inéditas em 8 anos) vai muito além de incluir dois dos melhores e maiores hits de 2013, Get Lucky e Move Yourself To Dance.

Gastando uma grana lascada, a dupla radicada na França investiu em músicos de verdade para tocar uma mistura de disco music com música eletrônica, pop e rock, gerando um álbum que consegue a façanha de soar como se tivesse sido lançado em 1978 e ainda assim parecer totalmente sintonizado com o espírito musical de 2013. Discoteca básica total e eterna!

Lou Reed sai da Wild Side e vai para a Eternal Side…

Um dos artistas mais influentes e talentosos da história do rock nos deixou em 2013. Lou Reed morreu setentão, faixa etária que muitos não acreditavam que ele atingiria, levando-se em conta o tipo de vida que teve durante as décadas de 60 e 70. Belo exemplo de que o destino a Deus pertence, e que a gente morre quando chega a hora, nem antes, nem depois.

Lou Reed conseguiu fundir rock básico a elementos eruditos, especialmente de ordem poética, com suas letras evocando a barra pesada, os personagens sombrios dos grandes centros urbanos e os poderosos riffs de guitarra. O brasileiro teve a chance de vê-lo nos anos 90 em show de rock and roll básico e em 2010 no formato experimental Metal Machine Music. Que bela obra ele nos deixou!

E que venha muita coisa boa em 2014. Feliz ano novo, queridos leitores!!!

Perfect Day, com Lou Reed:

I Can’t Stand It – Lou Reed:

Rio vê show compacto do Matchbox Twenty

Por Fabian Chacur

O fã do Matchbox Twenty que optou por ver a banda nesta sexta-feira (20) no Rock in Rio soube da missa só a metade. Ao contrário da apresentação em São Paulo realizada na última terça-feira (17), com mais de duas horas de duração (leia a resenha aqui), o show no festival resumiu-se a pouco mais de uma hora, algo normal neste tipo de evento para não headliners. Faz parte.

Em São Paulo, Rob Thomas e sua turma tocaram 27 músicas, enquanto o público em frente do Palco Mundo no Rio teve a oportunidade de conferir um set list composto por apenas 14 músicas. Só uma delas não esteve na seleção de músicas apresentada em Sampa City: um cover bastante fiel e eficiente de Jumpin’ Jack Flash, dos Rolling Stones. Aliás, o guitarrista e baterista Paul Doucette estava vestindo uma camiseta com a estampa do guitarrista Keith Richard, um dos grandes mitos do rock and roll.

Com o mesmo visual camiseta/colete de SP, Rob Thomas procurou cativar os fãs do Bon Jovi e aparentemente se deu bem, pois pela TV não deu para ouvir vaias ou manifestações mais tresloucadas das fãs do “Fábio Júnior do Hard Rock”, como o apelidou o jornalista Thales de Menezes, da Folha de S.Paulo. O homem de frente do grupo americano soube segurar a onda, sem apelar e com muita simpatia.

A banda novamente deu um banho de simplicidade e objetividade, com Paul Doucette esbanjando energia, o guitarrista Kyle Cook usando seus momentos de solos com sobriedade e categoria e o baixista Brian Yale novamente incorporando o discreto John Deacon, ex-Queen. Os músicos de apoio, ótimos, também não deixaram a peteca ir ao chão em momento algum.

A abertura, com a agitada Parade (do mais recente álbum, North), e o final, com a power ballad matadora Push, reprisaram o show paulistano, incluindo no recheio hits como Bent, Disease (parceria de Rob com Mick Jagger), Unwell e as recentes She’s So Mean e English Town. Nada pretensioso, nada espetaculoso, sem frescuras. Só rock básico, bem feito e com tempero romântico. Críticos costumam odiar isso. Eu não.

