Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: pop anos 1980

Soft Cell divulga a faixa-título de seu álbum com faixas inéditas

soft cell

Por Fabian Chacur

Após duas décadas sem lançar material novo, o Soft Cell anunciou em outubro de 2021 que lançaria um álbum de inéditas em 2022 (saiba mais aqui). Como forma de adoçar a boca dos inúmeros fãs, eles tem divulgado algumas das faixas. Agora, chegou a vez da música que dá nome ao álbum, Happiness Not Included, que está previsto para sair no dia 6 de maio nas plataformas digitais e em formatos físicos (no exterior) através da gravadora BMG.

Happiness Not Included (a canção) cativa por sua deliciosa levada rítmica, timbres eletrônicos reproduzindo cravo e um refrão matador. Tem tudo para se transformar em mais um hit da dupla formada por Marc Almond (vocal) e David Ball (teclados), que, entre idas e vindas, completa quatro décadas na estrada ostentando clássicos pop como Tainted Love e Torch, daquelas que nunca ficam de fora em festas com trilha sonora oitentista.

Happiness Not Included– Soft Cell:

Tears For Fears oferece mais uma amostra de The Tipping Point

tears for fears single 2022

Por Fabian Chacur

Dois singles (ouça e saiba mais sobre eles aqui) já haviam sido divulgados do álbum The Tipping Point, que será lançado no dia 25 de fevereiro. Agora, como forma de aliviar um pouco a ansiedade de seus milhões de fãs nos quatro cantos do mundo, o consagrado duo Tears For Fears nos oferece uma terceira musica por antecipação. Trata-se de Break The Man, que já está disponível nas plataformas digitais e agrada em cheio, como os dois anteriores.

Break The Man tem vocal solo de Curt Smith, que a compôs em parceria com Charlton Pettus, sendo que a produção ficou a cargo dos dois e também de Roland Orzabal, a outra metade do TFF. A canção é deliciosa, e tem um clima que remete a Advice For The Young At Heart, de 1989. Smith fala um pouco sobre a letra, com teor feminista:

Break The Man fala sobre uma mulher forte. Pode parecer óbvio, mas realmente é uma canção sobre quebrar o patriarcado. Sinto que muitos dos problemas que temos tido como país, e mesmo no mundo todo, vieram do domínio masculino. Para mim, isso seria uma resposta para muitos dos problemas do mundo – um melhor equilíbrio entre homens e mulheres. Sem querer parecer um velho hippie, acho que, se pudéssemos encontrar mais desse equilíbrio, teríamos mais harmonia. O Tears For Fears há muito tempo parece bastante evoluído sobre este assunto, desde pelo menos Woman In Chains”.

Break The Man (clipe)- Tears For Fears:

Tears For Fears lança o 2º single do seu álbum The Tipping Point

tears for fears 2021 400x

Por Fabian Chacur

Em 25 de fevereiro de 2022, o Tears For Fears lançará o seu primeiro álbum de inéditas desde o excelente Everybody Loves a Happy Ending (2004). Como forma de ir atiçando os ouvidos de seus milhões de fãs mundo afora, disponibilizaram nas plataformas digitais e também em clipe no ultimo dia 7 de outubro a faixa título do trabalho, que se intitula The Tipping Point (veja o clipe aqui). Agora, chega a vez de No Small Thing, bem distinta da anterior, por sinal.

Enquanto a inspirada The Tipping Point nos mostrava uma sonoridade fortemente linkada ao habitual do duo formado por Roland Orzabal e Curt Smith, com o clipe estrelado por eles, desta vez temos outros elementos em cena. A receita aqui é centrada no folk, com elementos de psicodelia sendo inseridos durante o desenvolvimento da canção. O clipe foi feito com uma compilação de cenas de várias épocas que mostram conflitos envolvendo multidões e pessoas buscando a felicidade, com o tema liberdade individual x responsabilidade coletiva em foco. Curt Smith fala sobre ela:

No Small Thing parece que poderia ter sido uma música de um álbum folk acústico dos anos setenta ou sessenta, da maneira como ela começa. O fato de nos sentirmos confiantes o suficiente para irmos do começo até o final da canção, até onde tudo é apenas um caos absoluto fala dessa sensação de liberdade, e essa é a nossa zona de conforto musicalmente”.

