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Nelson Angelo e Joyce, o LP, está de volta no formato vinil de 180 g

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Por Fabian Chacur

Em 1972, com vinte e poucos anos cada, Nelson Angelo e Joyce Moreno (então, assinando apenas Joyce) eram um casal que resolveu lançar um disco em dupla. Nascia, dessa forma, o álbum Nelson Angelo e Joyce, lançado na época pela EMI-Odeon. Se não vendeu lá essas maravilhas, foi devidamente cultuado por um público que se ampliou com o decorrer dos anos. Este trabalho está retornando às lojas no formato LP de vinil de 180 gramas, em lançamento feito em parceria por Universal Music e Polysom, parte integrante da coleção Clássicos de Vinil, desenvolvida pela Polysom.

O ouvinte desavisado certamente associará o som das 13 faixas deste álbum com a musicalidade criada pelo Clube da Esquina. E essa semelhança não é por acaso. O mineiro Nelson também fazia parte daquele grupo de artistas geniais capitaneados por Milton Nascimento. Cantor, compositor e músico, ele tem diversos discos solo em seu currículo, e é o autor da belíssima Fazenda, um grande sucesso na gravação do Bituca de Três Pontas.

Boa parte dessa turma genial estava radicada no Rio naquele 1972, quando, por sinal, foram lançados Clube da Esquina (Milton e Lô Borges) e Lô Borges (de Lô Borges, o célebre Disco do Tênis). A terra de Joyce, vale lembrar.

Joyce se encaixou feito luva na sonoridade folk-rock-rural do disco, com diversas composições de Nelson (uma com Joyce) e outras de nomes como Danilo Caymmi, Ronaldo Bastos e Márcio Borges. De quebra, participam do disco baluartes do Clube da Esquina como Lô Borges, Toninho Horta, Wagner Tiso e Beto Guedes. No repertório, canções deliciosas como Meus Vinte Anos, Comunhão, Sete Cachorros e Um Gosto de Fruta, entre outras.

Vale lembrar que, nessa época, nasceram Clara Moreno e Ana Martins, filhas do casal que posteriormente se tornaram também cantoras. Elas inspiraram um dos maiores sucessos da carreira de Joyce Moreno, a doce e delicada Clareana, defendida em um festival da Globo em 1980 e faixa do estupendo álbum Feminina (leia sobre esse CD aqui), que a cantora irá interpretar na íntegra neste fim de semana em São Paulo, durante a Virada Cultural. Um programa imperdível, ainda mais sendo gratuito.

Joyce e Nelson Angelo- ouça o álbum em streaming:

Lulu Santos celebrará Rita Lee em álbum via Universal Music

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Por Fabian Chacur

Após ler Rita Lee- Uma Autobiografia, Lulu Santos sentiu-se disposto a gravar um álbum só com releituras de clássicos do repertório da cantora e compositora paulistana. Arregaçou as mangas, começou a preparar o material e, agora, anuncia a parceria com a Universal Music, que lançará ainda este ano esta obra, provavelmente em CD e digital.

O repertório ainda não foi divulgado, mas uma música certamente estará no trabalho. Trata-se de Desculpe o Auê, pois segundo o informativo da gravadora foi exatamente a releitura desta música apresentado por Lulu que entusiasmou a Universal a querer participar do projeto. Como a influência de Rita aparece desde sempre no trabalho do cantor, compositor e guitarrista carioca, a expectativa é de que esse seja um álbum bem interessante e popular.

Vale lembrar que Lulu teve uma passagem anterior pela Universal, nos tempos em que esse selo ainda atendia pelo nome Polygram. Nesse curto período (entre 1992 e 1993), ele lançou o ótimo álbum Mondo Cane (1992), que trazia a belíssima Apenas Mais Uma de Amor, e o single Autoestima (1993), com a faixa-título então inédita e três faixas do álbum anterior. Os discos passaram batidos, e Lulu em 1994 iria para a BMG, na qual veria o ressurgimento de sua carreira em formato dance.

Curiosamente, Apenas Mais Uma de Amor e Autoestima se tornariam grandes sucessos ao serem regravadas em versões acústicas em 2000 no álbum Acústico MTV, que vendeu mais de 600 mil cópias na época. Em 2013, Lulu lançou outro trabalho de releituras de obras alheias, Lulu Canta & Toca Roberto e Erasmo, dedicado ao repertório de Roberto e Erasmo Carlos e um grande êxito de vendas.

Autoestima– Lulu Santos (clipe 1993):

Alucinação (Belchior) ganha a reedição em vinil via Polysom

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Por Fabian Chacur

A Polysom, em parceria com a Universal Music, acaba de lançar uma reedição no formato vinil de 180 gramas de um dos grandes clássicos da nossa MPB. Trata-se de Alucinação, do saudoso Belchior, álbum que chegou originalmente às lojas em 1976 e foi responsável pelo estouro do cantor, compositor e músico cearense. O disco integra a série Clássicos em Vinil, que prioriza títulos essenciais da discografia brasileira.

Recentemente, a Universal Music relançou este mesmo título no formato CD, na caixa Três Tons de Belchior, que também inclui os álbuns Melodrama (1987) e Elogio da Loucura (1987). Trata-se de um desses trabalhos bons de ponta a ponta, e que é absolutamente necessário nas discotecas de quem gosta de boa música, seja em que formato for (leia a resenha do relançamento em CD aqui).

Fotografia 3×4– Belchior:

MPB-4 abre uma nova fase da série Tons, da Universal Music

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Por Fabian Chacur

Criada em 2012 pela Universal Music, a série Tons tem como objetivo disponibilizar em formato CD trabalhos dos mais importantes nomes da nossa música, alguns deles há muito fora de catálogo ou nunca antes lançados no formato digital. O resultado tem sido altamente elogiável. São caixinhas com de dois a quatro CDs originais, trazendo reprodução de capas e encartes originais e com letras, ficha técnica e textos de especialistas. Trabalho de profissionais.

Já foram enfocados até o momento Rita Lee, Emílio Santiago, Jorge Mautner, Alceu Valença, Fafá de Belém, Edu Lobo, Erasmo Carlos, Luiz Melodia, Maysa, Carlos Lyra e Odair José. Felizmente, a série terá continuidade, e o primeiro volume da nova safra acaba de chegar às lojas, e é dedicado ao grupo MPB-4, uma das formações vocais mais importantes e talentosas da história da nossa riquíssima música popular.

Três Tons de MPB-4 traz três trabalhos até então inéditos no formato CD, e que também serão disponibilizados no formato digital nas lojas virtuais. 10 Anos Depois (1976) comemora a primeira década da carreira do quarteto e inclui faixas como De Frente Pro Crime, Galope e Passaredo, além da participação do Quarteto Em Cy nas músicas Ana Luiza, Pressentimento e Amei Tanto. Assim Seja Amém é parceria de Miltinho, do grupo, com o saudoso Gonzaguinha.

Canto dos Homens (1976) teve como faixas de maior destaque Corrente, Chão Pó Poeira, Sorriso da Mágoa, Aparecida e Vai Trabalhar Vagabundo. Nele, a fórmula perfeita sempre usada por eles, que é mesclar composições de Chico Buarque, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Tom Jobim e outros craques da MPB com canções escritas pelos próprios integrantes. Tudo com aquelas vocalizações personalizadas.

Completa o pacote Vira Virou (1980), que é um dos discos de maior vendagem da carreira do grupo carioca. São destaques do CD duas músicas da então ainda não muito conhecida dupla gaúcha Kleiton & Kledir, a faixa título e Viração, ambas ótimas, e também a maravilhosa A Lua, que tocou bastante nas rádios na época. A seleção dos títulos e os textos ficaram a cargo do produtor e jornalista Thiago Marques Luiz.

