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Lô Borges retoma parceria com irmão Márcio em novo álbum

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Por Fabian Chacur

Já tem data marcada para o lançamento do novo álbum de Lô Borges. Intitulado Muito Além do Fim, o disco sairá em formatos físico e digital no dia 5 de março via gravadora Deck. Este trabalho marcará a retomada da parceria do cantor, compositor e músico mineiro com seu irmão Márcio, dobradinha que já rendeu clássicos da música brasileira do porte de Tudo Que Você Podia Ser, Nau Sem Rumo e Clube da Esquina, só para citar alguns. Eles não escreviam juntos há dez anos.

Lô se diz muito feliz com esse reencontro profissional com o irmão. São 10 composições inéditas. Em comunicado enviado à imprensa, ele comenta sobre a importância de Márcio em sua carreira como compositor: “Para mim está sendo maravilhoso, foi com ele que aprendi a compor quando tinha 14 anos. É um cara fundamental na minha vida”.

A primeira faixa a ser trabalhado é exatamente a que dá nome ao CD, com participação especial de Paulinho Moska nos vocais. Além do próprio Lô cantando e tocando guitarra, o álbum traz também Henrique Matheus (guitarra) e Thiago Corrêa (baixo, teclados e percussão), ambos coprodutores do disco ao lado de Lô, com Robinson Matos (bateria) completando o time ao seu redor.

Muito Além do Fim– Lô Borges e Paulinho Moska:

Lô Borges retoma parceria com o irmão Márcio em single c/Moska

Lô Borges (participação Paulinho Moska) - Muito Além do Fim (single)

Por Fabian Chacur

Em um ano repleto de notícias ruins, qualquer coisa boa que surja no horizonte merece ser comemorada de forma efusiva. E é dessa forma que Mondo Pop saúda a retomada, após dez anos, da parceria entre os irmãos Lô e Márcio Borges. Autores de maravilhas do porte de Clube da Esquina, Um Girassol da Cor do Seu Cabelo e Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor, entre outras, eles acabam de divulgar o primeiro fruto dessa nova safra de canções, já disponível nas plataformas digitais via gravadora Deck.

Trata-se de Muito Além do Fim, um delicioso rock melódico com versos para tentar levantar o nosso astral nesse momento complicado do Brasil e do mundo em plena pandemia do novo coronavírus. Para melhorar ainda mais a coisa, temos a participação de Paulinho Moska, que se encaixa feito luva no balanço de Lô e na poesia de Márcio.

Além de Lô e Moska, marcaram presença nesta gravação Henrique Matheus (guitarra), Thiago Corrêa (baixo, teclados e percussão) e Robinson Matos (bateria). A faixa fará parte de um novo álbum de Lô Borges que está em fase de produção. Que venha logo, pois sua música é sempre um bálsamo para a nossa alma.

Muito Além do Fim– Lô Borges e Paulinho Moska:

Paulinho Moska volta a tocar com banda em Sampa no Sesc

Moska - SESC PINHEIROS Credito Flora Negri (6)-400x

Por Fabian Chacur

Durante três anos, Paulinho Moska apresentou com sucesso o show totalmente solo Violoz- Moska, Violão e Voz. Desta vez, o cantor, compositor e músico carioca volta a ter músicos a seu lado em um novo espetáculo, Moska e Banda, que chega a São Paulo neste sábado (23) às 21h e domingo (24) às 18h no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, nº 195- Pinheiros- fone 0xx11-3095-9400), com ingressos de R$ 15,00 a R$ 50,00.

Com quatro músicos a seu lado, Moska investirá em um formato mais próximo do pop-rock. O repertório trará vários de seus maiores hits, entre os quais Pensando em Você, A Seta e o Alvo, A Idade do Céu, Somente Nela e Namora Comigo. Ele também apresentará canções inéditas que está preparando para um próximo lançamento, como Que Beleza a Beleza, O Jeito é Não Ficar Só e Bem Na Mira.

