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Leny Andrade incorpora belas composições de Fred Falcão

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Por Fabian Chacur

Fred Falcão era ainda um jovem compositor em busca de reconhecimento quando a já badalada cantora Leny Andrade entrou em seu caminho, lá pelos idos de 1966. Ela o aconselhou a mostrar Vem Cá Menina para o consagrado grupo Os Cariocas, e foi exatamente isso o que ele fez, e se deu bem. Agora, mais de 50 anos depois, os bons amigos se reúnem para um projeto delicioso: Leny Andrade Canta Fred Falcão-Bossa Nossa (Biscoito Fino).

Desde que se conheceram, muita coisa aconteceu na vida dos dois personagens deste álbum. Fred Falcão teve suas músicas gravadas nas décadas de 1960 e 1970 por nomes do gabarito de Wilson Simonal, Vanusa, Maysa, Clara Nunes, Beth Carvalho, Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga, Os Cariocas, Pery Ribeiro, Boca Livre, Golden Boys e outros. Advogado de ofício, deixou a música de lado por algum tempo, mas não para sempre, pois não faria sentido.

Incomodado por não ter seu nome associado a canções que escreveu e fizeram sucesso, ele resolveu gravar álbuns reunindo sua obra interpretada por ele e amigos famosos. Nesse clima, surgiram os CDs Imparceria (2006), Voando na Canção (2011) e Nas Asas dos Bordões (2014). E foi quando este pernambucano radicado no Rio preparava novas composições para um novo CD que Leny voltou à cena.

Considerada uma das melhores cantoras brasileiras e com fãs nos quatro cantos do mundo, admirada não só no cenário da bossa nova e MPB como também pelos jazzistas, Leny Andrade já havia participado de um dos CDs de Fred. Ao mandar as novas canções para ela escolher uma delas, a intérprete se ofereceu para gravar o álbum inteiro, proposta irrecusável que Fred obviamente não perdeu tempo em aceitar rapidamente. Surgia assim este admirável CD.

Com um repertório de 12 músicas maravilhosas, escritas sozinho ou com os parceiros Carlos Costa, Aroldo Medeiros, Ed Wilson, Lysias Ênio e Nelson Wellington, Fred deixou seu lado músico de lado e montou um time do tipo seleção, integrado por Jorge Helder (baixo), Lula Galvão (violão e guitarra), Rafael Barata (bateria) e João Carlos Coutinho (produção musical, arranjos, piano e acordeom), concentrando-se na direção artística e seleção/composição do repertório.

Com essa escalação e esse material, a probabilidade de termos em mãos um projeto impecável era imensa, e se concretizou sem maiores temores. As músicas viajam por variações bacanas da bossa nova, indo desde temas mais rítmicos como outros mais introspectivos e líricos, com os músicos demonstrando um swing e entrosamento de dar gosto, aproveitando alguns instantes para improvisos deliciosos, sem nunca deixar as composições em segundo plano.

E temos, obviamente, a estrela da companhia, Leny Andrade, esbanjando emoção, técnica e bom gosto em cada interpretação. No auge de seus 75 anos, soa como se fosse uma jovem com fome de bola, e ao mesmo tempo relaxada e tranquila, oferecendo às belas composições de Fred Falcão vida plena e vigorosa. Ela, vamos combinar, incorporou cada uma delas. Que beleza sem fim!

Difícil destacar só uma ou duas das músicas do CD, mas para não ficar em cima do muro, vamos de O Amor Pegou na Veia, Alô Donato, Tons de Ipanema e a faixa-título. E não nos esqueçamos das letras, que abordam as várias fases do amor e também mergulham nas lembranças e referências da Bossa Nova com sensibilidade e charme. Leny Andrade Canta Fred Falcão- Bossa Nossa é um disco que já surge clássico, um bálsamo para a alma em tempos tão conturbados como os atuais.

Bossa Nossa– Leny Andrade:

Anna Ratto relê composições alheias no ótimo CD Tantas

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Por Fabian Chacur

Desde que lançou seu primeiro álbum de fato, Do Zero (2006), a cantora, compositora e musicista carioca Anna Ratto (conhecida até 2009 como Anna Luisa) batalha para se consolidar no competitivo cenário musical brasileiro com sua bela e delicada voz e um som próximo do que se rotulou como nova MPB. Com seu quinto CD, Tantas, lançado pela gravadora Biscoito Fino, ela investe essencialmente em canções alheias, e se dá bem.