Veja o Matchbox Twenty no programa VH1 Storytellers:

SET LIST SHOW MATCHBOX TWENTY
ROCK IN RIO PALCO MUNDO-20.9.2013

Parade
Bent
Disease
She’s So Mean
How Far We’ve Come
3am
Real World
Long Day
Unwell
So Sad So Lonely
English Town
Back 2 Good
Jumpin’ Jack Flash
Push
Início: 20h30
Fim: 21h34 (não houve bis)

Matchbox Twenty esbanja poder de fogo em SP

Por Fabian Chacur

Durante as generosas duas horas e dez minutos em que esteve no palco do Espaço das Américas(SP), na noite desta terça-feira (17) em São Paulo, o grupo americano Matchbox Twenty provou que sabe como cativar seus fãs sem depender de recursos cênicos nem parafernálias audiovisuais. Para eles, bastou garra, talento, profissionalismo e ótimas canções para agradar as 4.800 pessoas presentes.

O show teve início às 21h32 com a exibição de um vídeo que apresentou a banda em um clima de vaudeville. Aliás, os dois telões instalados nas laterais do palco captavam a ação do show em alta definição e qualidade de imagens excepcional. De resto, apenas iluminação correta e cena totalmente livre de aparatos visuais. Quem segurava a onda eram mesmo os músicos.

Além dos quatro integrantes oficiais do grupo americano, tínhamos mais dois músicos de apoio se incumbindo de bateria e teclados/eventual guitarra. No centro de tudo, o cantor Rob Thomas, que em alguns momentos também se incumbiu de violão, guitarra e teclados. Carismático e muito simpático, ele soube conduzir a festa pop-rocker, além de provar ter uma voz simplesmente ótima e bastante potente.

O repertório do show deu uma geral nos cinco álbuns lançados por eles nesses 17 anos de carreira, com ênfase no primeiro, o excepcional Yourself Or Someone Like You (1996), que colaborou com Real World, Long Day, 3 am, Push, Girl Like That, Back 2 Good e Hang, esta última em pot-pourry com Peaceful Easy Feeling, hit dos lendários Eagles em sua fase mais country, no início dos anos 70.

Sucessos como Disease (parceria de Rob com Mick Jagger), Unwell, How Far We’ve Come e Bent também estiveram no set list, assim como várias faixas do mais recente álbum do quarteto, North (2012), pérolas como She’s So Mean, Parade, Overjoyed e a maravilhosa The Way, cujo vocal principal ficou a cargo do guitarrista solo Kyle Cook, que se mostrou de uma simplicidade matadora no instrumento, com solos sempre na medida certa.

Paul Doucette, antes apenas baterista, nos últimos anos deixou as baquetas para apenas alguns momentos durante o show, dedicando-se mais à guitarra, que toca com segurança e bastante energia, ajudando a agitar o público, enquanto o baixista Brian Yale prima pela discrição a la John Deacon (ex-Queen). Rob Thomas é quem comanda o time no palco, mas sem estrelismo ou arroubos de prima-dona, jogando para o time e brilhando.

Uma das surpresas ficou por conta do público, que cantou junto da banda durante boa parte do espetáculo, provando que existem muito mais fãs do Matchbox Twenty em São Paulo do que eu poderia imaginar. Rob não escondeu a surpresa e a felicidade por perceber isso, e retribuiu com um show maior em termos de duração do que os mais recentes da banda.

Se o show foi ótimo, o bis não ficou atrás, com direito a um cover muito bem escolhido, a música Don’t Change, um dos primeiros sucessos da carreira da banda australiana Inxs. O fim ficou por conta de uma versão turbinada da power balada Push, que deixou aquele gostinho de quero mais nos fãs. O Matchbox Twenty provou que pode se tornar uma das surpresas do Rock in Rio, pois foi talhada para brilhar nas grandes arenas do mundo.

