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Wander Taffo homenageado com um show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Wander Taffo (1954-2008) se foi há 10 anos, mas nos deixou um belo legado. Seu trabalho como guitarrista em bandas como Rádio Taxi, Banda Taffo, Joelho de Porco, Made in Brazil e acompanhando Rita Lee, Guilherme Arantes, Marina Lima e outros entrou para os anais do pop-rock brasileiro. Neste sábado (4) em São Paulo, às 21h30, será realizado em sua homenagem o show Viva Wander Taffo, na Comedoria do Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nº 1.000- Belenzinho- fone 0xx11-2076-9700), com ingressos a R$ 10,00 e R$ 20,00.

Além de grande músico e um ser humano adorável, Wander Taffo também se destacou na área da educação musical ao criar a IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia), moderna escola de música situada em São Paulo no bairro do Jabaquara que ajudou a desenvolver muitos talentos. Uma pena ter nos deixado de forma tão prematura. Mas a música que criou permanece presente.

O show no Sesc Belenzinho reunirá ótimos músicos, sendo que alguns tocaram com ele. O elenco traz Maurício Gasperini (vocal, ex-Rádio Taxi), Marco Bavini (voz e violão), Edu Ardanui (guitarra), Ivan Busic (bateria e vocal, ex-Banda Taffo), Andria Busic (baixo e vocal, ex-Banda Taffo) e Tiago Mineiro (teclados).

No repertório, teremos músicas das várias fases da carreira de Taffo, entre as quais Me Dê Sua Mão, Olhos de Neon, Pra Dizer Adeus, Vento Sol e também hits do Rádio Taxi (possivelmente Garota Dourada e Você se Esconde farão parte do set list), certamente a banda mais popular entre as quais integrou como um de dos líderes.

Me Dê a Tua Mão– Banda Taffo:

Lô Borges canta em SP para a festa de 45 anos de estrada

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Por Fabian Chacur

Este ano marca a celebração de belas datas redondas na trajetória de Lô Borges. O cantor, compositor e músico mineiro comemora 65 anos de vida e 45 anos de carreira. Para partilhar esse momento de festa com seu público paulistano, ele toca na cidade neste sábado (1º/7) às 21h e domingo (2/7) às 18h no Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nº 1.000- fone 0xx11-2076-9700), com ingressos de R$ 9,00 a R$ 30,00.

Tudo começou oficialmente em 1972 com aqueles dois discos históricos, respectivamente Clube da Esquina, gravado em parceria com o amigo de fé, irmão, camarada Milton Nascimento, e Lô Borges, o mundialmente conhecido como o “Disco do Tênis”. Aquele moleque de 20 anos mostrava logo de cara que não estava entrando naquela profissão para marcar bobeira ou enganar os tontos. As belas canções, as melodias deliciosas e as misturas bacanas já estavam lá.

Desde então, o sujeito amadureceu ainda mais, proporcionando aos fãs de boa música maravilhas do alto gabarito de Clube da Esquina nº 2, Paisagem da Janela, O Trem Azul, Tudo Que Você Podia Ser e Para Lennon e McCartney, só para citar algumas. Suas canções foram gravadas por unanimidades como Elis Regina, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Beto Guedes, 14 Bis e muito, mas muito mais gente mesmo.

De quebra, ele sempre se mostrou aberto a novas parcerias, e fez projetos e escreveu canções com Samuel Rosa, Nando Reis, Arnaldo Antunes e Tom Zé, por exemplo. Neste show, intitulado Paisagem da Janela- Uma Retrospectiva da Carreira-45 Anos, parte do projeto Estação Brasileiro, ele será acompanhado por Henrique Matheus (guitarra), Telo Borges (teclados), Robinson Mattos (bateria) e Renato Valente (baixo), além dele próprio nos vocais e guitarra. Festa da boa!

Clube da Esquina nº2- Lô Borges:

Banda Vodu: hits e novidades em show no Sesc Belenzinho

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Por Fabian Chacur

De volta à ativa após um bom período longe dos holofotes, a banda Vodu fará neste sábado (6) às 21h30 um show no Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nº 1.000- fone 0xx11-2076-9700), com ingressos custando de R$ 6,00 a R$ 20,00. Tipo do evento imperdível para os fãs do heavy metal brasileiro, e em especial para quem deseja ver em cena uma das bandas mais badaladas da cena metálica paulistana da década de 1980.

Criada em São Paulo nos idos de 1985, o Vodu não só fez shows próprios concorridos como também abriu apresentações no Brasil de bandas importantes como Venon, Exciter, Motorhead e Nasty Savage. Atualmente, a formação do time traz André Gois (vocal), J.Luis Xinho Gemignani (guitarra), Paulo Lanfranchi (guitarra), André “Pomba” Cagni (baixo) e Sérgio Facci (bateria).

O primeiro álbum da banda, The Final Conflict (1986), foi relançado no formato CD em janeiro, e os outros, respectivamente Seeds Of Destruction (1987), No Way (1988) e Endless Trip (1989), terão o mesmo destino, todos pela gravadora Classic Metal Records, sendo que na época, saíram pela Rock Brigade Records.

Embora tenha um passado significativo, o Vodu não trará apenas lembranças desses bons tempos em seu show. Segundo o quinteto, o repertório da apresentação trará seis músicas inéditas, cinco hits oitentistas e também algumas surpresas. Eles prometem para breve um álbum de inéditas, mas não descartam um possível trabalho ao vivo.

“Estamos fazendo Heavy Metal puro, mantendo a tradição do nosso som, mesclando rapidez e quebras, mas com uma pegada atual”, acrescentou o baixista André “Pomba” Cagni, também muito conhecido como DJ e por ser o criador, há mais de 20 anos, da revista, site e fundação Dynamite, forte fomentador do rock brasileiro.

Seeds Of Destruction– Vodu (ouça em streaming):

O haitiano Vox Sambou canta no Sesc Belenzinho em Sampa

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Por Fabian Chacur

Nos últimos tempos, o Haiti infelizmente só tem entrado nas manchetes devido a desastres ambientais ou outros sérios problemas sociais. Nada melhor, portanto, do que poder noticiar um evento muito mais positivo, que será o show do haitiano Vox Sambou nesta sexta (11) em São Paulo no Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nº 1.000- fone 0xx11-2076-9700), com ingressos custando de R$ 7,50 a R$ 25,00.

Nascido na cidade haitiana de Libé e radicado no Canadá, em Montreal, Vox Sambou foi um dos fundadores do coletivo Nomadic Massive, com o qual gravou os álbuns Nomads Lands (2006) e Nomadic Massive (2009). Já na condição de artista-solo, ele nos ofereceu os trabalhos Lakay (2008) e Dyaporafriken (2013). Essa será a sua terceira passagem pelo Brasil, país com o qual criou sólidas raízes.

Uma prova dessa parceria é seu mais recente disco solo, The Brazil Session, lançado em 2015 e gravado em nosso país. A faixa Fui teve a participação especial do rapper Rael. Acompanhado por Jean-Daniel Thibault-Desbiens, Diegal Leger, David Rysphan, Malika Tirolien e Christopher Cargnelo, ele mostrará essa e outras músicas do álbum, como Para Mi, Neg Chanté, My Rhythm e Ritmwen.

My Rhythm– Vox Sambou e Malika Tirolien:

#NãoRecomendados traz um trio talentoso em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Se você é daqueles que tem a mente aberta e gosta de prestigiar espetáculos inovadores e muito interessantes, tem uma boa opção neste fim de semana. Será #NãoRecomendados, show performático que reúne três bons talentos da nova geração da nossa música, Caio Prado, Daniel Chaudon e Diego Moraes. O espetáculo será neste sábado (17) às 21h e domingo (18) às 18h em São Paulo no Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nº 1.000- Belenzinho- fone 0xx11-2076-9700), com ingressos bem acessíveis custando de R$ 6,00 a R$ 20,00.

A música Não Recomendados (Caio Prado), uma espécie de hino e grito de liberdade, equivale à semente que gerou o trabalho do trio. Temos três personagens: Morenita (Diego Moraes), a “Revoltada de Piracicaba”, Jânina (Caio Prado), a “Mimada de Realengo”, e Carlota (Daniel Chaudon), a “Despejada da Capital”. A temática é a busca de levar sensações e reflexões ao público, desafiando padrões rígidos, dogmas e preconceitos a cada cena/canção.

A trilha sonora é composta por interpretações de clássicos da música brasileira adaptados para o espírito deste espetáculo, como Rubens (Mario Manga), Punk da Periferia (Gilberto Gil) e O Tempo Não Para (Cazuza e Arnaldo Brandão) e também de músicas autorais como You Lost Playboy (Diego Moraes-Edu Capello), O Que Restou (Caio Prado) e Muderno (Diego Moraes). No sábado (17), teremos a participação especial de Johnny Hooker, e no domingo (18), de Mariana Aydar.

Veja o making of de #Nãorecomendado:

Wander Wildner mostra novo álbum em show em São Paulo

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Por Fabian Chacur

Indo do punk ao brega e passando por muita coisa no meio disso, Wander Wildner é uma das figuras mais interessantes do rock brasileiro. Na estrada desde os anos 1980, quando era vocalista dos Replicantes, ele volta com um novo álbum, WANCLUB- Música Para Dançar Volume 59, com sua banda Wander Wildner y sus Comancheros. Ele lança o trabalho em São Paulo com show neste sábado (23) às 21h30 na comedoria do Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, nº1.000- Belenzinho- fone 0xx11-2076-9700), com ingressos custando de R$ 6,00 a R$ 20,00.

Com distribuição pela Deck, WANCLUB- Música Para Dançar Volume 59 conta com 20 músicas na versão digital e 14 no formato físico. O repertório saiu de uma escolha do público através do esquema de financiamento coletivo (crowdfunding), e reúne releituras bastante repaginadas de músicas de todas as fases dos mais de 30 anos de carreira deste cantor, compositor e músico gaúcho.

Dos Replicantes, temos Astronauta. Bebendo Vinho, que muita gente conheceu na releitura do Ira!, também está aqui, assim como Eu Não Consigo Ser Alegre o Tempo Todo e Um Lugar do Caralho, esta última do saudoso Júpiter Maça e gravada anteriormente por Wildner em 1996. O set list também traz uma inédita Colonos em Chamas, uma das que só pode ser encontrada na versão digital do trabalho.

A afiadíssima banda que acompanha Wildner, a Los Comancheros, traz como destaque o lendário guitarrista e violonista Jimi Joe (Atahualpa Y Os Panquis), também conhecido por sua extensa atuação como jornalista na área musical (Bizz, Estadão etc). Completam o time Gustavo Chaise (baixo), Arthur de Faria (gaita, piano e glockenspiel), Luke Faro (bateria) e Andrio Maquenzi (guitarra).

Eu Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro:

Ouça as músicas de WANCLUB Música Para Dançar Volume 59 em streaming:

Odair José toca na íntegra em SP seu álbum mais polêmico

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Por Fabian Chacur

Em maio de 2013, Odair José mostrou uma surpresa para seus fãs durante a Virada Cultural: tocou na íntegra seu álbum mais polêmico, O Filho de José e Maria (1977). Para quem perdeu, surge uma nova chance neste fim de semana. Sexta (13) e sábado (14) às 21h e domingo (15) às 18h, o cantor, compositor e músico goiano tocará as músicas desse trabalho tão marcante no Sesc Belenzinho (rua Padre Adelino, 1.000- fone 2076-9700), com ingressos de R$ 8,00 a R$ 40,00.

A história de O Filho de José e Maria é das mais interessantes. Após se tornar um dos artistas mais populares do Brasil nos anos 1970, graças a hits certeiros como A Noite Mais Linda do Mundo (Felicidade), Pare de Tomar a Pílula e Cadê Você, Odair José recebeu uma proposta milionária da gravadora RCA e deixou a Polydor (hoje Universal Music) em 1977. Só que ele tinha novos planos para sua carreira.

Ambicioso e visionário, o astro goiano estava apaixonado por trabalhos de artistas como Peter Frampton, Neil Diamond e Paul McCartney, entre outros, e resolveu estrear na nova gravadora com uma ambiciosa ópera-rock na qual explorava temas como sexualidade, casamento, religião e comportamento, com uma sonoridade pop-rock com toques de soul e funk de verdade.

A acompanha-lo, músicos brilhantes como Hyldon (guitarra), Jaime Alem (guitarra e violão),Robson Jorge (piano e órgão Fender Rhodes), Alexandre (baixo), José Roberto Bertrami (órgão, clarinete e arp string) e Ivan Mamão (bateria). Uma verdadeira seleção, que proporcionou a Odair José uma sonoridade consistente e criativa.

Com dez ótimas faixas, entre as quais O Casamento, Nunca Mais, Não Me Venda Grilos (Por Direito), De Volta às Origens e a faixa-título, O Casamento de José e Maria infelizmente não conseguiu boa repercussão comercial, e rapidamente saiu de catálogo. Um exemplar em vinil custa uma verdadeira fortuna, sendo que o álbum nunca foi reeditado na íntegra no formato CD.

Você só encontra faixas de O Filho de José e Maria no formato CD (oito delas, para ser mais preciso) na hoje também rara coletânea Grandes Sucessos, lançada pela BMG (hoje Sony Music) em 2000 e trazendo um total de 20 músicas dessa quase obscura passagem de Odair José pela gravadora RCA. Tomara que esse disco ainda seja reeditado, pois é muito bom e merece ser resgatado.

Nos shows que fará no Sesc, Odair cantará e tocará violão e guitarra, tendo a seu lado os músicos Caio Mancini (bateria), Marco Camarano (guitarra), Marco Bispo (teclados) e seu filho Odair José Jr. (baixo). Pelo que se viu na Virada Cultural, vale e muito a pena não perder essa nova oportunidade de ouvir um clássico obscuro da MPB ao vivo e a cores.

Ouça a versão original de estúdio de O Casamento:

Ouça O Casamento ao vivo na Virada Cultural 2013:

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