Após Anna Ratto Ao Vivo (2015), a artista inicia um novo ciclo de sua trajetória ao lado de novos parceiros, os produtores Jr.Tostoi e Marcelo Vig. O fato de os dois atuarem com desenvoltura entre o rock e a MPB deu a ela os instrumentos para fazer um disco no qual a mistura entre esses dois gêneros musicais se apresenta delicada, criativa e com nuances capazes de proporcionar uma identidade própria.

O repertório do álbum traz apenas uma canção autoral, Frevolenta, parceria com Jam da Silva. As outras nove levam a assinatura de nomes talentosos das novas gerações da MPB, como Rodrigo Maranhão, Bruna Caram, Duda Brack e Caio Prado. Temos também Aviéntame, do excepcional grupo mexicano de indie rock mexicano Café Tacvba.

A voz doce, delicada e bem treinada de Anna se mostra bastante adequada para dar uma unidade ao álbum, que nos oferece samba com timbres roqueiros (Pode Me Chamar), levadas pop africanas eletrônicas mescladas ao nordeste brasileiro (Frevolenta), puro funk rock (Inemurchecível), balada blues com tempero rocker (Dom) e até uma espécie de valsa com teor erudito e arranjo idem (Ana Luisa).

Tantas esbanja bom gosto, detalhismo, doçura, uma pimentinha aqui e ali e versatilidade rítmica, tudo amarrado pelo vocal de Anna, cujo timbre nos lembra Marisa Monte, Roberta Sá e Gal Costa, mas sem nunca soar como cópia. É uma questão de semelhança de timbre, nada além disso, que ela certamente ignora, pois desenvolve bem seu próprio rumo. Eis um disco maduro, estiloso e cativante.

Pode Me Chamar– Anna Ratto:

Saída de Emergência mostra o seu rock nervoso e setentista

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Por Fabian Chacur

Na década de 1970, existia uma linhagem de rock que apostava em guitarras ardidas, andamentos compassados e letras rebeldes. Entre outros, seguiam essa postura sonora, de forma frequente ou eventual, T.Rex, Free, Made In Brazil, Tutti Frutti, Rolling Stones e Raul Seixas. Na atual geração do rock brazuca, temos uma boa banda seguidora desta assinatura rocker. É a Saída de Emergência, que acaba de lançar seu 2º CD, o ótimo Nova Velha Era.

Na estrada desde 2010, o grupo paulistano tem como líder o vocalista, guitarrista e compositor Dino Chaves. Estão a seu lado Leandro de Castro (guitarra), Lelo Carvalho (baixo) e Loks Rasmussen (bateria, este também conhecido por integrar a excelente banda Pop Javali). Neste novo CD, eles contam com a participação especialíssima dos solos do endiabrado guitarrista Rick Ferreira, conhecido por seu trabalho com Raul Seixas e Erasmo Carlos, entre inúmeros outros.

Também marcam presença no trabalho, que sucede O Importante é o Principal (2011, que marcou a estreia discográfica do quarteto), os experientes Petch Calazans (órgão Hammond), Bruno Oliveira (backing vocals) e Thiago Espírito Santo (baixo). As gravações tiveram como cenário o Estúdio Mosh (SP), um dos mais modernos e famosos do Brasil.

Com uma voz poderosa e agressiva, Dino solta o verbo em letras contestadoras que abordam temas sociais, políticos e existenciais sem muitas papas na língua. O ritmo mescla o rock and roll com doses bacanas de blues, sempre com execução competente, sem rebuscamento excessivo nem simplismo banalizante. E o principal: com muita energia e ya-yas pra fora.

Entre as 14 faixas que integram o álbum, destacam-se Salve-se Quem Puder, Subestimação, Roupa Suja, Nova Era, Eu Sou Brasileiro e Velório de Indigente, mas no geral o repertório é bem equilibrado. E a capa, encarte e apresentação gráfica e visual do CD são simplesmente espetaculares, uma verdadeira obra de arte. Se a sua praia é o chamado rock na veia, este CD pode ser receitado sem nenhum risco de efeitos colaterais.

Século XXI– Saída de Emergência:

Thiago Delegado lança o clipe para divulgar seu novo álbum

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Por Fabian Chacur

Conheci Thiago Delegado em 2011, quando vi um show da excelente cantora carioca radicada em Belo Horizonte Aline Calixto, no qual ele era o violonista e diretor musical. Deu para sentir que o cara não era apenas mais um músico, mas sim alguém muito talentoso e com espaço para avançar bastante no cenário musical. E isso ocorreu. Ele acaba de lançar o videoclipe para divulgar Sambete Preguiçoso, faixa que integrará seu quarto álbum solo, Sambetes Vol.1, que está saindo do forno. Belíssima amostra.

Sambete é o apelido que se criou para um estilo musical desenvolvido nos anos 1950 e 1960, predominantemente instrumental, com levada dançante e influências de jazz e samba, além de ter sido incorporado à mistura que gerou a bossa nova. Thiago fez uma versão moderna e bastante vintage deste gênero, tendo a seu lado os ótimos músicos Christiano Caldas (teclados, Hammond entre eles), Aloizio Horta (baixo) e André Limão Queiróz (bateria).

O clipe é descontraído e divertido, mostrando várias pessoas em situações cotidianas nas quais preferem dar um tempo nas atividades que faziam para dar vasão à preguiça. Já disponível nas plataformas digitais, a faixa é uma das oito presentes em Sambetes Vol.1, que será lançado em breve nos formatos CD, vinil e digital. Pela amostra, deve ser delicioso de se ouvir. A expectativa é das maiores.

Nascido em Caratinga (MG), mesma cidade do genial Ziraldo, Thiago tem no currículo os álbuns Serra do Curral (2010), Thiago Delegado Trio: Ao Vivo no Museu de Arte da Pampulha (2012) e Viamundo (2015), todos lançados pela via independente. Ele é compositor, arranjador, diretor musical e um dos grandes nomes da nova geração em um instrumento vital para o samba e chorinho, o violão de sete cordas.

Além da carreira individual, o artista mineiro já teve a oportunidade de atuar com outros músicos e cantores do primeiro escalão. Já tocaram ao vivo e/ou gravaram com ele nomes do gabarito de Leila Pinheiro (turnê em 2014 e 2015), Wagner Tiso, João Donato, Martinho da Vila, Vander Lee, Toninho Horta, Roberto Menescal, Hamilton de Holanda, Aline Calixto, Arlindo Cruz, Dona Ivone Lara e Yamandu Costa.

Não satisfeito, ele também é o anfitrião dos projetos Delegas Samba Clube e Delegascia. Este último é uma jam session semanal sediada em Belo Horizonte e que está sendo realizada há 10 anos e já ganhou até um registro em DVD. Ele também apresenta o programa A Hora do Improviso na Rádio Inconfidência FM e Rede Minas. O show de lançamento do novo trabalho em Belo Horizonte será no próximo dia 26 (quinta-feira) no Teatro Bradesco (saiba mais aqui).

Sambete Preguiçoso (clipe)- Thiago Delegado

ChangesTwoBowie:relançado em CD após mais de 30 anos

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Por Fabian Chacur

Em 1981, chegou às lojas brasileiras a coletânea ChangesTwoBowie. Naquele momento, era uma rara oportunidade de se conferir alguns dos maiores hits de David Bowie, pois seus álbuns da fase RCA estavam fora de catálogo e custavam uma fortuna nos sebos da vida. Essa compilação chegou a sair em CD nos EUA em 1985, mas logo saiu de cena. Para felicidade dos colecionadores, esse disco acaba de voltar ao mercado nacional em versão remasterizada pela Warner, nos formatos CD e digital. No exterior, também está disponível em LP de vinil.

Esta coletânea saiu como um complemento para ChangesOneBowie (1976). Ao contrário do que normalmente ocorre nesses casos, ela não se atém ao período posterior ao lançamento do volume 1, trazendo dez faixas abrangendo material de Hunky Dory (1971) até Scary Monsters (And Super Creeps) (1980). Seu grande atrativo na época era o raro single John I’m Only Dancing (Again), espécie de releitura disco gravada em 1975 do single John I’m Only Dancing (1972).

Além dessa faixa, que originalmente saiu em single em 1979 e depois foi incluída em outras compilações, o diferencial bacana desta compilação é a incrível capa, cuja foto foi feita pelo célebre Greg Gorman, ainda na ativa até hoje e conhecido por seus cliques de celebridades do mundo da música e do cinema como Jimi Hendrix, Elton John, Grace Jones, Richard Gere e inúmeros outros, desde o final da década de 1960.

