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Lollapalooza Brasil 2013- comentários rápidos

Por Fabian Chacur

Meninos e meninas, eu também marquei presença no Lollapalooza Brasil 2013. Trabalhei em média dez horas por dia, cobrindo shows para a versão online da Folha de S.Paulo. Foi uma verdadeira maratona, e me sinto feliz de ter dado conta do recado, mesmo aos 51 anos (seria uma boa ideia? Sabe Deus…) de idade.

Como forma de preservar minhas memórias referentes ao que vi no evento, vou mandar aqui um análise rápida e despretensiosa no formato de tópicos relativamente aleatórios. Nada que você seja obrigado a ler. Mas acredito que tenha duas ou três coisas pertinentes a dizer sobre o festival.

Público diversificado e inúmeros pares de tênis Converse All Star

Ao contrário de outros festival que tive a oportunidade de cobrir, o Lollapalooza Brasil 2013 teve como marca a incrível diversidade de visual dos frequentadores. Aquele padrão camiseta-jeans básico-tênis foi quebrado. Tinha de tudo- nerds, rockers, mauricinhos, fashionistas, cabeludas, cabelinhas, carecas, cabeludos…

Mas um ítem particularmente me surpreendeu. Desde os anos 80 sou um adepto e entusiasta dos tênis All Star, especialmente quando a Converse (detentora dos direitos da confecção e comercialização desses tênis) chegou ao Brasil e passou a fazer os calçados no capricho. E o tênis da estrelinha liderou de longe o ítem calçados usados pelos frequentadores do Lollapalloza Brasil 2013.

Tinha de tudo. Modelos de couro brancos, pretos e marrons, modelos de lona brancos, pretos, vermelhos, cinzas, canos altos, canos baixos (a maioria)… Prova de que este modelo de tênis continua tão atual, em suas diversas variações, como nos velhos e heroicos anos 80. Básico e chique, sempre!!!

Lama, a companheira inevitável

Mais uma vez a lama tomou conta de um festival ao ar livre. Mas também, esperar o que, se o local era o Jockey Club, repleto de areia e terra? Não tinha como evitar. Só se não chovesse, mas São Pedro não foi consultado e mandou ver na água. Uma forma de evitar seria ter coberto os locais mais potencialmente lamacentos com coberturas de madeira, mas seria viável? Teria dado certo? Sei lá… Ficar com os pés e calças enlameados foi o preço para curtir o evento. Paciência… Curti o local, achei bem apropriado para um festival de rock.

Programação bem diversificada e boas surpresas

Ter como headliners respectivamente The Killers, The Black Keys e Pearl Jam dá bem a dimensão da diversidade de atrações do festival. Acho isso bacana e bem democrático. A escolha de várias bandas em início de carreira também é acertado, pois dá ao público a oportunidade de ver gente que ainda está se formando em termos artísticos e profissionais.

Não vou estranhar se bandas como Passion Pit, Toro Y Moi e Vivendo do Ócio crescerem bastante em termos de popularidade nos próximos anos, e quem esteve no Lollapalooza 2013 poderá se gabar de tê-los visto ainda em seus anos iniciais, assim como posso me gabar de ter visto, nessas mesmas condições, bandas como Simply Red, Capital Inicial, Titãs e Legião Urbana (essa, pelo lado negativo…).

Assaltos, o lado negro do império do rock and roll

O jornalista (excelente, por sinal) Giba Bergamin assinou ótima reportagem na Folha revelando o fato de que uma espécie de quadrilha praticou assaltos durante alguns dos shows do festival. Eu, por sinal, estava em um deles, o da banda escocesa Franz Ferdinand, um dos grandes momentos do evento em termos musicais por sinal.

Fica bem claro que em próximas edições do festival seria bem interessante ter postos policiais dentro do Jockey Club. No entanto, fica difícil evitar esse tipo de ocorrência quando os shows estão lotados, pois fica todo mundo apertado e eventuais distrações de quem está lá para se divertir se tornam convidativas para os facínoras. Um horror! Tomar cuidado com seus pertences é a dica, sempre.

Qualidade de som deixando a desejar

Alguns shows tiveram problemas com a qualidade do som. Volume baixo, instrumentos embolados com os vocais, som vasando de um palco para o outro… Em um lugar aberto, acho meio complicado exigir qualidade máxima dos organizadores, mas um pouco mais de cuidado seria interessante para dar uma arredondada na coisa.

Um ítem, no entanto, precisa ser muito elogiado. Todos os shows começaram ou na hora exata em que estavam programados para ocorrer, ou no máximo com uns cinco minutinhos de atraso (The Hives, Pearl Jam). Isso é um grande respeito ao consumidor que deveria virar norma no Brasil. Viu, Tio Caetano?

E que venha a edição 2014!

No fim das contas, em um período no qual shows de grandes proporções como os de Lady Gaga fracassaram em termos de público, ter uma média de 55 mil pessoas por dia no Lollapalooza Brasil 2013 é prova de que a fórmula seguida pelos organizadores do evento está dando certo.

Uma nova edição do Lollapalooza Brasil está prometida para 2014, e só me resta torcer para tudo que deu certo este ano se repita, e que as arestas existentes possam ser devidamente aparadas. E minha torcida particular fica para mais e mais converse all star nos pés dos roqueiros e roqueiras. Coisa linda de se ver!!!

Veja cenas filmadas durante o Lollapalooza Brasil 2013:

Vampire Weekend lançará 3º CD em maio

Por Fabian Chacur

A data de lançamento do terceiro álbum do Vampire Weekend está definida. Em seu site oficial, o grupo americano divulgou que o novo trabalho chegará ao mercado no dia 7 de maio, mais uma vez pelo selo independente XL Recordings, responsável pela comercialização e divulgação de seus títulos anteriores.

Por enquanto, essa foi a única informação fornecida por eles. Título, capa e nome das faixas continuam desconhecidos. A única expectativa fica por conta da inclusão da inédita Unbelievers, tocada ao vivo pela primeira vez em outubro em um programa de TV.

O novo CD sucederá Contra (2009), que no início de 2010 atingiu o primeiro posto na parada americana e tornou o grupo integrado por Ezra Koenig (vocal e guitarra), Rostam Batmanglij (teclados e guitarra), Christopher Tomson (bateria) e Chris Baio (baixo) conhecido pelo grande público. O álbum saiu no Brasil (leia crítica aqui), e inclui ótimas músicas como Horchata, Holiday e Taxi Cab, entre outras

O som do Vampire Weekend procura misturar o rock com elementos da música africana, tendo influências bem digeridas de Paul Simon, Talking Heads, Osibisa e outros artistas nesse naipe. Eles fizeram um ótimo show em São Paulo em fevereiro de 2011 (leia crítica aqui).

Horchata, com o Vampire Weekend:

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