Louco Por Você- Roberto Carlos (1961-CBS)
O Rei, que hoje prefere perseguir biógrafos a gravar discos que prestem, veta o relançamento deste LP de estréia em qualquer formato. Faz bem. O disco é de doer, com bossa nova ruim, brega ruim e semi-rock balada ruim. E neguinho paga fortunas por isso!

Viva a Brotolândia!- Elis Regina (1961-CBS)
Fica difícil acreditar que uma cantora que esbanjou personalidade em sua carreira possa ter começado com algo tão primário. O repertório é uma tentativa de criar a “nova Celly Campello”, o que, obviamente não deu certo. De deixar até mesmo Vanessa Camargo com vergonha.

Nome-Arnaldo Antunes (1993-BMG)

Meu amigo João Mateus Filho adorava dizer que Arnaldo Antunes era o único titã com chance de carreira solo de sucesso. Mudou de idéia após ouvir essa trolha, disco pretensioso, chato, metido a vanguardista e com “músicas” que vão do nada ao lugar algum. Perda de tempo.

Titãs-Titãs (1984-Warner)

Fiquei tão fã dos Titãs que às vezes esqueço de o quanto este disco que inaugurou a vida fonográfica dos caras é ruim. Um som new wave esquálido, com músicas péssimas como a impagável Sonífera Ilha, e uma ou outra ótima, assassinadas por arranjos péssimos (Go Back).

Los Hermanos- Los Hermanos (1999/Abril Music)

Tão cultuado pelos moderninhos de plantão, que hoje choram sua (oba!) separação, o quarteto carioca inaugurou sua produção com esse CD sem vergonha, do qual despontou Anna Julia, roque nhoque tão brega que não faria feio com os Fevers ou Doutor Silvana e Cia.