Após cinco anos do lançamento de seu álbum anterior, o Moda de Rock está com um trabalho novo. Trata-se de Moda de Rock Brasil, no qual o duo integrado por Ricardo Vignini e Zé Helder investe em releituras personalizadas de clássicos do rock brasileiro tendo a viola como condutora. Eles mostram o repertório desse trabalho em show nesta sexta-feira (28) às 21h no Sesc Ipiranga (rua Bom Pastor, nº 822- Ipiranga- fone 0xx11-3340-2000), com ingressos de R$ 12,00 a R$ 40,00.
O 4º lançamento do Moda de Viola tem como foco 13 faixas de várias fases e estilos do rock brasileiro, incluindo músicas de Mutantes, Ira!, Plebe Rude, Cólera, Harppia e Sá, Rodrix & Guarabira. Músicas como 2001, Até Quando Esperar, Mestre Jonas e Salém (A Cidade das Bruxas) estão no álbum.
Uma novidade fica por conta de um número maior de faixas com vocais, sendo que em seus anos iniciais Ricardo Vignini e Zé Helder se concentravam em gravações totalmente instrumentais. Este último se mostra um ótimo vocalista, por sinal.
O Moda de Rock iniciou a sua trajetória em 2007 e lançou o seu primeiro álbum em 2011, e desde então conquistou fãs no Brasil e também no exterior, onde já fez alguns shows. Eles também tocarão algumas músicas dos trabalhos anteriores neste show do Sesc Ipiranga.
Ricardo Vignini é aquele tipo de músico que, além de muito talentoso e versátil, não para quieto, como se dizia nos antigamentes da vida (saiba mais sobre ele e seus vários projetos aqui). Um de seus trabalhos que volta à tona agora é o Moda de Rock, duo de violeiros que ele mantém com o não menos qualificado Zé Helder. Eles anunciam para junho um novo álbum, Moda de Rock Brasil, e o 1º single acaba de ser divulgado nas principais plataformas digitais.
Moda de Rock Brasil, que será lançado pelo selo Folguedo e distribuído pela Tratore, trará exclusivamente composições de autores brasileiros. A escolhida para iniciar a divulgação, já com videoclipe e tudo, é Heavy Metal do Senhor, que conta nos vocais com a participação especial de seu próprio autor, o grande Zeca Baleiro. O resultado não poderia ter ficado melhor.
O novo álbum do duo Vignini/Helder trará outras participações especiais bem bacanas, as de Edgard Scandurra (do Ira!), André Abujamra (de Os Mulheres Negras e Karnak) e Zé Geraldo (que participou com Vignini, Tuia, Guarabyra e Tavito no belo projeto/álbum Nós do Rock Rural).
Heavy Metal do Senhor (clipe)- Moda de Rock e Zeca Baleiro:
Ricardo Vignini é aquele tipo de músico que não acredita em fronteiras musicais. Em suas três décadas de carreira, o violeiro conduz o seu instrumento rumo a deliciosas e instigantes viagens misturando música rural, rock, folk, blues, música latina, MPB e o que mais pintar, sempre tirando sonoridades quentes, inovadoras e cativantes de suas violas incrementadas. Após quase dois anos, ele volta aos palcos neste domingo (21) às 18h em São Paulo no Sesc 24 de Maio- Teatro (1º subsolo) (rua 24 de maio, nº 109- Centro- fone (11) 3350-6300, com ingressos de R$ 20,00 a R$ 40,00.
Neste show, Vignini mostrará faixas extraídas de seus três masis recentes álbuns, Reviola, Sessões Elétricas Para Um Novo Tempo e Cubo. Ele terá a seu lado Renan Dias (baixo) e Ricardo Berti (bateria), com participações especiais de Socorro Lira, Adriana Farias e Tuia.
Além de investir em uma carreira-solo das mais consistentes, Ricardo Vignini também integra dois projetos bem bacanas, o Matuto Moderno e o Moda de Rock, que o ajudam a expandir ainda mais seus horizontes musicais e com os quais também gravou álbuns bem legais. Ele fez inúmeros shows no Brasil e exterior, e trabalhou em seus mais recentes álbuns com artistas do porte de Lenine, Zé Geraldo, Guarabyra e Marcos Suzano.
Com a vacinação caminhando a passos mais lentos do que o necessário e o número de infecções e mortes relacionadas ao novo coronavírus ainda atingindo marcas assustadoras, vale a pena ser cuidadoso. E a área cultural continua se valendo das vias virtuais para atingir o grande público. É essa a intenção motivadora da 4º edição do festival Som na Faixa, que será realizado nos dois próximos finais de semana (sempre de sexta a domingo e a partir das 19h), reunindo grandes nomes da música instrumental brasileira. Os links para acesso são esse e esse.
