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Banda Folks lança o seu 1º CD em um show no Imperator-RJ

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Por Fabian Chacur

O grupo Folks, um dos mais promissores da atual cena rocker carioca, lança nesta sexta-feira(31) a partir das 20h o seu primeiro CD em show que terá como palco o Imperator- Centro Cultural João Nogueira (rua Dias da Cruz, 170- Meyer-Rio de Janeiro), com ingressos a R$20,00 (inteira) e R$ 10,00 (mais informações em www.ingresso.com ). A abertura fica por conta da banda Memora, e os DJ Eliza Schinner e Leandro Souto Maior também marcarão presença.

Integram o Folks Sergio Sessim (guitarra solo), Paulinho Barros (guitarra base), Vitor Carvalho (baixo), Ygor Helbourn (bateria) e Kauan Calazans (vocal). As composições próprias da banda são normalmente escritas por Paulinho (melodias e harmonias) e Vitor (letras), e procuram abordar de forma fora dos padrões habituais temas românticos e existenciais.

O primeiro álbum do quinteto foi gravado no badalado estúdio Toca do Bandido (RJ), criado pelo saudoso Tom Capone, e teve produção a cargo de Felipe Rodarte e direção artística de Constança Scofield. Além de músicas autorais como Muito Som, Paralelas Imperfeitas e Até o Mundo Cair, eles também investem em releituras de Não Me Mande Flores (do grupo oitentista gaúcho Defalla) e Para o Grande Amor (do guitarrista e produtor Peu Gomes).

Paralelas Imperfeitas– Folks:

Não Me Mande Flores– Folks:

Muito Som (clipe)- Folks:

Higher mostra o heavy metal diferenciado em seu 1º CD

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Por Fabian Chacur

Cezar Giraldi (vocal) e Gustavo Scaranelo (guitarra) tiveram sua primeira experiência com o heavy metal em 1995, com a efêmera banda Second Heaven, que durou apenas dois anos e nem chegou a gravar. Ali, no entanto, estava a semente do que viria a ser o seu projeto atual, o grupo Higher, cujo primeiro CD, autointitulado, acaba de sair pela via independente. Valeu a espera.

Entre os dois projetos, os músicos se dedicaram com sucesso a outros estilos musicais, com ênfase no jazz e na música instrumental, além de também estudarem música de forma acadêmica. Com grande embasamento técnico, os amigos resolveram reativar sua veia heavy, aproveitando o ganho de conhecimento, mas sem perder o entusiasmo e a energia daqueles anos iniciais.

Como forma de conseguirem concretizar a nova encarnação de seu sonho metálico, convidaram dois outros músicos experientes e talentosos, o baixista chileno Andrés Zuniga e o baterista Pedro Rezende, também com background musical abrangente e consistente. O time acabou dando forte liga, como podemos conferir nesse mais do que promissor álbum de estreia.

O quarteto soube utilizar de forma inteligente seus pontos fortes, sem no entanto exagerar na dose. Scaranelo se vale de riffs e solos de forma cerebral, esbanjando variações de andamento, escalas e intensidade, com muita técnica e boas doses de energia embutidas, gerando uma performance própria e sem cair no tecnicismo puro.

Giraldi canta bem e com a potência necessária para uma banda típica de heavy rock, e também foge dos clichês, dando a cada música a dose de força necessária. Como cada música da banda costuma apresentar diversas variações de andamento, o entrosamento da cozinha rítmica Zuniga/Rezende se mostra perfeito para não permitir falhas.

O resultado dessa somatória de talentos é um álbum conciso, diversificado e no qual realmente não dá para se cravar um único estilo de heavy metal como o seguido por eles, pois temos aqui elementos de muitas vertentes do gênero, além de sutis pitadas de jazz, experimentalismo e o que mais pintar. Épico, intenso, elaborado, é um heavy próprio e com personalidade.

