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O mito da morte aos 27 anos no rock vira livro

the 27sPor Fabian Chacur

Um dos grandes mitos do rock gira em torno da morte de alguns de seus maiores nomes aos 27 anos de idade. A quantidade de gente que faz parte de tal grupo de expoentes desse gênero tão amado por todos nós é enorme: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Brian Jones (dos Rolling Stones), Jim Morrison (dos Doors), Kurt Cobain (do Nirvana), Ron Pigpen McKernan (do Grateful Dead), Pete Ham (do Badfinger), David Alexander (dos Stooges), Pete De Freitas (do Echo & The Bunnymen), Mia Zapata (do The Gits), Gary Thain (do Uriah Heep) e tantos outros. Pois Eric Segalstad e Josh Hunter resolveram, há três anos, escrever um livro sobre o assunto, mergulhando fundo e tentando buscar explicações para o fenômeno. O resultado é The 27’s-The Greatest Myth Of Rock & Roll, lançado pela editora Samadhi Creations e disponível no Brasil apenas em inglês e em edição importada, em livrarias como a Cultura.

De cara, louve-se a apresentação visual do livro, que é todo ilustrado como se fosse uma grafic novel, com diagramação, desenhos e cores maravilhosas. Tem um clima de história em quadrinhos de luxo da Marvel e da DC Comics, por exemplo. O texto foi amarrado de forma extremamente inteligente, e consegue dar uma seqüência lógica ao raciocínio da dupla, que ao invés de nos oferecer respostas definitivas, conta a vida dos mais significativos astros que nos deixaram aos 27 anos. O livro começa com um mito do blues e considerado o avô do rock and roll, o genial Robert Johnson, e segue adiante até chegar à atual década. O texto é bem escrito e fluente, e repleto de informações. No meio, são colocadas teorias oriundas da astrologia, filosofia, psicologia, ocultismo e outras fontes de o porque esse período da vida, quando nos aproximamos dos 30 anos de idade, geral tanta apreensão, insegurança e, no caso dos astros aqui enfocados, uma morte prematura. Fugindo da terrível sina que seria se tornar um livro sensacionalista sobre um tema certamente polêmico, The 27’s é fiel ao que os autores afirmam no capítulo final, de que fizeram um trabalho não sobre morte, e sim sobre a obra maravilhosa que esses artistas nos deixaram, e que continuam presentes nas vidas de todos nós. Uma celebração às vidas e aos legados que todos esses artistas maravilhosos nos deixaram. Ótimo livro, que merece uma tradução para o português. Torço para que isso ocorra!

 Confira Baby Blue, com o Badfinger, ao vivo em 1972:

 http://www.youtube.com/watch?v=OZCREueK6OI

4 Comments

  1. Alexandre Damiano

    September 1, 2009 at 8:40 pm

    incrível…

    eu não sabia que tanta gente tinha morrido com essa idade.

  2. Coisa louca, não é, Alexandre? E pessoas de várias gerações……… Grande abraço, e tuuuuuudo de bom!!!!

  3. Eu achei a parte gráfica deste livro um barato.Ficou parecendo os livros da DEVIR *_*.
    Fora que o conteúdo é para matar um pouco as saudades destes artistas….Adorei constatar que havia um capítulo dedicado a MIa Zapata (L), uma cantora muito subestimada injustamente pelas bandas de cá.
    (Fabian, quando puder confira o EVIL STIG que é formada pelos integrantes do The Gits tocando Drinkin´Song com a Joan Jet em tributo a Mia Zapata- SEN-SA-CI-O-NAL!!!!)

    Saudações Chacur!

  4. Oba, vou conferir, sim, deve ser ótimo! Afinal, como todos sabemos, Joan Jett é aquela garota que adora rock and roll ehehehehehe Muito obrigado pela visita, e volte sempre!!!!

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