Oferecido de forma gratuita ao público em geral, o Som na Faixa chega à sua 4ª edição, com realização a cargo da empresa Muda Cultural. Os shows foram gravados previamente seguindo todos os protocolos de saúde, e trazem nomes importantes como Ricardo Vignini (foto), Fabiola Beni e Toninho Ferragutti. Ítalo Azevedo, sócio-diretor da Muda Cultural, avalia a importância de seu projeto:
“Realizar um festival em dois anos pandêmicos, é motivo de orgulho para a Muda Cultural. É a nossa maneira de ajudar o ecossistema da cultura, em tempos tão difíceis. Entre artistas, equipe que trabalhará no local e remotamente, são mais de 60 oportunidades de emprego geradas. E ainda, uma oportunidade de levar espetáculos relevantes ao público.”
Programação completa do festival Som na Faixa:
Sexta-feira, 09/07 – 19h
Fabiola Beni Instrumental
Sábado, 10/07 – 19h
Viola de Lata (Ricardo Vignini) + oficina
Domingo, 11/07 – 19h
Alessandro Penezzi e Arnaldo Freitas
Sexta-feira, 16/07 – 19h
Viola de contrastes (Marina Ebbecke, Gabriel Souza e Nayra Jaine)
Sábado, 17/07 – 19h
Rabiola (Osni Ribeiro Duo)
Domingo, 18/07 – 19h
Festa na Roça (Neymar Dias e Toninho Ferragutti) + oficina
Além das Nuvens (ao vivo)- Fabiola Beni e Ricardo Vignini:
No dia 20 de março de 2020, Ricardo Vignini faria um show no Sesc 24 de Maio, em São Paulo, para lançar o seu álbum Reviola. No entanto, a inesperada pandemia do novo coronavírus chegou e bagunçou a vida de todos, especialmente aqueles da área cultural. Sem desanimar, o violeiro, compositor e produtor cultural buscou alternativas. Ele realiza nos dias 3 (sábado) e 4 (domingo), sempre às 18h, duas lives (o link está aqui), com participações especiais dos amigos Zé Geraldo e Tuia. E vem mais por aí.
Sem cruzar os braços nesses meses tão controversos e repletos de incertezas, Vignini gravou mais dois álbuns, Sessões Elétricas Para Um Novo Tempo e Cubo, e agora está em plena campanha de crowdfunding (financiamento coletivo) para viabilizar o lançamento desses três trabalhos em um CD triplo cujo título coletivo é 30 Anos, remetendo à celebração das três décadas de carreira do artista. Os discos contam com participações de Lenine, Guarabyra, Zé Geraldo e outros artista do mesmo alto gabarito.
Inquieto, criativo e versátil, o artista paulistano investe em uma frutífera carreira solo e também integra os grupos Matuto Moderno e Moda de Rock, nos quais mostra como expandir de forma exponencial os limites da viola caipira, sem no entanto abandona a essência desse instrumento musical tão presente em nossa música popular. O projeto de crowdfunding também envolve o lançamento físico de seu livro Ricardo Vignini-Viola Caipira-Partituras-Tablaturas. Saiba mais sobre os CDs e o livro aqui.
Uma bela amostra do cenário atual da viola no Brasil é o que nos oferecerá o Festival Quarentena Violada. Idealizado pelo músico mineiro Chico Lobo, o evento virtual traz em seu elenco 11 músicos que representam várias tendências desse instrumento tão ligado à cultura popular brasileira. A sonzeira rola neste sábado (11) a partir das 17h e domingo (12) a partir das 16h, e pode ser conferida a partir deste link aqui. A contribuição solicitada pelos artistas envolvidas nesse belo projeto é livre, com o valor sugerido de R$ 25,00.
Além de grande violeiro, o mineiro Chico Lobo (leia mais sobre ele aqui) tem o mérito de sempre aglutinar músicos talentosos em torno de seus projetos. Este aqui, por exemplo, nos traz representantes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Temos desde nomes emergentes como Letícia Leal, que lançou seu primeiro CD (Urutu) no final de 2019 até veteranos consagrados e inovadores. Entre eles, destacam-se o excelente Miltinho Edilberto (FOTO), que já teve músicas em trilhas de novelas, é admirado por artistas como Maria Bethânia e Elba Ramalho, e inseriu com categoria o instrumento no contexto do forró em discos como o excelente Como Alcançar Uma Estrela (1999).
