Por Fabian Chacur

Bela notícia para os fãs de rock de primeiríssima linha.

Elvis Costello voltará ao Brasil para shows nos dias 5 e 6 de abril, respectivamente em São Paulo (Credicard Hall) e Rio (Citibank Hall).

Será a terceira vez do cidadão por aqui.

Na primeira, em 1995, ele veio apenas fazer uma participação especial durante um show no extinto Free Jazz Festival.

Foi realizada uma entrevista coletiva, na qual tive a oportunidade não só de fazer algumas perguntas, como também de pegar um autógrafo do cara.

Em 2005, ele retornou, só que dessa vez para shows completos que agradaram bastante quem os viu. Não pude ir, buááááá!

O cantor, compositor e músico britânico está divulgando seu mais recente álbum, National Ransom, lançado em outubro do ano passado e gravado com um de seus grupos, o The Imposters, cuja formação é bem semelhante ao que o consagrou, The Attractions.

Com 56 anos de idade, Costello, cujo nome de batismo é Declan McManus, tornou-se conhecido mundialmente graças a seu segundo álbum, o explosivo This Year’s Model (1978), do qual faz parte o torpedo rocker Pump It Up.

Rapidamente, ele se tornou um dos mais bem-sucedidos nomes surgidos no movimento new wave, mas ainda mais rapidamente se mostrou distante de rótulos ou amarras que tolhessem sua criatividade.

Sua coqueteleira musical acrescentou elementos como country, jazz, ska, rock básico, soul, pop e até música erudita.

O resultado: músicas fantásticas como Alison, Everyday I Have The Book, This Town, 45 e dezenas de outras.

Ele compôs diversas músicas com Paul McCartney, entre elas as ótimas Veronica e My Brave Face.

Outro parceiro ilustre foi Burt Bacharach, com o qual gravou o álbum Painted For Memory (1998).

Seu maior sucesso comercial foi possivelmente a releitura de She, sucesso em inglês de Charles Aznavour que ele regravou para a trilha do filme Um Lugar Chamado Notting Hill, de 1998.