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Peter Frampton lança clipe com bela homenagem a David Bowie

peter frampton capa 2021

Por Fabian Chacur

David Bowie e Peter Frampton se conheceram ainda muito jovens, quando o saudoso astro britânico foi aluno do pai do autor de Baby I Love Your Way, Owen Frampton. Ele homenageia o amigo no álbum que irá lançar no dia 23 de abril, Frampton Forgets The Words, no qual ele e sua banda de apoio releem 10 faixas de outros compositores de forma instrumental, incluindo Loving The Allien, lançada por Bowie em 1984 no seu álbum Tonight.

Loving The Allien está sendo divulgada com um belo clipe que mescla cenas registradas de forma remota com Frampton e seus músicos e fotos e filmagens dos dois amigos, sendo que uma delas traz os Framptons pai e filho e Bowie. Os registros foram feitos na época em que os músicos trabalharam no álbum Never Let Me Down (1987) e na turnê que divulgou esse trabalho do autor de Heroes, a Glass Spider. Uma das cenas mostra Bowie apresentando o guitarrista em um dos shows feitos por eles nesse período.

Além da composição de Bowie, o álbum instrumental nos oferece clássicos do porte de Avalon, faixa-título do último álbum do Roxy Music lançado em 1982, e Are You Gonna Go My Way, que deu nome ao álbum de 1993 de Lenny Kravitz. Peter Frampton também lançou, em outubro de 2020, uma autobiografia, intitulada Do You Feel Like We Do?: A Memoir.

Loving The Allien (clipe)- Peter Frampton Band:

Peter Frampton mistura novidades e clássicos e agrada público da Via Funchal (SP)

Por Fabian Chacur

Às 22h10 desta sexta-feira (17), Peter Frampton entrou no palco da Via Funchal (SP) com jeito de quem não estava ali para brincar. Ou melhor, estava, sim. Mas aquele tipo de brincadeira que dá prazer a quem a faz e a quem a vê e ouve. Melhor para o público presente.

Quem foi pensando em ouvir todos os grandes sucessos do cantor, compositor e guitarrista britânico radicado há décadas nos Estados Unidos ficou frustrado.

Canções como I Can’t Stand It No More, I’m In You, I Read The News e Signed Sealed Delivered (I’m Yours), por exemplo, não entraram no set list.

Em compensação, várias faixas do novo (e ótimo) Thank You Mr. Churchill e também do recente instrumental Fingerprints estiveram presentes. Prefiro olhar tal escolha pelo lado positivo.

Antes ouvir canções novas ou não tão conhecidas tocadas com enorme tesão, como Frampton fez, do que oferecer aos fãs versões requentadas e burocráticas de todos os sucessos, como alguns artistas fazem.

Os hits grandões que ele resolveu tocar, o fez com inspiração total. Show Me The Way foi a terceira música do set list, com 10 minutos de show, e levantou a todos logo nos primeiros acordes.

Baby I Love Your Way, em versão antológica, veio já com 1h20 de apresentação, enquanto a massiva Do You Feel Like I Do surgiu com 1h35, na tradicional e vibrante versão longa, bem longa, e bem bacana.

Esbanjando energia, boa forma e prazer em tocar, Peter Frampton tocou uma música atrás da outra, não aparentando os 60 anos de idade que completou este ano.

A seu lado, um quarteto afiado do qual se destacam o baixista John Regan (com ele há 31 anos), o tecladista e guitarrista Rob Arthur e o guitarrista Adam Lester.

O bis não poderia ter sido melhor, com o mega hit Breaking All The Rules, recebido com urros de prazer pela plateia, e um bastante competente cover de While My Guitar Gently Weeps, dos Beatles.

Quando a banda saiu de cena, duas horas 15 minutos já haviam se passado. Um belo show de um artista que prefere arriscar a se prender na mesmice burocrática.

obs.: Peter Frampton tocou no Brasil em 1980, 1982, 1995 e agora, em 2010. Em post anterior, havia me esquecido de citar 1982, quando ele veio divulgar por aqui o excelente álbum The Art Of Control. Sorry, people!

Peter Frampton esbanja categoria em seu novo CD, Thank You Mr. Churchill

Por Fabian Chacur

No dia 17 de setembro, Peter Frampton se apresentará em São Paulo na Via Funchal. Na bagagem, traz, além de seus velhos e bons clássicos como Show Me The Way, Baby I Love Your Way e Breaking All The Rules, um novo e ótimo álbum.

Trata-se de Thank You Mr. Churchill, que a ST2 acaba de lançar no Brasil. Um trabalho muito, mas muito bacana mesmo.

Este disco sai sete anos depois de Now, seu simpático trabalho pop anterior, e três após o instrumental Fingerprints, que lhe valeu um Grammy.

Nele, o cantor, compositor e guitarrista britânico radicado há muito nos Estados Unidos mostra que não perdeu o tesão pelo rock.

Thank You Mr. Churchill não foge do estilo que sempre o marcou, com direito a guitarras sempre muito bem concatenadas, melodias escritas com cuidado e uma capacidade rara de misturar hard rock, rock básico, folk e o que mais vier sempre com categoria. Além daquela voz ótima e que não perdeu a magia dos anos 70.

O momento mais surpreendente do CD é a incandescente Road To The Sun, na qual ele conta com a participação especialíssima, nos vocais, de seu filho Julian, de 21 anos.

O moleque mostra que é o ramo, soltando a voz com raiva e expressividade nesse ótimo hard rock. A canção é uma parceria dos dois. Que venham outras.

