Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Tag: regravação

Marina Lima elogia a releitura hard rock de Uma Noite e 1/2

dirty glory capa single-400x

Por Fabian Chacur

Uma das marcas de Uma Noite e 1/2, grande sucesso de Marina Lima lá pelos idos de 1987, eram as guitarras um pouco mais ardidas do que o habitual em suas gravações. Pois bem. Trinta anos depois, a banda paulista de hard rock Dirty Glory resolveu enfatizar essa vocação hard rock de tal música e a regravou com muita categoria, em single que acaba de ser lançado.

A gravação é uma surpresa para os fãs desta banda que está na estrada há mais de cinco anos e lançou em 2015 o seu álbum de estreia, Mind The Gap, lançado pelo selo americano Perris Records. Afinal de contas, trata-se da primeira vez que eles gravam algo que não fosse em inglês. O grupo de hard rock é formado por Jimmi DG (vocal), Reichhardt (guitarra), Dee Machado (guitarra), Vikki Sparkz (baixo) e Sas (bateria).

A ideia de resgatar a composição de Renato Rocketh (que participou da gravação de Marina Lima, lançada no álbum Virgem, de 1987) surgiu de forma despretensiosa, e acabou desembocando em execução nos ensaios do quinteto, inclusão no set list dos shows, com ótima repercussão por parte do público, e, agora, no lançamento do single.

O bacana é que Marina Lima ouviu o registro do Dirty Glory, curtiu e, com a gentileza que lhe é peculiar, deu uma declaração bacana acerca do tema. “Lembra bastante a primeira versão, com outro cantor bem bom e uma pegada mais atual. Gostei bastante. Muito bom de ouvir”. Seria a abertura para mais gravações em português, ou outros covers descolados por parte da banda? Só o tempo dirá.

Uma Noite e 1/2– Dirty Glory:

Lady Lu e Ovelha regravam o sucesso sem fim Não Se Vá

lady-lu-e-ovelha-400x

Por Fabian Chacur

Há músicas que se recusam a morrer ou a ficar no passado, enterradas ao lado de diversos outros sucessos momentâneos. Uma delas é Não Se Vá. A música que consagrou a dupla Jane & Herondy foi lançada em 1976, mas a rigor nunca saiu das paradas de sucesso. Até eu já a interpretei nos karaokês da vida! Pois agora, a canção pode estourar em uma nova releitura, desta vez em um dueto estrelado por Lady Lu e Ovelha.

A sacada dessa releitura, que traz um arranjo com tempero latino que pode perfeitamente agradar em cheio os fãs da música sertaneja atual, saiu da mente do produtor, compositor e empresário Santiago Sam Malnati, ele mesmo, o Mister Sam, responsável pelo lançamento de artistas como Gretchen e Black Juniors, além de ser um dos DJs pioneiros no Brasil em termos de divulgar a disco e dance music, com o lançamento de coletâneas matadoras nos anos 1970.

Para quem não sabe, Não Se Vá é a versão em português para Tu T’En Vas (ouça essa música aqui ), canção que em 1975 estourou na gravação feita pelo cantor francês Alain Barriere, que se tornou conhecido do público a partir do sucesso de Ma Vie, em 1964, e que desde então se firmou como ídolo da música romântica de seu pais, em dueto com a cantora francesa Noelle Cordier, outra intérprete romântica de respeito na terra de Charles Aznavour. Grande estouro, inclusive no Brasil.

Mas a versão em português gravada pela dupla Jane & Herondy (ouça aqui ) foi ainda além por aqui, liderando as paradas de sucesso nos idos de 1976 e impulsionando rumo ao estrelato Jane Moraes, que antes de entrar no segmento popular havia cantado bossa nova como integrante do grupo Os Três Moraes, do qual também fazia parte Sidney Moraes, que se tornou mais ou menos na mesma época Santo Morales, lançando álbuns no Brasil com sucessos latinos com acompanhamento orquestral.

Durante esses 40 anos, Não Se Vá nunca sumiu de cena, e chegou até mesmo a integrar a trilha do filme Domésticas, em 2001. E quem são os novos intérpretes desse hit eterno? Ademir Rodrigues de Araújo, que teve seu batismo artístico como Ovelha feito por ninguém menos do que o lendário Chacrinha, estourou em 1981 com Te Amo Que Mais Posso Dizer, versão de More Than I Can Say, hit com o cantor Leo Sayer.

Dono de um vozeirão, Ovelha cantou rock, forró e outros ritmos nesses anos todos. Por sua vez, Luciane Gonçalves Caeiro, a Lady Lu, iniciou a carreira musical como integrante do grupo As Ladies, com o qual gravou um LP. Na carreira-solo, que começou em 1991, ela já lançou trabalhos dedicados a dance music, zouk e outros ritmos dançantes, sendo presença frequente em programas populares na TV.

Não se Vá– Lady Lu e Ovelha:

© 2024 Mondo Pop

Theme by Anders NorenUp ↑