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Liam Gallagher dá a volta por cima com ótimo álbum ao vivo

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Por Fabian Chacur

Nos dias 3 e 4 de junho de 2022, Liam Gallagher levou mais de 170 mil pessoas aos seus shows em Knebworth, dando uma impressionante volta por cima após o fim da banda que o consagrou, o Oasis, em 2009. E o feito ocorreu no mesmo local onde a banda liderada por ele e seu irmão Noel viveram o seu auge em termos de público, em 1996. O registro desse show acaba de ser lançado no exterior pela Warner com o título Knebworth 22 em várias opções físicas em CD e vinil e nas plataformas digitais.

Acompanhado por uma banda extremamente competente, o cantor dá uma geral nos hits de sua carreira pós-2009 e também relê clássicos do Oasis como Champagne Supernova, Wonderwall, Rock ‘N’ Roll Star e Roll It Over. O que impressiona é que a voz de Liam continua com a mesma textura e timbre de seus tempos áureos nos anos 1990.

Com o fim do Oasis, a expectativa era de que Noel tivesse uma trajetória mais bem-sucedida do que a do irmão, em função de ter sido ele o principal compositor do grupo. No entanto, o irmão acabou conseguindo ultrapassá-lo, mesmo competindo com o trabalho bem respeitável do Noel Gallagher’s Flying Birds. O futuro é sempre imprevisível, mas não parece muito provável uma reunião dos Gallaghers.

Eis as faixas do álbum ao vivo Knebworth 22:

1. Hello
2. Rock ‘n’ Roll Star
3. Wall Of Glass
4. Shockwave
5. Everything’s Electric
6. Roll It Over
7. Slide Away
8. More Power
9. C’mon You Know
10. The River
11. Once
12. Cigarettes & Alcohol
13. Some Might Say
14. Supersonic
15. Wonderwall
16. Champagne Supernova

Champagne Supernova (live)- Liam Gallagher:

Liam Gallagher relê um hit do Oasis, do álbum Knebworth 22

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Por Fabian Chacur

Nos dias 3 e 4 de junho de 2022, Liam Gallagher voltou a cantar no imenso Knebworth Park, aproximadamente 26 anos após ter feito isso com a banda que o consagrou mundialmente, Oasis. E o resultado não poderia ter sido melhor, pois atraiu uma multidão entusiástica. Lógico que seria inevitável um registro desse momento histórico, e ele chegará no dia 11 de agosto no formato de álbum ao vivo, e com o título Knebworth 22.

Como forma de atiçar a curiosidade dos inúmeros fãs, acaba de ser divulgada uma amostra deste trabalho. Trata-se de um clipe com a releitura do cantor de Roll It Over, hit lançado originalmente em 2000 pela banda dos irmãos Gallagher no álbum Standing On The Shoulder Of Giants.

A performance de Liam é excelente, acompanhado por uma banda extremamente competente e com direito até a quatro vocalistas de apoio. Os flagrantes do entusiasmo da plateia mostram que o agora cinquentão astro do rock conseguiu dar a volta por cima e se firmar na carreira solo mesmo longe do irmão Noel.

Se bem que ele prometeu que tentaria um retorno do Oasis se o Manchester City enfim ganhasse a Champions League, o que ocorreu no último final de semana em Istambul, na Turquia, contra a Inter de Milão. Será que teremos isso? Que venham cenas dos próximos capítulos…

Roll It Over (live)– Liam Gallagher:

Distopia lança clipe viajante para a power ballad Oásis

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Por Fabian Chacur

Com seis anos de estrada, a banda Distopia vai aos poucos colocando o seu nome na cena roqueira brasileira. Oriundos de Porto Velho, Rondõnia, eles investem em um pop-rock melódico dos mais competentes (leia entrevista com eles aqui). Seu novo lançamento é o single Oásis, já disponível nas plataformas digitais.

Escrita por Hélio Vieira e Vandrin Rodrigues, a canção fala sobre uma paixão entre um casal que pode ser ampliada para a civilização humana como um todo. Para ilustrá-la, a produtora OMNI criou um clipe valendo-se de imagens espaciais que se mostra bastante efetiva.