No Small Thing (clipe)- Tears For Fears:

Prince terá Sign O’ The Times relançado com faixas-bônus

prince sign o the times 400x

Por Fabian Chacur

Durante seus quase 58 anos de vida, Prince (1958-2016) teve como uma de suas marcas a incrível produtividade. Além de nos deixar uma discografia extensa e com direito a trabalhos muito bons, o cantor, compositor e multi-instrumentista americano ainda tinha um vasto material guardado em seus arquivos. Aos poucos, a gravadora Warner está disponibilizando este tesouro. No dia 25 de setembro, será a vez de uma versão remasterizada Super Deluxe Edition de seu álbum Sign O’ The Times, lançado originalmente em 1987.

Previsto para sair no Brasil apenas nas plataformas digitais, o trabalho nos oferece uma versão remaster do álbum original e todas as faixas adicionais lançadas em singles na época. De quebra, temos 45 gravações de estúdio realizadas entre 1979 e 1987 e uma apresentação ao vivo registrada no dia 20 de junho de 1987 na cidade de Utrecht, na Holanda, na qual ele interpreta músicas do então novo álbum mescladas a hits como Purple Rain.

Para dar uma adoçada na boca dos fãs, a gravadora já disponibilizou uma das 45 faixas inéditas, o funk racha-assoalho Witness 4 The Prosecution (Version 1). Uma faixa em particular que deixará os colecionadores e pesquisadores com a curiosidade atiçada é Can I Play With U?, que conta com a participação de ninguém menos do que o saudoso ícone do jazz Miles Davis.

Sign O’ The Times marcou o inicio de uma nova fase de Prince, acompanhado por uma nova banda, e teve um desempenho comercial não tão bom como o dos trabalhos imediatamente anteriores, mas, ainda assim, atingiu o 6º posto na parada americana e o 4º lugar no Reino Unido, no formato álbum duplo de vinil. A vigorosa faixa-título, a ótima If I Was Your Girlfriend e o rockão U Got The Look são os pontos altos de um disco muito bom como um todo.

Eis as faixas de Sign O’ The Times – Super Deluxe Edition:

Álbum original remasterizado:

Sign O’ The Times
Play In The Sunshine
Housequake
The Ballad Of Dorothy Parker
It
Starfish And Coffee
Slow Love
Hot Thing
Forever In My Life
U Got The Look
If I Was Your Girlfriend
Strange Relationship
I Could Never Take The Place Of Your Man
The Cross
It’s Gonna Be A Beautiful Night
Adore

Single Mixes & Edits:

Sign O’ The Times (7” single edit)
La, La, La, He, He, Hee (7” single edit)
La, La, La, He, He, Hee (Highly Explosive) (7” single edit)
If I Was Your Girlfriend (7” single edit)
Shockadelica (“If I Was Your Girlfriend” B-side)
Shockadelica (12” long version)
U Got The Look (Long Look) (12” edit)
Housequake (7” edit)
Housequake (7 Minutes MoQuake) (12” edit)
I Could Never Take The Place Of Your Man (Fade 7” edit)
Hot Thing (7” single edit)
Hot Thing (Extended Remix)
Hot Thing (Dub Version)

Dos Baús, Parte 1:

I Could Never Take The Place Of Your Man (1979 version)
Teacher, Teacher (1985 version)
All My Dreams
Can I Play With U? (featuring Miles Davis)
Wonderful Day (original version)
Strange Relationship (original version)
Visions
The Ballad Of Dorothy Parker (with horns)
Witness 4 The Prosecution (version 1)
Power Fantastic (live in studio)
And That Says What?
Love And Sex
A Place In Heaven (Prince vocal)
Colors
Crystal Ball (7” mix)
Big Tall Wall (version 1)
Nevaeh Ni Ecalp A
In A Large Room With No Light

Dos Baús, Parte 2:

Train
It Ain’t Over ‘Til The Fat Lady Sings
Eggplant (Prince vocal)
Everybody Want What They Don’t Got
Blanche
Soul Psychodelicide
The Ball
Adonis And Bathsheba
Forever In My Life (early vocal studio run-through)
Crucial (alternate lyrics)
The Cocoa Boys
When The Dawn Of The Morning Comes
Witness 4 The Prosecution (version 2)
It Be’s Like That Sometimes

Dos Baús, Parte 3:

