Por Fabian Chacur

Chet Baker (1929-1988), um dos nomes mais peculiares e marcantes da história do jazz, será homenageado dentro do projeto Audições, que tem como palco o GOA-Gastronomia Saudável (rua Cônego Eugênio Leite, 1.152- Pinheiros- fones 3031-0680 e 3097-9536), com couvert artístico a R$ 20. As apresentações rolam nos dias 26 e 27 de julho (sexta e sábado) às 21h30.

Os shows serão protagonizados por Daniel Szafran (piano e voz) e Cláudio Faria (trompete e flugelhorn), que tocarão canções que fizeram parte do repertório do jazzista americano e outras que poderiam perfeitamente ter sido interpretadas pelo cantor e músico. O duo possui mais de 20 anos de parceria e belo entrosamento.

O nome de Chet Baker começou a se tornar conhecido do público americano na década de 50, inicialmente como integrante do quarteto de Gerry Mulligan e depois em carreira solo, cujo marco inicial de sucesso foi o álbum Chet Baker Sings (1956), no qual seu estilo cool de interpretar acabou influenciando a bossa nova, por exemplo.

Suas interpretações classudas e personalizadas para Embraceable You, Let’s Get Lost e It Could Happen To You se tornaram clássicas, assim como sua pinta de galã e o consumo excessivo de drogas e bebidas alcoólicas. Ele era cantor e também tocava trompete e flugelhorn, e há quem o prefira como músico. O cara, na verdade, era bom nas duas searas.

Nos anos 80, ele fez o solo de sopros na música Shipbuilding, gravada por Elvis Costello no álbum Punch The Clock (1983). Baker também incluiu uma composição do astro do rock inglês, Almost Blue, em seu repertório de shows. Ele tocou em um festival de jazz no Brasil em 1985 com músicos daqui e morreu em um quarto de hotel em Amsterdã Holanda, em 1988.

Ouça Daniel Szafran e Cláudio Faria interpretando Chet Baker: