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Jack Harlow lança clipe com a participação especial de Anitta

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Por Fabian Chacur

Após uma participação destacada na edição 2022 do Lollapalooza Brasil, o rapper americano volta com força às paradas de sucesso com a pequena ajuda de uma brasileira. Seu novo single, First Class, com seu balanço classudo e envolvente, assumiu a ponta da parada de singles da Billboard nos EUA. O ótimo clipe traz a participação especial de ninguém menos do que Anitta, que dá um banho de beleza e sensualidade neste hit massivo.

First Class é uma das faixas do segundo e mais recente álbum deste artista oriundo de Louisville, Kentucky (EUA). Come Home The Kids Miss You, um dos álbuns líderes de vendas e streaming atualmente, traz as participações de nomes do porte de Pharrell Williams, Justin Timberlake e Lil Wayne, entre outros. Com 24 anos de idade, Jack Harlow se mostra um dos nomes mais promissores do pop atual, em termos comerciais.

First Class (clipe)- Jack Harlow c/ Anitta:

Jão faz trabalho autoral após cover bem-sucedido de Anitta

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Por Fabian Chacur

Jão e Anitta ainda não se conhecem pessoalmente, mas o cantor e compositor paulista deve uma à estrela pop brasileira. Um fã-clube da cantora encontrou no Youtube um cover feito por Jão da música Bang!, e proporcionaram ao clipe caseiro quase 400 mil acessos. Um ano e dois meses depois, surge a Universal Music, que o contratou e agora aposta na vertente autoral do artista de 23 anos, com os singles Álcool e Ressaca.

Ao contrário do que os títulos podem dar a entender, o artista oriundo da cidade de Américo Brasiliense e há quatro anos radicado em São Paulo não investe em relatos de bebedeiras a la sertanejo universitário em suas letras. “Essas duas músicas foram feitas a partir do contraste entre a expectativa e o resultado final, saiu do óbvio”, explica.

O nome artístico, básico e curiosamente igual ao do guitarrista e fundador do grupo punk Ratos de Porão, entrou na vida de João Vitor Romania quando ele ainda era criança. “Na hora de definir meu nome artístico, achei Jão ideal, porque é muito prático, simples e fácil de falar, além de me acompanhar desde a minha infância”.

A música faz parte da vida de Jão desde sempre, pois, segundo ele, sua família é muito festeira e bem musical. Ainda em sua cidade natal, aprendeu sozinho a se gravar com o auxílio de um computador, e seu objetivo era fazer coisas diferentes, fugindo do habitual voz e violão. E foi dessa forma que gravou a releitura de Bang!.

Os clipes dos singles foram gravados tendo locais específicos de São Paulo como cenário. “Nunca imaginei que pudesse participar de dois clips feitos de forma tão profissional, mostrando São Paulo de uma forma muito legal. Ficaram ótimos”, avalia. As faixas farão parte de seu primeiro EP, previsto para sair no primeiro semestre de 2018 pela via digital. “Serão lançados alguns singles antes, e por enquanto não pensamos em lançar em CD ou vinil”.

A música de Jão é basicamente r&b moderno, mas buscando caminhos próprios. “A música tem de mexer com as pessoas, trazer emoções, para fazer você se divertir, pensar; gosto de misturar elementos musicais, criar algo novo”. E não nega que amaria gravar com Anitta. “Ela viu o meu clipe e disse que adorou, adoraria fazer um trabalho com ela”.

Álcool (clipe)- Jão:

Good Vibes é 1ª faixa autoral da cantora pop Luisa Sonza

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Por Fabian Chacur

Mais de três milhões de visualizações. Eis o resultado, durante apenas uma semana no Youtube, do clipe de Good Vibes, primeira música autoral da cantora e compositora gaúcha Luisa Sonza. O single marca a estreia da loirinha de 18 anos na gravadora Universal Music, e também está fazendo ótima performance no Spotify. “Estou muito feliz, esperei muito por isso, é surreal para mim, fico emocionada só de falar”, revela, em entrevista a Mondo Pop.

Embora muito novinha, Luisa já tem um currículo respeitável. Oriunda da cidade gaúcha de Tuparendi, ela brinca, dizendo que canta desde que nasceu. E aos 7 anos, recebeu o convite para integrar uma banda, na qual ficou durante muito tempo e com a qual fazia apresentações para públicos de até 5 mil pessoas. “Cantava Beatles, Abba, música sertaneja, música gaúcha de raiz. Sou muito das antigas”, comenta.

Sua fama se espalhou a partir do momento em que passou a postar vídeos no Youtube com releituras acústicas de hits alheios. Com milhões de acessos, cativou até famosos como o youtuber Whindersson Nunes e Luan Santana, que gravaram vídeos com ela. “Gosto de estar perto das pessoas, e o Youtube me aproximou delas. Fico muito feliz com tudo que o Youtube me proporcionou, e não acho que perdi minha privacidade por causa disso”, avalia.