Outro diferencial fica por conta das excelentes letras, sempre enfatizando elementos positivos e de incentivo aos fãs no intuito de desenvolverem suas potencialidades, sem medo dos desafios que a vida nos impõe diariamente. Prova de que o estilo não precisa de temas “satânicos” para ter letras que rendam a mil por cento.

Higher, o álbum, conta com nove ótimas faixas, das quais se destacam Keep Me High, Climb The Hill, Time To Change, The Sign e Lie. Tipo do trabalho que você ouve várias vezes e vai descobrindo mais sutilezas aqui e ali, tal o capricho dos músicos e da produção do experiente Thiago Bianchi (Shaman, Noturnall). Eis uma banda que oferece muito para quem curte heavy rock sólido, criativo e livre de amarras.

Keep Me High (lyric video)- Higher:

Cristina Rachid mostra músicas do 1º CD

Por Fabian Chacur

A cantora e compositora Cristina Rachid mostra nesta sexta (25) e sábado (26) parte do repertório de seu primeiro disco solo, Por Teu Amor, lançado pela via independente e com distribuição a cargo da Tratore. Os shows serão realizados a partir das 22h no bar Tatu (rua Alves Guimarães, 153- fone 3083-0003- Pinheiros), e neles a intérprete paulistana será acompanhada por uma banda de apoio de primeiríssima linha.

Estão no time James Muller (bateria- ex-Scowa & A Mafia e inúmeros outros projetos), Emerson Villani (guitarra, tocou com os Titãs), Maurício Caruso (guitarra), Eron Guarnieri (teclados) e Eric Budney (baixo). Além das músicas do álbum, como Não Quero Saber (Peninha), Vontade Velada (Nil Bernardes-Luciana Cardoso), Cala a Boca e Me Beija e Por Teu Amor, o show também incluirá releituras de hits de Inxs, Blondie e Cassia Eller.

Cristina está lançando o seu primeiro CD individual, mas já possui um currículo bem respeitável. Ela durante dez anos se manteve indo de Los Angeles a Londres, cantando brazilian jazz nos mais diferentes espaços e trocando figurinhas com nomes importantes da música de lá, entre eles o consagrado guitarrista americano Al McKay, ex-integrante e autor de vários sucessos do Earth Wind & Fire.

Embora curtisse investir nessa sonoridade que funde jazz, música brasileira e elementos latinos, a cantora resolveu voltar ao Brasil há sete anos para se dedicar a um trabalho centrado no pop rock, com ênfase em composições próprias escritas em parceria com Silnei Saleiros e também de autores como Peninha e Nil Bernardes. Depois de muita batalha, surge o fruto desse esforço, o CD Por Todo Amor.

“O tema do CD é o amor, de todo tipo de relacionamento amoroso e afetivo, além do amor a si próprio, o respeito às opiniões dos outros, os encontros e desencontros, tudo sempre vistos sob a ótima feminina. São temas com os quais as pessoas se identificam”, define.

Cristina Rachid define seu show como um espetáculo dançante, light e gostoso. Ela também é formada em advocacia, e fala sobre suas preferências na vida. “Canto desde criança, mas achei que deveria ter outra opção profissional, e estudei direito paralelamente. Adoro viajar e conhecer pessoas, sempre faço muitas amizades e tenho bons contatos”.

Capital Inicial toca 1º álbum no Teatro da Mix

Por Fabian Chacur

O projeto Mix Ao Vivo Álbuns Clássicos, feito em conjunto pela Mix TV e Mix FM e no qual grandes nomes do rock brasileiro tocam seus álbuns mais emblemáticos ao vivo e na íntegra, terá como próxima atração um dos melhores discos de estreia de todos os tempos. Trata-se de Capital Inicial (1986), primeiro CD desta consagrada banda. A gravação será realizada nesta terça-feira (20) às 20h no Teatro da Mix (rua Vergueiro, 1.211-SP).

Capital Inicial chegou às lojas ainda nos tempos dos LPs de vinil, em 1986, e rapidamente se tornou um grande sucesso de vendas, com mais de 200 mil cópias comercializadas. Com produção de Bozo Barretti, que também tocou teclados no álbum e depois se tornaria integrante da banda até os idos de 1992, o disco mostra uma sólida mistura de rock básico, pop, punk etc.