Veja show do Matchbox Twenty na íntegra, realizado em 2012:

SET LIST SHOW MATCHBOX TWENTY
ESPAÇO DAS AMÉRICAS-SP-17.9.2013

Parade
Bent
Disease
She’s So Mean
How Far We’ve Come
3 am
Real World
If You’re Gone
Overjoyed
All Your Reasons
Long Day
I’ll Believe You When
Girl Like That
Hang/Peaceful Easy Feeling(The Eagles)
I Will
Unwell
Radio
So Sad So Lonely
English Town
The Way
Bright Lights
BIS
Our Song
How Long
Back To Good
Sleeping At The Wheel
Don’t Change (Inxs)
Push
Início: 21h32
Fim: 23h13
Fim após BIS: 23h44

Matchbox Twenty tocará em SP e Curitiba

Por Fabian Chacur

A banda americana Matchbox Twenty acrescentou duas novas datas a sua futura passagem pelo Brasil, que inicialmente previa apenas um único show, no Rock in Rio (leia mais aqui), dia 20 de setembro, em noite que também incluirá o Bon Jovi e o Nickelback. Agora, o quarteto também irá tocar em São Paulo e Curitiba.

Na capital paulista, o grupo se apresentará no Espaço das Américas no dia 17 de setembro, sendo que os ingressos começarão a ser vendidos a partir do dia 17 de julho. Informações sobre os preços dos ingressos e de como adquiri-los poderão ser obtidas a partir dessa data no site www.livepass.com.br.

Em Curitiba, o Matchbox Twenty tocará no dia 18 de setembro no Master Hall local, e os bilhetes também começarão a ser comercializados a partir do dia 17, só que através do site www.diskingressos.com.br. Os dois shows fazem parte da programação Live Music Rocks, que também levará para outras cidades atrações do Rock in Rio.

Há 20 anos na estrada, o Matchbox Twenty estourou graças ao seu primeiro álbum, Yourself Or Someone Like You (1996), que vendeu mais de 10 milhões de cópias nos EUA e rendeu hits como Push e Real World. Oriundo da cidade de Orlando, no estado americano da Flórida, a banda faz uma inspirada mistura de rock, soul, country, folk e pop.

Sua escalação traz o vocalista Rob Thomas, o guitarrista Kyle Cook, o guitarrista, tecladista e baterista Paul Doucette e o baixista Brian Yale. Seu álbum mais recente, North (leia crítica aqui), os colocou pela primeira vez no primeiro lugar na parada da Billboard. Até hoje, eles já venderam mais de 30 milhões de discos em todo o mundo.

Veja o clipe de Push, com o Matchbox Twenty:

Matchbox Twenty confirmado para Rock in Rio

Por Fabian Chacur

Parece que Mondo Pop estava adivinhando. Algumas semanas após termos publicado crítica elogiando e muito o mais novo álbum do Matchbow Twenty, o ótimo North (leia aqui), o nome da banda americana acaba de ser confirmada como uma das atrações do Rock in Rio 2013.

O quarteto liderado pelo vocalista Rob Thomas vai tocar no evento, que será realizado no Rio em setembro, na mesma data (20/9) do grupo canadense Nickelback e do roqueiro/blueseiro americano Ben Harper. A apresentação deles irá ocorrer no espaço principal da Cidade do Rock, o chamado palco Mundo, reservado às atrações principais.

Com quase 20 anos de estrada, o Matchbox Twenty conta na sua escalação com o já citado Rob Thomas e também Kyle Cook (guitarra solo), Paul Doucette (guitarra-base e bateria) e Brian Yale (baixo) e é oriundo da cidade de Orlando, situada no estado americano da Flórida. Seu primeiro álbum, Yourself Or Someone Like You (1996), demorou um pouco para estourar, mas quando isso ocorreu, uau!

O álbum vendeu mais de dez milhões de cópias nos EUA e emplacou hits como Real World, Long Day, 3 am e Push. A partir daí, a banda se firmou graças a um rock básico com elementos de country, folk e pop pontuado por um instrumental conciso e potente e a voz poderosa de Rob, conhecido por ser coautor e o vocalista de Smooth, hit de Carlos Santana e parte do álbum Supernatural (1999), que trouxe o guitarrista mexicano de volta ao sucesso.