Moska comemora com esse novo show 25 anos de uma carreira-solo iniciada em 1993 com o álbum Vontade. Ele atualmente comemora a ótima repercussão que seu mais recente single, Minha Lágrima Salta, está conseguindo como um dos temas da novela global destinada ao público adolescente Malhação Vidas Brasileiras.

Com 50 anos de idade, Paulinho Moska iniciou sua carreira integrando os grupos Garganta Profunda e Inimigos do Rei, lançando entre 1986 e 1990 dois álbuns com cada um deles. Depois, partiu para a carreira-solo, lançando mais de dez álbuns e também um em dupla com o argentino Fito Paes (Locura Total, de 2015). Versátil, ele também apresenta desde 2006 o programa Zoombido no Canal Brasil e atua como ator.

Minha Lágrima Salta– Paulinho Moska:

Paulinho Moska lança novos CD e DVD em SP

Por Fabian Chacur

Paulinho Moska, um dos artistas mais interessantes e consistentes da MPB atual, lança nesta terça-feira (11) às 21h30 em São Paulo seu novo trabalho, o CD e DVD Muito Pouco Para Todos, que comemora 20 anos de sua carreira solo. O show será realizado no Bourbon Street Music Club (rua dos Chanés, 127- Moema- fone 5095-6100 www.bourbonstreet.com.br ), com couvert artístico a R$ 75,00.

Acompanhado por Rodrigo Nogueira (guitarra), João Vianna (bateria) e Alexandre Catatau (baixo), Moska canta e toca violão em um repertório que traz várias faixas de seu mais recente trabalho de estúdio, Muito Pouco (2010), acrescido de canções anteriores como Semicoisas, O Último Dia, A Seta e o Alvo, Tudo Novo de Novo e Pensando em Você. Muito Pouco Para Todos foi gravado ao vivo no Auditório Ibirapuera (SP) e sai pelo selo independente Casulo, distribuído nacionalmente pela Sony Music.

Moska iniciou sua carreira nos anos 80, integrando os grupos Garganta Profunda e Inimigos do Rei. Com este último, gravou dois LPs, emplacou hits como Uma Barata Chamada Kafka e Adelaide e teve a oportunidade de se apresentar no Rock in Rio II, no estádio do Maracanã, em 1991. Posteriormente, resolveu se tornar artista-solo, e não demorou a se destacar.

Versátil, misturou como poucos MPB, rock, pop e música latina em um coquetel molotov sonoro rico e destinado a agradar ao público e também aos colegas de profissão. Ele teve músicas de sua autoria gravadas por artistas diversos como Marina Lima, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Maria Rita, Lenine, Caroline Negrão e Zélia Duncan.

Além da carreira musical, ele também brilha como apresentador do excelente programa televisivo Zoombido, atualmente em sua oitava temporada e exibido pelo Canal Brasil. Nele, já entrevistou e tocou com 210 compositores das mais diversas gerações, gerando uma interação fluente e extremamente interessante. De quebra, ainda organizou dois festivais de música.

Ouça Semicoisas, com Moska:

Para mim, o que é música? Leia aí, Moska!

Por Fabian Chacur

Em seu maravilhoso programa Zoombido, exibido pelo Canal Brasil, o cantor, compositor e músico Paulinho Moska sempre pergunta a seus entrevistados o que é musica para eles.

Acredito ser essa uma das perguntas mais difíceis de todas, embora pareça simples e óbvia em um primeiro momento.

Há duas formas de tentar respondê-la: com uma única frase ou se valendo de diversas divagações instantâneas.

Vou encarar o desafio e encarar as duas possibilidades.

Com uma só frase, vou com essa: é o que me impulsiona no objetivo de continuar querendo viver.

Com diversas frases aleatórias, vamos lá:

– É a alegria de descobrir coisas novas independente de quando foram criadas, se pelos blueseiros americanos dos anos 30, se pelos roqueiros britânicos e tropicalistas brasileiros dos anos 60… Música boa não tem era, não tem momento, não tem limitação.