A Lua– MPB-4:

Galope– MPB-4:

De Frente Pro Crime– MPB-4:

Universal Music e Bradesco e sua nova plataforma musical

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Por Fabian Chacur

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (31) em São Paulo, foi divulgado o surgimento de uma parceria entre a Universal Music e a Bradesco Cartões. O evento contou com a presença de José Antônio Eboli, presidente da Universal Music Brasil, e de Alexandre Rappaport, diretor da Bradesco Cartões, com mediação do apresentador global Otaviano Costa.

A dobradinha banco/gravadora dará início ao Bradesco Music, plataforma musical com conteúdo de acesso ilimitado exclusiva aos clientes dos cartões de crédito Bradesco. Será disponibilizada via desktops e de aplicativos para smartphones e tablets, sendo que também teremos o lançamento de um cartão de crédito com a marca Bradesco Music nas modalidades Nacional e Gold.

O acesso ao Bradesco Music será via assinatura mensal no valor de R$ 4,90, sendo que os clientes que adquirirem o cartão específico Bradesco Music terão livre acesso sem a necessidade de pagar a taxa. Como atrativos, a plataforma terá streaming de áudio e vídeo de todo o catálogo da Universal Music, com mais de meio milhão de músicas e 50 mil clipes em alta definição.

Além disso, o Bradesco Music promoverá ações como concorrer a promoções exclusivas do tipo conhecer pessoalmente o dia a dia de um artista, visitar ensaios de shows, ganhar kits de produtos e até a viagens internacionais para ver shows. Eboli ressalta a importância desse tipo de ação para a indústria fonográfica.

“Nenhuma indústria sofreu tanto impacto nos últimos 15 anos como a fonográfica. Tivemos de aprender a sobreviver no dia a dia, entrando no ramo dos shows, da execução de músicas e em novas parcerias, como essa aqui. Procuramos nos adaptar”, relata Eboli.

“A Vivendi (dona da Universal Music) recebeu recentemente uma proposta de 9 bilhões de dólares pela gravadora de um grupo japonês, e recusou. O horizonte é muito bom, já sofremos tudo o que tínhamos de sofrer, o mercado tende a dobrar nos próximos cinco anos”, conclui.

A maior parte dos serviços será no sistema streaming, no qual o internauta pode ver e ouvir o conteúdo sem ter de baixa-lo, deixando assim livre seu HD. “O streaming é uma tendência que veio para ficar em todas as áreas do entretenimento, e na música também”, diz Eboli. A audição off line também será possível.

Embora inovadora para os padrões brasileiros, esse tipo de dobradinha ocorre no exterior há pelo menos oito anos, segundo o presidente da Universal Music Brasil. A expectativa do Bradesco é de que centenas de milhares de pessoas se tornem assinantes da plataforma, cuja disponibilização ao público deve ocorrer entre o fim de abril e o início de maio, com informações em www.bradescomusic.com.br .

O catálogo da Universal Music conta com mais de 3.500 artistas, distribuídos em selos históricos como Motown, Decca, Def Jam, Deutsche Grammophon, Geffe, Interscope, Island, Polydor, Capitol e Verve entre outros. Beatles, Paul McCartney, Madonna, Maria Rita, Seu Jorge, Maroon 5, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Caetano Veloso são apenas alguns dos inúmeros astros com conteúdo disponível.

Coletiva Bradesco Music:

Morrissey assina com a Harvest Records

Por Fabian Chacur

Há não muito tempo, Morrissey andou chorando as pitangas na imprensa por aparentemente nenhuma gravadora estar querendo contratá-lo. Verdade ou não, o fato é que a razão para os resmungos acabou. Foi anunciada oficialmente a contratação do ex-vocalista dos Smiths pela Harvest Records, selo do Capitol Music Group, que por sua vez agora integra o poderoso conglomerado da Universal Music.

O cantor já arregaçou as mangas e irá para a França, onde gravará o sucessor de Years Of Refusal (2009), seu mais recente trabalho de estúdio. A produção ficará a cargo de Joe Chicarelli, que já atuou como produtor e técnico de som com nomes do alto calibre de Frank Zappa, Oingo Boingo, The White Stripes, The Strokes e Jason Mraz, entre outros.