Rob também compôs a canção Disease, parte integrante do terceiro álbum de sua banda, More Than You Think You Are (2002), em parceria com ninguém menos do que Mick Jagger. O cantor e compositor ainda lançou dois discos solo com ótimas vendagens.

O Matchbox Twenty vive atualmente uma ótima fase na carreira, pois North, lançado em 2012 e seu mais recente trabalho, atingiu o primeiro lugar na parada americana, algo inédito até então em sua carreira (leia sobre isso aqui e aqui).

Ouça The Way, do álbum North, do Matchbox Twenty:

Veja o novo clipe do Matchbox Twenty, Put Your Hands Up:

North é o Matchbox Twenty em plena forma

Por Fabian Chacur

O Matchbox Twenty é o tipo da banda que não tem o perfil dos grupos que costumam ser idolatrados pela imprensa musical tupiniquim. Não soa esquisito, não tem cara “alternativa”, não tem integrantes “doidões”, investe em um visual sem grandes maluquices e joga todas as suas fichas na qualidade musical.

Dessa forma, é difícil ler alguma matéria em português sobre esse afiado quarteto, que iniciou sua carreira em Orlando, Flórida, em 1995, e estourou logo com seu disco de estreia, o excelente Yourself Or Someone Like You (1996), um dos melhores álbuns de rock dos anos 90.

Desde o início, Rob Thomas (vocal), Kyle Cook (guitarra solo), Brian Yale (baixo) e Paul Doucette (guitarra base e bateria) apostam em uma mistura de Beatles, John Mellencamp, Bruce Springsteen, power pop, country rock, folk e pop, com direito a boas melodias, muita energia e a aposta em canções, não em modismos. Uma fórmula que se mostrou vencedora.

Além dos cinco excelente discos (incluindo uma coletânea, Exile On Mainstream, que consegue a façanha de incluir seis inéditas, todas ótimas), temos também dois ótimos discos solo do vocalista Rob Thomas. Todos esses álbuns ficaram entre os seis mais nos EUA.

De quebra, Rob é o vocalista e o coautor de Smooth, música que em 1999 trouxe Carlos Santana de volta às paradas de sucesso como principal faixa do estelar álbum Supernatural. Thomas também compôs a músca Disease, incluída no álbum da banda More Than You Think You Are, em parceria com Mick Jagger, dos Rolling Stones. Haja currículo!

North, o quinto álbum do agora quarteto (Paul Doucette, da formação original, saiu do time em 2005), confirma mais uma vez o incrível talento dessa banda em nos oferecer canções compactas, bem arranjadas, simples e ao mesmo tempo repleta daquela sofisticação pop que só os grandes nomes possuem. O bife com fritas perfeito, eu diria.

Entre as 15 ótimas faixas incluídas em North, destaco o power pop She’s So Mean (com um clipe hilariante), a empolgante balada The Way e o rock melódico I Believe In Everything, daquelas músicas que não saem mais da sua cabeça logo após a primeira audição.

Put Your Hands Up, I Will, How Long, Radio e Like Sugar também merece destaque, mas no geral o novo álbum deste grupo americano pode ser ouvido de ponta a ponta, sem pulos.

Se você está se lixando por hype, badalação barata ou truques pop banais, e procura um grupo de rock que toca de verdade, compõe bem e tem um dos melhores vocalistas disponíveis no mercado, pode apostar sem medo em North, do Matchbox Twenty, que o público americano colocou no primeiro lugar em sua semana de lançamento. Eis um caso bacana de sucesso comercial aliado a qualidade artística.

Veja o clipe de She’s So Mean:

Ouça The Way:

Ouça I Believe In Everything:

Dave Matthews Band pode quebrar recorde

Por Fabian Chacur

A Dave Matthews Band, banda liderada pelo cantor, compositor e músico Dave Matthews, deverá quebrar um recorde na próxima semana, segundo o site americano da revista Billboard.