Vale lembrar outra curiosidade envolvendo esta compilação. Quando o selo Rykodisc fez em 1990 o relançamento da discografia de Bowie de 1969 a 1980, optou por não incluir no pacote as coletâneas ChangesOneBowie e ChangesTwoBowie, criando uma nova compilação intitulada ChangesBowie (que saiu na época no Brasil em LP de vinil duplo pela EMI). Acho muito provável que fãs mais fieis de Bowie comprem essa nova edição de ChangesTwoBowie pela memória afetiva, capa e boa seleção de faixas, mas existem diversas outras coletâneas mais indicadas para quem quiser se iniciar na obra desse gênio do rock.

Conheça o repertório de ChangesTwoBowie:

Aladdin Sane (1913-1938-197?)
Oh! You Pretty Things
Starman
1984
Ashes To Ashes*
Sound And Vision
Fashion
Wild Is The Wind
John, I’m Only Dancing (Again) 1975
D.J.

Johnny I’m Only Dancing (Again)– David Bowie:

O DVD/CD póstumo do genial Luiz Melodia sairá em maio

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Por Fabian Chacur

Luiz Melodia nos deixou em um triste 4 de agosto de 2017. Ele não teve tempo de ver concretizado um último projeto, que deverá chegar ao mercado musical físico e virtual em maio. Trata-se de Zerima ao Vivo, CD e DVD (também com versão digital) que será lançado pela Universal Music. Uma amostra desse trabalho já está disponível nas principais plataformas digitais, a deliciosa inédita Felicidade Agora.

A nova canção, romântica e swingada, é uma excelente composição do saudoso artista em parceria com Ricardo Augusto e Paulinho Andrade. Nela, a voz de Melodia se mostra mais envolvente do que nunca, com um arranjo atemporal que deveria tocar em todas as rádios possíveis e imagináveis, ao menos aquelas nas quais os quesitos qualidade artística e musical falassem mais alto.

O novo trabalho de Luiz Melodia foi gravado ao vivo em show realizado no dia 29 de junho de 2016 no Teatro da UFF, em Niterói (RJ). A direção ficou a cargo do experiente Jodele Larcher, especialista no comando de shows musicais, e mescla hits e releituras de composições alheias com músicas de seu último CD de estúdio, Zerima (2015). Entre outras, temos Dores de Amores, Zerima, Congênito, Maracangalha (dueto com seu filho, Mahal Reis), Ébano, Magrelinha, Estádio Holly Estácio e Parei Olhei.

Felicidade Agora– Luiz Melodia:

Pitty saiu de SP para conceber o conceito de seu novo álbum

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Por Fabian Chacur

Como forma de criar o conceito a partir do qual conceberá o seu novo álbum, o primeiro de inéditas em quatro anos, a cantora Pitty iniciará o mês de março fora de São Paulo. Durante alguns dias, a cantora, compositora e musicista baiana vai se dedicar ao arredondamento dos rumos que seguirá, e quando isso estiver concluído, iniciará as gravações do CD, que a gravadora Deck deve lançar em agosto.

Por enquanto, não temos nenhuma pista do que virá. Setevidas (2014), seu mais recente trabalho de estúdio, foi seguido por uma turnê e mais dois DVDS, um gravado ao vivo e outro em estúdio. Depois, a artista se dedicou a duas outras atividades, a maternidade e a TV, esta última como apresentadora. Em 2017, lançou o single Na Pele, no qual teve a participação mais do que especial da lendária Elza Soares.

Na Pele (clipe)- Pitty e Elza Soares:

Vanguart lança divertido clipe para divulgar Todas as Cores

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Por Fabian Chacur

O mais recente álbum do Vanguart, intitulado Beijo Estranho, já saiu há quase um ano, mas a banda continua divulgando-o. A mais nova ação nesse sentido é o lançamento de um videoclipe da música Todas as Cores, pop-rock energético que é um dos principais destaques deste CD do grupo criado em 2002 em Cuiabá, Mato Grosso. A dupla Couple Of Things, formada por Diana Boccara e Leo Longo, incumbiu-se do roteiro, direção e pós-produção do vídeo.