Emotional Pump
Rebirth Of The Flesh (with original outro)
Cosmic Day
Walkin’ In Glory
Wally
I Need A Man
Promise To Be True
Jealous Girl (version 2)
There’s Something I Like About Being Your Fool
Big Tall Wall (version 2)
A Place In Heaven (Lisa vocal)
Wonderful Day (12” mix)
Strange Relationship (1987 Shep Pettibone Club Mix)

Live In Utrecht – June 20, 1987:

Intro/Sign O’ The Times
Play In The Sunshine
Little Red Corvette
Housequake
Girls & Boys
Slow Love
Take The “A” Train/Pacemaker/I Could Never Take The Place Of Your Man
Hot Thing
Four
If I Was Your Girlfriend
Let’s Go Crazy
When Doves Cry
Purple Rain
1999
Forever In My Life
Kiss
The Cross
It’s Gonna Be A Beautiful Night

Witness 4 The Prosecution (Version 1)– Prince:

Suzanne Vega lança segunda prévia de futuro álbum ao vivo

suzanne vega capa album 2020-400x

Por Fabian Chacur

Em fevereiro, Suzanne Vega divulgou a primeira faixa de An Evening Of New York Songs And Stories, uma deliciosa releitura de Walk On The Wild Side, de Lou Reed (ouça aqui). Para atiçar os ouvidos dos fãs, chega agora a segunda amostra grátis do disco, New York Is My Destination, além da divulgação da lista de músicas que estará no trabalho, a ser lançado pela Amanuensis/Cooking Vinyl.

An Evening Of New York Songs And Stories foi gravado ao vivo no icônico Cafe Carlyle, onde artistas como Woody Allen e sua banda de jazz, Bobby Short e outros se apresentaram. O álbum reúne 16 faixas, entre canções da própria Suzanne e de outros autores, que ou falam da cidade americana ou tem suas tramas ambientadas por lá. Em comunicado enviado à imprensa, a artista fala um pouco sobre o disco, que será lançado em uma data significativa, 11 de setembro, a mesma dos ataques às Torres Gêmeas:

“É sempre um prazer tocar no Café Carlyle, em Nova York. É um pequeno clube exclusivo que já recebeu lendas de Eartha Kitt a Judy Collins, e também é conhecido por ser o lugar onde Jackie Kennedy conheceu Audrey Hepburn. Adoro o glamour boêmio do velho mundo! Eu decidi que seria divertido fazer um show lá com músicas inspiradas na cidade de Nova York ou para as quais Nova York forneceu o pano de fundo, incluindo Walk on the Wild Side do meu falecido e grande amigo Lou Reed – música que eu raramente o ouvi cantar.”

Eis as faixas de An Evening Of New York Songs And Stories:

1. Marlene on the Wall
2. Luka
3. New York is a Woman
4. Frank and Ava
5. Gypsy
6. Freeze Tag
7. Pornographer’s Dream
8. New York Is My Destination
9. Walk on the Wild Side
10. Ludlow Street
11. Cracking
12. Some Journey
13. Tom’s Diner
14. Anniversary
15. Tombstone
16. Thin Man

New York Is My Destination (live)- Suzanne Vega:

Pet Shop Boys lança um clipe e o seu álbum de inéditas Hotspot

hotspot pet shop boys capa 400x

Por Fabian Chacur

Pet Shop Boys está com novo álbum no mercado. Trata-se de Hotspot, disponível no exterior nos formatos físicos CD, vinil e fita cassete, e no Brasil e exterior nas plataformas digitais. O lançamento é da x2 Records em parceria com a Kobalt, nova casa fonográfica do duo britânico desde 2013, quando deixaram a Parlophone após 28 anos de bem-sucedida parceria com aquela gravadora, hoje parte integrante do conglomerado internacional Warner.

Como forma de divulgar o novo trabalho de Neil Tennant (vocal) e Chris Lowe (teclados), temos o clipe da contagiante Monkey Business, ambientado em uma casa noturna e repleto de energia positiva. O álbum é o terceiro consecutivo do duo produzido por Stuart Price (Madonna, New Order, Kylie Minogue, Scissors Sisters e The Killers, entre outros), unindo-se a Electric (2013) e Super (2016).

Além da ótima Monkey Business, outro destaque do trabalho é a faixa Dreamland (ouça esta música aqui), que conta com a participação especial do Years & Years, trio britânico de synth pop com dez anos de estrada e dois bem-sucedidos álbuns em seu currículo. Wedding In Berlin, com direito à trecho da clássica Marcha Nupcial, também é sensacional.