Seu repertório inclui alguns dos maiores sucessos da banda, entre os quais Música Urbana, Leve Desespero, Fátima, Veraneio Vascaína e Psicopata, além de outras músicas tão legais quanto, tipo Linhas Cruzadas, Tudo Mal e Cavalheiros. O álbum foi gravado em São Paulo no Nosso Estúdio entre 13 de janeiro a 14 de março de 1986, e lançado pela antiga gravadora Polygram (hoje Universal Music).

Na época, o Capital Inicial contava com Loro Jones na guitarra, hoje substituído por Yves Passarell. Dinho Ouro Preto (vocal) e os irmãos Flávio (baixo) e Fê Lemos (bateria) se mantém firmes e fortes no grupo, cuja popularidade está maior do que nunca. Será legal conferir como a atual escalação do time tocará o ótimo repertório de seu álbum de estreia.

Quem quiser ver esse show imperdível terá de participar das promoções divulgadas nos sites da Mix TV e da Mix FM, além dos perfis do Capital Inicial situados em redes sociais como o Facebook. Saiba mais no site www.mixtv.com.br/albunsclassicos .

Ouça Fátima, com o Capital Inicial:

Toni Ferreira: do Sarau para o 1º álbum solo

Por Fabian Chacur

Em 2012, o CD/DVD Sarau- Novos Talentos da MPB, lançado pela Universal Music, apresentou ao mercado musical sete nomes promissores da novíssima safra da música brasileira. Como seria de se esperar, agora chega a vez de esses artistas começarem a traçar rumos próprios, e Toni Ferreira nos apresenta seu primeiro CD solo, que leva o seu nome como título.

Mesmo bastante jovem (nasceu em 1986), esse cantor, compositor e violonista paulistano oriundo do bairro da Vila Mariana possui bagagem suficiente para encarar esse desafio sem muita dificuldade. Desde moleque, ele acompanhava as aventuras musicais do pai, o guitarrista e baixista Tutu Castilho.

“Meu pai tinha uma banda de material próprio, a Bicho Preguiça, de rock satírico, e outra de covers do Kiss, e eu acompanhava tudo aquilo, respirava música. Nos shows de covers, eu pintava o rosto dele igual ao do Gene Simmons, entregava a tocha para ele cuspir fogo, era muito divertido”, relembra.

Aos poucos, os discos de Caetano Veloso, Sá & Guarabira e outros astros da MPB foram se somando ao seu repertório inicial, repleto de Racionais MC’s, Grupo Fundo de Quintal, Cartola, funk carioca e até Chitãozinho & Xororó. Mas duas amigas em particular foram decisivas na ampliação de seu repertório de MPB. Ele relembra.

“Conheci a Camila Wittmann há uns seis anos no trânsito, em São Paulo, e ela era amiga de infância da Maria Gadú, que conheci logo a seguir. Pouco depois, morei na casa da Maria durante uns tempos, antes de ela ir para a Itália e depois se mudar para o Rio e estourar com o seu primeiro disco”.

Toni posteriormente participou do DVD Multishow Ao Vivo (2010), de Gadú, cantando com ela a música Reflexo de Nós. Neste disco de estreia, ele gravou uma composição da amiga, Te Falo Amanhã, pela qual não só se apaixonou como pediu para ficar com a canção para gravá-la em seu disco de estreia, que naquele momento ainda estava distante. Ele não poupa elogios à hoje famosa amiga musical.

“A Maria Gadú é agregadora, um amigo a definiu como um ímã de coisa boa, só soma, sempre está com pessoas talentosas do lado dela. E sempre gostei disso, de turma, de tocar e compor junto com outras pessoas.”

Após se apresentar em bares em São Paulo e fazer amizade e parcerias musicais com pessoas como o músico e compositor João Guarizo (que também está em Sarau), Ferreira passou uma temporada no Rio, durante a qual ampliou os parceiros. Ao voltar a São Paulo, recebeu o telefonema do produtor Clemente Magalhães para participar do projeto Sarau.