Ele será acompanhado nas gravações pela banda que já está a seu lado há bastante tempo, composta por Boz Boorer (guitarra), Jesse Tobias (guitarra), Solomon Walker (baixo), Matthew Walker (bateria) e Gustavo Manzur (teclados). Seu mais recente lançamento é o filme Morrissey 25: Live, que o flagra ao vivo em um show intimista realizado em 2013 e no qual dá uma geral nos seus grandes hits.

Após quatro anos com os Smiths, uma das bandas mais influentes surgidas na década de 1980, Morrissey iniciou sua carreira solo e 1988 com o álbum Viva Hate, que impulsionado pelo single Suedehead obteve muito sucesso. A partir daí, ele conseguiu um sucesso comercial e de público ainda maior do que com a célebre banda britânica, lotando shows até no Brasil, onde foi incensado pelos fãs em 2000.

Embora tenha recentemente cancelado diversos shows, incluindo alguns que seriam realizados no Brasil, Morrissey garante que em breve irá anunciar as datas de sua turnê 2014. O cantor e compositor também curte o sucesso de Autobiography, sua polêmica autobiografia lançada pelo selo Penguin Classics e se que se tornou rapidamente um best seller em diversos países.

The Boy With The Thorn In His Side, com Morrissey (de Morrissey 25: Live):

Alma Matters, com Morrissey (de Morrissey 25: Live) :

Novo álbum dos Beatles é para colecionadores

Por Fabian Chacur

Poucos fãs são tão devotados ao seu objeto de paixão como os dos Beatles. Os mais fanáticos consomem literalmente tudo que leva a logomarca dos Fab Four. Camisetas, livros, revistas, pôsteres e especialmente discos. O mais recente lançamento, On Air- Live At The BBC Volume 2, marca o primeiro item da banda a sair pela Universal Music, que adquiriu o acervo da EMI. Belo início dessa nova parceria.

Logo de cara, é importante ressaltar que este álbum duplo é recomendável apenas àqueles que já possuem a coleção completa dos álbuns lançados pelo mitológico grupo britânico entre 1963 e 1970 e também a coletânea Past Masters Volumes 1 e 2, que compila os singles que não integraram os LPs e foram lançados naquele período. Esse é o Santo Graal, com as gravações perfeitas do mais fantástico repertório jamais lançado por um grupo, duo, artista ou coisa que o valha na história da música.

Para quem ainda não possui esse acervo, adquirir On Air- Live At The BBC Volume 2 soa meio fora de propósito, e a explicação é simples. Este álbum duplo traz 63 faixas, sendo 40 músicas e 23 vinhetas e pequenas entrevistas com os quatro músicos. Essas gravações foram registradas entre 1963 e 1966 essencialmente nos estúdios da rádio BBC de Londres, sendo flagrantes da banda tocando ao vivo canções já registradas por ele em seus álbuns normais ou outras nunca gravadas por eles oficialmente.

Boa parte dos registros tem qualidade de áudio bem inferior ao dos álbuns regulamentares e com performances bem próximas das, digamos assim, “oficiais”. Para quem quer ouvir os Beatles no topo de sua atuação, é muito melhor comprar Please Please Me, Help!, Revolver, Sgt. Pepper’s, Abbey Road e seus outros espetaculares discos de carreira, pois é lá que eles nos mostram o porque merecem tanta adulação.

Live At The BBC Volume 2, assim como seu antecessor, Live At The BBC (1994), são destinados ao fã mais detalhista, que curte conferir versões diferentes da mesma música e que não se importa de fazer isso valendo-se de gravações de qualidade técnica inferior, como ocorre aqui, especialmente nas faixas I’m Talking About You e Beautiful Dreamer.

