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Ace Frehley fará o show solo em Sampa em março de 2017

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Por Fabian Chacur

Boa notícia para os fãs de classic rock, heavy metal e hard rock. Ace Frehley, guitarrista da formação original do Kiss, fará seu primeiro show solo no Brasil. Será em São Paulo no dia 5 de março de 2017 às 20h no Tom Brasil (rua Bragança Paulista, nº 1.281- Santo Amaro-SP- fone 0xx11- 4003-1212), com ingressos custando de R$ 180,00 a R$ 390,00. Ele terá a seu lado Richie Scarlet (guitarra), Chris Wyse (baixo) e Scoty Coogan (bateria e vocais).

Frehley vive um dos melhores momentos de sua trajetória artística. Há quase dez anos livre de problemas gerados por consumo de drogas, ele voltou à ativa com força total a partir de 2009, com o disco Anomaly, que chegou ao nº 27 na parada americana. Space Invader (2014) foi ainda além, atingindo o posto de nº9, o mais alto já atingido por um integrante ou ex-integrante do Kiss em carreira-solo.

Em abril de 2016, o guitarrista, compositor e cantor voltou com novo CD, Origins Vol.1, no qual relê clássicos do Cream, The Jimi Hendrix Experience, Steppenwolf Free e Rolling Stones, entre outros, além de três músicas do Kiss: Cold Gin, Parasite e Rock And Roll Hell. Participam do CD Slash (Guns N’ Roses), Lita Ford (ex-The Runaways), Mike McCready (Pearl Jam) e Paul Stanley (seu ex-colega de Kiss).

Nascido no bairro do Bronx, em Nova York (EUA) no dia 27 de abril de 1951, Ace decidiu ser músico profissional aos 16 anos, fascinado por grupos como The Who, Cream e The Jimi Hendrix Experience. Aos 22 anos, respondeu a um anúncio do jornal Village Voice e foi selecionado para integrar o Kiss ao lado de Gene Simmons (baixo e vocal), Paul Stanley (guitarra e vocal) e Peter Criss (bateria e vocal).

Entre 1973 e 1981, ele e a formação clássica da banda atingiram o topo das paradas roqueiras, graças a LPs como Alive! (1975), Destroyer (1976), Love Gun (1977) e Dinasty (1979). Em 1978, os integrantes do Kiss surpreenderam a todos ao lançar discos solo de forma simultânea. O de Frehley foi o mais bem-sucedido em termos comerciais, graças ao single New York Groove, que chegou ao nº 13 nos EUA.

Confiante com o êxito solo e também devido a problemas pessoais com os outros integrantes, ele saiu do Kiss em 1981 após o lançamento do disco Music From The Elder. Ele voltaria ao time em 1996, ficando até 2000 e participando dos álbuns Kiss Unplugged (1996) e Psycho Circus (1998), além de participar da turnê mundial que divulgou este último e passou pelo Brasil em abril de 1999 por Porto Alegre e São Paulo.

Após sua saída inicial do Kiss, Frehley montou o grupo Frehley’s Comet, que lançou seu primeiro álbum em 1987 e se manteve na ativa até meados dos anos 1990. Ao deixar novamente a banda que o revelou, ficou durante alguns anos tentando se livrar de vício de drogas e bebidas, lançando apenas o álbum Greatest Hits Live, em 2006. Quando ficou novamente sóbrio, voltou com tudo à carreira solo, lançando em 2011 uma franca e bem-humorada autobiografia, intitulada No Regrets (sem arrependimentos, em tradução livre).

Fire And Water, com Ace Frehley e Paul Stanley:

Jamie Cullum toca em Sampa no Samsung Best Of Blues

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Por Fabian Chacur

Após o sucesso das apresentações da dupla Richie Sambora e Orianthi, o Samsung Best Of Blues trará a São Paulo mais uma atração de primeiríssimo escalão. Trata-se de Jamie Cullum. O cantor, compositor e tecladista britânico tocará em São Paulo no dia 21 de outubro às 22h no Tom Brasil (rua Bragança Paulista, nº 1.281- call center: 0xx11-4003-1022), com ingressos custando a partir de R$125,00. A produção é da Dançar Marketing. Tipo do show imperdível.

Nasido em 20 de agosto de 1979, Jamie Cullum começou a tocar piano ainda garoto, e rapidamente adquiriu uma habilidade incrível no instrumento. Seu primeiro CD, Jamie Cullum Trio- Heard It All Before, saiu pela via independente em 1999, seguido posteriormente por Pointless Nostalgic (2002). O sucesso comercial veio em 2005 com o terceiro CD, Twentysomething, com grande vendagem no Reino Unido.

O principal mérito de Jamie é o fato de ser um exímio tecladista, capaz de solos intrincados, mas que não se rende a sonoridades excessivamente elaboradas ou difíceis de serem decodificadas pelo público médio. Ele é jazzista, sim, mas sabe incluir boas doses de soul, funk e pop em sua musicalidade, o que gera um trabalho contagiante, com espaço para o virtuosismo mas no qual a paixão pela música fala mais alto. E o cara ainda canta muito bem. O pacote perfeito…

Em seus shows, ele mescla composições próprias, standards jazzísticos e canções de autores do pop e rock como Jimi Hendrix, Elton John e Stevie Wonder, entre outros, sempre com releituras personalizadas incríveis. Quem já o ouviu cantando Rocket Man sabe do que estou falando. Vi Jamie Cullum ao vivo em São Paulo em 2006, na extinta Via Funchal, e posso garantir que foi um dos melhores shows que já vi, com o artista esbanjando carisma e simpatia com o público.

O Samsung Best Of Blues é um evento que já trouxe ao Brasil grandes nomes da música internacional, entre os quais gente do gabarito de Jeff Beck, George Benson, Ben Harper, Chris Cornell (cantor das bandas Soundgarden e Audioslave), Buddy Guy, John Mayall e a dupla Richie Sambora (ex-Bon Jovi) e Orianthi, entre outros.

Última dica: a releitura de Cullum para Don’t Stop The Music, de Rihanna, dá de dez a zero na versão original.

Don’t Stop The Music– Jamie Cullum:

Everlasting Love– Jamie Cullum:

What a Difference a Day Made (ao vivo)- Jamie Cullum:

A cantora Kathryn Dean volta ao Brasil para show em Sampa

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Por Fabian Chacur

Nos últimos tempos, a jovem cantora americana Kathryn Dean vem sendo presença constante nas trilhas sonoras de programas globais. Ela nos visitou pela primeira vez em julho de 2015, participando de atrações da emissora carioca e fazendo apenas um pocket show para poucos sortudos. Mas os fãs podem esfregar as mãos. Ela voltará no dia 30 de setembro para um show às 22h no Tom Brasil (rua Bragança Paulista, nº 1.281- Santo Amaro-S.P.), com ingressos custando de R$ 120,00 a R$ 300,00. Mais informações aqui.

Kathryn Dean lançou seu primeiro álbum em 2015, Hit The Lights. O trabalho está aos poucos cativando o público americano, com direito a vários shows promocionais por parte da cantora. Mas foi o Brasil quem primeiro abraçou as canções da loirinha de cabelos longos. Graças à massiva divulgação em vários programas globais, a cantora é atualmente uma das artistas internacionais mais badaladas pelo público jovem.

As faixas de Hit The Lights tocaram em Malhação, A Regra do Jogo, Alto Astral e Encontro com Fátima Bernardes. Seu estilo mescla romantismo, baladas e um pouco de pop dançante, tudo temperado por uma voz bastante gostosa de se ouvir. Be My Sin, City Of Angels, Love You Forever And a Day, So Undeniable e I’ll Show You Crazy tocaram e ainda tocam nas rádios pop, e o disco saiu por aqui via Som Livre, a gravadora global.

Be My Sin– Kathryn Dean:

City Of Angels– Kathryn Dean:

I’ll Show You Crazy– Kathryn Dean:

Sandy estreia turnê do DVD Meu Canto com ótimo show

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Por Fabian Chacur

Na noite desta quinta-feira (5), Sandy estreou a turnê que irá divulgar Meu Canto- Ao Vivo, seu novo DVD, que será lançado pela Universal Music entre o fim de maio e o começo de junho. O show, que teve segunda data no dia seguinte, foi realizado no Tom Brasil, em São Paulo, e foi recebido com muito entusiasmo pelo público presente, que lotou a casa de shows. Uma recepção mais do que merecida, se levarmos em conta a qualidade do espetáculo oferecido pela cantora e sua banda.

Com 26 anos de estrada, essa cantora e compositora dá provas de que sabe como desenvolver uma carreira artística. Seu trabalho evoluiu a olhos vistos, a cada ano que se passou. Quando encerrou a trajetória da dupla que fez com o irmão Júnior, preparou-se com calma para dar o próximo passo, sem cair em truques ou opções apressadas. Tanto que Manuscrito, a esperada estreia solo, só saiu em 2010. Valeu a espera.

Esse primeiro trabalho em CD e também o seguinte, Sim (2013), proporcionaram uma obra sem receios de ser pop e acessível ao ouvido médio, mas sem cair no lugar comum. Aqui, cada faixa é trabalhada com esmero, com carinho, com assinatura própria. Lógico que ninguém está redescobrindo a roda na música atual, mas Sandy mostra muito respeito por seus fãs e por ela própria, e isso transparece nas canções que grava e em tudo que cerca sua trajetória artística.

Meu Canto- Ao Vivo, seu segundo DVD (o primeiro, Manuscrito ao Vivo, saiu em 2011), traz músicas dos CDs anteriores, releituras de canções alheias, um ou outro sucessos dos tempos de Sandy & Junior e ainda quatro inéditas, em gravações realizadas ao vivo no final de 2015 em Niterói, Rio de Janeiro. Participam do trabalho o jovem talento Tiago Iorc e o mestre Gilberto Gil.

No show, cujo cenário procura representar de forma elegante e simples em termos físicos o conceito duplo do título do DVD (o lado da cantora e o lugar em que ela se sente à vontade), Sandy se mostra solta e bastante tranquila, mesmo com um pequeno pigarro que a levou a tomar bastante água durante os aproximadamente 90 minutos do show. Mas nada que conseguisse prejudicar uma única nota emitida por ela durante esse período. Coisa de profissional.

A sequência musical foi muito bem encadeada, sem deixar a peteca ir ao chão e alternando momentos agitados com aquelas pausas estratégicas para canções mais introspectivas. Os hits foram muito bem recepcionados, entre eles Pés Cansados, Aquela dos 30, Desperdiçou e a belíssima Morada, esta última com letra que é poesia em estado puro. As inéditas, bem divulgadas, também arrancaram reações bacanas, entre elas as consistentes Respirar e Me Espera.

A banda da filha de Xororó é um caso a parte. Integrada por Alex Heinrich (baixo), Delino Costa (bateria), Eloá Gonçalves (teclados), Edu Tedeschi (guitarra e violão), Maurício Caruso (guitarra e violão) e Patrícia Ribeiro (cello), se mostrou muito bem entrosado, e dando a cada canção uma moldura sonora adequada e inspirada, especialmente Patrícia, com um instrumento não tão comum em bandas pop.

O público se mostrou receptivo em todos os momentos, especialmente na parte final, quando largou as convenções e invadiu os lugares mais privilegiados, além de subir nas mesas e cadeiras para extravasar sua felicidade. Vale também ressaltar as releituras bacanas de Cantiga Para Luciana, sucesso há mais de 45 anos com Evinha, e All Star, de Nando Reis e hit na voz da saudosa Cassia Eller. E que vestido lindo, moça!

Pelo andar da carruagem, Meu Canto- Ao Vivo tem tudo para ser mais um sucesso no currículo desta cantora ainda jovem, mas cuja trajetória já é bem longa e tende a se ampliar ainda mais. Tudo feito com muita tranquilidade, sem apostar em fórmulas surradas ou caindo nos modismos. Sandy está de parabéns, pois não é fácil se manter relevante e com sucesso em um meio no qual as carreira sobem e descem em questão de semanas, em verdadeiros impeachments populares.

Me Espera– Sandy e Tiago Iorc:

Escolho Você– Sandy:

Morada– Sandy:

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