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Natalie Cole fará show em São Paulo em abril

Por Fabian Chacur

Natalie Cole voltará ao Brasil em breve, para show no dia 15 de abril às 22h na Via Funchal (rua Funchal, 65 – Vila Olimpia – fone (0xx11) 3846-2300).

A cantora fará o show An Evening With Natalie Cole, no qual terá como foco o repertório de seu mais recente álbum, Still Unforgettable (2008), além de vários dos sucessos de seus 40 e poucos anos de carreira.

O show também marca os 20 anos de lançamento de seu álbum mais bem-sucedido em termos comerciais, Unforgettable With Love, no qual releu músicas do repertório de seu pai, o célebre Nat King Cole (1917-1965).

Esse trabalho se transformou em um verdadeiro fenômeno, vendendo milhões de cópias em todo o mundo, ponteando as paradas de sucesso e rendendo a ela diversos Grammys.

Aliás, Still Unforgettable é uma espécie de continuação desse mitológico álbum, no qual a tecnologia permitiu a ela um belo dueto com o saudoso papai no clássico Unforgettable.

Nascida em 6 de fevereiro de 1950, Natalie Cole lançou seu primeiro álbum solo em 1977, Inseparable, que rendeu a ela o Grammy de cantora revelação daquele ano.

Durante anos, dedicou-se ao pop, à soul music e às baladas românticas, sendo que, com o tempo, incorporou o jazz à mistura.

Após ter sido obrigada a fazer um transplante de rim, Natalie voltou aos shows em 2010, com sua voz suave e doce em plena forma.

Se estivesse viva, minha saudosa mãe Victoria adoraria ver esse espetáculo, pois era fã dela, como foi também de Nat King Cole.

Os ingressos custam de R$ 170 a R$ 400 . Informações: (0xx11) 3846-2300.

Veja Natalie Cole cantando ao vivo Unforgettable:

Journey tocará em São Paulo em março

Por Fabian Chacur

O Journey, um dos grupos de rock mais populares dos anos 80, virá pela primeira vez ao Brasil em março.

Por enquanto, o quinteto americano tem apenas uma data confirmada por aqui: 30 de março na Via Funchal (rua Funchal, 65- Vila Olímpia – fone (0xx11) 3846-2300 – SP).

Os ingressos custarão de R$ 130 a R$ 250 e já estão a venda.

Com 37 anos de estrada, a banda traz dois integrantes originais.

São eles o guitarrista Neal Schon, que tocou na Santana Band em sua fase inicial (e áurea) no início dos anos 70 e o baixista Ross Valory, que antes integrou a Steve Miller Band.

O tecladista Jonathain Cain (ex- The Babys) substituiu em 1980 outro egresso da Santana Band original, o tecladista Gregg Rolie.

Cain trouxe para o som do grupo os timbres de teclados que tomavam conta do rock mais comercial da época, e o sucesso logo tomou conta do time.

Em 1981, ou seja, há 30 anos, o quinteto lançou seu primeiro álbum com o novo piloto de teclas.

Foi nada menos do que Escape, que atingiu o primeiro posto na parada americana e inclui os hits Don’t Stop Believin’, Who’s Crying Now e Open Arms.

Journey com Steve Perry, o quarto da esq/p/direita

Naquela fase, o grande chamariz do Journey era um vocalista que entrou no final dos anos 70, Steve Perry, que com sua voz potente e aguda ganhou fãs e mais fãs para a banda.

O quinteto deu uma parada em 1989, voltando à ativa na metade dos anos 90.

Steve Perry saiu fora, voltou por um curto período e depois de forma definitiva.

Completam a escalação atual, além dos citados Schon, Cain e Valory, o baterista Dean Castronovo, há mais de dez anos no time, e o jovem cantor Arnel Pineda.

Pineda, que é natural das Filipinas, assumiu o microfone do Journey em 2007, e já tem um álbum de estúdio com a banda, Revelation (2008).

Os rapazes pretendem lançar um novo trabalho ainda em 2011.

O interesse pelo Journey cresceu entre a molecada atual graças ao fato de o seriado Glee ter usado uma de suas músicas mais famosas, Don’t Stop Believin’, em um de seus episódios e, posteriormente, em um dos CDs de trilha sonora.

De certa forma, o quinteto americano pode ser considerado um dos criadores do hard rock mais melódico, que também ganhou o apelido de rock farofa nos anos 80, com direito a refrões grudentos, vocalizações caprichadas e teclados bem presentes.

