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Rio Novo Rock celebra 3 anos com um show muito especial

Medulla por Rafael Kent-400x

Por Fabian Chacur

O projeto Rio Novo Rock completa três anos computando várias conquistas, incluindo um público fiel, a participação de bandas bacanas e a consolidação de uma plataforma que serve como vitrine para talentos emergentes. A comemoração dessa efeméride rola no Rio de Janeiro nesta quinta (13) às 20h, não por coincidência o Dia Internacional do Rock, com shows de três bandas bem expressivas da safra atual.

O local será a sede habitual dessa verdadeira celebração ao novo rock carioca e brasileiro, o badalado Imperator- Centro Cultural João Nogueira (rua Dias da Cruz, nº 170- Meier- fone 0xx21-2597-3897), com ingressos a R$ 25,00 e R$ 50,00. Saiba mais aqui. Também participam a DJ Priscila Dau e o VJ Miguel Bandeira.

O elenco, como não poderia deixar de ser, foi escolhido a dedo. O grupo Medulla (FOTO), por exemplo, mescla paulistas e pernambucanos em sua escalação, tem dois álbuns em seu currículo, e procura explorar sonoridades extraídas do rock, jazz, hip hop, rap, hardcore e folk para criar uma marca registrada própria.

Carlos Posada e o Clã vem de Pernambuco, e conseguiram atrair a atenção do público indie com o seu álbum de estreia, lançado em 2013 e marcado por um estilo hipnótico e sutil. Quem curtiu esse trabalho deve estar ansioso para a chegada do próximo, que a banda promete para breve, provavelmente ainda para este ano.

Na ativa desde 2004 e oriundo da cidade de São Cristóvão (Sergipe), o The Baggios faz provavelmente o som mais pesado dessa trinca, com um blues rock visceral somado a elementos do rock da década de 70 e da MPB, oferecendo assim ao público um trabalho com bastante pique e repleto de riffs de guitarra, energia e virulência.

Posada e o Clã- 1º álbum em streaming:

Três anos sem o genial Michael Jackson

Por Fabian Chacur

Normalmente eu só me ocupo de efemérides referentes a datas redondas, tipo cinco, dez, vinte anos etc. Mas a morte de Michael Jackson aos 50 anos de idade me pareceu um fato tão irreal que não dá para deixar passar esses três anos sem o Rei do Pop. Não mesmo. Então, lá vou eu.

Como nossa diferença de idade era muito pequena (ele nasceu em 1958, eu, em 1961), tive a oportunidade de acompanhar sua carreira em tempo real, e virar seu fã logo com seu primeiro sucesso, I Want You Back, gravada com o Jackson 5.

Durante esses anos todos, sua figura foi onipresente no meio musical que eu acompanhei. Primeiro como o garoto prodígio que cantava com a técnica e a emotividade de um adulto. Melhor até! I’ll Be There, Ben, I Wanna Be Where You Are,Happy, Got To Be There, ABC..

Depois, como aquele adolescente cuja voz ia mudando de timbre, sem perder a beleza e a originalidade. As músicas One Day In Your Life e Dancing Machine são as primeiras que surgem em minha mente como trilha sonora para esse momento.

Aí, em 1978, entra em cena o MJ adulto, arrebentando em Shake Your Body (Down To The Ground) e Blame It On The Boogie, já com os Jacksons (nova encarnação do Jackson 5) e no ano seguinte com Rock With You, Don’t Stop Til You Get Enough, Working Day And Night e Girlfriend, de seu primeiro disco solo adulto, o magnífico Off The Wall.

Jà havia completado meus 21 anos quando surgiu Thriller (1982), álbum fenomenal que em 1985 ainda insistia em se manter emplacando hits nas paradas, entre as quais a faixa título, Billie Jean, I Wanna Be Startin’ Somethin’, The Girl Is Mine, Beat It, Human Nature

Em 1987, ainda iniciante no cenário do jornalismo musical, tive a honra de participar da festa de lançamento (na extinta Up And Down, na rua Pamplona, em São Paulo) do álbum Bad, quando tivemos a oportunidade de ouvir em primeira mão faixas como Bad, The Way You Make Me Feel, Man In The Mirror, Dirty Diana, Smooth Criminal… Escrevi uma revista especial sobre Michael e esse disco para a editora Imprima.

Quando o astro fez dois shows históricos no estádio do Morumbi, em outubro de 1993, na turnê que divulgou o álbum Dangerous (1991) eu estava lá, com direito a visitar os camarins do Rei do Pop (sem ele dentro, obviamente…), ficar de plantão na frente do hotel Mofarrej, na alameda Santos, onde ele ficou hospedado, e a entrevistar o garoto que um carro da comitiva dele atropelou e que acabou sendo visitado pelo autor de Billie Jean.

Ou seja, cada passo de Michael Jackson era acompanhado por mim no decorrer dos anos. No dia de sua cerimônia fúnebre, em 6 de julho de 2009, lá estava eu ao vivo, ao lado da apresentadora Luciana Liviero, fazendo comentários sobre Michael na TV Record.

Fica difícil acreditar que esse irmãozinho se foi. Um cara que conseguiu algo difícil: unir fãs de todos os países, raças, origens, classes sociais, sexos etc em torno de sua música, que foi, é e será a trilha sonora da vida de todos nós. Olhe por nós, Rei do Pop, esteja onde estiver, e more para sempre em nossos corações, pois we wanna rock with you forever!

Veja o clipe de Rock With You, com Michael Jackson:

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