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Por Fabian Chacur

Há 50 anos, Tom Zé lançou o seu segundo álbum, autointitulado. O trabalho ajudou a firmar de forma decisiva o nome do cantor, compositor e músico baiano no cenário musical brasileiro como um dos grandes expoentes do movimento tropicalista. Como forma de resgatá-lo, a Polysom, em parceria com a gravadora Som Livre, está relançando este importante disco, integrando sua badalada série Clássicos em Vinil, no melhor estilo LP de 180 gramas.

O relançamento está sendo feito em grande estilo, com reprodução na íntegra dos encartes que acompanhavam o álbum em 1970, incluindo até uma reclamação do artista por ainda não ter, naquela época, recebido da prefeitura de São Paulo o prêmio referente ao festival que venceu dois anos antes com São, São Paulo, um dos maiores sucessos do seu belo songbook.

O repertório traz como destaques as incríveis Jimmy Renda-se e Qualquer Bobagem, esta última uma composição dele em parceria com os Mutantes. Outras faixas bem bacanas são Jeitinho Dela e Passageiro, em um disco que teve direção artística de João Araújo (o pai do saudoso Cazuza) e arranjos assinados por Chiquinho de Moraes, Lagna Fietta e Capacete.

Além de Tom Zé (1970), a Polysom já relançou outros títulos bem bacanas do genial filho mais conhecido da cidade de Irará: Tom Zé-A Grande Liquidação (1968), Tom Zé- Se o Caso é Chorar (1972), Todos os Olhos (1973), Estudando o Samba (1976) e Correio da Estação do Brás (1978).

Ouça Tom Zé (1970) na íntegra em streaming: