Mondo Pop

O pop de ontem, hoje, e amanhã...

Author: Fabian Chacur (page 2 of 182)

Blur divulga single e lançará um novo álbum após 8 longos anos

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Por Fabian Chacur

Após ter batalhado com o Oasis pelo posto de principal banda do britpop britânico nos anos 1990, o Blur se notabilizou por longos sumiços. Até o momento, o grupo do vocalista Damon Albarn lançou no século 21 apenas dois álbuns de estúdio, Think Tank (2003) e The Magic Whip (2015). Para alegria de seus inúmeros fãs, eles acabam de divulgar a data em que The Ballad Of Darren, o 9º disco de estúdio da banda, sairá.

O álbum, cuja capa ilustra este post, sairá em 21 de julho e terá 10 faixas, sendo que uma delas já está nas plataformas digitais. E trata-se de uma amostra bem promissora. The Narcissist é um pop rock melódico e delicioso, com direito a guitarras envolventes, vocais de apoio muito bem concatenados e um espírito de anos 1960.

O Blur também fará shows neste ano para divulgar The Ballad Of Darren. O álbum foi gravado em Londres e Devon, com a produção a cargo de James Ford, produtor também conhecido por integrar as bandas Simian Mobile Disco e Last Shadow Puppets. O lançamento será pelo selo Parlophone, que atualmente é distribuído pela Warner Music.

The Narcissist (visualizer clipe)- Blur:

Kylie Minogue divulga Padam Padam e lança álbum em breve

Kylie Minogue -400x Erik MelvinPor Fabian Chacur

Tem single novo de Kylie Minogue disponível. Trata-se de Padam Padam, faixa pop dançante e eletrônica que é a primeira a ser divulgada de Tension, álbum que a cantora e compositora australiana lançará pela gravadora BMG em 22 de setembro nas plataformas digitais e em vários formatos físicos. O clipe mostra traz a cor vermelha como grande marca, no cenário e especialmente nos trajes da estrela.

Em press release enviado à imprensa, Kylie explica o espírito em torno deste trabalho, que trará 11 faixas inéditas:

“Comecei este álbum com a mente aberta e uma página em branco. Não teve um tema, como meus últimos dois álbuns; segui meu coração, encontrei a diversão e toda fantasia do processo criativo da música. Eu quis celebrar cada música individualmente e mergulhar nessa liberdade. Eu diria que é uma mistura de reflexões minhas, algo meio ‘club’ e uma pegada melancólica.”

Padam Padam (clipe)- Kylie Minogue:

Yusuf/Cat Stevens mostra a sua veia roqueira em ótimo single

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Por Fabian Chacur

No dia 16 de junho, Yusuf/Cat Stevens lançará o álbum King of a Land. Como forma de atiçar os ouvidos dos fãs, ele nos oferece mais uma faixa previamente. E não poderia ter escolhido melhor. All Nights, All Days é um pop-rock simplesmente delicioso e contagiante, daqueles que você acaba ouvindo muitas vezes seguidas, e por várias razões possíveis.

Pra começo de conversa, temos um ritmo irresistível, melodia linda e um riff de guitarra marcante, além de pequenas passagens agudas a la George Harrison. A voz de Stevens, que fará 75 anos no próximo dia 21 de julho, continua envolvente, no mesmo nível da sua fase de sucesso dos anos 1970. E a letra é incisiva, sugerindo que os políticos mentirosos deveriam ser presos no zoológico de Londres…

Para ilustrar All Nights, All Days, foi criado um clipe dirigido por Nick Cinelli e produzido pelo Studio Linguine com uma animação sensacional que traz como destaque homenagem a personagens do filme cult Ensina-me a Viver (1971), cuja trilha foi feita pelo próprio artista. E a música tem apenas 2m25 de duração. O máximo de qualidade em um tempo reduzido!

All Nights, All Days (clipe)- Yusuf/Cat Stevens:

Paulo Renato e Marie Minare e seu single de pura bossa nova

paulo renato e maria minare 400xPor Fabian Chacur

A Bossa Nova chega aos 65 anos ainda extremamente influente e inspiradora, e capaz de incentivar novos nomes a navegar nas suas águas envolventes e encantadoras. E é exatamente isso o que nos oferecem Paulo Renato e Marie Minare. Em 2020, lançaram um single delicioso, A Teia (veja o clipe aqui), que deixou um clima de quero mais no ar. E enfim chegou essa segunda dose.

Se na primeira canção tivemos uma homenagem explícita à bossa, com citações a alguns de seus seguidores na letra, Lábios Castanhos nos oferece um clima romântico e de esperança típicos da essência desse gênero musical. O entrosamento das vozes de Paulo e Marie é impecável, com um charme que deixa claro que um álbum dessa dupla se faz mais do que necessário.

Oriundo de Brasília (DF), Paulo Renato Nardelli é cantor, músico e compositor, tem seu canal no Youtube (confira aqui) e possui outras gravações interessantes. Mas fica bem claro que ele e Marie deveriam se concentrar no trabalho em dobradinha mesmo.

O criativo clipe de Lábios Castanhos, centrado no formato de plano sequência, é estrelado pela atriz Carol Schrappe, que se sai bem na tarefa de representar o clima da canção.

Lábios Castanhos (clipe)- Paulo Renato e Marie Minare:

Antonio Adolfo dá as flores em vida a Carlos Lyra e R. Menescal

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Por Fabian Chacur

A formação musical de Antonio Adolfo (leia mais sobre ele aqui) foi fortemente impactada pelo surgimento da Bossa Nova. Este genial pianista, compositor e arranjador carioca integra uma geração que podemos nomear de “filhos da bossa”. Nada mais natural do que ele homenagear os 65 anos do mais influente gênero musical brasileiro em termos mundiais.

O recorte escolhido por Adolfo não poderia ter sido mais original e oportuno. Ele resolveu gravar um álbum com composições de dois autores seminais da bossa que ainda estão entre nós. Ou seja, deu a eles as flores em vida. Nasceu, assim, Bossa 65- Celebrating Carlos Lyra and Roberto Menescal, lançado pelo seu selo AAM Music e disponível em CD e também nas principais plataformas digitais.

A escolha dos dois autores não foi aleatória. Um dos primeiros trabalhos do ainda bem jovem Antonio Adolfo como pianista profissional foi no musical Pobre Menina Rica (1963-64), escrito por Carlos Lyra com seu parceiro, o eterno poeta Vinícius de Moraes.

Ao lado de Roberto Menescal, ele participou da banda que gravou os álbuns Elis in London e Elis And Toots Thielemans com Elis Regina em 1969, e posteriormente esteve em vários projetos de “Menesca” enquanto produtor na gravadora Polygram, nos anos 1970.

O álbum tem 10 faixas, cinco de cada um. O repertório traz desde standards mais conhecidos como O Barquinho (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli) e Marcha da Quarta-Feira de Cinzas (Carlos Lyra-Vinícius de Moraes), a outras escolhidas a dedo nesse repertório tão rico e repleto de coisas boas. Temos até Bye Bye Brasil (Roberto Menescal-Chico Buarque), composição feita para o icônico filme homônimo lançado em 1980.

Incumbindo-se do piano e dos arranjos, Adolfo escalou um timaço integrado por Lula Galvão (guitarra), Jorge Helder (baixo acústico), Rafael Barata (bateria e percussão), Dada Costa (percussão), Danilo Sinna (sax alto) e Rafael Rocha (trombone), com Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn) em duas faixas e Marcelo Martins (sax tenor e flauta) em uma.

A capacidade de Antonio Adolfo como músico e arranjador é espetacular. Sempre elegante, ele sabe como poucos dar a cada músico o seu espaço, gerando dessa forma diálogos sonoros extremamente bem concatenados e bons de se ouvir. Ele aproveita bem as melodias originais e as envolve com harmonias criativas, dando a elas uma roupagem que soa atual, sem perder o espírito original de cada música.

O lado jazzístico surge ao permitir improvisações de cada músico envolvido, sempre na medida certa, mas sem abrir mão da criatividade e ousadia. Isso explica o porque os vários lançamentos recentes do altamente produtivo Antonio Adolfo andam frequentando as paradas de sucesso, playlists e programações de rádios dedicadas ao jazz nos EUA, tornando-o um dos craques do que atualmente rotulam como latin jazz.

Carlos Lyra completou 90 anos de idade no último dia 11, e não poderia ter ganho um presente melhor, assim como Roberto Menescal, também muito produtivo aos 85 anos. Bossa 65- Celebrating Carlos Lyra and Roberto Menescal mostra como fazer uma homenagem à bossa nova sem cair em repetições ou clichês cheirando a naftalina. Bossa com sabor de 2023.

Coisa Mais Linda– Antonio Adolfo:

Cássia Eller (1990) ganha uma reedição em vinil vermelho

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Por Fabian Chacur

Um dos álbuns de estreia mais impactantes da história da nossa música tem como título o nome da própria artista, Cássia Eller (1990). Um trabalho ousado, no qual a grande cantora mesclou composições de autores da chamada Vanguarda Paulistana com outras de roqueiros cariocas e clássicos do rock internacional.

Este disco icônico acaba de ser relançado no formato vinil vermelho, acrescentando uma faixa à edição original em LP, Tutti Frutti, standard rocker consagrado por Little Richard (saiba mais aqui).

Embora não tenha tido um resultado comercial sequer próximo ao que outros discos de Cássia Eller obteriam nos anos subsequentes, este álbum mostra a capacidade da cantora de pegar material alheio e dar ao mesmo uma cara própria e bem particular.

O melhor exemplo é Por Enquanto, da Legião Urbana, que com ela ganhou versão voz e violão e abertura com trecho de I’ve Got a Feeling, dos Beatles, adquirindo alma e intensidade sequer sugeridas por Renato Russo e seus asseclas na gravação contida em seu também disco de estreia de 1985.

Rockão em Não Sei o Que Eu Quero da Vida, reggae em Eleanor Ribgy, funk-rock em Rubens e lirismo folk em Lullaby (única faixa assinada por ela, em parceria com Marcio Faraco), temos um trabalho que se recusava a dialogar com padrões comerciais e modismos. Quem sabe por isso, e pela incrível personalidade de Cássia, tenha se tornado perene.

Eis as faixas de Cássia Eller (1990):

Lado A:

1 – Já deu pra sentir / Tutu (Itamar Assumpção/ Marcus Miller)

2 – Rubens (Mário Manga)

3 – Barraco (Frejat/ Jorge Salomão) *Part. Especiais: Frejat e Peninha

4 – Que o Deus venha (Frejat/ Cazuza/ Clarice Lispector)

5 – Eleanor Rigby (John Lennon/ Paul McCartney)

Lado B

1 – Otário (Bocato)

2 – Por enquanto (Renato Russo)

3 – O dedo de Deus (Mário Manga/ Arrigo Barnabé)

4 – Lullaby (Cássia Eller/ Márcio Faraco)

5 – Não sei o que eu quero da vida (Hermelino Neder/ Arrigo Barnabé)

6 – Tutti Frutti (Lubin/ Penniman/ La Bostrie)

Por Enquanto– Cássia Eller:

Rufus Wainwright relê um belo clássico de Neil Young, Harvest

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Por Fabian Chacur

Em 22 de julho, o excelente cantor e compositor Rufus Wainwright completará 50 anos de idade. Como uma espécie de presente para si próprio, ele resolveu convidar alguns de seus artistas favoritos e gravar um álbum, Folkocracy, previsto para sair no dia 2 de junho. Uma faixa desse trabalho acaba de ser divulgada, Harvest, linda balada folk que ele canta ao lado dos amigos Chris Stills e Andrew Bird.

Harvest é a composição que deu nome ao célebre álbum lançado por Neil Young em 1972, o mais bem-sucedido em termos comerciais de sua carreira e um dos melhores em sua extensa carreira. Uma curiosidade nessa linda releitura, que preserva a sonoridade acústica da gravação do autor, é a participação de Chris Stills, que é filho de Stephen Stills, parceiro de Neil Young no Crosby, Stills, Nash & Young.

Com produção a cargo do experiente Mitchell Froom (trabalhou com Suzanne Vega, Paul McCartney e Elvis Costello, entre outros), Folkocracy traz como convidados craques do porte de David Byrne, Chaka Khan, Sheryl Crow e Susanna Hoffs (das Bangles), e será lançado em diversos formatos no exterior pela gravadora BMG.

Eis as faixas de Folkocracy:

– Alone (featuring Madison Cunningham)
– Heading for Home (featuring John Legend)
– Twelve-Thirty (Young Girls Are Coming to the Canyon) (featuring Susanna Hoffs, Chris Stills and Sheryl Crow)
– Down in the Willow Garden (featuring Brandi Carlile)
– Shenandoah
– Nacht und Träume
– Harvest (featuring Andrew Bird and Chris Stills)
– Going to a Town (featuring Anohni)
– High on a Rocky Ledge (featuring David Byrne)
– Kaulana Nā Pua (featuring Nicole Scherzinger)
– Hush Little Baby (featuring Martha Wainwright and Lucy Wainwright Roche)
– Black Gold (featuring Van Dyke Parks)
– Cotton Eyed Joe (featuring Chaka Khan)
– Arthur McBride
– Wild Mountain Thyme (featuring Anna McGarrigle, Chaim Tannenbaum, Lily Lanken, Lucy Wainwright Roche and Martha Wainwright)

Harvest (clipe)- Rufus Wainwright, Andrew Bird e Chris Stills:

Família MVN lança um single em homenagem às mulheres

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Por Fabian Chacur

Clayton Gonçalves dos Santos deu início à sua relação profissional com o rap em 1998. Desde então, teve várias experiências e idas e vindas, com direito a um longo hiato longe da cena musical. Em 2019, no entanto, retomou o seu projeto, o grupo Família MVN, que se tornou uma dupla composta por ele e pelo filho Kauan. E, como dizem por aí, a coisa ficou séria, no melhor sentido.

Com batidas cadenciadas no melhor estilo da old school do hip hop, Clayton, de 43 anos, e Kauan, com apenas 15, mostram muito jogo de cintura e uma postura de mostrar a realidade da periferia de uma forma positiva e sem maquiagem, apontando soluções fora da violência e do crime.

Seus singles Só Promessas (ouça aqui), Figura Difícil (ouça aqui) e Lembranças de uma Mente (ouça aqui) esbanjam rimas precisas e batidas bacanas e contagiantes, com influências de Racionais MC’, Gog, Thaide & DJ Hum e outros craques da área.

Agora, a dupla nos oferece uma faixa mais leve. Trata-se de Mulheres, uma elegante homenagem às musas do nosso dia a dia, com direito a um clipe bem-humorado. O resultado é muito bacana, com direito a um refrão daqueles que pega e não sai mais da sua cabeça.

Nem a distância atrapalha a atuação da Família MVN. Clayton atualmente está radicado em Boston, Massachusetts (EUA), enquanto Kauan reside na Vila Natal, no bairro paulistano do Grajaú.

Mulheres (clipe)- Família MVN:

Rita Lee, 75 anos, a rainha do rock e da alegria em geral

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Por Fabian Chacur

Rua Joaquim Távora, Vila Mariana, São Paulo. Ali, uma certa Rita Lee Jones viveu e foi criada em sua infância e adolescência. Uma das filhas mais ilustres do bairro de onde eu também vim. Curiosamente, no entanto, só fui conhecê-la pessoalmente no centro de São Paulo, mais precisamente no dia 12 de maio de 1987, em entrevista coletiva realizada no Hilton Hotel para divulgar o recém-lançado álbum Flerte Fatal.

Eu usava uma camiseta amarela do The Cure, e não só peguei um autógrafo dela como também tirei uma foto ao seu lado. Foi uma entrevista até calma, embora tivesse um clima pesado no ar por causa de uma crítica sobre o álbum no qual o polêmico Luis Antonio Giron ironizou a artista, definindo o seu momento de carreira como uma “menopausa criativa”. Grosseria pura, que ela acabou tirando de letra.

Tive mais uma ou duas oportunidades de entrevistá-la nos anos seguintes, uma delas no antigo Palace, também com direito a registros fotográficos. Sempre simpática, franca e sem rodeios.

E estive em 1991 no apartamento em que ela morava na época, ao lado da Praça Buenos Aires, na região central de São Paulo, mas para entrevistar não ela, mas seu parceiro de vida, o grande músico Roberto de Carvalho, um dos caras mais simpáticos e gentis que já tive a honra de conhecer nesse meio de pessoas nem sempre tão gentis e simpáticas.

Todas essas recordações rondam a minha cabeça nesta triste terça-feira (9), quando foi divulgada a partida dessa icônica Rita Lee, aos 75 anos. Ela lutou bravamente contra um câncer, e estava entre os seus entes queridos na hora da despedida. Uma figura que já estava eternizada na história da nossa cultura como um todo, mas que agora sai de cena, para tristeza geral.

Fiz uma geral em sua trajetória quando do lançamento da caixa Rita, há alguns anos (leia aqui), Mas vale ressaltar algumas das marcas registradas dessa artista tão peculiar e tão genial.

Rita se tornou nacionalmente conhecida integrando os Mutantes, um dos grupos mais criativos e marcantes da história do rock brasileiro. Ao sair da banda, no qual era uma coadjuvante de luxo para os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, mergulhou em uma carreira solo na qual pôs pra fora toda a sua personalidade inquieta, genial e irreverente.

Com o Tutti-Frutti e depois tendo como seu braço direito o também parceiro de vida Roberto de Carvalho, Rita construiu uma discografia na qual o rock foi misturado com r&b, folk, pop, jazz e MPB com uma assinatura própria repleta de irreverência, bom humor, sarcasmo e astúcia.

Sua galeria de hits foi enorme, e seus shows no início dos anos 1980 ajudaram a abrir as portas para os mega-espetáculos de rock no Brasil, com apresentações em ginásios e estádios e produções sofisticadas. Sem o estouro de Rita Lee, a Blitz certamente não teria estourado e aberto as portas para a geração roqueira dos anos 1980.

Além disso, Rita também mostrou que as mulheres tinham o direito de arrombar a festa e tomar conta da coisa toda em termos de sucesso. Sem Rita Lee, o Brasil fica ainda mais triste e careta, embora felizmente viva novamente dias de esperança. Que sua obra linda e pra cima possa nos ajudar a dar a volta por cima e voltarmos a ser um Brasil com S. Saudade da nossa eterna ovelha negra!

Lá Vou Eu– Rita Lee:

Fernanda Santanna e Will Magalhães lançam single

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Por Fabian Chacur

Nesse período em que a fase pesada da pandemia parece enfim um pouco mais distante, surge a necessidade de buscar novos rumos e permitir que a esperança novamente entre em cena. É nesse clima de positividade que surge o single Permanecerá, escrita e gravada por Fernanda Santanna e Will Magalhães e já disponível nas plataformas digitais, e com um clipe que ilustra de forma simples e eficiente sua bela mensagem.

Conduzida pelo violão de clima flamenco de Magalhães, a canção mostra Fernanda interpretando versos de uma simplicidade lírica e que funcionam como uma espécie de mantra. Sua bela voz, que traz ecos de Elis Regina e Leila Pinheiro como influências bem digeridas, envolve o ouvinte.

Oriunda de Barbacena (MG) e há alguns anos radicada no Rio de Janeiro, Fernanda é formada em canto e tem em seu currículo itens bem bacanas, como ter participado de um show de Renato Teixeira em 2015 cantando Romaria (veja aqui) e gravado em 2018 com Samuel Rosa (do Skank) o single Seja Feliz (ouça aqui). Will é seu parceiro musical mais constante.

Fernanda Santanna lançou em 2018 o álbum Brasilidade, e em 2020 o EP Ensaio Aberto (Ao Vivo), além de ter mais alguns singles. Ela já fez inúmeras apresentações Brasil afora, e também apareceu em programas de rádio e TV.

Permanecerá (clipe)- Fernanda Santanna e Will Magalhães:

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