O ritmo ágil e contagiante da música é ressaltado por uma produção bastante divertida, que brinca com as imagens dos quatro atuais integrantes do Vanguart, que entram, saem e/ou se multiplicam durante o desenrolar da canção. A faixa é de autoria de Reginaldo Lincoln (baixo e vocal), que integra o time ao lado de Hélio Flanders (violão e vocal), Fernanda Kotschak (violino) e David Dafré (guitarra e vocal).

Todas as Cores surgiu um tempo atrás, pensando em maneiras de dizer coisas que remetam a coragem de fazer aquilo que a gente sonha. É uma canção que tenta entoar uma força interior e esse clipe busca trazer um pouco desse universo, para que o que a gente almeja possa acontecer”, analisa Reginaldo a sua própria criação.

Todas as Cores (videoclipe)- Vanguart:

Rio Novo Rock inicia seu novo ciclo nesta quinta (22) no Rio

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Por Fabian Chacur

O quarto ano do Rio Novo Rock (RNR) terá início nesta quinta (22) às 20h. O projeto, que abriu espaços para 73 grupo em suas 36 edições, com um público presente em torno de 15 mil pessoas no total, já abrigou bandas da nova geração como Folks, Dônica, Far From Alaska e Selvagens à Procura de Lei. A programação 2018 começa com as bandas cariocas Circus Rock (foto) e Maieuttica. O local será o Imperator Centro Cultural João Nogueira (rua Dias da Cruz, nº 170- Méier- fone 0xx21-2597-3897), com ingressos a R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira).

Na ativa desde 2013, o Circus Rock traz em suas fileiras Bernardo Tavares (vocal), Felipe Aquino (baixo e vocais), Henrique Barreto (guitarra), Alex Heink (guitarra) e Dudu Moragas (bateria). Em julho de 2017, a banda carioca de punk/hardcore lançou seu primeiro álbum, Em Meio à Destruição, com 11 faixas, entre as quais a virulenta Sangue nos Olhos. Influências de grupos como Rage Against The Machine e The Offspring aparecem em suas canções.

Com letras que se valem de conceitos filosóficos, a Maieuticca conta com Allan Sampaio (vocal), Frank Lima (vocal), Tuninho Silva (guitarra), Tássio Luiz (guitarra), Bruno Pinho (baixo) e Rômulo Lima (bateria). Seu primeiro álbum, Por Árduos Caminhos Até as Estrelas, saiu em 2014, com boa repercussão. O mais recente é Hiatus: Ausência. Sua sonoridade é o metalcore, com elementos musicais de grupos como Sepultura, Pantera e Lamb Of God inspirando sua criação musical.

Hidra– Maieuttica:

The Beatles in India: filme vai ser lançado ainda este ano

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Por Fabian Chacur

Em fevereiro de 1968, os Beatles viajaram para Rishikesh, na Índia, com o intuito de estudar meditação transcendental com o guru local Maharishi Mahesh Yogi, que eles haviam conhecido em uma viagem do indiano pela Inglaterra no ano anterior. Essa curiosa passagem da trajetória da banda britânica é o tema do documentário The Beatles in India, que segundo informações da revista britânica Uncut, deve ser lançada mundialmente por volta de outubro.

Paul Saltzman é um fotógrafo e cineasta canadense que tinha 23 anos quando teve a oportunidade de conhecer os Beatles na Índia, por absoluta coincidência. Convidado a conviver com eles naquela experiência, fez fotos e filmagens que registaram aquele momento de redescoberta do quarteto britânico. Seu documentário dá uma geral na viagem, e mostra os registros e também as músicas que, compostas lá, acabariam integrando o célebre Álbum Branco (cujo título de fato é simplesmente The Beatles), lançado naquele mesmo 1968.

Com mais de 300 filmes no currículo, entre documentários e dramas, Paul Saltzman tem em seu currículo o badalado Prom Night In Mississipi (2008), e também integra projetos humanitários. Uma exposição permanente de suas fotos dos Beatles na Índia tem como local um espaço no John Lennon Airport, em Liverpool, Inglaterra. Ele lançou dois livros com reproduções de suas célebres fotos, The Beatles in Rishikesh (2000) e The Beatles in India (2006), este último em edição limitada.

Dear Prudence (c/cenas do grupo na Índia)- The Beatles:

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