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Tag: outubro 2019

Zeca Baleiro e Cynthia Luz divulgam single com clipe

zeca baleiro capa single 400x

Por Fabian Chacur

Há não muito tempo, Zeca Baleiro e Cynthia Luz lançaram Era Uma Vez, parceria deles incluída no álbum da cantora intitulado Efeito Borboleta. Agora, é a vez de a dupla nos oferecer Mais Leve, composta e interpretada em dueto por eles. Faixa do volume 1 do álbum O Amor No Caos, do cantor, compositor e músico maranhense, esta canção está sendo divulgada com um recém-lançado clipe.

Com uma levada r&b/charm bastante envolvente, a canção poderia ser um hit em outros tempos mais generosos com este tipo de canção um pouco mais elaborada, embora extremamente acessível.

O roteiro do clipe foi assinado pelo próprio cantor em parceria com Marcos Faria (do Estúdio Bong), que por sua vez se incumbiu da direção e da criação da animação que marca de forma positiva este vídeo. Uma animação de muito bom gosto e que ilustra de forma delicada a canção, com direito a representações de marcas registradas dos dois artistas.

O Amor No Caos, lançado pelo selo do próprio Zeca, a Saravá Discos, disponível em CD, vinil e distribuído nas plataformas digitais pela ONErpm, saiu em dois volumes. O primeiro, de pegada mais pop, traz participações de Cynthia e também de Frejat e Paulinho Moska. O segundo, que o artista define como mais acústico e menos pop, apresenta colaborações com Diana Pequeno, Tatiana Parra, Jade Baraldo e a portuguesa Susana Travassos.

Mais Leve (clipe)- Zeca Baleiro e Cynthia Luz:

Olodum celebra seus 40 anos com novo EP e playlist digital com hits

olodum 40 anos-400x

Por Fabian Chacur

O Olodum é um patrimônio cultural da humanidade. Sim, e não há exagero nessa afirmação. Afinal de contas, o grupo cultural baiano se expandiu do Pelourinho, em Salvador, rumo aos quatro cantos do mundo, indo além da música, onde tornou-se marca de criatividade, e tornando-se uma instituição cultural de peso. Como forma de celebrar seus 40 anos de vida, a Warner Music acaba de lançar o EP Olodum 40 Anos e uma playlist, disponíveis nas plataformas digitais Spotify e Deezer.

Criador da incrível batida percussiva que recebeu o rótulo de samba reggae, o Olodum lançou 25 álbuns e 2 DVDs, e emplacou hits certeiros e irresistíveis como Requebra, Nossa Gente (Avisa Lá), Cartão Postal e Revolta Olodum, além de participar de gravações e clipes históricos de importantes artistas internacionais, entre os quais as icônicas The Obvious Child (1990), de Paul Simon, e They Don’t Care About Us (1996), de Michael Jackson.

O novo EP traz duas faixas compostas por Alisson Lima. O Nome da Rosa tem leve inspiração no romance homônimo de Umberto Eco, enquanto Sereia é inspirada no candomblé e venceu o Festival de Música e Artes Olodum de 2018. Minha Tez homenageia o eterno maestro Neguinho do Samba (1955-2009), um dos principais responsáveis pela criação da batida inovadora da banda, enquanto A Ver Navios é a releitura de canção gravada originalmente pela banda em 1992.

Como forma de dar uma geral nos principais sucessos do grupo cultural baiano, a Warner também preparou uma playlist que traz um total de 40 faixas, incluindo as quatro inéditas do EP e também dando uma geral em seus principais sucessos. Vale lembrar que o Olodum também possui escola, trupe de teatro e fábrica de carnaval, além de ter tido parcerias com outros artistas internacionais de peso, como Ziggy Marley, Jimmy Cliff e Alpha Blondy.

O Nome da Rosa– Olodum:

Bacamarte encerra festival em Niterói ao lado de Jane Duboc

Bacamarte 03 [crédito Liza Bueno]-400x

Por Fabian Chacur

Iniciada em agosto, a 3ª edição do CaRIOca Prog Festival (leia mais sobre o evento aqui) terá seu encerramento em Niterói nesta sexta (25) às 20h no Teatro Municipal de Niterói (avenida XV de Novembro, nº 35- Centro- fone 0xx21-2620-1624), com ingressos a R$ 80,00 (meia) e R$ 160,00 (inteira). E que bela escolha para essa tarefa: a banda Bacamarte, que contará com a participação especial de Jane Duboc.

Criado em 1974, o grupo carioca que mantém de sua formação original Mario Neto (composições, guitarra e violão) e Marcus Moura (flauta e acordeon) tornou-se um ícone do rock progressivo brasileiro ao lançar o álbum Depois do Fim, gravado em 1979 mas lançado apenas em 1983, pela via independente.