Ouça a gravação original de Don’t Stop Believin’, com o Journey:

Peter Frampton volta ao Brasil em setembro

Por Fabian Chacur

Não muito tempo depois de completar 60 anos de idade (no dia 22 de abril de 2010, fiz matéria sobre isso aqui em Mondo Pop), Peter Frampton confirma seu retorno ao Brasil. Em São Paulo, ele está confirmado para tocar no dia 17 de setembro na Via Funchal. Tipo de show que não pretendo perder.

Será a terceira visita do lendário cantor, compositor e guitarrista britânico ao Brasil. Ele já esteve por aqui em 1980 e 1995. Atualmente, ele divulga seu mais recente álbum, Thank You Mr. Churchil, elogiado pela crítica especializada e lançado no exterior em abril deste ano.

Peter Frampton iniciou sua carreira nos anos 60, ainda moleque, como integrante de bandas como o Herd e o Humble Pie. Depois, nos anos 70, iniciou carreira solo que atingiu seu auge em 1976.

Naquele ano, Frampton Comes Alive!, álbum duplo gravado ao vivo, tornou Frampton um fenômeno de vendas em todo o mundo, graças a hits como Baby I Love Your Way e Show Me The Way.

Depois, lançou músicas bacanas como I Can’t Stand It No More, Breaking All The Rules, Sleepwalk, I Read The News e vários outros. Nos anos 80, gravou as guitarras no disco Never Let Me Down (1987), de David Bowie, além de ter feito parte da banda de apoio de Bowie na Glass Spider Tour.

A música de Peter Frampton é uma bela mistura de hard rock, pop, funk e até soul, com direito a sua ótima voz e a uma guitarra irrepreensível.

O cara não é Jimi Hendrix nem Paul McCartney, mas merece respeito, e quero colocar o show dele no meu currículo, já que tive a honra de entrevistá-lo por telefone em 1995, quando estava no finado Diário Popular.

Franz Ferdinand faz show elétrico em SP

Por Fabian Chacur

Não gosto da postura de algumas pessoas da minha geração (que se aproxima dos 50 anos de idade) em apostar no saudosismo puro. Não acreditar em novos artistas de qualidade é viver do passado o tempo todo. Péssima opção.

Se curto imensamente artistas “das antigas”, como dizem por aí, nunca fecho os meus ouvidos para os novos valores. Dar a eles o benefício da dúvida é algo imprescindível. E o grupo escocês Franz Ferdinand é bom exemplo.

Com menos de dez anos de estrada e três álbuns apenas no currículo, o quarteto liderado pelo carismático cantor e guitarrista Alex Kapranos esbanja aqueles elementos que fazem um grupo de rock seminal.

Energia é o que não falta em seus shows, como pude conferir na noite da última terça-feira (23) na Via Funchal, em São Paulo. Os caras se entregam, devolvendo em suor, garra e dedicação cada centavo pago pela enorme plateia presente.

A fórmula utilizada pelos britânicos é uma mistura de elementos do rock de várias épocas, especialmente do som de XTC do começo, Devo, Gang Of Four e Talking Heads (também de sua fase inicial), bandas pós-punk que surgiram no final dos anos 70.

Riffs diretos e pegajosos de guitarra, refrãos contagiantes e forte apelo dançante que os elementos de electro ajudam a ressaltar. O resultado soa moderno, criativo, potente e original.

Kapranos e sua turma ganharam o público logo ao entrar no palco, às 22h19. Não tiveram medo de tocar seus três principais hits na primeira metade do show, entre os quais as infernais Do You Want To e Take Me Out.

Afinal, pra que medo, se eles tocam cada música com a mesma vibração, contagiando o público do mesmo jeito? A performance da banda foi uma celebração ao espírito de liberdade e entrega do melhor rock and roll.

No final do show (antes do bis), eles fizeram uma coisa incrível. A bateria foi colocada na frente do palco, e os quatro passaram a tocar apenas percussão, sem perder um único compasso da música que executavam e levando todos à loucura. Essa eu nunca vi em um show. Isso, após uma hora e 10 minutos. E ainda teve um ótimo bis.

Se quiserem, os quatro integrantes do Franz Ferdinand logo farão shows em estádios e seguirão a mesma trajetória de Rolling Stones, U2 e outras bandas desse mesmo calibre. E Alex Kapranos ainda esbanja carisma e simpatia, ele que, surpreendentemente, tem 38 anos, embora aparente bem menos.

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