O álbum começa a todo vapor, com a ótima faixa título, a energética Solution e a já comentada Road To The Sun. Depois, investe em elementos ora mais melódicos, ora mais pesados, passando por rockabilly, latinidade, faixas instrumentais a la anos 50 e muito mais.

Thank You Mr. Churchill é um daqueles discos ótimos de se colocar como trilha sonora para o seu dia a dia, pois não se perde em monotonia, é repleto de energia e apresenta um artista que não precisaria gravar mais nada de inédito para ser considerado brilhante, e que, no entanto, continua buscando novos acordes, novas canções, novos rumos.

Se tudo der certo, vou ver esse show dele na Via Funchal. Afinal de contas, nada melhor do que colocar grandes artistas como esse em meu currículo de shows, ao lado de Paul McCartney, Rolling Stones, Bryan Ferry e tantos outros do mesmo calibre. Até lá, vou ouvir Thank You Mr. Churchill até furar.

Peter Frampton volta ao Brasil em setembro

Por Fabian Chacur

Não muito tempo depois de completar 60 anos de idade (no dia 22 de abril de 2010, fiz matéria sobre isso aqui em Mondo Pop), Peter Frampton confirma seu retorno ao Brasil. Em São Paulo, ele está confirmado para tocar no dia 17 de setembro na Via Funchal. Tipo de show que não pretendo perder.

Será a terceira visita do lendário cantor, compositor e guitarrista britânico ao Brasil. Ele já esteve por aqui em 1980 e 1995. Atualmente, ele divulga seu mais recente álbum, Thank You Mr. Churchil, elogiado pela crítica especializada e lançado no exterior em abril deste ano.

Peter Frampton iniciou sua carreira nos anos 60, ainda moleque, como integrante de bandas como o Herd e o Humble Pie. Depois, nos anos 70, iniciou carreira solo que atingiu seu auge em 1976.

Naquele ano, Frampton Comes Alive!, álbum duplo gravado ao vivo, tornou Frampton um fenômeno de vendas em todo o mundo, graças a hits como Baby I Love Your Way e Show Me The Way.

Depois, lançou músicas bacanas como I Can’t Stand It No More, Breaking All The Rules, Sleepwalk, I Read The News e vários outros. Nos anos 80, gravou as guitarras no disco Never Let Me Down (1987), de David Bowie, além de ter feito parte da banda de apoio de Bowie na Glass Spider Tour.

A música de Peter Frampton é uma bela mistura de hard rock, pop, funk e até soul, com direito a sua ótima voz e a uma guitarra irrepreensível.

O cara não é Jimi Hendrix nem Paul McCartney, mas merece respeito, e quero colocar o show dele no meu currículo, já que tive a honra de entrevistá-lo por telefone em 1995, quando estava no finado Diário Popular.

Peter Frampton: o eterno garotão faz 60 anos

Por Fabian Chacur

Nesta quinta-feira (22), um roqueiro que ficou famoso com a imagem de garotão boa pinta em 1976 chega aos 60 anos de idade. É Peter Frampton. Em plena atividade, ele lança no próximo dia 27 um novo CD, Thank You Mr. Churchill, do qual participa seu filho Julian (que toca guitarra e canta).

A longa cabeleira encaracolada e a pinta de galã rocker dos anos 70 já se foram há muito, mas o músico continua em ótima forma e respeitado. Em 2006, por exemplo, seu CD instrumental Fingerprints lhe valeu um Grammy.

A carreira de Peter Frampton (que foi colega de escola de David Bowie) teve início em sua adolescência no grupo Herd, que fez sucesso na Inglaterra. Logo em seguida, montou ao lado de Steve Marriott (do Small Faces) o grupo Humble Pie, que investia em hard rock de forma competente.

Em 1971, ele resolveu mergulhar na carreira solo. Lançou quatro álbuns com repercussão mediana. Em 1976, uma jogada ousada. Como seus shows eram bem mais elogiados do que os trabalhos de estúdio, resolveu gravar um deles e lançá-lo em disco duplo.

A proposta era meio maluca, pois discos ao vivo não eram ainda campeões de vendas naqueles tempos. Ainda mais um álbum duplo. Pois não é que deu certo? Frampton Comes Alive!, lançado pela A&M, virou um recordista de vendas, e tornou Peter Frampton o grande nome do rock em 1976.

As versões ao vivo de Baby I Love Your Way e Show Me The Way tornaram aquele jovem cabeludo um ídolo de proporções mundiais. Pena que uma somatória incluindo problemas com drogas, um acidente que quase o matou em 1978 e mudança dos gostos do público o tenha tirado do estrelato.

O que não significa que ele não gravou músicas legais desde então, entre as quais as excelentes I Can’t Stand It No More, Breaking All The Rules e Sleepwalk, entre outras.

Sua primeira aparição no Brasil rolou em 1980, e até um disco especialmente para o público daqui (Rise Up) foi lançado, uma coletânea misturando faixas já lançadas com material inédito.

Em 1987, Frampton foi o guitarrista de David Bowie no álbum Never Let Me Down, e o acompanhou na grandiosa turnê Glass Spider.

Desde então, o cantor, compositor e guitarrista britânico lançou bons discos com menos repercussão do que mereciam, foi consultor do filme Quase Famosos, de Cameron Crowe (no qual ele fez uma ponta), e até participou de um episódio dos Simpsons.

Tive a honra de entrevistá-lo por telefone em 1995, quando de sua terceira (e até o momento, última) passagem pelo Brasil. Ele também tocou aqui lá pelos idos de 1983, mais ou menos, quando estava lançando o ótimo LP The Art Of Control, que inclui os petardos Sleepwalk e I Read The News.

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