Também é delicioso ouvir John, Paul, George e Ringo mandando ver em canções não gravadas por eles oficialmente, embora até tivessem sido incluídas nos set lists de shows de seus primeiros tempos, como Lucille, The Hippy Hippy Shake e Sure To Fall (In Love With You). Mas o ouvinte médio certamente não aguentará ouvir os dois CDs na íntegra, ainda mais com as entrevistas entre uma canção e outra. Melhor deixar isso para nós, os fanáticos.

A apresentação de Live At The BBC em CD e LP de vinil é simplesmente espetacular, com direito a capa digipack (no caso do CD), encarte luxuoso feito com papel especial e repleto de fotos e informações detalhadas sobre cada faixas, além de um bom trabalho de remasterização das faixas, que só não soam melhores pelo fato de terem sido gravadas de forma menos caprichosa do que as feitas nos célebres estúdios da EMI situados em Abbey Road.

Para quem não sabe, os Beatles tinham um contrato com a BBC de Londres que os obrigava a participar de vários programas da emissora, sempre tocando ao vivo. Eles fizeram isso entre 1962 e 1965, o que era considerado uma bela forma de divulgação para a banda. Esse material foi bastante pirateado a partir dos anos 70, e só começou a sair oficialmente em 1994.

A Universal Music também lançou no exterior uma caixa reunindo os quatro CDs contidos nos volumes 1 e 2 de Live At The BBC, outro item de colecionador bem bacana, especialmente para quem por ventura não havia ainda adquirido o volume 1. Esses álbuns mostram a melhor banda de todos os tempos desnuda, mostrando sua garra e seu imenso talento em gravações mais toscas. Indispensável para os integrantes do núcleo duro dos beatlemaníacos.

Ouça The Hippy Hippy Shake, com os Beatles:

Ouça Words Of Love, com os Beatles:

Apresentadora infantil Danny Pink lança DVD

Por Fabian Chacur

Após uma verdadeira “era de ouro” durante os anos 80 e parte dos 90, o mercado para as apresentadoras de programas infantis no Brasil teve uma grande queda. Algumas mudaram de rumo, como Eliana, Angélica e Mara Maravilha. Outras (poucas) permanecem, embora com menos sucesso, como Xuxa. Mas a jovem Danny Pink parece estar enfim conseguindo quebrar essa fase de vacas magras no setor.

Atuando desde 2005 na Rede Vida, a loirinha oriunda de Ribeirão Preto (SP) conseguiu conquistar um extenso fã-clube mesmo fora do universo das grandes redes de TV. E agora ela amplia seus horizontes ao ser contratada pela Universal Music. O primeiro lançamento da nova parceria é o DVD/CD Danny Pink & Os Ursinhos Quadrados.

Em lançamento realizado na última semana em um buffet na zona sul de São Paulo, Danny disse que o lançamento do DVD é a realização de um sonho antigo. O trabalho traz 12 músicas compostas por ela em parceria com Lu Chaves e gravadas ao vivo em show realizado em outubro de 2012 na extinta Via Funchal.

No espetáculo, ela é acompanhada por quatro personagens criados por ela, os ursinhos quadrados, que são Lira, Nina, Dudu e Fred. “Desde criança eu desenho ursinhos, e eles sempre foram quadrados. Quando resolvi criar personagens para me acompanhar nos shows, logo pensei neles, e criei características próprias para cada um, eles se completam”, explicou.

Logo ao iniciar sua carreira artística, com apenas cinco anos, Danny pôs na cabeça que seria cantora e apresentadora de TV, sem nunca colocar um sonho na frente do outro. E a oportunidade surgiu quando tinha 10 anos, ao ser convidada a apresentar um programa em uma TV em sua cidade natal, o Brincadeira de Criança.

Além dos ursinhos quadrados e coloridos, Danny traz como marcas os cabelos longos e coloridos, os vestidos repletos de brilho e os all stars de cano longo customizados. Ela explica que buscou sua identidade se inspirando nas apresentadoras de TV dos anos áureos dos programas infantis, como Xuxa, Eliana e Angélica, mas sempre sem imitá-las.