Se a previsão da publicação acabar se concretizando, o grupo irá emplacar seu sexto álbum consecutivo no primeiro posto da parada americana em sua semana de estreia. Nenhuma outra banda conseguiu tal façanha até o momento.

Away From The World, oitavo trabalho do grupo que está há mais de 20 anos na estrada e tem como marca a fusão de rock, soul e elementos de world music, deve vender em torno de 250 mil cópias em sua semana de estreia, o que lhe dará com bastante facilidade o primeiro posto nas listas da terra de Barack Obama.

A sequência vitoriosa da banda de Dave Matthews teve início com seu terceiro CD, Before These Crowded Street (1998). No momento, o grupo está empatado com o Metallica com cinco álbuns consecutivos a estrear no topo da parada ianque.

Nesta semana, quem comemora o fato de ter pela primeira vez atingido o topo da parada de álbuns nos EUA é o grupo Matchbox Twenty, com seu álbum North. O trabalho mais recente dos rapazes vendeu na última semana 95 mil cópias. Na semana que vem, no entanto, o grupo de Rob Thomas certamente entregará o cetro para Dave Matthews e sua turma.

Veja o clipe de Mercy, novo hit da Dave Matthews Band:

Matchbox Twenty volta e pode ser nº1 nos EUA

Por Fabian Chacur

O Matchbox Twenty, uma das melhores bandas surgidas no cenário rock americano dos anos 90, está de volta. A banda lançará seu primeiro álbum só de inéditas em 10 anos na próxima semana. North, o quarto disco de estúdio do atualmente quarteto, poderá levá-los ao topo da parada americana pela primeira vez.

Com quase 20 anos de estrada, o grupo formado por Rob Thomas (vocal), Paul Doucette (bateria), Kyle Cook (guitarra) e Brian Yale (baixo) tornou-se conhecido mundialmente com seu álbum de estreia, o excelente Yourself Or Someone Like You (1996), que só nos EUA vendeu mais de 12 milhões de cópias e inclui singles matadores como Push e Real World.

Em 1999, Thomas ficou famoso por ser coautor e vocalista de Smooth, megahit que ajudou o álbum Supernatural (1999) a se tornar o marco do retorno triunfal de Carlos Santana às paradas de sucesso. A música, por sinal, lembra um pouco Guajira, do próprio Santana.

Nos últimos 10 anos, o grupo perdeu o guitarrista Adam Gaynor (saiu do time em 2005) e lançou em 2007 a coletânea Exile On Mainstream, que inclui 11 sucessos e 6 ótimas canções inéditas gravadas em estúdio. More Than You Think You Are (2002) foi o último trabalho composto só por músicas inéditas até o retorno do grupo de Orlando, Flórida.

Embora tenha ocupado boas posições na parada de seu país, o Matchbox Twenty possui apenas um número 1, o single Bent, lançado em 2000. Segundo informações do site americano da Billboard, North deve vender em torno de 110 mil cópias nesta sua semana de estreia, o que será suficiente para garantir a Thomas e sua turma seu primeiro álbum nº1.

She’s So Mean, o primeiro single do CD, é um rock básico bem legal, e conta com um clipe divertido, no qual uma garota lindíssima inferniza a vida da banda, com direito a quebrar guitarras e botar fogo no baterista e em seu instrumento.

North sairá no Brasil via Warner, assim como saíram todos os seus trabalhos anteriores, incluindo os discos solo de Rob Thomas. Aliás, o primeiro deles, …Something To Be (2005), largou no primeiro posto da parada ianque. Ou seja, o cantor sozinho já tinha em seu currículo o que sua banda só conseguirá agora. Coisas da vida.

Veja o clipe de She’s So Mean, do Matchbox Twenty:

Veja o clipe de Real World, do Matchbox Twenty:

Veja o clipe de Push, do Matchbox Twenty:

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