Com marcante participação de Jane nos vocais de quatro faixas, o álbum logo ultrapassou fronteiras, tornando-se popular entre os fãs de prog rock na Alemanha, Itália, Rússia e principalmente Japão.

Este álbum voltou ao mercado nacional apenas em 2009, no formato CD e em luxuosa edição digipack pela gravadora Som Livre, depois de ter sido uma raridade disputada a tapa nos sebos da vida. O grupo lançou mais um álbum, Sete Cidades (1999), e a partir de 2012 voltou a fazer concorridos shows com mais regularidade, sempre com casa cheia.

A apresentação no encerramento do CaRIOca Prog Festival terá a participação especial de Jane Duboc, além da formação atual do grupo, que traz ao lado de Mario Neto e Marcus Moura os músicos Willian Murray (baixo), Robério Molinari (piano e teclados) e Alex Curi (bateria). No repertório, músicas dos dois álbuns da banda e também algumas inéditas.

Depois do Fim- Bacamarte (ouça em streaming):

Prêmio Grão de Música terá sua 6ª edição com cerimônia em SP

CD Prêmio Grão de Música 2019 - Capa-400x

Por Fabian Chacur

Em tempos nos quais a cultura está sendo colocada em terceiro plano no Brasil, é mais do que importante valorizar premiações criadas exatamente para celebrar e divulgar a nossa maravilhosa diversidade cultural. Criado em novembro de 2014, o relevante Prêmio Grão de Música celebra a sua 6ª edição felizmente com sua força habitual. A cerimônia de entrega dos 15 troféus deste ano será realizada em São Paulo neste sábado (19) a partir das 19h na Sala Olido (Centro Cultural Olido- avenida São João, nº 473- Centro- fone 0xx11-2899-7370), com entrada gratuita.

Idealizado pela cantora e compositora paraibana Socorro Lira e com realização da Liraprocult, Metanoia-Propósito Nos Negócios e Editora Palavra Acesa, o Prêmio Grão de Música não investe em uma mostra competitiva, e a seleção de seus homenageados é feita de forma atemporal, incluindo desde artistas consagrados até novos nomes. Revelar ou destacar obras e trajetórias artística relevantes, escolhidos por uma curadoria com representantes pelo Brasil afora.

Os vencedores recebem uma estatueta em bronze criada pelo consagrado Elifas Andreato, que também se incumbe de toda a identidade visual da premiação. Os vencedores são representados com uma música de cada em uma coletânea lançada em luxuosa versão em CD digipack distribuída gratuitamente e também disponível no site da premiação (acesse aqui).

A cerimônia de premiação terá o próprio Elifas Andreato como mestre de cerimônias, entregando os troféus ao lado da adorável e competente radialista Claudinha Alexandre. O evento também trará apresentações musicais de três dos vencedores de 2019, Geovana (MG), Márcia Tauil (MG) e Mateus Sartori (SP). Temos vencedores de onze estados brasileiros, entre os quais mestres como Rolando Boldrin e Marlui Miranda.

Eis a relação e as músicas dos vencedores do 6º Prêmio Grão de Música:

01. Boi Brasil – Wilson Dias (MG) (de Wilson Dias e João Evangelista Rodrigues)
02. A Voz do Brasil – Eliakin Rufino (Roraima) (de Eliakin Rufino)
03. Atabaque das Antilhas – Geovana (RJ) (de Geovana)
04. Rota de Colisão – Josyara (BA) (de Josyara)
05. A Demão – Mateus Sartori (SP) (de Meyson)
06. Rio Araguaia – Marlui Miranda (CE) (de Marlui Miranda e Ana Miranda)
07. Eu, a Viola e Deus – Rolando Boldrin (SP) (de Rolando Boldrin)
08. Valsa da Saudade – Sabah Moraes (PA) (de Ney Couteiro e Carlos Brandão)
09. Bagunça no Balaio – Márcia Tauil (MG) (de Márcia Tauil e Melissa Mundim)
10. Barrar do Dia – Filpo Ribeiro (SP) (de Filpo Ribeiro e Vlad)
11. Boa Hora – Alessandra Leão (PE) (de Alessandra Leão e Juliano Holanda)
12. Alegoria de Saudade – Gildomar Marinho (CE) (de Gildomar Marinho)
13. Choro do Céu – Bia Bedran (RJ) (de Bia Bedran)
14. Yurupixuna – Lucilene Castro (AM) (Domínio Público)
15. Maré Rasa (Canção de Partida) – John Mueller (SC) (de John Mueller e Gregory Haertel)
* Entre parênteses estão incluídos os autores de cada composição.