Good Vibes foi composta em um período de seis meses. A gravação foi produzida pela dupla Umberto Tavares e Mãozinha, que assinam os hits de inúmeros artistas pop brasileiros atuais. “Trabalhar com o Umberto foi uma honra, eu me senti muito segura com ele, que me ajudou a ter uma pegada mais pop, a parte eletrônica veio dele, pois eu estava acostumada a gravar de forma acústica”, comenta.

O clipe do single teve como cenário a paradisíaca Fernando de Noronha. “A ideia desde o início foi ter uma praia como cenário, e escolhi Fernando de Noronha porque considero um lugar com ótimas vibrações, com pessoas legais, tinha tudo a ver com a música”.

Nem é preciso dizer que as comparações com Anitta, principal estrela no segmento pop brasileiro atual, já começaram. Ela não liga. “Acho a Anitta uma artista incrível, falo muito com ela, somos amigas. É uma honra ser comparada a ela logo em meu primeiro single autoral”.

No dia 7 de julho, já está programado o lançamento de um novo single autoral, com a música Olhos Castanhos. Por enquanto, não há previsão de um lançamento a curto ou médio prazo de um álbum completo, sendo a perspectiva mais clara a de lançar um EP no final deste ano ou no começo de 2018. Convidados podem pintar, mas Luisa prefere manter segredo. Ela iniciou uma turnê em maio, com shows nos quais canta músicas autorais e covers de seus ídolos.

Good Vibes– Luisa Sonza:

Anitta não cabia em um show de total excelência artística

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Por Fabian Chacur

Repercute e ainda repercutirá por muito tempo a participação da cantora carioca Anitta no show de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, realizado na noite desta sexta-feira (6) no estádio do Maracanã. Uns dizem que ela não poderia estar presente no show. Outros, que ela representa o que há de mais moderno e popular na música brasileira atual. Os fãs vibraram; os detratores baixaram a lenha. E aí, qual seria a posição mais sensata para essa análise?

Para mim, o xis da questão reside no fato de que a abertura de um evento de proporções mundiais e visto por bilhões de pessoa via TV pelo mundo afora só deveria comportar a excelência do país em todos os aspectos. Incluindo a parte artística. E é aí que a coisa pega em relação à escalação da jovem cantora e compositora de 23 anos para atuar ao lado de dois gênios da arte brasileira, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

É preciso respeitar Anitta, antes de tudo. Não é fácil chegar ao topo das paradas de sucesso e se manter por lá por tipo três anos, como a intérprete de Bang e Show das Poderosas está conseguindo. Isso é fruto do trabalho da gravadora Warner e de quem gerencia a sua carreira, claro, mas se ela não tivesse talento algum, obviamente não daria certo por tanto tempo. E para quem acha três anos pouco, isso é uma eternidade no mundo do show business, no qual reputações e carreiras começam e terminam mais rápido que o tempo para ler este parágrafo.

No entanto, é nítido que Anitta é ainda uma artista em formação. Não se trata de uma espécie de talento inato que surgiu de forma rápida e se consolidou a jato. São raríssimos os artistas com esse dom. E não há problemas em relação a isso, pois cada um amadurece no seu tempo. No entanto, quando se trata de escolher alguém que represente não só uma nação, mas uma cultura que é repleta de grandes talentos, não dá para escolher alguém com esse status.

Para vestir a camisa de um elenco de cantoras que já teve Elis Regina, Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira e tantos outros talentos absurdos, não dá para se colocar uma novata promissora. Era missão para Gal Costa, Ivete Sangalo, Maria Bethânia, alguém com essa estatura. Ou, se fosse o caso de colocar alguém mais jovem cronologicamente, que se optasse por Vanessa da Mata, Céu ou Maria Rita, essas, sim, novas, mas já com trajetórias sólidas.

Anitta não se saiu mal interpretando Isso Aqui o Que É, clássico de Ary Barroso, ao lado de Caetano e Gil. Não desafinou, não errou letra, nada desse gênero. Merecia uma nota seis, seis e meio, algo assim. Mas, pelo amor de Deus, esse show era coisa para nota dez! Se você tem quem possa ganhar a medalha de ouro, pra que apostar em alguém que só pode nos proporcionar a de bronze, ou nem isso? É simples assim. Valeu, Anitta, mas não deu pra você, com todo o respeito.

Isso Aqui o Que É– Caetano Veloso:

Isso Aqui o Que É– Joyce Moreno:

Isso Aqui o Que É– Emilio Santiago:

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