Aproveitando o embalo, o Pet Shop Boys anuncia uma turnê massiva pela Europa e Reino Unido, com o título Dreamworld: The Greatest Hits Live, que terá início em 1º de maio na Mercedez Benz Arena, em Berlim, com apresentações previstas para grandes espaços e duração prevista para até o fim de junho.

Na estrada desde 1981, o grupo tem como marca sua pegada dançante, com influências de música eletrônica, disco music e também elementos mais introspectivos, que os mantém até hoje nas paradas de sucesso de todo o mundo.

Eis as faixas de Hotspot (ouça em streaming aqui):

1. Will-o-the-wisp
2. You are the one
3. Happy people
4. Dreamland (featuring Years & Years)
5. Hoping for a miracle
6. I don’t wanna
7. Monkey business
8. Only the dark
9. Burning the heather
10. Wedding in Berlin

Monkey Business (clipe)- Pet Shop Boys:

Marie Fredriksson, do Roxette, a cantora que não gostava de tédio

Por Fabian Chacur

Swedish pop duo Roxette and their June 2001 album, Room Service.

Swedish pop duo Roxette and their June 2001 album, Room Service.

Don’t Bore Us- Get To The Chorus! (não nos entedie, vá direto ao refrão!, em tradução livre) é o título da primeira coletânea de hits do grupo sueco Roxette, lançada em 1995, e serve como uma boa definição da música que este bem-sucedido e talentoso duo fez durante sua carreira. Infelizmente, essa trajetória está encerrada, pois sua vocalista, Marie Fredriksson, nos deixou nesta segunda-feira (9), aos 61 anos, após ter lutado de forma corajosa durante quase 20 anos contra um câncer.

Nascida em 30 de maio de 1958, Marie se formou em música e se envolveu na cena pop musical sueca. Após integrar grupos sem grande repercussão, ela resolveu iniciar uma carreira-solo e teve o apoio de um amigo, o cantor, compositor e guitarrista Per Gessle, integrante da bem-sucedida banda de rock Gyllene Tider. Eles gravavam seus discos em sueco e cresciam em termos locais.

No entanto, o talento dos dois indicava possibilidades de uma carreira internacional, e o primeiro passo foi pegar uma música do guitarrista, vertê-la para o inglês e gravá-la em duo com Marie. O resultado, Neverending Love, foi a semente que gerou o surgimento do duo, batizado de Roxette, cujo primeiro álbum, Pearls Of Passion, saiu em 1986, sem atingir os objetivos desejados.

Sem desanimar, eles prosseguiram investindo no projeto. Nesse meio-tempo, Marie fez uma mudança radical no visual, cortando os longos cabelos e adotando um estiloso corte curtinho que virou sua marca registrada. Em 1988, veio o segundo álbum, Look Sharp!, que parecia se encaminhar para o mesmo destino do anterior. Só que não! O single The Look estourou de forma inesperada nos EUA em 1989, atingindo o número 1 na parada de lá.

Era o início de uma invasão no principal mercado musical mundial, que se espalhou pelos quatro cantos do mundo. Do mesmo álbum, Listen To Your Heart repetiu a performance de The Look, enquanto Dangerous atingiu o segundo posto. Em 1990, como parte da trilha sonora do filme Pretty Woman (Uma Linda Mulher), estrelado por Julia Roberts e Richard Gere, It Must Have Been Love também virou nº 1 nos EUA.

A fórmula azeitada era simples, mas muito bem executada: um misto de rocks com pegada dançante e power ballads compostas por Per e interpretadas com muita personalidade e categoria por Marie. De quebra, os clipes sempre bem elaborados e os shows calorosos e de um profissionalismo impecável, além da simpatia dos dois, tornou o Roxette um fenômeno de vendas e popularidade.

Joyride (1991) manteve os amigos nos charts, com sua festiva faixa-título sendo seu 4º número um no formato single e a balada Fading Like a Flower (Every Time You Leave) chegando ao 2º lugar. Era o auge do Roxette no mercado americano.

A partir daí, o sucesso do duo na terra de Barack Obama teria uma grande redução, mas isso não ocorreria no resto do mundo, onde os dois amigos permaneceram populares e requisitados.