Maré Rasa (Canção de Partida) (clipe)- John Mueller e Ana Paula da Silva:

Samba de Rainha põe boa energia no domingo (20) dos paulistanos

Por Fabian Chacur

Que tal um programa musical de primeira para quem mora em São Paulo? Pois anote na agenda: neste domingo (20) a partir das 16h no Z-Largo da Batata (avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 724- Pinheiros- fone 0xx11-2936-0934), com ingressos a R$ 15,00 (antecipado) e R$ 25,00 (na porta). Trata-se da Festa de Domingo, que terá como atrações uma roda de samba com clássicos do gênero e participação aberta à plateia presente e, logo após, uma apresentação do sensacional grupo paulistano Samba de Rainha.

Com mais de 15 anos de estrada, o grupo feminino de samba liderado pela carismática vocalista Nubia Maciel desenvolve um trabalho sólido que já rendeu três ótimos CDs, shows ao lado de grandes nomes da música como Jorge Aragão, Benito di Paula, Leci Brandão, Jair Rodrigues e Tia Surica e a música Não Me Amarra Não ter sido incluída na trilha sonora do remake da novela global O Astro. É som pra levantar o astral e sacudir a poeira, sem medo de ser feliz.

Leia outros textos de Mondo Pop sobre esse grupo maravilhoso aqui .

Não Me Amarra Não (ao vivo)- Samba de Rainha:

Alexandre Arez mostra todo o seu romantismo em Sampa

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Por Fabian Chacur

Se você é daqueles românticos inveterados, que se emocionam nos primeiros acordes de uma canção melódica e com letras emotivas, Alexandre Arez é uma pedida infalível. O cantor oriundo de São Bernardo do Campo investe em um repertório no qual o romantismo dá as cartas, ao ritmo de bolero, jazz, música latina em geral, MPB e pop. Ele se apresenta em São Paulo nesta sexta (4) às 21h no Paris 6 Burlesque Music Hall & Night Bistrô (rua Augusta, nº 2809- Jardins- fone 0xx11-3086-0009), com ingressos a R$ 80,00.

O nome de Alexandre começou a ficar nacionalmente conhecido após participar com destaque de programas de TV. Em 2002, lançou o seu primeiro álbum, Vida, que vendeu muito bem e lhe abriu de vez as portas do cenário musical. Desde então, lançou três outros trabalhos, sempre dedicados à música romântica. O seu repertório sempre traz clássicos do porte de Sabor a Mi, Besame Mucho, Solamente Una Vez, All I Ask Of You e El Dia Que Me Quieras.

O set list de suas apresentações também traz canções nacionais, como Negue e Estranha Loucura, e também algumas de cunho autoral, incluindo a recente Mil Doses e também Sem Juízo e Mi Bolero Favorito, entre outras. Alexandre Arez será acompanhado por Erick Pontes (violão e guitarra), Marcelo Góis (baixo), Lucas Serra (teclados) e Lukas Felli (bateria).

Mil Doses (clipe)- Alexandre Arez:

Roberta Campos e Yaniel Matos vão cantar juntos em Paraty (RJ)

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Por Fabian Chacur

Sempre aberta a novas parcerias, a cantora, compositora e musicista mineira Roberta Campos celebra mais uma. É com o cantor, compositor, violoncelista e pianista cubano radicado no Brasil Yaniel Matos. “Um amigo me mostrou uns vídeos do Yaniel e me encantei! O jeito dele tocar cello é pulsante, muito bonito e combina com a delicadeza de minhas canções. Nos demos bem de primeira, nossa arte fala a mesma língua”, comenta.

Os dois irão se apresentar juntos no dia 4 de outubro (sexta-feira) às 21h na Festa Latina, que será realizada na cidade de Paraty (RJ), uma das mais belas e culturais do estado do Rio de Janeiro. O evento está programado para a Quadra da Matriz, com entrada gratuita. Eis uma promissora parceria que se inicia.

Formado em música pelo Instituto Superior de Arte de Havana, Yaniel teve influência e inspiração de craques da música como Chucho Valdés e Isaac Delgado. Ele se mudou para o Brasil, mais especificamente para São Paulo, em 2000. No seu currículo, temos algumas turnês internacionais, gravações e shows com artistas como Carlinhos Brown, Lenine, Kiko Loureiro, Angra, Timbalada e Fabiana Cozza, só para citar alguns. Ele toca vários instrumentos além do violoncelo e do piano, os mais frequentes.

O artista cubano desenvolve uma carreira-solo que já rendeu álbuns elogiados como La Mirada (2014) e Carabali (2016). Ele também integra o Mani Padme Trio com Ricardo Mosca (bateria) e Du Moreira (baixo), formação que rendeu recentemente o álbum Voo (2016).