“Esse convite foi uma surpresa muito agradável. Quando ele me disse quem iria participar eu adorei, pois conhecia quase todo mundo, cantamos juntos em apresentações nas casas da Ana Carolina, do Totonho Villeroy, da Daniele Suzuki. É por isso que o resultado do Sarau ficou tão descontraído, é verdadeiro. Foi uma delícia participar!”

Ao ser convidado para gravar seu disco de estreia pela mesma gravadora que lançou Sarau, a Universal Music, Toni procurou misturar composições próprias e dos amigos com releituras de obras do repertório de artistas consagrados como Caetano Veloso (Menino Deus), Amor Que Nasceu (Martinho da Vila) e Marca de Espinho (Agepê).

Autorais, O Barco e Paira estrearam em Sarau. Te Falo Amanhã (Maria Gadú) não poderia ficar de fora, enquanto o coprodutor do álbum, o cantor e compositor Pélico, entrou no repertório com as canções Olha Só e Repousar.

“Gosto muito da coisa mais intimista, minimalista, mais parecida com o que eu faço nos bares, e o Pélico foi decisivo para que eu conseguisse concretizar isso, ao lado do Jesus Sanchez, que produziu o disco mais recente dele e coproduziu o meu. O CD ficou verdadeiro, a minha cara”.

Ao contrário de muitos artistas de sua geração, Toni Ferreira estreia em disco sendo lançado por uma grande gravadora. “Tudo ocorreu naturalmente. Eu não esperava absolutamente nada, já havia recebido propostas de outras gravadoras, mas não as aceitei. Quando começava a pensar em gravar pela via independente, veio o convite da Universal, que se encaixou no que eu pensava ser melhor para mim”.

A música Saber de uma Alma (João Guarizo) ganhou um vídeo que em breve estará disponível. Enquanto isso, Toni pretende divulgar seu primeiro álbum com shows nos quais mostrará essas canções e outras que se acostumou a tocar na noite, como Disritmia (Martinho da Vila) e Cajuína (Caetano Veloso).

Paira (ao vivo-Sarau), com Toni Ferreira:

O Barco (ao vivo-Sarau), com Toni Ferreira:

CD dos Lumineers sairá no Brasil dia 26

Por Fabian Chacur

O folk rock, um dos estilos mais bacanas do universo da música pop, parece viver uma nova fase positiva em termos de sucesso comercial. Após o estouro do excelente grupo britânico Mumford & Sons, com direito a CD no primeiro posto da parada americana e Grammy de álbum do ano (o ótimo Babel), agora parece ser a vez de uma banda americana se destacar nessa cena rocker.

Trata-se do trio The Lumineers, que surgiu em Ramsey, Nova Jersey, e agora está sediado em Denver, Colorado, na região em que está localizado o mítico anfiteatro de Red Rocks, no qual já tocaram e gravaram trabalhos ao vivo nomes de alto gabarito como U2, Stevie Nicks, Dave Matthews Band e, não por coincidência, Mumford & Sons.

O The Lumineers é integrado por Wesley Schultz (vocal e violão), Jeremiah Fraites (violão e vocais) e Neyla Pekarek (cello, a única nativa de Denver, Colorado). Eles começaram a se tornar conhecidos graças à música Ho Hey!, que foi visualizada no Youtube mais de 50 milhões de vezes e atingiu o 5º posto nos EUA entre as mais vendidas pela via digital.

Ho Hey! e Stubborn Love (que também já tem vídeo em alta nos Youtubes da vida) são os destaques de The Lumineers, o álbum de estreia do grupo americano, que já tem data acertada para chegar às lojas brasileiras, via Universal Music: 26 de março. Pela amostra, aguardem coisa muito boa a caminho. Estou com os ouvidos coçando…

Ho Hey!, com The Lumineers (clipe):

Stubborn Love (clipe), com The Lumineers:

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