Outra fera do instrumento escalado para o Quarentena Violada é o incrível Ricardo Vignini, que além de atuar nos grupos Matuto Moderno e Moda de Rock também desenvolve um consistente trabalho solo, sempre sem se prender a regras rígidas e aberto a misturas da música rural com o rock, folk e o que mais vier. E Henrique Bonna teve a manha de criar em pleno Rio de Janeiro a primeira orquestra de viola da capital nacional do samba, a Caipirando Alma Carioca de Viola. Ou seja, um belo festival para você conferir nesses tempos esquisitos.
Conta para depósito de contribuições: Abacateiro Produção & Arte Ltda (CNPJ: 05.676.557/0001-60) | Banco do Brasil (no001) — Agência: 6854-3 / Conta Corrente: 108.875-0- Contribuição livre (valor sugerido: R$ 25,00).
Dois grandes amigos e dois grandes divulgadores do chamado rock rural. São eles Tuia Lencioni e Ricardo Vignini, colegas de geração que há mais de 20 anos investem em carreiras musicais ricas e repletas de bons momentos. Após participarem recentemente do excelente CD Nós do Rock Rural- Encontro de Gerações (leia a resenha aqui) ao lado de Zé Geraldo, Guarabyra e Tavito, eles fazem um show em dupla em São Paulo neste domingo (5) às 11h30 no Teatro J. Safra (rua Josef Kryss, nº 318- Barra Funda- fone 0xx11-3611-3042), com ingressos a R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira).
Além de Tuia (voz e violão) e Vignini (viola e violão), o show, intitulado 2 do Rock Rural, trará também os músicos Felipe Rosa (violão, bandolim e vocais) e Wanderley Jr. (teclados e violão). O repertório inclui composições próprias como Flor, Encontro e Colisão e Capuxeto e clássicos do rock rural como Senhorita (Zé Geraldo) e Espanhola (Sá & Guarabyra), só para citar dois deles. Um show para curtir, cantar junto e sair com a alma lavada.
Cantor qualificado e compositor inspirado, além de ótimo violonista, Tuia integrou o grupo Dotô Jeka e há um bom tempo investe em frutífera carreira solo (leia mais sobre ele aqui). Por sua vez, Ricardo Vignini é um ás das violas. Sim, no plural, pois ele toca várias versões desse instrumento musical, sempre com destreza e habilidade. Além da carreira solo, também integra o duo Moda de Rock e o grupo Matuto Moderno (leia mais sobre ele aqui).
Encontro e Colisão (ao vivo)- Tuia e Ricardo Vignini:
Com mais de 20 anos de carreira, Ricardo Vignini se desdobra como músico em várias frentes. Ele integra o grupo Matuto Moderno e o duo Moda de Rock, já participou de discos de artistas do porte de Lenine (entre muitos outros) e de quebra ainda investe em uma carreira solo das mais respeitáveis. E é para lançar seu terceiro trabalho individual, Viola de Lata, que ele se apresenta neste domingo (10) às 19h na Sala Itaú Cultural (avenida Paulista, nª 149- piso térreo- fone 0xx11-2168-1777), com entrada gratuita.
Disponível nos formatos físico (CD) e digital pelo selo Folguedo (com distribuição da Tratore), Viola de Lata traz nove composições assinadas por ele, uma em parceria com a cantora e compositora Socorro Lira (Um Arame Só-Marimbau Tietê), uma melodia de domínio público com nova letra de Socorro (Galope Na Beira do Mar) e um clássico da música rural brasileira de autoria de Tião Carreiro, Lourival dos Santos e Piraci (Rio de Lágrimas).
O álbum mostra o músico se desdobrando em suas violas dinâmicas ressonadoras, em uma mistura fértil e deliciosa de música caipira, nordestina, folk, rock, blues e country. Faixas como Amálgama, Moedão, Solano Star, Metal das 12 (Para Ivinho), Do Ferro ao Pó e Rua Aurora se destacam em um trabalho envolvente e criativo, como de praxe. Socorro participou das duas faixas de sua autoria, assim como seu saudoso tio, o músico Gavião, tocando marimba nordestina (também conhecida como berimbau de lata).
No show, Ricardo Vignini e suas violas incrementadas terão as participações especiais da parceira musical Socorro Lira e também do experiente e talentoso músico Tuco Marcondes, que se incumbirá do violão ressonador.
Há aproximadamente dois anos, alguns dos mais expressivos músicos do rock rural ou folk à brasileira começaram a se reunir para shows realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, com formações variáveis. A repercussão foi tão boa que gerou o CD Nós do Rock Rural, gravado ao vivo há um ano no Sesc Vila Mariana (SP). O espetáculo de lançamento em São Paulo do álbum que leva o selo Kuarup será realizado neste domingo (17) às 18h no Sesc Pinheiros- Teatro Paulo Autran (rua Paes Leme, nª 195- Pinheiros- fone 0xx11-3095-9400), com ingressos de R$ 12,00 a R$ 40,00.