Preparando-se para levar o show do DVD rumo à estrada, Danny traz outro trunfo no repertório: a música Urso Fantasma, cujo personagem é um dos mais apreciados pela garotada que a acompanha. “No começo eu pensei que as crianças pudessem se assustar, mas elas gostaram muito, sempre querem tirar fotos com ele após os shows”.

Veja reportagem sobre o lançamento do primeiro DVD de Danny Pink:

CPM 22 assina contrato com a Universal Music

Por Fabian Chacur

A banda paulista CPM 22, um dos destaques do rock nacional durante a década passada, acaba de assinar com a Universal Music. A gravadora lançará a partir de agora os próximos lançamentos do quarteto em parceria com a empresa XYZ Live, que gerencia a carreira dos rapazes, e com o empresário dos rockers, Alexandre Ramos.

O contrato foi firmado em evento ocorrido em um barzinho em São Paulo no qual estiveram presentes os integrantes do grupo, o presidente da Universal Music (José Éboli), o diretor artístico da gravadora (o inglês Paul Ralphes), o diretor de vendas da empresa (Rodrigo Ratto) e o empresário dos roqueiros, Alexandre Ramos.

O primeiro lançamento referente a esse contrato será um álbum acústico (ainda sem título definido), previsto para ser registrado em junho e com lançamento agendado para o segundo semestre deste ano. Mais detalhes sobre esse trabalho, como repertório, local de gravação etc, serão divulgados em breve.

Criado em 1995, o CPM 22 é integrado por Badauí (vocal), Japinha (bateria), Luciano (guitarra) e Heitor Gomes (baixo). Seu primeiro álbum, A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, chegou às lojas em 2000. Eles rapidamente se tornaram destaque entre os roqueiros brasileiros na tendência emocore, mistura do punk hardcore com sonoridades mais melódicas e letras menos agressivas.

A discografia do quarteto inclui sete álbuns e três DVDs, com destaque para CPM 22 (2001), Felicidade Instantânea (2005) e MTV Ao Vivo (2006). Seu trabalho mais recente, Depois de Um Longo Inverno, é de 2011, e marcou o retorno dos rapazes ao mercado fonográfico após quatro anos sem lançar um novo trabalho.

CD dos Lumineers sairá no Brasil dia 26

Por Fabian Chacur

O folk rock, um dos estilos mais bacanas do universo da música pop, parece viver uma nova fase positiva em termos de sucesso comercial. Após o estouro do excelente grupo britânico Mumford & Sons, com direito a CD no primeiro posto da parada americana e Grammy de álbum do ano (o ótimo Babel), agora parece ser a vez de uma banda americana se destacar nessa cena rocker.

Trata-se do trio The Lumineers, que surgiu em Ramsey, Nova Jersey, e agora está sediado em Denver, Colorado, na região em que está localizado o mítico anfiteatro de Red Rocks, no qual já tocaram e gravaram trabalhos ao vivo nomes de alto gabarito como U2, Stevie Nicks, Dave Matthews Band e, não por coincidência, Mumford & Sons.

O The Lumineers é integrado por Wesley Schultz (vocal e violão), Jeremiah Fraites (violão e vocais) e Neyla Pekarek (cello, a única nativa de Denver, Colorado). Eles começaram a se tornar conhecidos graças à música Ho Hey!, que foi visualizada no Youtube mais de 50 milhões de vezes e atingiu o 5º posto nos EUA entre as mais vendidas pela via digital.

Ho Hey! e Stubborn Love (que também já tem vídeo em alta nos Youtubes da vida) são os destaques de The Lumineers, o álbum de estreia do grupo americano, que já tem data acertada para chegar às lojas brasileiras, via Universal Music: 26 de março. Pela amostra, aguardem coisa muito boa a caminho. Estou com os ouvidos coçando…

Ho Hey!, com The Lumineers (clipe):

Stubborn Love (clipe), com The Lumineers:

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