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Carlos Santana lançará novo CD instrumental

Por Fabian Chacur

Carlos Santana sempre inclui algumas faixas instrumentais em seus álbuns, além de ter dedicado alguns deles somente a sua faceta de improvisador, abrindo mão de vocais. Pois os fãs dessa faceta do consagrado músico mexicano serão recompensados no dia 15 de maio, com o lançamento de um novo álbum nessa praia.

Shape Shifter, segundo entrevista do astro do rock ao site da versão americana da revista Billboard, será a base dos shows que ele realizará no House Of Blues de Las Vegas durante este ano, em residência que deverá render 45 apresentações. Nomad, Dom e Never The Same Again são algumas das faixas deste novo CD.

O músico diz ainda que a temporada será um prêmio àqueles que curtem o seu lado instrumental, que já rendeu clássicos do naipe de Samba Pa Ti, Europa, Batuka e Soul Sacrifice, entre outros. A temporada poderá ter convidados especiais, que não serão anunciados previamente.

Será a segunda “residência” de Santana em Las Vegas. Entre maio de 2009 e maio de 2011, ele fez 72 shows no The Joint, dando uma geral nos grandes sucessos da Santana Band.

O ícone do rock promete mais dois novos álbuns para breve. Um será com a sua banda habitual, e o outro incluirá a nova esposa, Cindy Blackman, e vários parentes, entre os quais o irmão Jorge.

Ouça Samba Pa Ti, com Carlos Santana:

10 Comments

  1. ele era um artista que eu dizia que não gostava, hoje acho genial.

    ….tanto que a minha descrição nas redes sociais é : “I´ve got to change my evil ways, babe!” em referência a uma música do Santana. Sem mais, um cara foda.

    Saudações, Chacur

  2. fabian chacur

    March 1, 2012 at 3:24 am

    O Carlos Santana é um dos grandes responsáveis pela fusão da música latina com o rock. Outros já haviam tentado antes dele, mas quem acertou a mão mesmo foi esse genial músico mexicano. Os três primeiros CDs da Santana Band são aulas de rock de pegada latina, especialmente o terceiro. Ele é um artista que eu curto desde que era criança, e continuo curtindo até hoje. Sua discografia é inegavelmente irregular, mas quando ele acerta a mão, sai de baixo. E ao vivo é sempre bom vê-lo. Que bom você ter descoberto ele a tempo! Obrigado pela visita e volte sempre!

  3. Quero me juntar a vocês na declaração de amor ao velho Carlos Santana. E meu disco favorito também é o terceiro. Tem uma versão maravilhosa de “Guajira” no youtube, gravada no festival de Mountreux em 2004. Você conhece, Chacur? Não sei se é permitido, mas estou enviando o link para compartilhar com vocês: http://www.youtube.com/watch?v=p0k6HuwLXlc Se não era permitido, peço desculpas de imediato e prometo não fazer mais isso.
    Chacur, o que você acha dos discos “Inner Secrets”, “Marathon” e “Zebop”? Não são bem cotados pelos críticos, mas eu gosto muito deles.
    E vamonos guajira, vamos a bailar…

  4. admin

    March 1, 2012 at 4:05 pm

    Claro que é permitido colocar links aqui, Neder, ainda mais um link com um conteúdo tão bacana como esse! Curto o Inner Secrets e o Zebop, e confesso que nunca tive a oportunidade de ouvir o Marathon. Essa fase mais pop do Santana tem momentos muito legais, como as músicas Winning e Hold On. E é legal saber que seu álbum favorito do mestre Carlito é o lendário Santana (também conhecido como Santana 3). Um trabalho inspiradíssimo, incluindo clássicos como as maravilhosas Everything’s Coming Our Way, Batuka, Guajira e No One To Depende On. Eita discaço!!!! E é curioso pensar que a contagiante música que trouxe Santana de volta às paradas de sucesso em 1999, Smooth, seja de autoria de Rob Thomas (do bom grupo Matchbox Twenty) e extremamente parecida com essa maravilhosa Guajira…. Coisas da vida! Grande abraço e obrigado pela visita qualificada! E vamos bailar forever com o som de Carlito Santana!!!rsrsrsrs

  5. Ueeeeeba, eu procurando a capa em boa definição do ‘Shape Shifter’ e dou de cara com mais fãs do brujo del latin rock. Já o tenho no HD, mas como todos do Santana, já tenho um original encomendado. E este saiu como qualquer fã de 1ª hora gosta. E estou entre estes pois me lembro exatamente onde estava e que cheiro tinha aquela manhã de domingo em 1969, com apenas 10 anos, quando escutei pela primeira vez…’Evil Ways’. De lá para cá, a coleção foi refeita 3 vezes em vinil e, apesar de gostar demais deste formato, confesso que a invenção do CD salvou minhas finanças, hehehe. Se quiserem, visitem meu boteco pois devo disponibilizá-lo nesta 2ª feira devidamente acompanhado de uma resenha.
    []ões

  6. Vou me permitir discordar de vcs, Neder e Fabian: meu preferido para sempre, na obra do Santana, será o “Caravanserai”, onde ele começa a se abrir para novos caminhos (talvez se achasse muito “evil ways”) mas ainda sem aquele exagero espiritual meio que imposto por seu amigo John McLaughlin. Faz parte de uma categoria que eu gosto muito, a dos DISCOS DE TRANSIÇÃO, tal qual o “Chico Buarque de Hollanda vol. 4” (essa é pra vc pensar a respeito, Neder). Um abraço.

  7. Foá:

    Sem dúvida, “Caravanserai” é um disco que aprecio muito também. É difícil saber o que torna uma obra a favorita das pessoas. Eu acho que não é uma questão racional, facilmente “analisável”; deve envolver referências imperceptíveis à primeira vista, história de vida, sei lá. É melhor nem saber. A sensação é boa e isso basta. Tem alguma coisa lá no “Santana 3” que o torna especial para mim. Mas são tantos discos do Santana que curto, que este favoritismo deve ser encarado apenas como uma curiosidade, de passagem…

    Edson:

    Faltou o endereço do “boteco”…

  8. admin

    May 14, 2012 at 4:19 pm

    Claro que você pode discordar da gente, Cláudio. Aliás, não acho isso uma discordância, e sim uma opinião própria a respeito. Confesso que não tenho uma opinião formada a respeito do Caravanserai, preciso ouvir esse disco novamente. Acho interessante sua preferência por discos de transição, que costumam mesmo aguçar nossa curiosidade. Quanto ao que você disse sobre Santana 3, Neder, eu tenho uma explicação. Além de achá-lo fantástico, ele me lembra exatamente o momento em que comecei a me interessar por música, quando tinha apenas 10 anos de idade. O meu irmão tinha um compacto duplo com três músicas desse álbum, Batuka, Everything’s Coming Our Way e Guajira, e foram elas os meus primeiros contatos com Carlos Santana. Fui conhecer o álbum inteiro anos depois, mas essas músicas são até hoje as minhas favoritas do mago latino das seis cordas. Abraço a todos, e realmente faltou o endereço do boteco para a gente poder visitá-lo, Edson!!!!

  9. Devo ter me expressado mal quando escrevi que discordava de vcs. Quis apenas dizer qual é meu disco preferido do Santana, que não é o mesmo de vcs, e nem precisava ser. Cada um tem sua obra preferida, e como bem disse o Neder, é difícil explicar o que a torna preferida para cada um. Não é qualquer “disco de transição” que é meu predileto do artista em questão – só para acender um novo debate, quero dizer aqui que abomino o “Another Side of Bob Dylan”…

  10. Acho que o lado afetivo às vezes é determinante nessa escolha de disco favorito, Cláudio. Mas realmente é difícil explicar os critérios que os levam a escolher um em meio a tantos outros. Especialmente quando falamos de artistas com discografias bem interessantes, como a de Carlitos Santana!!!! Quanto aos discos de transição, proponho uma lista dos seus favoritos. Vou pensar nos meus, também…. Grande abraço e tuuuuudo de bom!!!!

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