Com clima de power ballad, Oásis mostra o Distopia cada vez mais consistente na sua proposta musical e poética, e tem tudo para levá-los adiante em termos de repercussão nacional.

Oásis (clipe)- Distopia:

Liam Gallagher lança single em parceria com o amigo Dave Grohl

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Por Fabian Chacur

Parcerias entre amigos famosos sempre costumam ter boa repercussão, e a que reúne Liam Gallagher e Dave Grohl não foge ao figurino. O ex-cantor do Oasis acaba de divulgar o primeiro single do que será o seu terceiro álbum-solo gravado em estúdio, C’mon You Know, previsto para sair no dia 27 de maio via Warner Music. A canção em questão, Everything’s Electric, foi escrita por Liam com Dave Grohl, do Foo Fighters, e também leva a assinatura do premiado produtor Greg Kurstin, que já trabalhou com Paul McCartney, Adele e Kelly Clarkson, entre outros.

Everything’s Electric, que conta com Grohl na bateria, é um rock vigoroso que lembra um pouco D’You Know What I Mean?, hit gravado pelo Oasis em 1997 no seu álbum Be Here Now. O roqueiro britânico disse que buscou elementos de duas canções alheias, Sabotage, dos Beastie Boys, e Gimme Shelter, dos Rolling Stones. Ele apresentará seu potencial novo hit na próxima terça-feira (8) durante a cerimônia de entrega dos badalados Brit Awards, em Londres.

Liam conheceu o ex-baterista do Nirvana durante uma turnê conjunta do Oasis e do Foo Fighters há uns bons anos, e desde então nunca esconderam a admiração mútua, deixando no ar a possibilidade de realizarem algo em conjunto, o que finalmente se concretizou agora.

Everything’s Electric (lyric video)- Liam Gallagher:

Beady Eye divulga capa de seu segundo álbum

Por Fabian Chacur

A Beady Eye, banda liderada pelo cantor Liam Gallagher, ex-Oasis, divulgou em seu site oficial a capa de seu segundo álbum, intitulado Be e previsto para chegar às lojas britânicas no dia 10 de junho. A imagem leva a assinatura do célebre fotógrafo londrino Harry Peccinotti, conhecido por seus trabalhos no ramo erótico.

Peccinotti tem em seu currículos os célebres calendários Pirelli de 1968 e 1969, disputados até hoje pelos fãs da arte fotográfica erótica. A bela mulher seminua que estampa a capa de Be, por sinal, é sua esposa, prova de que o fotógrafo não se importa em dividir a nudez de sua parceira com o mundo roqueiro.

Os primeiros shows de divulgação do novo trabalho dos roqueiros, que serão restritos a quem comprar o álbum no Reino Unido no esquema de pré-ordem, vão ser realizados no Ritz de Manchester (19/6), Camden Center de Londres (20/6) e ABC de Glasgow, Escócia (22/6). As datas do resto da turnê serão divulgados futuramente.

A produção de Be ficou a cargo de Dave Sitek (da banda TV on the Radio), que mereceu rasgados elogios por parte de Liam no site oficial do Beady Eye. Para o ex-cantor do Oasis, Sitek é um profissional aberto a novas ideias e que não se prende a regras. De quebra, ele ainda o considerou o melhor produtor com que trabalhou em toda a sua carreira.

O Beady Eye surgiu logo após o fim do Oasis, quando o irmão de Liam, Noel Gallagher, saiu fora para criar o Noel Gallagher’s High Flying Birds. O cantor se manteve ao lado dos remanescentes da última formação do célebre grupo britânico: os guitarristas Gem Archer e Andy Bell e o baterista Chris Sharrock (então considerado mero músico de apoio).

O primeiro álbum do Beady Eye, Different Gear, Still Speeding, saiu em fevereiro de 2011, e chegou ao terceiro lugar na parada britânica, incluindo o hit The Roller. No início de 2013, o baixista Jay Mehler, ex-Kasabian, somou-se ao time, substituindo Jeff Wootton.

Ouça The Roller, com o Beady Eye:

“Vocalista são idiotas”, diz Noel Gallagher

Por Fabian Chacur

Noel Gallagher sempre teve como marca a língua solta e ferina. Durante quase 20 anos, ele deu provas dessa irreverência como guitarrista e principal compositor do Oasis, uma das mais bem-sucedidas bandas da história do rock britânico.

Com o fim do grupo e de sua parceria com o irmão (e cantor) Liam em 2009, Noel partiu para um projeto individual, o Noel Gallagher’s High Flying Birds, cujo nome teve como inspiração uma música do grupo americano Jefferson Airplane.

No Brasil para dois shows, um em São Paulo nesta quarta (2) no Espaço das Américas e outro no Rio nesta quinta (3) no Vivo Rio, o astro aproveitou para lançar uma edição especial de Noel Gallagher’s High Flyig Birds, que inclui o CD e um DVD bônus com making of do álbum e do clipe de The Death Of You And Me.

Em entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta quarta (2) no hotel Tívoli, em São Paulo, Noel falou do álbum, de futebol, dos shows, do seu primeiro álbum pós-Oasis…..Só não tocou no nome de Liam, embora tenha soltado por mais de uma vez um irônico “vocalistas são idiotas” ao ser questionado se pensou em incluir um cantor em seu novo grupo.

Leia os melhores momentos da coletiva de Liam Gallagher em São Paulo:

Em recente entrevista, Damon Albarn (ex-Blur) disse que vocês irão compor algo juntos. Você confirma essa informação?

Noel Gallagher – Talvez… (risos). Parcerias são sempre complicadas, fiz poucas até hoje. Mas não descarto, tudo pode acontecer. Também não penso em gravar um álbum em colaboração com outro artista, mas quem sabe? Se o Paul McCartney estiver em um momento ruim de sua carreira, eu poderia ajudá-lo, mas não acho isso provável. (risos)

Você pretende lançar um novo álbum em 2012? É verdade que esse projeto foi adiado por causa do sucesso de Noel Gallagher’s High Flying Birds?

Noel Gallagher – A turnê será encerrada no dia 5 de novembro, e depois pretendo tirar umas boas férias. O novo disco ainda está sendo gravado, não penso em retomar o trabalho antes dessas férias.

Você está cantando algumas canções antigas, dos tempos do Oasis, nos shows solo. Como você as escolheu?

Noel Gallagher– As pessoas gostam de ouvir músicas antigas, e gosto de dar ao público o que ele quer. Escolhi músicas que gosto de cantar, e não tínhamos tanto material para o show, só com as músicas do novo disco. E o público parece gostar cada vez mais das canções antigas, parece que essas músicas ganham novo significado com o decorrer dos anos.

Você teve alguma dificuldade para iniciar a carreira solo?

Noel Gallagher – Foi mais fácil iniciar a carreira solo, pois agora eu decido sozinho o que vou fazer, estou mais no controle do que antes. O Oasis foi uma ótima experiência que durou quase 20 anos, mas o meu prazer com o que faço atualmente é comparável ao do início da minha carreira com o Oasis.

No Oasis você era o guitarrista. Agora, você também canta e é o centro das atenções. Como está sendo agora encarar essa nova responsabilidade, ser o centro das atenções? Chegou a pensar em contratar um vocalista para esse projeto?

Noel Gallagher – Não quero competir com o Oasis, nem montar um grupo igual. Cheguei a pensar em um microsegundo em ter um cantor para o projeto, mas cantores são idiotas(risos)! Deixando os holofotes em mim, que não sou um idiota, as coisas ficaram melhores.

O seu time, o Manchester City, está bem próximo de ser campeão inglês pela primeira vez. Qual a sua expectativa, e como encara o fato de isso ocorrer depois do fim do Oasis, que tanto divulgou esse clube?