– É ouvir discos de Ivan Lins dos anos 70/80, de Paul McCartney de sempre, dos Beatles dos anos 60, do Jefferson Airplane dos anos 60, do Tears For Fears dos anos 80, do Joe Jackson de sempre, de Daryl Hall & John Oates dos anos 80 etc e sempre ter prazer.

– É uma arma para arrasar o tédio, o pessimismo, a rejeição, a violência gratuita, a sede, a fome, o frio, o calor…

– É o sorriso ingênuo de Carlitos perante o amor de sua vida.

– É o milagre que pode transformar um desconhecido em um astro.

– É a poção mágica que pode me trazer de volta pessoas, sensações, alegrias, tristezas, as mais distintas sensações.

– É a constatação de que, sim, existem milagres.

-É o que me move, é o que me apaixona, é o que me faz feliz.

Lógico que eu não consegui responder porra nenhuma. Nem é preciso. Música é……ouvir música e se refestelar de boas energias.

Veja e curta um desses momentos musicais mágicos:

Vejam os ótimos O Zoombido e O Som do Vinil

Por Fabian Chacur

Infelizmente, existem na televisão brasileira menos programas de qualidade sobre músicas do que gostaríamos. A maioria só quer saber de modinhas, de superficialidades e de gente dublando músicas. Sendo assim, sinto-me na obrigação de recomendar dois excelentes atrações que estão na grade do Canal Brasil, infelizmente só disponível para quem pode pagar tevê a cabo.

Zoombido estreou em maio a sua quarta temporada. Apresentado por Paulinho Moska, é exibido pelo canal às quintas (21h30), sextas (16h) e sábados (13h). O apresentador é cantor, compositor e músico, e parte de uma ideia simples, porém muito bem realizada.

Em bate papos sempre descontraídos, Moska procura saber de seus convidados, sempre compositores do primeiro escalão da nossa música, detalhes sobre o início de carreira, como ocorrem as suas relações com a música e coisas assim. Geralmente, o entrevistado canta duas músicas sozinho, e divide uma terceira com o apresentador.

O cenário é sempre o mesmo, uma espécie de sala de estar na qual entrevistado e entrevistador ficam sentados, com violão à mão. Moska esbanja simpatia e carisma, e faz com que o papo seja sempre interessante.

Destaco a abertura, na qual uma música falando exatamente sobre o ato de compor é interpretada por vários de seus entrevistados, um verso cada, gente do gabarito de Guilherme Arantes, Kiko Zambianchi, Herbert Vianna, Danilo Caymmi e Evandro Mesquita. Uma delícia de se ver e ouvir.

O Som do Vinil, que pode ser conferido às sextas (21h30) e sábados (13h30) tem como mestre de cerimônias Charles Gavin (foto), ex-baterista dos Titãs e um dos responsáveis, nos anos 90 e 2000, por dezenas (centenas, na verdade) de resgates de discos seminais na história da música tupiniquim.

Inspirado nessa sua tarefa admirável e também no genial Classic Albums da Castle Rock (que conta a história de clássicos do rock mundial), ele entrevistas pessoas envolvidas na gravação de alguns desses álbuns memoráveis da música brasileira, com direito a entrevistas com os músicos, produtores, compositores etc.

Já estiveram por lá Lulu Santos, Ivan Lins, Lenine, Lady Zu, Dóris Monteiro e diversos outros, sempre com direito a muitas informações de bastidores, entrevistas bem conduzidas e uma leveza bem adequada.

Lógico que Classic Albums é muito melhor, mas especialmente porque tem mais tempo (uma hora cada episódio, contra meia horinha da atração brasileira) e mais recursos financeiros a seu favor. Mas Gavin se vira muito bem com o que tem em mãos.

Ver sempre esses dois programas e ajudá-los a ter boa audiência é fazer uma profissão de fé na qualidade dos programas musicas da tevê brasileira, e também de incentivar a criação de outros do mesmo alto nível.

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