Por Fabian Chacur 

Em 12 de março, James Taylor se tornará um sessentão. Como forma de revisitar 18 canções pinçadas das várias fases de sua brilhante carreira, o cantor, compositor e violonista americano realizou apresentações nos dias 19, 20 e 21 de julho de 2007 no The Colonial Theatre. Com aspecto muito semelhante ao do Teatro Municipal de São Paulo, situa-se na cidade de Pittsfield, Massachusetts, nas cercanias de onde o autor de Fire And Rain mora, atualmente. O show teve registro em áudio e vídeo, e acaba de chegar ao mercado brasileiro. One Man Band marca o início do contrato entre ele e a Hearmusic, selo da Starbucks, que no Brasil tem distribuição a cargo da Universal Music, e está sendo vendido no esquema CD+DVD. Imperdível.

O ambiente dá ao espetáculo uma moldura clássica, sóbria e aconchegante, com seus cerca de 800 lugares. Nele, Taylor investe em um formato minimalista, valendo-se de seu violão (e eventual guitarra) e do apoio de apenas mais um músico, o tecladista Larry Goldings, que se divide entre piano, sintetizador, órgão e harmonium. Como graça adicional, temos a participação pré-gravada, em duas músicas (através do telão), do coral Tanglewood Festival, regido por John Oliver, e de uma engenhoca primitiva percussiva em Slap Leather.

Entre uma canção e outra, o astro americano comenta cada uma delas, apresenta no telão fotos e vídeos retrospectivos e esbanja simpatia e timidez. Sua voz continua deliciosa, e a capacidade de deslizar os dedos com delicadeza pelas cordas do seu violão permanece intacta. Além de hits consagrados como You’ve Got a Friend, Fire And Rain, Carolina In My Mind e Shower The People, também estão no set list maravilhas menos divulgadas de Mr. Taylor, como Never Die Young, Copperline e Line ‘Em Up. Seus cabelos podem ter ido embora, mas a musicalidade…

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