Em 1995, sai a primeira coletânea de hits do grupo, Don’t Bore Us- Get To The Chorus!- Roxette’s Greatest Hits, incluindo 12 hits e quatro inéditas, entre as quais uma que estourou por aqui, a deliciosamente sessentista June Afternoon, com direito a um icônico clipe revivalista.

As coisas começaram a se complicar para o Roxette a partir do lançamento do álbum Room Service (2001). Pouco tempo depois, Marie foi diagnosticada com um tumor cerebral. Mesmo com essa séria dificuldade a ser enfrentada, a cantora não se entregou, lançando em 2004 seu primeiro disco solo em inglês, The Change, e voltando a se dedicar ao Roxette a partir do lançamento do álbum Charm School (2011).

O último álbum do Roxette, Good Karma, saiu em 2016, e nesse mesmo período a cantora anunciou que não faria mais turnês. Ela ainda lançou três singles solo entre 2017 e 2018. Foram oito discos solo (sete deles em sueco) e dez álbuns de estúdio com o Roxette.

Com grande sucesso no Brasil, Marie Fredriksson e Per Gessle fizeram sua primeira turnê por aqui em 1992, e tive a honra de participar da coletiva de imprensa concedida por eles em São Paulo, quando consegui o autógrafo do duo na capa da minha edição em vinil do álbum Joyride e ainda troquei umas palavras adicionais com o Per após a coletiva, na qual ele me falou sobre sua paixão pela marca Rickenbacker de guitarras e pelo som de Tom Petty e Jackson Browne.

O show em São Paulo, realizado no estacionamento do Parque Anhembi, foi simplesmente impecável, com gente pelo ladrão. Em 1995, eles voltaram, e estive de novo na entrevista coletiva. O duo voltou a tocar por aqui em 1999 e 2011, sempre atraindo um público significativo.

A simpática e talentosa guerreira Marie nos deixou de forma prematura, mas fica a certeza de que soube aproveitar bem essa sua passagem por essa coisa chamada vida. C’mon join the joyride!

June Afternoon (clipe)- Roxette:

Simply Red anuncia single inédito e um novo álbum, Blue Eyed Soul

simply red

Por Fabian Chacur

No dia 8 de novembro, chegará ao mercado musical Blue Eyed Soul, o 12º álbum de estúdio do Simply Red, e seu primeiro de inéditas desde Big Love (2015). Trata-se de um lançamento do selo BMG (não confundir com a extinta gravadora cujo acervo hoje pertence à Sony Music) distribuído pela Warner Music. Como forma de atiçar a curiosidade dos milhões de fãs mundo afora, já está disponível nas plataformas digitais uma de suas faixas, Thinking Of You.

A nova canção é bem pra cima, no melhor estilo soul anos 1960, e tem uma certa semelhança com outro hit do grupo, The Right Thing. O álbum traz 10 composições de Mick Hucknall, cantor, compositor e fundador da banda, com produção a cargo de Andy Wright, que colabora com ele há quase 30 anos.

As gravações de Blue Eyed Soul foram feitas em Londres no British Grove Studios, os mesmos onde foi gravado o álbum Blue And Lonesome (2016), dos Rolling Stones, e cujo proprietário é Mark Knopfler, do Dire Straits.

Mick Hucknall mantém apenas o saxofonista Ian Kirkham da formação clássica do grupo nos anos 1980, mas a escalação atual permanece mais ou menos estável desde 2003 em shows e discos. O grupo tocará no icônico Hide Park de Londres no dia 15 de setembro, em evento promovido pela Radio 2.

Em comunicado à imprensa, o cantor afirma que fugiu do que seria comum de se fazer em sua idade (fará 60 anos em 2020), uma sonoridade mais introspectiva e sombria, e procurou gravar um álbum energético, pra cima e com poucos overdubs, com a banda tocando junta, como se fosse ao vivo.