O time escalado para este trabalho é dos mais representativos dessa sonoridade pontuada por violões, vocalizações espertas, violas aqui e ali, influências do som rural e da country music e com guitarras dando o tempero esperto final. Tavito, por exemplo, integrou o célebre grupo Som Imaginário e colaborou com os artistas do Clube da Esquina, além de ter desenvolvido uma bela carreira solo. É um dos melhores arranjadores de vocalizações do país, tendo feito isso em discos importantes de grandes nomes da música brasileira.
Guarabyra, integrando o trio Sá, Rodrix & Guarabyra e depois uma dupla com Sá, é um dos pioneiros do rock rural no Brasil, emplacando sucessos eternos do porte de Primeira Canção da Estrada, Sobradinho (cuja letra infelizmente é mais atual do que nunca, mais de 40 anos após seu lançamento), Dona, Espanhola e tantas outros clássicos eternos da nossa música popular.
Por sua vez, Zé Geraldo é o mais influenciado por Bob Dylan e Raul Seixas da turma, com um trabalho que comporta rock, country, folk e o que mais vier, capaz de nos proporcionar maravilhas do porte de Milho aos Pombos, Cidadão, Como Diria Raulzito, Senhorita e dezenas de outros, que seus fãs fieis cantam com ele a plenos pulmões, a cada novo show pelo Brasil afora.
Fortemente influenciados por esses três, Tuia e Ricardo Vignini completam com categoria o quinteto. Tuia Lencioni, com mais de 20 anos de estrada, passagem pelo grupo Dotô Jeka e dono de uma sólida carreira individual cujo fruto mais recente é o belo álbum Reverso Folk (2016), idealizou este show e é o seu diretor artístico. Já o violeiro Ricardo Vignini esbanja talento em projetos como o grupo Matuto Moderno e o duo Moda de Rock, misturando rock, música caipira, folk e ainda mais e tocando com rara desenvoltura e criatividade.
O show terá como repertório as músicas incluídas no CD, e algumas das possíveis selecionadas são Pote Azul, Espanhola, Rua Ramalhete, Hey Zé, Começo, Meio e Fim, Casa no Campo, Dona e Senhorita, equivalendo a uma boa amostra e pura celebração dessa sonoridade tão brasileira e tão universal que esses cinco artistas ajudaram a consolidar durante esses anos todos.
O paulistano Ricardo Vignini é um dos responsáveis pela ampliação do campo de ação da viola caipira. Esse instrumento, tão fortemente incluído na música brasileira, espalha seus acordes e solos mágicos pelos mais diversos estilos, nas mãos deste músico, também produtor, compositor e produtor. Ele lança o 2º álbum solo, Rebento, com show nesta quinta (20) na comedoria do Sesc Pompeia (rua Clélia, nº 93- Pompéia- fone 0xx11-3871-7700), com ingressos de R$ 6,00 a R$ 20,00.
Com mais de 27 anos de carreira, Vignini gravou cinco CDs com a banda Matuto Moderno, integra o duo Moda de Rock com o violeiro Zé Helder e também lançou em 2010 seu primeiro CD solo, Na Zoada do Arame. Ele participou do ótimo CD Carbono, de Lenine, e acompanhou o brilhante astro pernambucano em sua apresentação no Rock in Rio, em 2016. O músico também leciona viola caipira há 18 anos, e produziu diversos CDs alheios nos últimos 15 anos.
Rebento traz 13 faixas inéditas e autorais, sendo 10 compostas só por ele e outras três com parceiros diversos. Totalmente instrumental, o álbum serve como prova concreta e decisiva de como a viola pode ser utilizada em diversos contextos musicais de forma original e inspirada, passando aqui por country, rock, música brasileira, folk e até rock progressivo, esbanjando versatilidade e com melodias e harmonias concebidas por quem tem bom gosto e talento.
Participam do álbum músicos do altíssimo calibre de Christiaan Oyens (parceiro de Zélia Duncan), Lucio Maia (guitarrista do Nação Zumbi), Ary Borger, Marcos Suzano e diversos outros. No show desta quinta, Vignini terá a seu lado André Rass (percussão), Ricardo Carneiro (violão e guitarra), Sérgio Duarte (gaita), Ari Borger (piano) e Bruno Serroni (violoncelo). O show integra o projeto Plataforma, do Sesc Pompeia.
Ouça o CD Rebento, de Ricardo Vignini, em streaming:
ÚLTIMOS COMENTÁRIOS