Noel Gallagher– É a maior chance de todos os tempos de o Manchester City ser campeão, embora a fatura ainda não esteja decidida. E é irônico eu estar aqui na América, e só retornar à Inglaterra um dia depois do último jogo do campeonato, pois não poderei estar nos estádios acompanhando os últimos jogos. Se eu soubesse que precisaria sair do Oasis para ver o City campeão, teria saído após ganhar meus primeiros 20 milhões de libras. (risos).

Você realmente pensa em vir ao Brasil em 2014 para assistir a Copa do Mundo de Futebol? E qual a sua expectativa em relação à seleção inglesa?

Noel Gallagher– Penso, sim, em vir ao Brasil junto com meus dois filhos e minha mulher para ver os jogos. Acho que a Copa no Brasil será ótima, e que a final será entre Brasil e Espanha, sendo que se vocês não ganharem, provavelmente vão querer matar o seu técnico! Acho que a seleção inglesa não tem chances, só voltará a ganhar quando jogar de novo em casa.

Você já disse que não tem ídolos, que encara os músicos de que mais gosta como pessoas normais. Como encara a idolatria que existe em torno de você?

Noel Gallagher – Escrevo canções que importam para mim. Se as pessoas as entendem e gostam delas, acho muito bom. Só quero ser um ídolo para meus filhos e para a minha mulher. Não entendo essa coisa de idolatria.

Qual a sua expectativa em relação aos shows no Brasil, e quantos músicos que estiveram no álbum estão o acompanhando nesses shows?

Noel Gallagher – Dos cinco músicos que estão comigo na turnê, só dois tocaram no disco. Toda vez que toquei no Brasil os shows foram fantásticos, espero que este seja ótimo também. Senão, cabeças vão rolar! (risos)

Como reconciliar os irreconciliáveis? Como?

Por Fabian Chacur

A resenha específica sobre Do It Again, o documentário que mostra no que deu o projeto maluco do jornalista americano Geoff Edgers de reunir novamente os Kinks, você já leu.

Agora, é a vez de um pouco de filosofia de vida barata, levando-se em conta momentos desse filme maravilhoso.

Os Kinks não voltam por causa do relacionamento complicado entre os irmãos Ray e Dave Davies.

Em entrevista emocionada, Dave explica no documentário que tentou várias vezes se submeter novamente à “ditadura” do irmão mais velho, mas que, graças às recusas, desencanou.

Aí, em um momento chave do filme, ele solta uma frase bombástica:

“Sabe quando o Ray foi feliz? Durante uns três anos, o período em que ele viveu e eu ainda não havia nascido”.

Depois, quase às lágrimas, disse ao entrevistador Edgers que explicaria o porque a banda nunca voltaria, mas sem ser filmado.

Não é difícil entender. Todos nós temos as nossas diferenças com outras pessoas, quer sejam parentes, amigos, colegas de trabalho ou coisa que o valha.

Tente lembrar de quantas vezes você tentou resolver algumas dessas brigas, e não teve sucesso. Quantas e quantas…

Quando essas pessoas por acaso integram bandas musicais de sucesso, essa situação geramente piora de forma exponencial.

Sting comenta sobre o caso do The Police em sua reveladora entrevista em Do It Again.

Ele afirma que uma das razões que os fizeram voltar para uma última turnê foi a emoção que perceberam que tomava conta das pessoas quanto esse assunto entrava em cena.

A reação entusiástica do público os alimentou nessa direção.

No caso dos irmãos Davies, isso infelizmente não ocorre.

Quer saber? Em seus mais de 30 anos de carreira, eles produziram muita coisa boa. Vamos ouvir esse acervo magnífico, e deixá-los em paz.

No entanto, adoraria que, mesmo que nunca mais toquem um único acorde de dó maior juntos, eles ao menos pudessem colocar as diferenças para lá e se reconciliar. Isso sim, seria lindo.

Mas, como bem sei por experiências pessoais, nem sempre isso é possível. Então, já dizia o poeta: let it be! Live and let live!

Veja o clipe de Sunny Afternoon, dos Kinks:

Veja o clipe de Tired Of Waiting For You, dos Kinks:

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