Essas são as faixas de Blue Eyed Soul:

1. Thinking of You
2. Sweet Child
3. Complete Love
4. Take a Good Look
5. Ring That Bell
6. BadBootz
7. Don’t Do Down
8. Riding on a Train
9. Chula
10. Tonight

Thinking Of You– Simply Red:

Prince terá o seu disco Originals lançado no Brasil no formato CD

prince originals capa cd-400x

Por Fabian Chacur

Uma ótima notícia para os fãs brasileiros de Prince que curtem formatos físicos musicais. O mais recente lançamento póstumo do saudoso artista americano, Originals, chegará ao mercado nacional no dia 28 (sexta) em CD, via Warner Music. O álbum, que saiu inicialmente apenas na plataforma digital Tidal (que tem entre seus proprietários o rapper Jay-Z), agora também está disponível nas outras localidades virtuais dedicadas aos lançamentos digitais.

Prince tinha diversas marcas registradas em sua forma de trabalhar. Duas delas eram a extrema produtividade e o detalhismo. Dessa forma, ele compunha um total de músicas que excediam sua própria capacidade de gravar, e isso o levava a encaminhar parte dessa extensa produção de canções para outros artistas. Como forma de apresentar tais músicas aos artistas que as lançariam, gravava sozinho demos tão bem produzidas que, em alguns casos, os artistas acabavam se valendo delas, acrescentando apenas novos vocais ou pequenos detalhes.

Originals traz 15 faixas com essas características, várias delas hits massivos com nomes como Sinéad O’Connor (Nothing Compares 2 U), Sheila E (Glamorous Life) e Martika (Love…Thy Will Be Done), por exemplo. The Time, Vanity 6, Apollonia 6, Jill Jones, The Family e Mazarati são outros artistas-grupos que gravaram essas músicas originalmente, vários deles apadrinhados por ele. A seleção do repertório ficou a cargo do produtor e gerenciador de talentos Troy Carter

Eis as faixas incluídas em Originals:

-Sex Shooter
-Jungle Love
-Manic Monday
-Noon Rendezvous
-Make-Up
-100 MPH
-You’re My Love
-Holly Rock
-Baby, You’re a Trip
-The Glamorous Life
-Gigolos Get Lonely Too
-Love… Thy Will Be Done
-Dear Michaelangelo
-Wouldn’t You Love to Love Me?
-Nothing Compares 2 U

Ouça Love…Thy Will Be Done– Prince:

Culture Club lança o seu novo single e anuncia o álbum Life

culture club novo album CD 2018-400x

Por Fabian Chacur

Já está nas plataformas digitais Let Somebody Love You, single escolhido para anteceder o lançamento de Life, primeiro álbum de inéditas do Culture Club desde o ótimo (e injustamente ignorado) Don’t Mind If I Do (1999). O álbum será lançado no exterior em 26 de outubro deste ano no exterior nos formatos CD, vinil amarelo, digital e fita cassete, e ainda não tem previsão de chegar ao nosso mercado fonográfico/musical.

Let Somebody Love You é um reggae pop descompromissado e gostoso de se ouvir, e também já tem um videoclipe disponível. Esse lançamento concretiza o retorno da formação original da banda britânica, que conta com Boy George (vocal), Roy Hay (guitarra e teclados), Mikey Craig (baixo e teclados) e Jon Moss (bateria). Se bem que, em 2014, eles já haviam lançado outro single, o rock-balada More Than Silence (ouça aqui ), como prévia de um futuro álbum, na época intitulado Tribe e abortado alguns meses depois de seu anúncio.

Life traz Let Somebody Love You, More Than Silence e outras nove faixas, e é curiosamente creditado a “Boy George And Culture Club”, ao invés de apenas ao grupo, como de praxe. Eles viveram o seu auge entre 1981 e 1986, quando lançaram quatro álbuns e invadiram os charts de todo o mundo com hits contagiantes como Do You Really Want To Hurt Me, Miss Me Blind, Karma Chameleon e outros, marcados pela bela voz e visual andrógino do polêmico Boy George.

Após a primeira separação, Boy George investiu em uma carreira solo com altos e baixos, enquanto seus três colegas saíram de cena. O grupo teve alguns retornos, sendo o mais bacana o ocorrido entre 1998 e 2000, que gerou dois álbuns, o ao vivo Greatest Moments- VH1 Storytellers (1998) e o já citado Don’t Mind If I Do (1999).

Conheça os títulos das músicas de Life:

1. God & Love
2. Bad Blood
3. Human Zoo
4. Let Somebody Love You
5. What Does Sorry Mean
6. Runaway Train
7. Resting Bitch Face
8. Different Man
9. Oil & Water
10. More Than Silence
11. Life

Let Somebody Love You (clipe)- Culture Club:

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