Com 10 anos de carreira discográfica, Roberta Campos se firmou no cenário brasileiro como uma das mais consistentes figuras da cena folk brasileira, com sua bela voz e capacidade de interpretar bem suas composições e também canções alheias. Seu lançamento mais recente é o ótimo DVD Todo Caminho É Sorte- Ao Vivo (Deck). Leia mais sobre ela aqui.

Habana (clipe)- Yaniel Matos:

Humberto Gessinger lança álbum de canções inéditas em outubro

Humberto Gessinger - Não Vejo a Hora (capa)-400x

Por Fabian Chacur

No dia 11 de outubro, a gravadora Deck lançará, nos formatos CD, vinil, fita-cassete e digital, o álbum Não Vejo a Hora. Trata-se do primeiro trabalho de inéditas do ex-líder dos Engenheiros do Hawaii, o cantor, compositor e músico gaúcho Humberto Gessinger desde Insular (2013). Nesse meio-tempo, ele fez shows para divulgar aquele lançamento e também investiu em reler ao vivo o álbum mais famoso de sua ex-banda, A Revolta dos Dândis (1987).

Não Vejo a Hora conta com 11 faixas, compostas por Gessinger em parceria com Bebeto Alves, Duca Leindecker, Felipe Rotta, Nando Peters e Esteban Tavares, sendo que todas as letras são de sua autoria. A capa e contracapa traz desenhos do artista gaúcho Felipe Constant.

As gravações se dividem entre duas formações. Oito canções foram registradas com pegada power-elétrica, e trazem HG (vocal e baixo de seis cordas), Felipe Rotta (guitarra) e Rafa Bisogna (bateria). As três restantes tem HG (voz e viola caipira), Nando Peters (baixo acústico) e Paulinho Goulart (acordeon).

Em declaração incluída no press-release que anuncia o novo lançamento, Humberto explica a abordagem que escolheu para as novas canções: “Desde o início, saquei que o material pedia uma produção ágil, rápida, pra que a força das composições não se perdesse em firulas no estúdio… foi o que a gente fez. É um disco mais linear, mais focado na simplicidade dos trios”.

Infinita /Até o Fim (ao vivo)-Humberto Gessinger:

Rockfest reunirá em São Paulo bandas clássicas do rock pesado

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Por Fabian Chacur

Outubro é aquele mês normalmente associado às Oktoberfests, que se realizam por aí (especialmente em Blumenau-SC) e cuja ênfase fica em torno de bebidas e comidas tradicionais alemãs. Para os fãs do rock pesado, no entanto, esse mês trará este ano como objeto de desejo o Rockfest. O Festival ocorrerá em São Paulo no dia 21 de setembro (sábado) a partir das 16h na Allianz Parque (avenida Francisco Matarazzo, nº 1.705- Água Branca). No elenco, Scorpions (foto), Whitesnake, Megadeth, Europe e Armored Dawn. Mais informações aqui.

A escalação acabou virando uma espécie de Copa do Mundo do rock, pois conta com representantes de cinco países. O Brasil terá no elenco a banda Armored Dawn, sexteto na estrada desde 2014, com dois álbuns no currículo e shows ao lado de Megadeth, Rhapsody, Symphony X, além de participar do Motörboat, cruzeiro capitaneado pelo extinto grupo Motörhead que saiu de Miami em 2016.

Da Suécia, vem o Europe, um hard rock melódico com ecos de progressivo que conquistou os fãs nos anos 1980 com álbuns como The Final Countdown (1986), cuja faixa-título emplacou no Brasil como trilha de um comercial de cigarros.

O grupo americano Megadeth, liderado pelo cantor, compositor e guitarrista Dave Mustaine, também surgiu nos anos 1980, viveu seu auge comercial nos 1990 e vivencia uma nova fase positiva após a entrada no time do guitarrista brasileiro Kiko Loureiro (ex- Angra) e o lançamento do CD Dystopia (2016)

Capitaneado pelo carismático vocalista britânico David Coverdale, ex-integrante do Deep Purple, o Whitesnake é outro que estourou durante a década de 1980, graças a rocks como Guilty Of Love e Crying In The Rain e as baladas roqueiras Is This Love, Love Ain’t No Stranger e Here I Go Again, só para citar alguns hits.

Tal qual o Whitesnake, os alemães do Scorpions também tiveram grande destaque na primeira edição do Rock in Rio, em 1985. Tendo como líderes o guitarrista Rudolph Schenker e o vocalista Klaus Meine, o grupo conquistou fãs no mundo inteiro com sua bem azeitada fórmula de rocks pesados como Big City Nights e Rock You Like a Hurricane e baladas intensas como Still Loving You e Winds Of Change. A banda sempre atraiu inúmeros fãs em seus shows no Brasil.

Big City Nights (clipe)- Scorpions:

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